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Conheça os Boa Cama Boa Mesa da região em 2017

Já são conhecidos os distinguidos do Boa Cama Boa Mesa deste ano e na nossa região há dois restaurantes e dois hotéis galardoados com o Garfo de Ouro e Chave de Ouro!

Boa Mesa

Sabemos que se come bem por estes lados, mas é sempre bom saber que o reconhecimento é atribuído, e este ano o Guia Boa Cama Boa Mesa do Expresso atribuiu o Garfo de Ouro ao Restaurante Mesa de Lemos em Silgueiros, Viseu, e ao Restaurante Vallécula em Valhelhas, na Guarda.

O Restaurante Mesa de Lemos, situado em Silgueiros, Viseu, foi novamente distinguido com o Garfo de Ouro. Aliás, desde a sua abertura, o Restaurante Mesa de Lemos tem sido um “habitual” nestes prémios, arrecadando, logo na sua abertura, o prémio Revelação de 2015. Em 2016 recebeu o Garfo de Ouro e este ano repete a proeza. A arquitetura do edifício e a paisagem onde está inserido serve de “entrada” para os sabores perfeitamente confecionados do Chef Diogo Rocha e da sua equipa, que presenteia os visitantes com pratos feitos de ingredientes simples, mas de elevada qualidade.

Quem também já está habituado a ser reconhecido no Guia do Expresso é o Restaurante Vallécula em Valhelhas, na Guarda. Um daqueles casos de sucesso que só se percebe depois de entrarmos no edifício datado do séc. XVII, perfeitamente recuperado. Das mãos da cozinheira saem pratos que celebram a cultura gastronómica regional. Uma carta construída ao sabor das estações, numa invejável variedade de entradas, entre patés de galo e outros mimos, abrindo caminho a pratos como o galo no vinho ou o coelho com castanhas. Os enchidos e os queijos da região não faltam nesta mesa puramente beirã.

 

Boa Cama

Depois do repasto e do passeio pela Serra, descansar é um pedido do corpo, e o Guia do Expresso seleciona dois dos melhores Hotéis da Região no seu Guia: Casas do Côro em Marialva, Mêda, e o H2Otel em Unhais da Serra, na Covilhã, atribuindo-lhes a Chave de Ouro.

O empreendimento de Turismo Rural Casas do Côro também não é estreante nestas andanças do Guia do Expresso, uma prova que a sua qualidade se mantém nos padrões mais elevados. Trata-se de um espaço acolhedor que convida ao relaxamento e à comunhão com a natureza. Um deleite situado numa aldeia que, por si só, é mágica.

O H2Otel também está habituado a ser reconhecido pela sua qualidade. Com uma arquitetura moderna, mas perfeitamente entrosada na paisagem da Serra da Estrela, este Hotel Termal é o local ideal para quem quer passar uns dias de descanso na Serra.

Agora é só marcar na agenda e testar se o Guia tem razão!

Está aí mais uma edição da FIT na Guarda

É já no dia 28 que a Guarda recebe a IV edição da FIT – Feira Ibérica de Turismo, uma oportunidade para planear escapadinhas ou as suas próximas férias!

Cabo Verde é o país convidado na edição deste ano, e a Estremadura é a região de Espanha que estará em destaque.

Sete é um certame que se tem vindo a afirmar no panorama do turismo Ibérico e os seus principais objetivos passam pela promoção do setor do turismo em Espanha e Portugal, fomentando o intercâmbio transfronteiriço enquanto estimula o relacionamento comercial e o progresso dos vários setores e segmentos da economia, e claro, o desenvolvimento dos territórios.

A FIT decorrerá mais uma vez no Parque Urbano do Rio Diz e este ano junta-se à iniciativa da ONU que assinala o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o desenvolvimento contribuindo, assim, para um desenvolvimento económico e social dos territórios.

De 28 de abril a 1 de maio, não deixe de visitar a FIT, no Parque Urbano do Rio Diz e aproveite para conhecer algumas das ofertas turísticas existentes em Portugal e Espanha!

Conheça o Top 10 a visitar em Viseu

Este é o ano em que temos de visitar Viseu! A cidade de Viriato está de portas escancaradas e chama todos a conhecerem as suas belezas e atrativos!

Viseu é uma cidade cheia de vida e muito dinâmica, com diferentes histórias para contar e locais para explorar.

No site oficial do município dedicado ao turismo, o Visit Viseu, são dadas muitas sugestões e dicas de passeios e locais a visitar. Se é novo por estas andanças de Viseu, deixamos-lhe aqui o Top 10 dos locais a visitar nesta cidade:

 

Cava de Viriato

Este é um dos mais interessantes locais a conhecer em Viseu. Uma obra de engenharia da terra dos séculos IX-X que merece ser estudada. Com fins militares este é um monumento de planta octogonal, com 32ha de área, constituído por oito taludes em terra com 250 metros de comprimento cada, associados a fossos de água com 16 metros de largura e 4 metros de profundidade.

