Exclusive by Mesa de Lemos

O Restaurante Mesa de Lemos, na Quinta de Lemos em Silgueiros, Viseu, continua a surpreender!

Desta vez a Quinta de Lemos propõe um Jantar exclusivo, “sob o céu estrelado de Viseu, no seu Restaurante, pois claro, e já no dia 30 de julho, pelas 19h30.

Um jantar especial, feito para pessoas , no máximo 20 pessoas, terá de, forçosamente, contar com um menu especial, até porque o valor para poder participar neste evento é de 150€ por pessoa.

Gostaria de vos dizer o que será o menu em concreto, mas estamos a falar do Restaurante Mesa de Lemos, cujo Chef, Diogo Rocha, gosta de preparar surpresas aos seus convidados, pelo que apenas posso adiantar que o Jantar começará por uma surpresa vinda da Capoeira – o Ovo, depois passamos à Horta onde o rei será o Tomate, de Nelas virá o Coelho, do Mercado de Viseu surgirão as leguminosas e de Peniche as Sardinhas.De perto de Peniche, das Berlengas, virá o Polvo.

Este é um menu que promete uma viagem pelo país e não só, com o Presunto a vir de Barrancos, o Salmonete de Setúbal e de Sesimbra o Carabineiro, subimos a norte, muito a norte, no mapa, até às gélidas águas da Islândia de onde vem o Bacalhau. Voltamos a descer até às terras temperadas da Beira Baixa de onde vem o Bovino deste jantar, os citrinos são do pomar da Quinta e o Queijo, esse claro, vem da Serra da Estrela.

Hugo Chaves é o Enólogo responsável pela Seleção de Vinhos que irão acompanhar este exclusivo repasto.

Este é um evento exclusivo e a sala estará preparada para a ocasião especial, com música ao vivo. Se quer participar neste momento único de sabor e cumplicidade gastronómica, e que será o último jantar do Mesa de Lemos antes das férias de verão, terá de fazer a sua reserva o quanto antes já que as mesmas encerram no dia 26 de julho.

Mais tempo no Mesa de Lemos

É um dos melhores restaurantes da região e uma referência na gastronomia local, não apenas pelo menu que apresenta, ou pela inovação dos seus pratos, mas também pela forma como encara os produtos que utiliza.

O Mesa de Lemos aposta na qualidade e frescura dos ingredientes, muitos deles locais, e por isso é uma carta em constante evolução, o que faz deste espaço um local de descobertas do paladar constantes.

O Restaurante Mesa de Lemos, situado na Quinta de Lemos em Silgueiros, Viseu, tem como Chef Diogo Rocha que, juntamente com a sua equipa, surpreende em cada prato que apresenta aos seus clientes.

Trata-se de um espaço bastante concorrido e são muitas as pessoas que gostariam de saborear o menu deste Restaurante. Se é daqueles que ainda não conseguiu uma oportunidade, temos boas noticias para si, o Restaurante Mesa de Lemos tem o seu horário alargado, estando agora aberto de terça a sexta, das 20h às 24h e sábados das 12h às 15h e das 20h às 24h.

O Mesa de Lemos é um espaço sofisticado, moderno e acolhedor que proporciona uma experiência única para os apreciadores da boa mesa. Abriu em 2014 e foi considerado Restaurante Revelação em 2015.

O menu de degustação tem um preço médio por pessoa de 50€, sem vinhos incluídos.

Dielmar veste Seleção Nacional de Futebol

Não subestimem a qualidade do que é feito na região do Interior!

Não é apenas o turismo e a gastronomia que definem a região, e há cada vez mais empresas a darem cartas nas mais diversas áreas.

Em Castelo Branco, mais concretamente em Alcains, há uma empresa têxtil que já vincou o seu lugar e tem vindo a tecer o seu futuro com base num presente e num passado sustentado, a Dielmar.

Prova da qualidade dos produtos da Dielmar está na confiança depositada por parte de diversas entidades a Federação Portuguesa de Futebol que renova a parceria com a empresa por mais dois anos.

