Falemos do pecado da carne

Perdoem-me os vegan e vegetarianios, mas agora vamos falar de carne maturada.

Não é uma carne qualquer. Uma carne pecaminosamente deliciosa. Um tipo de naco que de tão suculento que é nos faz salivar apenas com a sua presença. Uma carne que tem um período de preparação singular, onde todos os aspetos são ponderados, controlados e harmoniosamente conjugados para que o resultado final provoque um festim nas nossas papilas gustativas – a carne maturada.

Hoje vamos falar de carne maturada que, pelos lados de Idanha-a-Nova, se produz com elevada qualidade.

A Carne Maturada de Vaca Geo do Prado, que foi apresentada recentemente num jantar-degustação juntamente com a Churrasqueira da Quinta, é um produto único na sua preparação, sendo obtida a partir de vacas de idade superior a 6 anos, essencialmente de raças com aptidão para a produção de carne. Estas vacas ficam na exploração, alegremente a pastar durante 6 meses, em regime extensivo, em pastagens naturais, com suplementos concentrados à base de cereais, propositadamente produzido para estes animais.

Mas afinal o que é a carne maturada?

Gosto de comparar esta carne ao queijo roquefort, mas sem a parte do bolor e do cheio. A carne maturada é retirada destes animais e fica a repousar, ou maturar, em câmaras de refrigeração, com temperaturas controladas e por períodos que podem variar entre as 2 e as 6 semanas. Esta variação de tempo vai depender de fatores como a idade, raça e índice corporal do animal (gordura e grau de marmoreado), entre outros, que potenciam o resultado final do processo de maturação.

Podia falar-vos acerca dos processos químicos da maturação e o que efetivamente faz ao produto, mas o que interessa saber é que a carne fica tenra, macia, suculenta e, absolutamente, deliciosa! Atirem-na às brasas e apreciem com um bom vinho da região, ou se for menos dado às lides culinárias, vá até ao restaurante Churrasqueira da Quinta, em Castelo Branco, na sua ementa irá encontrar três pratos onde a Carne Maturada é rainha que incluem o hambúrguer da Quinta, “contrafilé” e “filé mignon”.

Um destes dias irei falar-vos acerca da Nature Fields, a empresa que produz esta delícia de carne e outras iguarias que a natureza ajuda a forjar!

Tânia Fernandes

Já conhece os novos Vinhos da Quinta dos Termos?

Os apreciadores de bons vinhos têm mais motivos para serem felizes!

A Quinta dos Termos já tem no mercado dois novos vinhos, uma segunda edição do Talhão da Serra, um vinho 100% Rufete, e um vinho de qualidade topo batizado de “Grande Escolha”.

A Quinta dos Termos lançou o seu primeiro vinho há 14 anos contando, atualmente com 27 vinhos, entre tintos e brancos, na sua garrafeira, numa produção superior a um milhão de litros por ano.

O “Grande Escolha” é um vinho de topo e é vendido acima de 20€ à saída da Adega. A primeira edição do “Talhão da Serra” foi um vinho muito mediático na feira de S. Paulo no Brasil onde já é esperada a chegada desta segunda edição.

O Talhão da Serra é um vinho fresco de corpulência mediana mas com tanino seguro e apimentado, algum vegetal fumado a casar bem com o fruto maduro, um tinto do frio com algo de quente e com a nota típica da casta Rufete.

A Quinta dos Termos foi a primeira Quinta de produção integrada a ser certificada em Portugal e conta com novos projetos em carteira para alargar a produção em quantidade e variedade, estando o produtor à procura de algo do outro lado da Serra da Gardunha de modo a produzir vinhos com um perfil diferente já que o clima do outro lado da Serra tem características diferentes das da vertente norte.

Os Vinhos da Quinta dos Termos já foram várias vezes reconhecidos tendo vencido diversos prémios. Quem os degusta não fica desiludido, muito pelo contrário, e se acompanhados com produtos regionais o resultado é uma ode à gastronomia das Beiras!