A sua ligação a Viriato não passa de uma Lenda, sendo que ainda há muito para descobrir e estudar acerca deste local, podendo estar associada a campanhas militares muçulmanas ou à intenção dos cristãos em trasladar para aqui a cidade de Viseu, destruída e arruinada no tempo da reconquista.

 

Catedral de Viseu, Museu da Catedral

O Museu Tesouro da Sé foi construído em 1942 e revela um magnífico conjunto de peças que as vivências centenárias da catedral reuniram. É uma viagem com mais de 900 anos de história por peças como o evangeliário do séc. XII, pelas preciosas arquetas-relicário medievais de Limoges ou a custódia em ouro de D. Miguel da Silva.

 

Museu Nacional Grão Vasco

A par da catedral, a colina da Sé é dominada arquitetonicamente pelo seminário seiscentista. Um imponente edifício que já foi o Paço dos Três Escalões. Em 1916, estabelecer-se-iam no edifício as primeiras salas que deram origem ao Museu de Grão Vasco, uma alegoria ao mestre da pintura portuguesa do século XVI.

O património do museu conta igualmente com um significativo conjunto de peças representativas da história da arte portuguesa de várias épocas da nossa história.

 

Porta do Soar e Muralha Afonsina

Desde a queda do império romano, no séc. V, até à Baixa Idade Média, no séc. XV, Viseu esteve desprotegida, tendo na fortificação da colina da Sé o seu único refúgio. Ao longo da história, a cidade foi fustigada por diversas invasões. As castelhanas, decorrentes do conflito da crise dinástica de 1383-1385, semearam o pânico e destruição na cidade. A lealdade de Viseu ao mestre de Avis, futuro D. João I, deu então início, em 1418, à construção da cerca da cidade, uma obra que se arrastou durante 70 anos, terminada apenas no reinado de Afonso V. Do troço original e das suas sete portas originais, apenas se encontram preservadas a porta dos Cavaleiros, a sul, e a porta do Soar a norte.

 

Rua Direita

Esta é a principal artéria comercial da cidade de Viseu. Há 2000 anos, no período romano, esta era o principal eixo viário da urbe, definindo, no sentido norte/sul, o Cardo Maximus. No período medieval, dada a sua natureza essencialmente comercial, era designada como a Rua das Tendas. Entretanto, alterado o nome para Rua Direita, ficou a alma e o espírito das gentes que, ao longo dos séculos, construíram e lhe deram vida.

 

Muralha Romana da Rua Formosa

A muralha do séc. IV é o monumento mais expressivo da época romana da cidade de Viseu. Edificada por volta do ano de 350, esta imponente muralha com 4m de largura e originalmente com cerca de 9m de altura, tinha uma série de torreões semicirculares maciços adossados. Com pelo menos 4 portas nos extremos dos eixos cardiais, esta fortificação foi construída por forma a defender a cidade das invasões bárbaras que não tardavam. A cidade de Veseum terá tido uma outra muralha mais antiga, do séc. I, mas de carácter honorífico.

 

Capela de Santo António do Solar dos Condes de Prime

Subindo a Rua dos Andrades, encontramos a capela de Santo António no Solar dos Condes de Prime. A construção foi patrocinada por Manuel Teixeira de Carvalho, em 1748 e benzida em 1751. A riqueza plástica do portal e do janelão exterior, anunciam a exuberância decorativa do seu interior onde os painéis azulejares, o esplendor do ouro do retábulo e a abóbada em pintura de perspetiva, nos conduzem para uma dimensão espiritual praticamente inacessível.

Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco

No topo da elegante escadaria setecentista mandada executar pelo bispo de Viseu D. Júlio Francisco de Oliveira, em 1764, alcançamos um dos mais belos exemplares da arquitetura religiosa da cidade de Viseu. Conhecida como Igreja dos Terceiros, substituiu uma anterior que ruiu. O novo templo contou com a generosidade de D. João V ao autorizar a cobrança de um imposto na carne e no vinho para a sua construção. Benzida na segunda metade do século XVIII, o seu interior apresenta um conjunto de painéis azulejares retratando a vida de S. Francisco e retábulos de feição rococó. No coro alto podemos admirar um magnífico órgão do mesmo período.

 

Jardins do Paço Episcopal do Fontelo/ Parque do Fontelo

Ao entrar no Jardim Renascentista do Antigo Paço Episcopal (Fontelo) regressamos ao século XVI, quando muitos jardins eram projetados para celebrar o domínio do Homem sobre a Natureza. Criação paisagística com influência italiana, terá tido como impulsionador D. Miguel da Silva, Bispo de Viseu de 1526 a 1547.

