As Músicas que os Vinhos Dão, o Dão tem Musical!

Ir à Feira do Vinho do Dão é aproveitar para ficar a conhecer alguns dos melhores vinhos de Portugal e que, por acaso, são feitos na Região Demarcada do Dão.

Nelas assume-se como sendo o “coração” desta região, não apenas pela sua posição geográfica mas também porque é o concelho que mais vive este vinho, celebrando-o anualmente naquele que é o maior evento do género da região. Mas desenganem-se aqueles que julgam que a Feira do Vinho do Dão é indicada apenas para apreciadores de vinho e que, caso não o seja, irá perder o seu tempo. Pois, como disse, desenganem-se, nesta Feira onde o vinho do Dão, de facto é Rei, há muito para ver e fazer, porque se o Vinho é Rei a gastronomia é Rainha e a Música compõe o reino e em grande!

Ao contrário das Feiras a que estamos habituados, na Feira do Vinho do Dão, a música assume contornos de requinte, sendo a cereja no topo do bolo.

Aqui não há lugar para bandas populares nem bailaricos desenfreados, aqui a Música conta histórias e está elevada à categoria de espetáculo Musical.

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Surpreenderam na edição do ano passado e este ano decidiram ser ainda mais grandiosos, assim sendo, a Associação Contracanto de Lapa do Lobo , pelas mãos de António Leal e pelas palavras de Sandra Leal, reuniram um elenco de atores de luxo que conta com nomes como Vítor de Sousa, Sissi de Sousa, Rúben Madureira, Catarina Matos ou Márcia Borges e um conjunto de vozes que prometem maravilhar como as de Yola Dinis ou de Sofia de Castro, e produziram um espetáculo que promete mais novidades e mais histórias em torno do mundo do Vinho do Dão.

Durante as noites de 4, 5 e 6 de setembro o Taberneiro e as suas gentes irão fazer as delicias de todos os que visitarem a Feira do Vinho do Dão, independentemente da idade que tenham porque, ao contrário do que à partida possamos pensar, esta Feira é para todas as idades, porque o Mundo do Vinho do Dão vai além do próprio vinho.

O Musical “As músicas que os vinhos Dão” deste ano será, mais uma vez, uma viagem às Terras do Dão. Muita música, muita cor, muita dança e um fantástico elenco de vozes que se juntam na alegria de cantar o Dão.

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O Taberneiro vai abrir mais uma vez as portas da taberna e receber de coração cheio o povo cansado, mas orgulhoso da vindima.

Entre brindes, discussões, alegrias e confissões, a taberna este ano “guarda” as histórias de Amor: o Amor impossível, o Amor perdido, o Amor secreto, o Amor jovem e o Amor pelo Dão.

Quem assistir a “As músicas que os vinhos Dão” deste ano vai apaixonar-se por Rosinha, chorar com Carmencita, emocionar-se com Santiago e rir com os taberneiros.

Este ano, “As músicas que os vinhos Dão” revelam segredos, cantam dores e prometem a Felicidade!

Com a duração de cerca de 50 minutos, “As músicas que os vinhos Dão” pretende, uma vez mais, enaltecer o vinho, o Dão e, principalmente, “a verdadeira alma de uma região”!

Após cada espetáculo terá lugar uma Wine Party que levará todos madrugada dentro com muita música a cargo de alguns Dj’s, com cocktails especialmente desenhados para a ocasião. A entrada e a bebida é gratuita. Querem mais motivos para conhecer a verdadeira alma de uma região?

 

 

 

Queijo da Serra com certificação internacional

Falemos de queijo que por estas bandas é do melhor que há e não provoca esquecimentos e, por isso, devemos lembrar que o Queijo Serra da Estrela é uma das nossas bandeiras por esse mundo for pela sua textura única, sabor incomparável e qualidade superior.

Hoje trazemos boas notícias, mesmo que o facto já tenha ocorrido há um mês, mas já sabemos que o verão traz destas coisas e o tempo, assim como as notícias, demoram um pouco mais a chegar por alturas do estio.

