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Dão na Lista da Wine Spectator de 2016

Temos boas noticias para o Dão!

Há quatro vinhos portugueses no top 100 da Wine Spectator, sendo que o mais barato nem sequer chega a 10 euros e, vejam só, tem a região do Dão a encabeçar as opções nacionais!

A revista Americana Wine Spectator já divulgou as suas listas dos 100 vinhos do ano.Ssão elas a lista geral e a chamada Top Values. A primeira é feita com base em fatores como a qualidade, valor, disponibilidade e um que se pode chamar de entusiasmante.

Apesar de este ano não ser o melhor no que toca a posições, não podemos deixar de ficar felizes por termos 4 vinhos nacionais no Top 100. O destaque da HeartBeat vai para o facto do primeiro vinho que surge na lista ser um néctar do Dão. O tinto Quinta de Cabriz 2014, que surge em 46º lugar e que é o mais barato da lista, com um preço que ronda os 10 dólares no mercado americano.

A lista dos Top 100 Values, dedicada aos vinhos com melhor relação preço/qualidade, está dividida por seis estilos de vinho.

Desses, os vinhos portugueses apenas entraram em duas listas mas brilharam especialmente na de ‘Rich Whites’, dedicada a brancos mais maduros, com maior volume de boca. Três brancos lusos conseguiram aqui entrar, dos vinte da lista.

A outra presença coube ao Casa de Santar 2014, que entrou no top 20 da lista ‘Big Reds’, os tintos com maior estrutura de boca, mais maduros.

 

Os portugueses no Top 100
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46 Quinta de Cabriz Dão tinto 2014 (90) – Global Wines
50 Evel Douro tinto 2014 (90) – Real Companhia Velha
69 CARM Douro Reserva tinto 2012 (91) – Casa Agrícola Roboredo Madeira
80 Quinta Vale D. Maria Douro 2013 (94) – Lemos & van Zeller

 

Os portugueses nas listas Top Values
Rich Whites (20)
Quinta de Cabriz Dão 2015 (89) – Global Wines
Planalto Douro Reserva 2015 (88) – Casa Ferreirinha
Monte Velho Alentejo 2015 (88) – Esporão

 

Big Reds (20)
Casa de Santar Dão 2014 (89) Global Wines
Conheça a lista completa:

http://top100.winespectator.com/lists/

7 itens indispensáveis para quem visitar a Serra

Portugal é lindo. Disso ninguém tem dúvida, e há lugares mágicos que devem ser visitados, seja porque são deslumbrantes, seja porque nos apresentam toda uma nova perspectiva do mundo e da nossa vida.

Caso disso é a região da Serra da Estrela, cujas paisagens, histórias e gentes nos fazem abrandar o ritmo e ver que a vida é mais do que multidões, stress e rotinas entediantes.

Por cá estamos sempre de braços abertos para receber quem quer que seja, mas há pormenores que devem ser levados em conta quando visita a Serra da Estrela, aqui vamos facilitar-lhe a vida e apresentar-lhe uma pequena lista de itens que têm de fazer parte da bagagem quando visitar a região, a começar por:

 

Traga pouca bagagem

Se vem até à Serra da Estrela não precisa trazer muita bagagem consigo. Traga uma mochila com água e algumas provisões é suficiente para ficar a conhecer a verdadeira Serra da Estrela. Não se preocupe com a vestimenta, aqui não existe dress code formal.

 

Calçado adequado

Já que falamos em roupa, aconselhamos a que traga calçado apropriado para caminhar entre as matas, conhecer os nossos vales, descer escarpas e subir encostas. É contactando diretamente com a natureza que irá experienciar a verdadeira Serra da Estrela, mesmo que o faça de Jipe. As sapatilhas são o elemento fundamental para que possa caminhar pelas aldeias, conhecer as quintas e casais que se encontram por aqui dispersas, subir aos montes e aos penedos que, garantidamente, lhe servirão de altar para vislumbrar paisagens de tirar o fôlego e nos encher de vida!

 

Agasalho

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Mesmo no verão aconselhamos que traga um casaco, se for até aos pontos mais altos da Serra da Estrela. O calor até pode apertar durante o dia, mas como a noite traz as estrelas, irá sentir-se mais confortável se poder observar o céu sem fim deste pequeno pedaço de mundo sem o som do bater dos seus dentes a estragar a banda sonora noturna da natureza. Mas também não é preciso exagerar, por cá 15 graus são os mesmos 15 graus que fazem noutro sitio qualquer do país e não é Inverno o ano todo, apenas de Novembro a Junho.

Se vier nas alturas mais frias, agasalhe-se, mas agasalhe-se bem, porque as temperaturas facilmente descem até valores negativos ou bem lá perto, e não quer ser apanhado desprevenido e levar para casa, além das lembranças e fotografias, uma pneumonia.

 

Baterias e cartões extras

Quando falamos em cartões, referimo-nos aos cartões de memória da máquina fotográfica. Se é daquelas pessoas que gosta de registar os momentos e aquilo que vê, aconselhamos a que traga alguns cartões extra porque não vai querer deixar de perpetuar em fotografia a beleza que por cá vai encontrar.