Ao longo de séculos foi construído o mais exótico e exuberante jardim de Viseu. As camélias, a falsa-tuia, a azaléia e a oliveira-do-paraíso são plantas originárias da Ásia, a magnólia e a pseudotsuga da América do Norte, a aruacária da América do Sul, o feto arbóreo, o escovilhão e a fiteira da Oceânia.

 

Necrópole Megalítica da Pedralta – Côta

A 25km da cidade de Viseu, nas proximidades de uma pequena povoação chamada Côta, encontramos a Necrópole Megalítica da Pedralta. O núcleo megalítico da Pedralta, constituído por 5 monumentos, encontra-se incluído numa vasta necrópole com cerca de 20 dólmens que se estende em redor da povoação de Sanguinhedo e Nogueira de Côta.
O maior e mais conhecido destes monumentos é a Anta Maior da Pedralta, cujos os enormes esteios ostentavam alguns dos mais fantásticos motivos pintados a vermelho. Descoberta e escavada em 1912 pelo arqueólogo viseense, José Coelho, foi um achados mais importantes dos inícios do século XX pois deu a conhecer a arte pintada em monumentos megalíticos. O espólio resultante das escavações arqueológicas pode ser observado na Casa do Miradouro, em Viseu.

 

Em 2017 visite Viseu e conheças as maravilhas que ele tem para lhe mostrar!

Saiba mais acerca desta iniciativa:

https://heartbeat.pt/ano-oficial-visitar-viseu/

Fonte: Visitviseu.pt

Fotografia: visitviseu.pt, Proap, voltaaomundo.pt

Este é o ano oficial para visitar Viseu

É certo que já estamos em fevereiro, mas podemos considerar que o ano ainda está a começar e podemos então fazer referência ao facto de 2017 ser o Ano Oficial para Visitar Viseu!

Esta é uma campanha de marketing territorial associada à imagem demarca da cidade e ao seu plano de comunicação e que visa dar um empurrão positivo no reconhecimento e na reputação de Viseu.

“2017, Ano Oficial para Visitar Viseu” irá apostar num conjunto de medidas de envolvimento comunitário, de renovação e upgrade de agenda de eventos e de promoção tanto em Portugal como em Espanha, segmentada por diversas cidades-alvo.

Serão cerca de vinte as iniciativas tanto em Viseu como fora da cidade que irão decorrer durante este ano começando no passado dia 20 de janeiro com o concerto de Rodrigo Leão & Scott Matthew.

Esta iniciativa começará por se centrar na comunidade local, despertando ou reforçando o sentido de pertença em relação à cidade e aos locais onde vivem estando os viseenses convidados a serem os embaixadores e a darem a conhecer os atributos da cidade, desafiando amigos e família a conhecerem a cidade. Além da comunidade local, também as escolas e os talentos locais irão fazer parte deste plano através de ações especiais de programação e merchandising.

Mas, como já disse, as ações de promoção da cidade não se irão desenvolver apenas a nível local.

Afinal se queremos trazer pessoas a visitarem a cidade temos de, além de preparar os anfitriões e abrir as portas, temos de convidar as pessoas de fora, para isso servirá a participação de Viseu na Bolsa de Turismo de Lisboa que acontece em Março, onde Viseu será apresentada como um destino turístico.

Podemos verificar já a dinâmica em torno desta iniciativa com o anuncio feito dando conta que Viseu será a primeira “Cidade Nacional Convidada” da BTL de 2017.

Além destas iniciativas serão promovidas muitas outras como uma exposição histórica e multimédia alusiva aos primeiros projetos de promoção turística de Viseu, a criação de um Guia Turístico e a seleção de personalidades nacionais e internacionais que serão “embaixadores” de Viseu.

Um dia por mês haverá uma visita guiada pela cidade direcionada aos locais, num desafio à descoberta da história da cidade de uma forma dinâmica e apelativa, com documentos e exemplos arqueológicos, apresentando um olhar mais aprofundado acerca dos locais que frequentam diariamente. Trata-se de visitas limitadas à participação de 25 pessoas.

Sabe que há túneis secretos na Torre?

Quem visitar o ponto mais alto de Portugal Continental tem mais um atrativo.

Os Túneis da Serra da estrela voltaram a abrir as suas portas, desta vez ao público em geral. Poucos sabem o que se esconde por baixo do chão que pisam quando visitam a Torre, mas agora o segredo foi desvendado e os túneis subterrâneos que ligam todos os edifícios da Torre podem ser visitados.

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São cerca de 200 metros de túneis que eram utilizados pelos militares da Esquadra nº 13 do Grupo de Detecção, Alerta e Conduta de Intercepção da Força Aérea. Desenganem-se os que possam pensar que se tratavam de túneis de defesa. Estas passagens serviam apenas de ligação entre os diferentes edifícios que existem na Torre, porque como devem imaginar, em dias de Inverno, que por estes lados são muito rigorosos, quando a neve atingia os vários metros de altura, as pessoas que trabalhavam aqui não podiam deslocar-se pelo exterior, sendo que estes túneis eram os seus corredores de passagem.