O que interessa é que se dê a conhecer mais um feito, ou conquista, que os nossos produtores alcancem e de facto esta é digna de se dar a conhecer, desta feita, e como já devem ter desconfiado, relacionada com o queijo e, pois então, devemos parabenizar a Queijaria Artesanal do Ilídio, em Fornos de Algodres!  Recebeu a certificação IFS FOOD, uma certificação Internacional que consiste numa das mais reconhecidas normas de referência para sistemas de qualidade e segurança alimentar a nível internacional, recebendo esta distinção no âmbito de fabrico e embalamento de queijo curado e de requeijão., sendo a primeira empresa de produção de queijo de ovelha da Serra da Estrela a conseguir esta certificação.

A Queijaria Artesanal do Ilídio tem mais de dez anos e fornece queijo de elevada qualidade. Assente na tradição familiar esta queijaria produz queijos de cabra frescos e curados, queijos de ovelha amanteigados e curados, dando seguimento a uma tradição que tem passado de geração em geração. Aqui podemos encontrar queijos de elevada qualidade e que, realmente, refletem a alma e sabor do Queijo Serra da Estrela.

 

Sogrape é a melhor do mundo

Sabemos que vivemos num país de grandes vinhos e sabemos, também, que Portugal é mais que Vinho do Porto ou Vinhos Verdes ou até mesmo Alentejanos.

Hoje, e cada vez mais, e ainda bem que assim acontece, vemos os nossos vinhos, de áreas demarcadas, serem reconhecidos mundo fora, fazendo com que este jardim à beira mar plantado, seja um tesouro vinícola que não queremos guardar, antes pelo contrário, o melhor mesmo é gritar aos quatro ventos e mostrar daquilo que somos feitos, e ser conhecidos, quem sabe, como sendo uma vinha à beira mar plantada!

Somos o quarto país do mundo com os vinhos mais caros e sabemos que tal não se deve (apenas) a boas campanhas de marketing ou lobbies instalados. Somos reconhecidos porque temos qualidade, somos diferenciadores, e lá está, sabemos fazer bons vinhos porque também fomos agraciados pela natureza com condições únicas para tal. E Portugal, apesar de ser um país pequeno é enorme em diversificação graças às condições naturais únicas de que dispõe.

Temos vinhos diferentes, com personalidades distintas e que contam histórias singulares, mesmo que separados por escassos quilómetros ou por uma ou outra montanha ou até mesmo rio.

Na região das Beiras há vinhos assim, com personalidades diferentes, singelos e singulares, mesmo que separados por uma montanha ou por um rio.

São vinhos que recebem distinções e que se têm destacado no panorama nacional e por este mundo fora pela sua qualidade superior.

Estas distinções e esta (r)evolução no vinho no interior centro deve-se à mestria, teimosia e resiliência dos produtores e exportadores e é sempre motivo de orgulho quando os vemos serem reconhecidos.

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Fernando da Cunha Guedes, Sogrape Vinhos

Desta vez a distinção veio diretamente pela mão da World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits (WAWWJ) que elegeu a Sogrape Vinhos como a melhor produtora vitivinícola do mundo em 2015. Esta associação elaborou um ranking com as 100 melhores produtoras a nível mundial sendo que as escolhas ficaram a cargo de um painel de críticos e jornalistas especializados no sector, tendo em conta vários critérios de análise, incluindo a avaliação dos prémios conquistados por cada produtor num conjunto selecionado de concursos internacionais que tiveram lugar no último ano. A Sogrape participou em 10 dos 75 concursos avaliados e que resultaram em 131 prémios, angariando, assim, mais de 3,000 pontos, conquistando o primeiro lugar nesta avaliação.