É verdade, os nossos meninos que vão representar a nação no Campeonato Europeu de Futebol de França, quando não vestirem o equipamento da seleção nacional, irão envergar um fato elegante e moderno de três peças (casaco e calça com colete).

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A nossa Seleção Nacional de Futebol, que reúne os mais importantes jogadores portugueses da atualidade, vai estar vestida e bem vestida com um fato de assinatura Dielmar pensado para acompanhar as tendências internacionais da moda masculina.

O fato oficial, pertence à linha Private, e é um modelo de versatilidade slim fit em construção semi-tradicional, que respeita o conceito e a tradição da alfaiataria, com um toque de design, jovem e slim.

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Nada foi deixado ao acaso na confecção dos fatos que os nossos heróis vão vestir, a começar pelo tecido italiano, Lanificio F.lli Cerruti que se distingue pela qualidade, recuperação e conforto que proporciona.

Cada fato foi feito à medida de cada um dos jogadores e pretendem ser um elemento encorajador e de apoio à nossa seleção, contendo no seu interior símbolos que representam o desafio, a força e a vontade de vencer que caracteriza a história da nação.

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Os nossos jogadores vão vestidos a rigor para o país ícone da moda à escala global e levam a marca Dielmar que todos esperamos seja um talismã que os faça trazer a taça de Campeões Europeus de Futebol para o nosso país!

Vamos falar de Futebol

Conhecido como o Desporto Rei, o futebol não deixa ninguém indiferente, mesmo quem não aprecia ou não tem qualquer clube da sua preferência.

São 22 jogadores em campo a tentarem meter a bola na baliza do adversário. Um jogo que arranca emoções, desperta bairrismos e entra na vida dos portugueses logo em tenra idade.

Há aqueles que são adeptos, aqueles que são jogadores, dirigentes e apaixonados pelo desporto apenas pelo que ele é.

Para todos eles, mas em especial para aqueles que estão intimamente relacionados com esta prática desportista, o Instituto Politécnico da Guarda promove o I Congresso de Futebol subordinado ao tema “O treino do futebolista, um espaço de confluência entre a ciência e a prática”, já no próximo dia 26, numa parceria conjunta entre a Associação de Futebol da Guarda, a Federação Portuguesa de Futebol e o Município da Guarda.

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Esta formação surge no âmbito da aposta da ESECD (Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto) na formação especializada em futebol, que tem vindo a assumir uma relevância estratégica.

Uma aposta que se evidencia no reconhecimento pela Federação Portuguesa de Futebol da formação curricular que o curso de Desporto do IPG proporciona, concedendo o nível I de treinador de Futebol aos alunos deste curso, tornando-se, assim, numa das poucas Instituições do Ensino Superior Politécnico a obter essa certificação.

O congresso tem como objetivo fundamental criar um espaço de partilha de conhecimento em torno de temáticas relacionadas com o processo de treino do futebolista, que têm assumido especial relevância na atualidade, tais como: periodização do treino, modelo de jogo, exercícios de treino, avaliação e controlo da performance, entre outros.

Quem participar nesta Conferência terá a oportunidade de ficar a conhecer os pontos de vista de formadores de mérito neste desporto como Silveira Ramos, Diretor Técnico Nacional da FPF, Francisco Neto, Selecionador Nacional de Futebol Feminino, José Guilherme, Selecionador sub-18 e Ricardo Chéu, treinador com experiência em clubes da I Liga Portuguesa.

Pode inscrever-se em http://www.ipg.pt/1congresso%2Dfutebol.

Os vencedores do Dão e Beira Interior

O concurso Vinhos de Portugal voltou a medalhar vinhos da região Demarcada do Dão e da Beira Interior.

Estes são os vinhos considerados os melhores entre os melhores produzidos em Portugal.

O concurso procura estimular a produção de vinhos de qualidade, valorizar o nível técnico e comercial dos vinhos nacionais, projetar no plano internacional a imagem da marca Vinhos de Portugal e dos seus vinhos.

O concurso dá a conhecer aos consumidores os melhores vinhos produzidos com direito a diversas Denominações de Origem (DOP) e Indicações Geográficas (IGP) assim como os vinhos de casta e/ou ano de colheita. Este concurso tem ainda como objetivo incentivar o espírito do programa Wine in Moderation e contribuir para a expansão da cultura do vinho em geral, através de iniciativas ligadas aos programas de turismo e gastronomia.