Estas passagens funcionaram até à década de 70 e agora estão abertas a quem as queira visitar. São cerca de 200 metros de túneis mas apenas 140 oferecem as condições de segurança necessárias para que as visitas possam ser efetuadas sem riscos.

A vontade de abrir estes túneis ao público surgiu por parte da Turistrela que em conjunto com a empresa de animação turística, Patorra, oferecem mais um atrativo a quem visita a Torre da Serra da Estrela.

Esta é uma visita que permite ver como funcionavam os túneis. Tratam-se de passagens estreitas onde ainda é possível ver toda a estrutura de energia que alimentava estes túneis. É como fazer uma espécie de viagem no tempo, permitindo aos visitantes terem uma ideia do que era a vida e trabalho dos militares que por aqui estavam há 50 anos atrás.

Este é mais um motivo de atração no ponto mais alto da Serra da Estrela. A visita custa cerca de 4€ por pessoa mas há descontos com direito a visita ao Centro Interpretativo da Torre.

 

Fotografia: Manuel Ferreira Fotografia

A Guarda e os seus Efes

 

A Guarda é daquelas cidades que primeiro se estranha e depois se entranha, e sem sabermos porquê, não se arranca mais de nós. Cola-se na pele, embrenha-se na alma, tal como o frio que por aqui é visitante honorário.

 

Quem aqui vive já os conhece. Sabe-os de cor e salteado e di-los com o peito cheio de orgulho. Para todos o significado é conhecido, sabido e sentido.

A Guarda é a cidade mais alta do país. Cidade de D. Sancho I que se perdeu de amores pela sua Ribeirinha. Cidade com o ar mais puro de Portugal, onde o frio se estranha e entranha. Onde o clima agreste nos brinda com paisagens de belezas geladas no inverno e de verdes luxuriantes no verão.

A Guarda é conhecida pelo frio, pela comida, pelo ar e pelos seus 5 Fs.

Quando para cá vim, caloira e desconhecedora das virtudes e desvirtudes da Guarda, fui, de imediato, brindada com os 5 Fs da cidade, aprendendo num instante a cantarolá-los e a abraçá-los como se fossem meus, e mal sabia eu na altura, que o seriam por muito tempo.

São 5. Verdadeiros.

 

Forte

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O “F” de Forte foi atribuído devido ao seu passado histórico.

Com a sua torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica que, aqui do alto, na Guarda, demonstram a força que a cidade tinha na defesa da nação.

Hoje, já não é uma das sentinelas que defendem a fronteira de Portugal, mas continua Forte. Forte em História e histórias para contar. Forte em afetos e tradições. Forte na resiliência que tem em contornar os desafios que a modernidade apresenta e forte em manter-se viva.

 

Farta

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A região da Guarda é conhecida pela riqueza que brota no vale do Mondego, local privilegiado para culturas que dão origem a sabores únicos e inesquecíveis.

A Gastronomia continua a ter um papel preponderante na identidade destas gentes e quem por aqui passa leva na alma e na boca o paladar de iguarias que só aqui, neste pedaço de mundo, se consegue encontrar. Não falo apenas da charcutaria ou dos queijos. Falo dos pratos de borrego e cabrito que de destacam pelo sabor genuíno apenas obtido pelos pastos verdejantes e ricos onde os animais crescem. Falo do sabor dos legumes que, por aqui, crescem no seu tempo. Falo do sabor dos frutos da época, dos cogumelos, das castanhas, das maçãs. Falo da carne da vaca jarmelista. Do leite da bordaleira. Únicos. Inigualáveis!

 

Fria

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A Guarda é fria. Gelada.

A cidade mais alta do país, com o seu topo a alcançar os 1056 metros de altitude em relação ao mar. No Inverno o vento rasga a pele mas aquece a alma. É fresco. Puro. E quem por aqui vive afirma ser o melhor frio que existe, e eu atesto a afirmação!

Por cá diz-se que só existem duas estações, a do Inverno e a dos Comboios. De facto, na Guarda, o Inverno é longo, escuro e frio. Com nevoeiro. Parece um cenário que nos leva a querer desconsiderar uma visita nos meses mais frios. Pois bem, digo-vos, o Inverno é a melhor altura para visitar a Guarda! Correm o sério risco de se apaixonarem por árvores cobertas de gelo, em molduras de cristal cintilante!