A Sogrape Vinhos é líder nas exportações de vinho português há mais de uma década tendo nascido pelas mãos de Fernando van Zeller (nome por trás do Mateus Rosé) e possui várias marcas sob a sua alçada como é o caso de algumas marcas de vinho produzido na região do Dão, a exemplo o Grão Vasco Dão Branco 2014 ou o Quinta dos Carvalhais Duque de Viseu Branco 2014, entre outros.

 

Fotografia: observador.pt

 

 

O Dão tem Feira, a Feira do Vinho do Dão

O verão está agora no seu auge com agosto a ser palco de grandes festas e férias, abrindo caminho para o mês de setembro, o último mês da época estival.

Mês, por excelência, das colheitas, e quando falámos em colheitas não nos podemos esquecer da grande colheita do ano, uma das mais importantes do país falo, claro, das vindimas e falar das vindimas é falar de vinho, e nós gostamos de vinho, principalmente se for feito na região.

No primeiro fim-de-semana de setembro todos os caminhos vão ter a Nelas. Aqui, no coração do Dão, celebra-se o vinho, tesouro cultivado e forjado pelas mãos de gentes que ao longo dos anos aperfeiçoou a sua técnica e que hoje apresenta vinhos de altíssima qualidade e que têm dado cartas um pouco por todo o mundo.

Na Feira do Vinho do Dão este produto é Rei e os melhores produtores da região estão aqui reunidos para mostrar os seus vinhos e darem a conhecer a sua história.

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A Feira do Vinho do Dão, que tem lugar em Nelas nos dias 4, 5 e 6 de setembro, é o maior certame do género no país no que toca ao Vinho do Dão, e não é apenas o melhor vinho da região que os visitantes encontram nesta Feira, aqui celebra-se o vinho, pois claro, mas também as suas gentes e os sabores da região. Por estes lados não vão faltar os Queijos da Serra, os enchidos ou os Doces caseiros que, conjugados com o vinho, são garantia de sabores e experiências únicas!

E como não poderia deixar de ser, nesta Feira haverá, ainda, provas de vinhos para atestar quais os melhores vinhos da Região Demarcada do Dão.

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Esta Feira assinala, este ano, 24 edições e, de modo a acompanhar a evolução do vinho de celebra, nesta edição aparece com uma nova imagem, mais requintada e moderna, tal como o vinho do Dão, procurando, assim, estabelecer-se como uma marca representativa do Dão, da sua cultura e das suas gentes.

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A par do Vinho do Dão e dos produtos da região, a esta Feira associou-se a cultura.

À semelhança do ano passado, durante as 3 noites em que decorre o evento, os visitantes terão a oportunidade de assistir a um espetáculo pensado, propositadamente, para este evento, trata-se de um Musical, produzido pela Contracanto, uma Associação Cultural de Lapa do Lobo, intitulado “As Músicas que o Vinho Dão”, e que procura dar a conhecer a história da região e do seu vinho com muito humor e muita música, num jogo de luz e cor que se revelou um enorme sucesso e que pretende, a par do vinho, ser uma imagem de marca desta Feira.

No primeiro fim-de-semana de setembro, dias 4, 5 e 6, todos os caminhos vão até Nelas. Ergamos o copo e brindemos ao Vinho do Dão e à sua Festa!

 

 

A Cerveja Artesanal tem Festival em Fornos

Para alguns é uma moda como o Gin, para outros é uma redescoberta.

Falo da Cerveja Artesanal que começa a ter cada vez mais adeptos, apreciadores e produtores e, por isso mesmo, começam a ser promovidos vários eventos em torno deste produto, como é o caso do Festestrelabeer, em Fornos de Algodres, nos dias 8 e 9 de agosto na Quinta das Courelas.

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Este Festival pretende proporcionar aos visitantes uma viagem ao mundo da Cerveja Artesanal, uma área em constante evolução e que tem conquistado cada vez mais adeptos, ajudando a divulgar este produto na região.

Festestrelabeer pretende reunir alguns dos melhores produtores cervejeiros artesanais do país e até mesmo de Espanha, proporcionando aos visitantes um leque variado de escolhas, tipos, aromas, sabores e texturas, num Festival que além da bebida terá concertos, animação, provas, mostra e vendas de produtos variados.