Trata-se de um evento constituído por um Conselho de Coordenação, presidido pelo IVV e constituído pela ViniPortugal, CNEMA, IVDP, IVBAM e a Revista de Vinhos, sendo que a organização do Concurso é da responsabilidade de ViniPortugal.

O Concurso Vinhos Portugal Inclui 2 acontecimentos, separados no tempo, sendo o primeiro constituído por sessões técnicas de prova, que terá lugar nas instalações do CNEMA, e o segundo, a cerimónia de entrega de prémios.

Na edição deste ano, que decorreu entre Santarém (a primeira fase) e a Anadia (o Grande Júri), durante três dias, premiaram-se centenas de vinhos (o que demosntra o potencial Português e a qualidade dos nossos vinhos), a região do Douro foi a mais premiada, tendo a medalha de “Melhor Vinho do Ano” sido atribuída ao vinho tinto Quinta do Portal Grande Reserva Douro tinto 2011.

No total foram 333 os vinhos premiados, tendo a Região da Beira interior trazido para casa 4 medalhas (uma de ouro e três de prata) e a Região Demarcada do Dão viu 26 dos seus vinhos serem premiados com Grande Ouro, Ouro e Prata.

Esta é a lista dos vencedores da Beira Interior e do Dão:

 

Medalhas Grande Ouro

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VINHA DO CONTADOR , 2013 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

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TITULAR ENCRUZADO , 2014 CAMINHOS CRUZADOS, LDA, DOP Dão

 

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Medalhas de Ouro

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QUINTA DOS TERMOS RESERVA DO PATRÃO, 2012 QUINTA DOS TERMOS, LDA, DOP Beira Interior

CASA AMERICO, 2014 SEACAMPO – SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA, DOP Dão

CONDE DE SANTAR , 2011 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

 

 

Medalhas de Prata

 

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ALMEIDA GARRETT reserva, 2011 SABE – SOCIEDADE AGRÍCOLA DA BEIRA, S.A., DOP Beira Interior

MADRE DE ÁGUA, 2011 MADRE DE ÁGUA, LDA, DOP Dão

ADEGA DA CORGA – GRANDE RESERVA 2012, 2012 VIRGINIA MARQUES BARBOSA FORMOSO, DOP Dão

PEDRA CANCELA SELEÇÃO DO ENÓLO, 2014 LUSOVINI DISTRIBUIÇÃO SA, DOP Dão

FLOR DE NELAS , 2014 LUSOVINI DISTRIBUIÇÃO SA, DOP Dão

QUINTA DA ALAMEDA, 2012 QUINTA DA ALAMEDA, DOP Dão

INVULGAR, 2010 UDACA-UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO, UCRL, DOP Dão

TESOURO DA SÉ PRIVATE SELECTIO , 2011 UDACA-UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO, UCRL, DOP Dão

QUINTA DA TAPADA DO BARRO RESERVA, 2011 ANTÓNIO SILVA VIANA, DOP Dão

EVIDÊNCIA, VINHO TINTO, 2015 PARRAS VINHOS,LDA, DOP Dão

MEIA ENCOSTA , 2015 SOCIEDADE DOS VINHOS BORGES, S.A., DOP Dão

CASA AMERICO, 2015 SEACAMPO – SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA, DOP Dão

DONA GEORGINA , 2009 QUINTA DE LEMOS, S.A., DOP Dão

FONTE DO OURO TOURIGA NACIONAL, 2014 SOCIEDADE AGRÍCOLA BOAS QUINTAS, DOP Dão

VILLA OLIVEIRA TOURIGA NACIONA, 2010 O ABRIGO DA PASSARELA LDA, DOP Dão

CASA DA PASSARELLA O OENÓLOGO , 2014 O ABRIGO DA PASSARELA LDA, DOP Dão

VINEATICU RESERVA, 2011 QUINTA DA NESPEREIRA LDA, DOP Dão

DOISPONTOCINCO, 2014 2.5 – VINHOS DE BELMONTE,LDA, DOP Beira Interior

QUINTA DAS SENHORAS, 2011 QUINTA DAS SENHORAS, DOP Beira Interior

RIBEIRO SANTO, 2015 MAGNUM VINHOS, DOP Dão

RIBEIRO SANTO VINHA DA NEVE , 2011 MAGNUM VINHOS, DOP Dão

ESPUMANTE CABRIZ BRUTO , 2013 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