Correm o risco de acordar pela manhã, abrir a janela, e descobrirem que flutuamos acima das nuvens, num mar de brancura que se estende aos nossos pés. Ao caminhar pela serra o cantar da água que corre desenfreada por correntes em todos os cantos é a banda sonora perfeita para assistir ao suave pôr do sol que abraça a paisagem, que por aqui, parece não ter fim. E podem ter a surpresa de ir caminhando na rua e serem beijados por flocos de neve que caem quase sem aviso! E chegar a casa no final do dia e ser recebidos por uma lareira quente, que para aqueles que como eu possuem algum tipo de ADN de pinguim, o fim perfeito de mais uma jornada!

 

 

Fiel

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Reza a história que Álvaro Gil Cabral, Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral, recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85.

Teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei.

Os Beirões são gente fiel. Fiel aos seus princípios. Às suas tradições. São gente tímida de aparência distante, mas que recebem como ninguém. Abrem as portas das suas casas e das suas dispensas e oferecem manjares únicos a quem lhes cair na simpatia. É gente recatada mas de valores. Alma portuguesa e trabalhadora. Gosto disso.

Ainda em relação a este F, é sintomática a gárgula voltada em direção a nascente (ao encontro de Espanha): um traseiro, em claro tom de desafio e desprezo. Quem para cá vem estudar enfrenta a divertida Praxe de encontrar o “rabo” da Sé”, algo que os turistas também são desafiados a encontrar. A Gárgula Fiel”!

 

Formosa

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Aqui a natureza foi generosa, com a montanha a oferecer paisagens deslumbrantes, vertiginosas e verdejantes, são vales e falésias pintadas por artistas que a natureza enviou.

Seja em que altura do ano for, aqui a paisagem conta as estações do ano com cores e cheiros, danças e músicas impossíveis de encontrar noutro local. Seja no amanhecer fresco de um dia de inverno ou no entardecer tórrido de um dia de verão, a paisagem muda conforme a luz das horas, a cor dos dias.

A Guarda é, numa primeira impressão, escura, com o cinza das pedras das casas no seu centro histórico a darem uma sensação fria, mas basta caminhar mais um pouco e percebemos que o cinza brilha, as ruas contam histórias e as pedras guardam segredos por descobrir.

O céu parece mais perto daqui do alto, e quando saímos do aglomerado de casas encontramos o mundo aos nossos pés, seja em montanhas seja num céu que se estende sem fim.

O Douro ao fundo, Espanha aqui tão perto e as terras do Sabugal ali ao alcance das nossas mãos.

Na sala de visitas da cidade encontramos, imponente e majestosa, a Sé Catedral, atrás a Torre de Menagem, e à sua volta, ruas e ruelas que embocam em pequenos largos, ou nos levam a portas que nos convidam a entrar na cidade.

Júlio Ribeiro cantou a Guarda, vindo a nascer das suas quadras os 5 Fs que por aqui se tornaram célebres: Feia, Farta, Fria, Fidalga, Feiticeira, cinco Fs que o poeta deixou gravadas por baixo das armas da cidade, que se foram alterando ao lingo dos tempos, adaptando-se a uma realidade muito daqui.

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A Guarda é daquelas cidades que primeiro se estranha e depois se entranha, e sem sabermos porquê, não se arranca mais de nós. Cola-se na pele, embrenha-se na alma, tal como o frio que por aqui é visitante honorário.

Aos 5 Fs outros se juntaram, alguns por parte dos estudantes do Politécnico, o F**, pela distância das famílias e pela exigência do ensino superior, ou o Fabulosa e Fascinante, pelos anos felizes e pelas conquistas que aqui se fazem. Eu junto-lhe o F de Feliz, caso contrário, não continuaria por cá!

Tânia Fernandes

Fotografia: HeartBeat

 

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ART&TUR rende-se ao Centro

Já foram anunciados os premiados do ART & TUR 2016, o Festival Internacional de Cinema de Turismo, um evento ímpar no panorama nacional e internacional.

O Festival ART&TUR é organizado pela APTUR – Associação Portuguesa de Turismologia e pela BRIDGE – Events and Entertainment e com o apoio oficial da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. ESte evento surgiu da ambição de instituir em Portugal um evento pioneiro que pudesse ser, simultaneamente, um polo de criatividade e inovação no domínio da promoção turística (referência incontornável para todos os operadores e entidades do Turismo), um fórum de reflexão sobre as novas tendências do turismo, facilitando o diálogo entre os especialistas universitários e os representantes do setor empresarial, e ainda um evento original com capacidade para se diferenciar no meio da torrente de eventos que proliferam de Norte a Sul de Portugal.

Os prémios deste ano já foram anunciados e a região centro foi uma das mais galardoadas, conheça aqui os que foram atribuídos à nossa região!