A Cerveja Artesanal é produzida de forma “caseira”, onde existe uma grande preocupação em todos os detalhes da sua produção, começando pelos ingredientes básicos da cerveja, passando pela receita e acabando nos conservantes finais que devem ser naturais e nunca químicos. A Cerveja Artesanal é mais cuidada, com produções mais restritas resultando num produto final mais interessante e diversificado. Vale a pena provar. Vamos lá até Fornos de Algodres tirar as dúvidas.

 

 

 

A Capital da nação recebe o Dão

Hoje e amanhã o Dão invade a Capital e dá a conhecer os produtores e vinhos desta região demarcada.

O objetivo desta iniciativa é reforçar a notoriedade da região do Dão e dar a conhecer os vinhos DOP e o Vinho Regional Terras do Dão, com provas comentadas os grandes vinhos do Dão numa exposição na capital.

Nesta mostra estarão ainda presentes outros produtos endógenos de qualidade distinta do território da região Demarcada, como são exemplos o fumeiro, chocolates, doçaria, cogumelos, frutos vermelhos, mel e derivados, entre muitas outras iguarias que, com certeza, farão as delicias de quem visitar esta mostra no Palácio Foz, nos Restauradores em Lisboa.

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Os visitantes terão a oportunidade de comprar e apreciar os produtos expostos e ficar a conhecer os produtores e os bons vinhos da região que têm dado cartas no mundo da enologia em Portugal e um pouco por todo o mundo.

Ainda, durante esta mostra, os visitantes terão a oportunidade de conhecer mais pormenores acerca da maior Feira dedicada ao Vinho organizada no Dão, a Feira do Vinho do Dão que decorre na Capital do Dão, Nelas, nos dias 4, 5 e 6 de setembro. Na Feira do vinho do Dão deste ano irão participar centenas de expositores, representantes das melhores marcas da região, a par de uma programação muito orientada para a cultura em colaboração com o Grupo Contracanto de Lapa do Lobo que apresenta, nesta Feira, o musical “Mais Músicas que o Vinho Dão”, que na edição do ano passado foi um enorme sucesso.

O Dão está, por estes dias, na Capital, numa mostra com entrada gratuita, onde os visitantes poderão ter uma experiência única acerca do mundo do Dão. Este evento é produzido pela Revista de Vinhos e cofinanciado pelo QREN no |âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro.

 

 

Afinal onde se come o melhor caracol?

“Mas que nojo, como é que vocês conseguem?!”, exclamei eu entre um misto de curiosidade e náusea, num rasgo de pesquisa social para tentar perceber o que via à minha frente.

Prova que vais ver que gostas!”, diziam elas enquanto se deliciavam com aquilo.

“Parece que estão vivos!”, dizia eu enquanto pegava num e o inspecionava tal cientista numa investigação minuciosa.

“Não podes dizer que não gostas antes de provar!”, “eh pá mas na minha terra isto não se come!”, “não sejas mariquinhas e prova!”.

E lá me encontrei, encarando de frente o bicho como um toureiro enfrenta o touro numa pega, só que aqui os cornos eram outros e o tamanho do animal era bem menor, mas a coragem necessária para abrir a boca e sorver o dito era proporcional à do forcado, certo que os riscos de morte eram menores, mas a bravura necessária para experimentar este “petisco”, era herculana, pelo menos para mim.

O meu cérebro era, naquele momento, uma arena de disputa entre a vontade de provar aquilo que levava as minhas amigas a lamberem os dedos, e a repulsa.

“Não sejas fraquinha, tu consegues miúda, afinal, se elas estão ali todas lambuzadas é porque isto não deve ser assim tão nojento, anda lá, não dês parte fraca, fecha os olhos e come!”. Foi o que fiz. Segurei-lhe na carapaça e, estoicamente, servi-me do palito e arranquei o caracol para fora da sua concha! Confesso que não voltei a olhar, sabia que o corpo desnudo do desgraçado me iria causar repulsa e demover-me daquela empreitada. Acho que engoli de uma só vez.