CASA DE SANTAR , 2014 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

QUINTA DA PONTE PEDRINHA RESERVA , 2011 MARIA DE LOURDES MENDES OLIVA NUNES OSÓRIO, DOP Dão

GIESTA , 2014 SOCIEDADE AGRÍCOLA BOAS QUINTAS, DOP Dão

 

Edição 2016:

https://heartbeat.pt/grandes-dao-revista-vinhos/

Covilhã, a Serra Cosmopolita

Quando nos aproximamos da Serra da Estrela pela sua vertente sul vemo-la no seu esplendor, trepando a Serra como quem quer chegar ao céu.

Distingue-se do resto da paisagem pela sua singularidade urbana, assumindo a sua posição de cidade serrana por excelência.

A Covilhã não passa despercebida, não apenas por ser a Porta de Entrada de quem procura o topo de Portugal Continental, mas pela sua soberania que de noite recorta em luz esta vertente.

É a cidade dos tecelões e que quer tecer o seu futuro em fios de sucesso, tal como já o fez no passado.

Quando chegamos à Covilhã sabemos que estamos na Serra da Estrela. Não porque o seu casario nos relembre isso, até porque falamos de uma cidade que se tem modernizado e pretende enfrentar o futuro como um núcleo cosmopolita que aposta na arte contemporânea e na ciência como motor impulsionador de desenvolvimento, mas porque sobe, e sobe muito!

Mas vamos até ao passado para percebermos o presente e o futuro desta “cidade de montanha”. Sabemos da importância que a industria em torno na lã teve no desenvolvimento da Covilhã, mas poucos (os de fora), sabem que este foi um dos mais importantes núcleos Judaicos do país, a par de Belmonte, Guarda ou Trancoso.

Assume-se que foi essa comunidade, muito numerosa na Idade Média, que impulsionou a industria em torno na lã, fazendo uso dos recursos que a Montanha disponibilizava e as suas características geográficas singulares, com as ribeiras da Carpinteira e de Goldra a fornecerem a preciosa água necessária a esta industria, e todas aquelas relacionadas com o incentivo advindo do pastoreio.

A industria foi-se desenvolvendo e a Covilhã marcou a sua posição no mapa económico nacional pela sua importância na área têxtil, a sua paisagem tornou-se “industrializada” e a cidade começou a crescer tanto fora como dentro das muralhas transformando-se numa cidade única em termos de evolução urbana, e assim foi até a década de 70 do século passado, altura em que a industria dos lanifícios sofreu um terrível revés.

Mas a Covilhã não se deixou quebrar, apostando no ensino com a conversão do Instituto universitário em Universidade e trazendo milhares de estudantes de todo o país à cidade.

O século XXI traz nova vida e novos projetos à Covilhã que aposta numa nova visão arquitectónica, com a construção de alguns equipamentos que demonstram essa visão de futuro como é o caso da vertiginosa Ponte Pedonal sobre a ribeira da Carpinteira, com 52 metros de altura, 220 metros de comprimento e 4,40 metros de largura, medidas que fazem dela uma das maiores de Portugal.

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Ponte Pedonal

Uma ponte destinada ao ciclismo e à caminhada, construída sobre o vale da Carpinteira e as colinas de granito do fluxo do rio, onde as fachadas das fabricas vazias e as paredes de secagem de lã podem ser observadas, e que ziguezagueia no seu sinuoso desenho com uma tensa geometria que interfere com a orientação visual e com a percepção das alturas dominantes da Serra da Estrela e da vastidão da Cova da Beira.