 

Destinos Turísticos – Região

1º Prémio

Grand Prix – Nacional

“Turismo Centro de Portugal – Destino Preferido 2017”

realizador: Sara Reis

Produtor: Slideshow

Duração: 2’10”

 

Aventuras, Expedições e Viagens

1º Prémio

“Verão no interior do país”

Realizador: Cristina Amaro

Produtor: Luís Leal

Local: Serra da Lousã

Duração6’14”

 

http://rd3.videos.sapo.pt/j1ceRz2Hs1OMmprZwBwR

 

Destinos inovadores – Eventos, Feiras e Congressos

2º Prémio

“Festival de StreetArt de Viseu”

Realizador: Rui Costa

Produtor: NIC

Local: Viseu

Duração: 2’53”

 

 

Turismo Rural e de Natureza

1º Prémio

“Pastor de Sonhos”

Realizador: Paulo Fajardo

Produtor: João J. Francisco e Paulo Fajardo

Duração: 5’30”

 

 

Turismo de Natureza

2º Prémio

“Oleiros de beleza rara”

Realizador: Eduardo Rêgo

Produtor: Traduvárius, Município de Oleiros

Local: Concelho de Oleiros, Castelo Branco

Duração 15’09”

 

 

Turismo Rural

2º Prémio

GR22 – Grande Rota das Aldeias Históricas de Portugal

Realizador: Humberto Rocha

Produtor: Um Segundo Filmes

Local: Aldeias Históricas de Portugal

Duração: 3’55”

 

 

 

 

 

 

As Aldeias do Xisto do Tejo

São 27 as Aldeias do Xisto espalhadas pela região Centro de Portugal.

Todas as Aldeias do Xisto tem a sua própria identidade, a sua beleza singular e uma mística muito própria, muito portuguesa… tão nossa.

Já por aqui viajamos pelas aldeias do Xisto da Lousa, da Serra do Açor e do Zêzere, hoje terminamos a nossa viagem no grupo Tejo-Ocreza, o mais pequeno, com apenas quatro aldeias, mas aquele que possui a maior distribuição territorial, numa área já com menor influência atlântica.

 

Água Formosa

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A Aldeia no centro de Portugal, ou quase, já que fica a 10km do centro geodésico de Portugal.

Escondida entre a Ribeira da Corga e a Ribeira da galega, numa encosta que o sol gosta de beijar.

Em água Formosa encontramos vestígios das antigas tradições, como os fornos a lenha ou evidências de tradições ligadas à utilização da força da água. Aqui os declives das encostas são acentuados e os afloramentos rochosos uma constante, e as casas estão viradas para o sol.

Nesta aldeia somos cativados pela sincera simpatia dos habitantes, pelo caminho calcetado que conduz à fonte de água puríssima, um antídoto para o calor que também mata a sede de descanso. Experimente ainda atravessar a ponte pedonal sobre a ribeira para apreciar uma outra perspectiva da aldeia.

Com a requalificação da aldeia surgiram novos habitantes: de quatro em 2002, a aldeia conta atualmente com nove habitantes permanentes. Uma unidade de alojamento surgiu num dos últimos anos. E uma a uma as restantes casas vão sendo recuperadas. Aos fins-de-semana chegam os residentes temporários, que partem com ânsia de em breve regressarem. Há novas  hortas à volta de toda a aldeia e árvores de fruto. A aldeia revive.

 

Figueira

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Na Aldeia de Figueira o mundo rural é um charme, com o cacarejar das galinhas a darem-nos as boas vinda.

O forno comunitário, a joia da aldeia, ainda tem o cheiro irresistível do pão acabado de cozer e os quintais são verdes e cheios de vida.

Esta é uma aldeia de xisto onde é fácil caminhar já que é bastante plana.  Na sua envolvente terrenos agrícolas povoados de oliveiras dão origem ao “ouro verde” que já foi a riqueza da aldeia.

O acesso à aldeia coloca-nos numa bifurcação cujos caminhos envolvem o casco antigo do povoado. Este é alongado, com quelhas ora paralelas ora perpendiculares, formando como que um labirinto onde a todo o momento a presença de múltiplos pormenores da arquitetura tradicional nos transportam para outros tempos. Hortas, quintais, arrumos agrícolas, currais e capoeiras convivem em todo o espaço urbano.

 

Martim Branco

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Em Martim Branco os fornos são os elementos mais interessantes, com o cheiro do pão acabado de cozer e que depois da primeira dentada nos entranha na alma.

Num terreno de variados relevos, ora altos ora baixos, ora estreitos ora largos, ora arredondados ora bicudos, é neste tipo de paisagem, ora agreste ora meiga, ora nua ora arborizada, onde os matos a custo desabrocham, “que vive Martim Branco”. Esteios de xisto erguem-se nos quintais. Antes dividiam propriedades, agora unificam a identidade da aldeia. Algumas casas testemunham raro casamento do xisto com granito, união de materiais que garante a qualidade e a perenidade dos imóveis. As portas ostentam belas e vistosas ferragens.