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O sabor a orégãos sobrepunha-se aos restantes ingredientes e, para meu espanto, o meu palato bateu palminhas de contente e percebi o porquê do alarido lá em casa quando a Branca trouxe a panela com os caracóis, “especialidade da nossa casa em Castelo Branco!”.

Aqueles caracóis eram, de facto, deliciosos!

O molho e a textura do petisco pediam o acompanhamento de uma boa broa, e cá pela Guarda a broa é bem boa e casa na perfeição com um belo prato de caracóis!

Foi desde essa tarde de junho, por entre os livros e os apontamentos do exames, que deram, a esta Minhota, a conhecer um dos mais afamados petiscos dos tascos desta região, o caracol! E rendida fiquei.

2004 ano de Europeu!

Estávamos nos idos anos de 2004, Portugal recebia o Campeonato Europeu de Futebol e, como bons adeptos, e como bons estudantes com pouco dinheiro que éramos, lá nos juntávamos onde a garantia de bons momentos em frente à televisão, com a certeza que nos iriam servir bons petiscos a preço de amigo. Foi por esses dias que começamos a percorrer alguns dos tascos do centro da cidade, um por jogo, porque essa era a nossa certeza de vitória na certa e nestas coisas da sorte e do azar é melhor não arriscar, daí que a cada jogo íamos variando a bancada. A cada partida pedíamos um prato de moelas, um de pica-pau e uma dose de caracóis. E assim fui provando, nas tascas que serviam, os diferentes sabores que o caracol pode ter, por bandas da cidade mais alta, entre gritos de euforia e vitória.

Durante o Euro 2004 dois locais, na minha humilde opinião, venceram a competição do melhor caracol da Guarda: o Café A Dorna e o São Pedro.

Na Dorna o sabor do cominho (do qual sou super fã), acompanha a textura do caracol na perfeição e quando passamos o pão pelo molho, o resultado final é fabuloso.

No São Pedro os orégãos são a companhia perfeita do caracol, e quando quente, o molho que os acompanha é tão maravilhoso que mesmo quando os dedos queimam, não podemos deixar de sorver o caracol da sua casca numa harmonia perfeita com o seu molho, e não há cá vergonha nem pelo barulho nem pela nódoa certa na camisola.

Não vos sei dizer qual é o meu favorito, os dois estão no mesmo patamar o que, na minha perspectiva, é uma vantagem, assim, quando um sitio está cheio ou fechado, posso sempre ir ao outro sabendo, de antemão, que me vou deliciar à mesma.

Ao longo destes anos fui provando as especialidades no que toca ao caracol, noutras casas desta cidade, umas melhores que outras, mas confesso que os caracóis da Dorna e do São Pedro são os meus eleitos, e se acompanhados de um bom punhado de amigos, dois dedos de conversa e uma cerveja gelada, para mim é a perfeição.

Voltando atrás na minha história, carrego em mim a culpa da derrota da equipa das quinas frente à Grécia, tanto no início da competição, como no final da mesma. Na primeira não fui ao tasco e vi o jogo em casa. Na segunda, arriscamos a sorte, dispensámos os caracóis e juntamo-nos com mais pessoas para ver o jogo num dos palcos da cidade, acabámos por perder a final. Aprendi a minha lição. Não há europeus ou mundiais sem caracóis no prato!

Fotografia: Food With Meaning

Tânia Fernandes (ferrenha adepta do caracol)

 

 

 

Vamos lá ao Tapiscos em Gouveia!

Não há quem lhes resista! Não há dieta que consiga controlar esta nossa vontade, tão portuguesa de pestiscar!