Desde os cursos de água que serpenteiam livres pelas encostas, às mil cores de que se vestem as árvores no outono. A brancura da neve que as cobre no Inverno, passando pelos pássaros ou pelas raposas que pode ver pularem por entre a vegetação e acabando nas vertiginosas encostas pintalgadas de castanho, branco e verde, tudo telas pintadas pela natureza e que, com certeza, irá querer guardar, não apenas na memória e na alma, mas também em fotografia, até porque serão ótimas motivos para deixar os seus colegas do escritório roídos de inveja pela sua escapadinha serrana.

Quanto aos telemóveis, pode trazer, mas o mais certo é que em grande parte da Serra não tenha rede, portanto, guarde as fotografias e mais tarde, quando chegar a casa ou ao hotel, poderá atualizar o Facebook ou o instagram.

 

GPS

Somos pessoas modernas, certo? Conscientes de que a Serra não é um local pequeno e que perdermo-nos por estes lados pode ser uma experiencia interessante do ponto de vista do turista, mas complicada e até mesmo perigosa do ponto de vista prático. Traga mapas e GPS quando nos visitar e, já agora, avise sempre alguém acerca dos vossos planos e trajetos, não vamos arriscar, ok? Com segurança e um mapa na mão a aventura pode ser vivida intensamente na mesma!

 

Antiácidos

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Vir à Serra da Estrela, um pouco como em qualquer outro local de Portugal, é garantia de boa gastronomia. É impossível resistir aos petiscos, principalmente àqueles que irá encontrar ao visitar algumas aldeias por estes lados. Não será de estranhar se acabar a lanchar na casa de um perfeito desconhecido que o irá apresentar aos enchidos mais deliciosos que alguma vez comeu ou ao queijo mais intensamente delicioso que alguma vez as suas papilas gustativas tiveram o prazer de provar! E se for até um restaurante o mais certo é não conseguir parar de petiscar ou debicar as iguarias que lhe vão apresentar, portanto, se quiser continuar o seu passeio sem indisposições gástricas que podem acontecer pela quantidade de comida que vai ingerir, o melhor é vir munido de alguns antiácidos para garantir que o passeio continua sem azia.

 

Tempo

Traga tempo consigo. Visitar a região de cronometro na mão não o deixará apreciar ao máximo a experiencia da Serra da Estrela. Aqui não pode correr, apenas caminhar, parar para apreciar a paisagem (ou deixar um rebanho de ovelhas passar), seguir por caminhos que o convidam a esperar, contemplar e respirar. O tempo é inimigo do turista na Serra da Estrela, parece escorrer pelas mãos e por isso traga algum consigo. A garantia é de que voltará novamente, seja como for, porque há sempre algo de novo para ver, seja na primavera, verão, outono ou inverno. A Serra baila pelas estações, pelos dias e pelas horas, numa coreografia cronometrada pela luz e para assistirmos ao espetáculo o tempo é um fator essencial!

Trancoso cheio de sabor na Feira do Fumeiro

Já lhe sentimos o sabor! É impossível ser-lhe indiferente, mesmo quando o médico nos diz que o colesterol está alto!

Os portugueses sabem que é muito complicado resistir-lhe, e aqui nas beiras essa luta assume contornos de maléfico requinte, com a tentação a levar, na maioria das vezes, a melhor. Falo, claro, dos enchidos, das delicias do fumeiro, daquelas tentações às quais nem queremos resistir!

E, como já sabemos que não conseguimos resistir, o melhor mesmo é darmo-nos como vencidos e celebrar!

É o que se vai fazer já no próximo fim-de-semana em Trancoso com a 13ª Feira do Fumeiro dos sabores e do Artesanato do Nordeste da Beira. A festa arranca no dia 26 e decorre até o dia 28, parando uns dias e voltando à carga nos dias 5 e 6 de março, no Pavilhão Multiusos de Trancoso.

Serão cerca de 100 os expositores que irão encher o pavilhão de cheiros irresistíveis e sabores únicos, com enchidos e fumados, queijos, pão, doçaria regional, vinhos, mel, azeites, e como se isso não bastasse para nos fazer ter encontro marcado em Trancoso, junta-se ainda o artesanato regional, configurando aquela que será, provavelmente, a maior mostra de produtos agro alimentares da região das Beiras.

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Paralelamente a esta atividade decorrerá, ainda, uma exposição de suínos de raça bísara, ao pé do pavilhão. E além da Feira, vários restaurantes da região irão promover, durante estes dias, o 9º Festival Gastronómico “Trancoso Gastronomia com Tradição”. Motivos mais que suficientes para que até Quinta-feira faça uma dieta para depois no fim-de-semana ir até Trancoso e provar de tudo um pouco, porque afinal, quem consegue resistir?

 

Os melhores Restaurantes da região são….