A Aldeia de tão pequena que nos parece, imagina-se parada no tempo, entre penedias de xisto e de quartzo, onde todas as casas e construções são modestas mas de uma genuinidade que o tempo não destruiu. Em Martim Branco há sempre um recanto que nos encanta.

 

Sarzedas

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Antiga Vila e sede de Concelho, o seu Pelourinho, o Largo, as Igrejas e Capelas, sobressaem numa malha urbana com casas de belo traçado e volumes grandiosos, que atestam a presença marcante da História.

Sarzedas distingue-se pelos traços de cor que lhe marcam as fachadas das casas rebocadas a caminho da Fonte da Vila. No Alto de São Jacinto, junto à Igreja Matriz, o Campanário com a sua Torre Sineira – que ficou da antiga Igreja sobre Outeiro – ergue-se solitário sobre a aldeia. Está-se bem aqui, neste espaço de leitura moderna, a pensar na história deste lugar cujo povoamento se deve a D. Gil Sanches.

Continue a viagem:

https://heartbeat.pt/ja-conhece-as-aldeias-de-xisto/

https://heartbeat.pt/acor-as-suas-aldeias-do-xisto/

https://heartbeat.pt/as-aldeias-do-xisto-do-zezere/

Fonte: Aldeias de Xisto

Fotografia: ADXTUR

As Aldeias do Xisto do Zêzere

Continuamos a nossa viagem pelas Aldeias do Xisto, um conjunto de 27 lugares onde o xisto transforma as casas e torna estes espaços sítios deslumbrantes que nos levam ao Portugal mais genuíno e belo.

Já passeamos pelas Aldeias do Xisto do Grupo da Serra da Lousã e pelas que fazem o Grupo da Serra do Açor. Hoje vamos até à região do Zêzere. Só a aldeia de Mosteiro não se encontra nas margens do Zêzere, mas sim na margem da Ribeira de Pera, quando esta está próxima de ser afluente do Zêzere. E, de todas, apenas Mosteiro não é sede de freguesia.

O material de construção dominante é o xisto, excepto em Pedrógão Pequeno. Em três destas aldeias, Barroca, Janeiro de Baixo e Janeiro de Cima, calhaus rolados de cores claras oriundos do leito do Zêzere juntam-se ao xisto escuro como material de construção de muros e fachadas.

Vamos então conhecê-las:

 

Álvaro

alvaro

Aqui a fé respira-se e sente-se, sendo uma aldeia que pertenceu em tempos idos à Ordem de Malta.

A aldeia de Álvaro estende-se ao longo do viso de uma encosta junto ao rio Zêzere, parecendo, lá do alto das paisagens que a envolvem, uma alva muralha que guarda a passagem do rio. Esta é mais uma das aldeias brancas do Xisto, o que quer dizer que grande parte das construções esconde o xisto por baixo de um manto branco de reboque.

Rica em património religioso, a aldeia foi outrora uma importante povoação para as ordens religiosas, nomeadamente a Ordem de Malta, que deixou inúmeros testemunhos da sua presença. A Igreja da Misericórdia exige uma visita, mas para conhecer bem esta Aldeia há que fazer o circuito das Capelas. Nelas encontrará manifestações importantíssimas de arte sacra, desde pinturas a artefactos singulares, como por exemplo uma imagem do Senhor dos Passos, um Sacrário Renascentista ou ainda um Cristo morto com as Santas Mulheres e S. João Evangelista.

 

Barroca

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A Casa Grande, antigo solar do Séc. XVIII onde hoje funciona o Centro Dinamizador das Aldeias do Xisto, acolhe-nos e lança-nos à descoberta da Aldeia da Barroca.

Aqui continua a respirar-se um ambiente rural, pautado pelos seus ciclos agrícolas. A paisagem circundante é enquadrada pelo pinhal e pelas pirâmides das escombreiras da Lavaria do Cabeço do Pião, que já pertenceram às Minas da Panasqueira. A parte mais antiga da Barroca está implantada ao longo de um pequeno morro, ladeado por duas linhas de água profundamente cavadas, formando um conjunto perpendicular ao curso do Zêzere, com o qual confina.

No caminho que nos leva à beira do Zêzere descobrem-se antigos moinhos que laboravam com a força do rio. O espelho de água e a paisagem impõem um momento de pausa, antes de se atravessar a ponte pedonal para a outra margem e descobrir as gravuras rupestres que os nossos antepassados ali deixaram gravadas na rocha há milhares de anos. A Casa Grande também alberga um Centro de Interpretação deste património e desafia-nos a percorrer a Rota da Arte Rupestre do Pinhal Interior.

 

 Janeiro de Baixo

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A aldeia dos cinco parques onde irá passar uns dias de ócio de qualidade!