E no que toca à arte de fazer petiscos as gentes aqui das Beiras são mestres, até porque por estas bandas o que não faltam são deliciosos pedaços de céu gastronómico para quem não resiste a debicar o que lhes aparecer pela frente. É chouriça, morcela, iscas, farinheiros, orelha, moelas, queijo, enfim, uma panóplia de pequenas tentações empalitadas que nos sussurram aos desejos da gula e nos fazem tão, mas tão, felizes!

A pensar neste hábito tão português de petiscar o Município de Gouveia e a Associação São Julião organizam, já este fim-de-semana, o Tapiscos que é, nada mais nada menos, que um Festival de Tapas e Petiscos e que promete reunir uma grande variedade gastronómica pelas mãos de alguns restaurantes e que já vai na VII edição.

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A par dos rissóis e do presunto fatiado está também garantida a animação musical, como o I Encontro de Concertinas de Gouveia, a ter lugar no segundo dia do evento.

Neste Festival não podemos olhar ao colesterol e a dieta é para ficar em pausa porque aqui o que interessa é petiscar! Vamos lá então até Gouveia Tapiscar!!

 

 

E o melhor vinho da Beira Interior é de Marialva!

As Casas do Côro em Marialva voltaram a dar cartas este fim-de-semana e desenganem-se aqueles que pensam que o reconhecimento tem alguma coisa a ver com o empreendimento que conhecemos, o vinho agora também dá cartas.

Desta vez as casas do Côro destacaram-se pela sua produção de vinho vencendo o prémio de melhor vinho a Concurso na competição promovida pela Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, o NERGA e a AEBB, o Concurso de Vinhos da Beira Interior.

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O “Casas do Côro Family Harvest 2011” um tinto DOC, venceu esta oitava edição demonstrando os esforços destes empresários em construir e promover um empreendimento de qualidade superior que não se limita apenas à oferta hoteleira, demonstrando ser um ótimo destino turístico e gastronómico.

Nesta edição concorreram 27 produtores, com vinhos tintos, brancos, espumantes e frisantes, num total de 75 garrafas. O jantar de gala decorreu em Idanha-a-Velha.

Este concurso serve, mais que tudo, para marcar a posição dos vinhos produzidos nesta região no mercado nacional, demonstrando a evolução dos mesmos e a sua elevada qualidade.

Jantar regado a cerveja artesanal

Boas noticias para os apreciadores de cozinha de autor e cerveja artesanal!

O grupo Pestana Pousadas de Portugal e a Super Bock organizam, todas as sextas-feiras de julho (excepto dia 17) e agosto o Jantares Pousada & Beer – Super Bock 1927.

Estes jantares têm menus especiais que procuram juntar a regionalidade dos pratos com os sabores e aromas das cervejas artesanais.

Cada jantar, com receitas de autor, promete ser uma verdadeira experiência gastronómica, que aliadas ao ambiente de requinte e charme das Pousadas de Portugal resulta numa receita infalível e, com certeza, inesquecível. O respeito pela gastronomia local define as ementas dos Restaurantes das Pousadas de Portugal e neste ciclo de jantares as criações dos Chefs são elaboradas a partir de ingredientes nobres e sabores locais que se tornarão ainda mais especiais quando acompanhadas pelas cervejas artesanais, selecionadas e recomendadas pela beer sommelier da Unicer.

Quando falamos em cerveja artesanal, neste caso a coleção da Super Bock – Seleção 1927, falamos de uma coleção composta por diferentes cervejas, inspiradas em várias origens e lançadas sazonalmente em edições exclusivas e limitadas, todas feitas de modo artesanal.

Apreciar estas cervejas é explorar o mundo desta bebida e se a casarmos com a boa gastronomia portuguesa o resultado é fenomenal.jantares pousadas

Aqui na região os Jantares Cervejeiros terão lugar nos dias 24 de Julho na Pousada de Viseu, 21 de Agosto na Pousada Serra da Estrela, na Covilhã e no dia 28 de Agosto na Pousada Vila Pouca da Beira.

O Jantar tem o custo de 40€ por pessoa e inclui bebidas, a reserva deverá ser feita pelo 808 252 252. Bom apetite!