Quem passeia pela Covilhã tem de preparar as pernas para o que o espera.Terá de subir e subir muito. Podemos sempre utilizar o Funicular Santo André que nos ajuda a subir 90 metros até ao topo da cidade, mas não é a mesma coisa.

Na Covilhã nasceram navegadores e cosmógrafos como Pêro da Covilhã, os irmãos Francisco e Ruy Falerio, ou o mestre José Vizinho, ainda homens das artes como Frei Heitor Pinto, Eduardo Malta, Cosra Camelo ou António Alçada Baptista.

Quando visitar a Covilhã não deixe de conhecer o Museu de Lanifícios.

Aqui encontramos o legado deixado por oito séculos de ligação à lã, sendo atualmente o centro de interpretação da Rota da Lã Translana que, com destaque para a Covilhã, não deixa de fora locais como Manteigas, Gouveia, Seia, Pinhel, Guarda e Penamacor.

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Museu de Lanifícios

O Museu de Lanifícios integra três grandes núcleos: o Núcleo da Real Fábrica de Panos, focalizado no período da pré e proto industrialização dos lanifícios (século XVIII), o Núcleo da Real Fábrica Veiga/Centro de Interpretação dos Lanifícios, com as valências de Núcleo Museológico da Industrialização dos Lanifícios (sécs. XIX e XX) e de Centro de Documentação/Arquivo Histórico dos Lanifícios, e ainda o Núcleo das Râmolas de Sol, um espaço ao ar livre constituído por um conjunto de râmolas de sol e um estendedouro de lãs.

Ao visitar o Museu é possível ficar a conhecer, para além dos edifícios das antigas fábricas, as colecções de máquinas, equipamentos, utensílios, produtos têxteis (lãs, fios, amostras têxteis, tecidos e peças de vestuário) ou ainda documentos textuais, cartográficos e iconográficos, patentes tanto na exposição permanente como em diversas exposições temporárias.

O Futuro

Mas a Covilhã não é daquelas cidades presas a um passado que fora de prosperidade, vivendo a pensar no que foi e não no que poderá ser.

Na Covilhã olha-se para o futuro e isso sente-se em todas as ruas, mesmo nas mais antigas, esta é uma cidade jovem, cheia de energia e que se quer destacar no panorama nacional, demonstrando que há muito no conceito de “cidade de montanha”.

É uma cidade que passa o exemplo de como nos podemos levantar e enfrentar o futuro por muito pesado que seja o presente. Isso vê-se nas fachadas das casas que outrora se deixaram ruir e que ganham nova vida – e que vida – com pinturas espantosas que demonstram que a Street Art é um dos meios para a renovação da cidade.

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Mural de Património da Covilhã

Estes murais são injeções de energia de uma beleza que comove, e aquilo que ainda é visto por muitos como uma arte marginal ou mesmo vandalismo, é encarado na Covilhã, por todos os seus habitantes, como um cartão de visita e como uma expressão de arte que reflete este reinventar que a cidade é!

A lã ainda vive na Covilhã, apesar de ter estado bem perto do fim. A industria reinventa-se e não chora as suas mágoas, muito pelo contrário, são vários os nomes que vincam a posição da lã, transformando-a em arte e em produto de qualidade superior, autenticas pérolas de design que refletem o modernismo da Serra da Estrela.

O Burel está na moda e é um produto que surpreende a industria e os criadores que encaram este tecido associado, antigamente, aos pastores, como um produto de elevada qualidade e muito nobre.

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New Hand Lab

O New Hand Lab é o exemplo da visão de futuro da Covilhã para a lã.

Trata-se de uma empresa sustentável de tecnologia criativa e apaixonada, que apoia jovens designers, estilistas de moda fotógrafos e artesãos.

É um lugar feito por e para que os criadores locais possam desenvolver os seus trabalho, de forma completamente livre, tendo por base uma abordagem do séc. XXI.

Podíamos falar dos monumentos e das igrejas da Covilhã, ou falar das paisagens maravilhosas sobre a Cova da Beira que se vislumbram cá do alto e que inspiram quem as vê. Até podíamos falar das noites animadas nas ruas com bares e cafés que fazem as delicias da juventude que circula pela cidade. Mas não. Não falaremos acerca disso.