Um moinho escavado na rocha saúda a sua chegada. Ali à frente podemos desfrutá-lo no parque de campismo ou na praia fluvial com o seu extenso areal. O núcleo central da aldeia, sua igreja e capelas, sentem a envolvência do rio e tranquilizam-no com mais murmúrios de xisto que ele voltará a receber em Álvaro e em Pedrógão Pequeno. São as cumplicidades do Zêzere com as Aldeias do Xisto.

Dentro da aldeia há todo um conjunto de pontos de interesse que nos prendem, desde o património religioso e arquitectónico, passando pelas recentes infraestruturas para acolher os visitantes, até à curiosa memória do “Tronco”, lugar onde antigamente se ferravam os animais. Ali próximo está ainda a Barragem de Sta. Luzia.

 

Janeiro de Cima

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À beira do Zêzere grita-se “Ó da barca!” para fazer a travessia do rio.

Em Janeiro de Cima era assim que antigamente se uniam as gentes e o comércio das duas margens. Hoje é ainda possível fazê-lo num passeio rio acima. No núcleo antigo da aldeia, caminha-se sem pressas pelo emaranhado de ruas sinuosas em que as casas se encostam umas às outras revelando as suas características fachadas em xisto, ponteadas por seixos redondos e brancos. É por aqui que se escondem segredos como a Casa das Tecedeiras, que reinventam tradições e nos fazem viajar no tempo.

 

Mosteiro

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Aqui a água assume contorno de grande importância no desenvolvimento passado da aldeia, hoje é um dos maiores atrativos de lazer, principalmente no verão.

Mosteiro é uma pequena localidade de cariz rural. Aqui a água e a agricultura são elementos fundamentais que condicionaram positivamente o seu desenvolvimento, possuindo o maior regadio do concelho de Pedrógão Grande. A Aldeia do Mosteiro desenvolveu-se na margem direita da ribeira de Pêra. Os terrenos férteis situados perto do leito da ribeira, promoveram a criação de hortas e moinhos que sustentavam a população da aldeia que vivia da agricultura de subsistência. Por isso mesmo, visita obrigatória são os moinhos, as levadas, os lagares e regadios que serviram como infraestruturas base durante séculos para a sustentação desta aldeia, e que agora servem de polos de atração turística.

 

Pedrógão Pequeno

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Esta é a jóia da Beira Baixa.

Uma aldeia branca, em granito no mar de xisto castanho que a envolve. Antiga Vila, junto à margem esquerda do Zêzere, à beira do IC8. Está a poucos quilómetros de Pedrógão Grande e da Barragem do Cabril. Do seu património destacam-se a Igreja Matriz e a Ponte Filipina sobre o Zêzere. Em terras do xisto há um Pedrógão – afloramento de granito – que deu pedra para cantarias de portas e janelas, embora o xisto seja o material de construção predominante.

Em Pedrógão Pequeno o xisto esconde-se sob rebocos alvos. Quando a banda filarmónica ali vem tocar, as ruas enchem-se e vem à memória a década de 50. Uma época em que chegaram à aldeia os trabalhadores que construíram a Barragem do Cabril. Para descobrir a vista do alto do Monte da Senhora da Confiança e a velha estrada que, sobre uma antiga ponte Filipina, nos leva ao Zêzere. É obrigatório provar a sopa de peixe.

 

Continue a sua viagem pelas Aldeias do Xisto:

https://heartbeat.pt/acor-as-suas-aldeias-do-xisto/

https://heartbeat.pt/ja-conhece-as-aldeias-de-xisto/

Fonte: Aldeias do Xisto

Fotografia ADXTUR

 

 

 

 

 

 

 

 

Aldeias Históricas premiadas

As Aldeias Históricas de Portugal é um projeto que alberga 12 aldeias da região centro, abrangendo os distritos da Guarda, Castelo Branco e Coimbra, e que visa promover o património cultural e histórico destes aglomerados que se destacam, também, pela sua beleza.

Este é um projeto que tem sido reconhecido na área do turismo pela sua importância e pelo papel que tem desempenhado no desenvolvimento turístico da região. Desta vez o reconhecimento veio por parte da ART&TUR, Festival Internacional de Cinema e Turismo, arrecadando o 2º prémio na Categoria Temática Turismo Rural com o filme promocional “GR22– Grande Rota das Aldeias Históricas de Portugal”, produzido pela Um Segundo Filmes com a direção de Humberto Rocha para as Aldeias Históricas de Portugal.

Em competição estiveram 301 filmes de 52 países, sendo que este Festival é um dos maiores e mais criativos certames de turismo a nível mundial, promovido pela APTUR – Associação Portuguesa de Turismologia, numa parceria com a BIDGE – Events and entertainment, sendo internacionalmente reconhecido como um veículo eficaz de Marketing Turístico, em particular na valorização e ativação das marcas das entidades participantes.

As Aldeias Históricas de Portugal são: Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.