Não olhemos para o passado da Covilhã.

Pelo menos, não neste artigo.

Olhemos para o futuro, porque é lá que a Covilhã está. A “cidade de montanha” aposta no ensino de qualidade que se atesta na oferta da Universdidade da Beira Interior e nas parcerias que ela tem desenvolvido com as mais diversas entidades.

O futuro da Covilhã encontra-se no Parkurbis, o Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã e que é um instrumento de estimulo e de desenvolvimento da região, orientado para a criação de um clima de inovação permanente, potenciando a transposição para o mundo dos negócios, dos processos de conhecimento científico e tecnológico gerados nas instituições de investigação.

A UBIMEDICAL é também um dos exemplos da Covilhã orientada para o futuro. Trata-se de uma infraestrutura direcionada para a investigação científica e para o desenvolvimento tecnológico de incubação de projetos empresariais com transferência de tecnologia, instalação de start-ups e spin-offs de desenvolvimento de novos produtos.

A Covilhã é orientada para o que aí vem, mas não é por isso que esquece o que já foi.

A gastronomia regional continua a ser um dos principais aspetos que a prende ao passado serrano de outrora, e ainda bem que assim é para bem da nossa gula. Aqui encontramos os melhores queijos e enchidos da Serra da Estrela e a certeza é a de que, entre em que restaurante entrar, a comida será maravilhosa.

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Casa da História

Também o turismo tem vindo a diversificar-se, apostando no facto de ser a cidade mais próxima da Torre, e mesmo que por aqui já não haja os nevões de antigamente ou as temperaturas sejam muito agrestes, a sua ligação à neve é ainda muito presente na memória dos turistas e continua, e continuará, a ser uma cidade de montanha, mas uma urbe que se quer moderna e cosmopolita mas sem perder a sua identidade, isso reflete-se no alojamento que tem disponível, com destaque para o restauro de edifícios com história, como o caso da Pousada Serra da Estrela ou da Casa com História que aposta no alojamento de charme e que é o perfeito exemplo do que a Covilhã é hoje – uma cidade de montanha, moderna, jovem e cosmopolita.

 

Fotografias: visitcentroportugal, casacomhistoria, sempreadescer.blogspot, wollfest.org, altiasi

 

 

Maio é mês de Festival do Vinho do Douro Superior

Portugal é muito mais que vinho verde ou alentejano e o douro vai muito além do vinho do Porto. Prova disso está na quantidade de vinhos que ganham prémios e que não se enquadram neste estereótipo enraizado, principalmente, nos apreciadores e conhecedores de vinhos do estrangeiro. De modo a quebrar preconceitos e estereótipos e divulgar o que de bom se faz no que toca a vinhos cabe às entidades competentes apostar em eventos que projetem os vinhos das suas regiões e demonstrem o potencial das suas produções, não apenas para os consumidores dos restantes territórios mas também para os habitantes das regiões onde são produzidos.

Um bom exemplo da aposta na promoção dos seus vinhos e no cimentar de uma posição estratégica nesta área é o festival de Vinho do Douro Superior promovido por Vila Nova de Foz Côa, que com este certame procura demonstrar a qualidade dos vinhos da região do Douro Superior.

De 20 a 22 de maio, Vila Nova de Foz Côa, que procura cimentar a sua posição como capital do Douro Superior, promove a 5ª edição do Festival do Vinho do Douro Superior onde o vinho produzido na região é o foco principal mas onde há lugar para outros produtos que definem o Douro Superior.

Para este ano o destaque do programa do evento que decorrerá no ExpoCôa, vai para o seminário “Douro Superior: Fronteiras da Liberdade” que reunirá vários especialistas que debaterão questões como o conflito entre a tradição e a inovação, a adaptação do terroir, a categorização do vinho do Porto e o que define a identidade do Douro. No dia 20 terá lugar um colóquio que irá reunir várias personalidades relacionadas com o vinho e que se centrará sobre a temática: Douro Superior: Fronteiras da Liberdade”, como o jornalista Mário Zambujal, luís Sottomayor, João Brito e Cunha, Chef José Cordeiro, o escanção Pedro Ferreira, o enólogo Manuel Lobo Vasconcelos ou Manuel Novaes Cabral, Presidente do IVDP.

Mas nem só de vinho se faz este festival e os visitantes poderão degustar centenas de iguarias que representam toda a região. São cerca de 70 os produtores de vinho presentes e a entrada é livre!

 

Centro de Alto Rendimento do Pocinho galardoado

Quem pelo edifício do Centro de Alto Rendimento do Pocinho passa não lhe é indiferente. Perfeitamente construído de modo a integrar-se na paisagem como se aquele fosse o seu lugar natural.

De grande beleza arquitectónica, o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho, que já se encontra em funcionamento, tem vindo a ser reconhecido na área da arquitetura como um dos mais bonitos edifícios de Portugal.

O mais recente reconhecimento veio dos chamados “Óscares do Imobiliário” onde foi o vencedor na categoria de Equipamentos Coletivos.

A Gala de atribuição do Prémio Nacional decorreu no Palacete do Hotel Tivoli, em Lisboa, e trata-se de uma evento promovido pela revista Magazine Imobiliário.

Nesta Gala estiveram presentes cerca de 200 pessoas entre as principais individualidades e empresas do sector imobiliário. Este concurso distingue, desde 1997, o que de melhor se faz em Portugal no sector imobiliário.

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O Centro de Slto rendimento de remo do Pocinho fica em Vila Nova de Foz Côa e foi projetado pelo Arquiteto Álvaro Andrade da spacialAR-TE.

Quinta dos Termos vencedor

A aposta nos vinhos da Beira Interior e na sua melhoria tem sido uma constante e tem dado frutos.

Desta vez o reconhecimento veio por parte do Wine Masters Challenge, um concurso à escala global dedicado aos vinhos, às empresas e produtores independentes.

Apenas os vinhos considerados excecionais chegam à fase final do concurso e nesta edição a Beira Interior está de parabéns com a Quinta dos Termos a trazer a medalha de ouro com o seu Seleção DOC, tinto de 2013, também o Quinta dos Termos tinto de 2013,  Reserva Vinhas Velhas, vinho tinto de 2013 e Quinta dos Termos Reserva do Patrão, tinto de 2012 foram galardoados com uma medalha de prata.

A Quinta dos Termos surge, assim, no 7º lugar da classificação de produtores do XVIII World Wine Contest à frente de outros produtores nacionais, alemães e espanhóis. Coube-lhe, ainda, o 4º lugar na lista dos fazedores de vinho. Esta classificação coloca a região da Beira Interior em 7º lugar na lista das melhores regiões vinícolas deste ano.

O Wine Masters Challenge – XVIII World Wine Contest contou com 3600 vinhos a concurso e decorreu entre 23 e 27 de março no Estoril.

 

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Temos FIT a menos de um mês

Já está tudo a postos para a terceira edição da Feira Ibérica de Turismo que decorrerá entre os dias 5 e 8 de maio no Parque Urbano do Rio Diz na Guarda.

A FIT é uma Feira dedicada ao Turismo sendo uma montra privilegiada para Operadores e Agentes do sector do Turismo nacional e espanhol para a promoção dos seus produtos, serviços e recursos.

Este ano há uma novidade, para além de Portugal e Espanha, a Feira irá receber um país convidado, o Brasil.

Esta é uma Feira destinada ao público em geral e uma ótima oportunidade para os visitantes ficarem a conhecer as diferentes ofertas turísticas da península ibérica com a vantagem de poderem aproveitar promoções e pacotes especiais que, normalmente, são pensados propositadamente para este tipo de eventos.

Há ainda bastante animação durante a FIT e que torna este evento um dos mais atrativos realizados na cidade da Guarda.

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Para os empresários esta Feira é uma boa oportunidade para a troca de contactos, informações ou para o desenvolvimento de parcerias.

Nas edições anteriores foram vários os operadores turísticos presentes assim como empresas, autarquias e associações que permitiram às cerca de 30 mil pessoas que por lá passaram ficarem a conhecer as suas ofertas, assim como puderam participar em workshops e seminários transfronteiriços.