Vamos passear por aí. Chega a fome. Onde almoçar? Fast-food? Não me parece ser a melhor solução, principalmente se temos vontade de conhecer a cozinha local.

Afinal se estamos em passeio, comer uma pizza ou um hambúrguer não é, de todo, o melhor a fazer. Mas onde comer? Perguntamos aos locais? Vamos à descoberta e “seja o que deus quiser”? Bem, estamos no século XXI, as novas tecnologias facilitam a vida em tantos aspetos, por isso, vamos lá pegar no smartphone e investigar.

É isto que muitos de nós têm vindo a fazer quando saímos de casa e vamos passear por este país fora. Na Heartbeat já fizemos uma investigação acerca da opinião do público em relação ao alojamento na região, e porque não fazermos um levantamento daquilo que acham as pessoas em relação aos restaurantes dos nossos distritos? Foi isso que fizemos!

Fomos até ao Tripadvisor, o site que reúne maior número de opiniões acerca de restaurantes e fizemos um levantamento dos restaurantes e daquilo que os visitantes diziam acerca deles. No artigo que se segue irão poder ficar a conhecer os 5 melhor pontuados dos distritos da Guarda, Viseu e Castelo Branco.

 

Começámos pela Guarda.

 

Restaurante Museu do Pão

Local: Seia

Nº de avaliações: 366

Classificação: 4,5 (em 5)

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O restaurante do Museu do Pão fica em Seia e integra o Museu. Pode visitar o Museu e depois almoçar no restaurante, ou apenas ir lá para se deliciar com o Buffet de entradas e sobremesas. É um restaurante amplo, com vistas maravilhosas.

Das 366 avaliações, 172 avaliam o restaurante como excelente.

Destacámos o seguinte comentário:

“Como buffet não esperava nada de especial, mas fui surpreendido por uma qualidade superior quer em produtos quer em paladar. Comi várias das saladas e entradas que disponha mais de 10 e depois pelos pratos de mesa que são servidos em mesa. O prato de carne que era costeletas de borreguinho, e o peixe que era arroz de polvo. A quantidade era o que eu quisesse, ou seja, podia repetir, o sabor era bom. A mesa de doces também era muito satisfatória com uma grande variedade, imprópria para diabéticos. O staff é muito simpático e profissional. Aconselho visita.”

 

Restaurante Cova da Loba

Local: Linhares da Beira

Nº de avaliações: 141

Classificação: 4,5 (em 5)

O Restaurante Cova da Loba em Linhares é daqueles espaços inesquecíveis que alia modernidade ao conforto e a uma gastronomia de inspiração regional confecionada com contemporaneidade e um sabor inesquecível.

Das 366 avaliações 102 dão classificação de excelente ao Restaurante.

Destacámos o seguinte comentário

“Restaurante acolhedor, com excelente decoração e com muito boa comida! O exterior reflete simplicidade, no interior encontra requinte!! Aconselho vivamente!”

 

Restaurante Belo Horizonte

Local: Guarda

Nº de avaliações: 222

Classificação: 4,5 (em 5)

Situado no coração do Centro Histórico da Guarda, o Restaurante Belo Horizonte é uma casa cheia de tradição e não há quem não o conheça na cidade. É um restaurante típico com uma decoração tradicional e muito acolhedor. Aposta na cozinha tradicional e prima pela simpatia.

Das 222 avaliações, 111 classificam este restaurante como excelente.

Destacámos este comentário:

“Após algum tempo de caminhada pelas ruas frias do centro da Guarda foi a paragem perfeita não só para aquecermos mas para conhecermos as tradições culinárias do local. Comemos como entrada os tradicionais enchidos da região e como prato principal Javali e Chanfana de cabra. Estava tudo delicioso. Refeição moderada em valor. Bom atendimento.”

 

Restaurante O Albertino”

Local: Folgosinho, Gouveia

Nº de avaliações: 236

Classificação: 4,5 (em 5)

Este é um daqueles restaurantes que dispensa apresentações sendo, provavelmente, um dos restaurantes mais conhecidos da região. O Albertino é um local onde a tradição impera, com salas acolhedoras e situado numa aldeia tipicamente serrana cheia de charme. Este restaurante é famoso pela sua ementa farta, com cinco pratos a um preço surpreendente. Ideal para um repasto rodeado de amigos.

Das 236 avaliações 143 avaliam o restaurante como excelente.

Destacámos este comentário:

“Restaurante com várias salas todas com ambiente muito acolhedor e pessoal muito disponível e simpático. Preço único com direito a: entradas de queijos e enchidos locais saborosíssimos, 4 pratos ( coelho de cabidela, feijoada de javali, borrego assado no forno e leitão assado) muito bem temperados e por último 3 sobremesas ( arroz doce, leite creme e requeijão com doce de abóbora ) de comer e chorar por mais! Tudo isto por 16€! Surpreendente! Como se consegue comer tanto e com tanta qualidade por tão pouco! E ainda… o café e o digestivo são por conta da casa! E assim ficamos mais uma vez rendidos ao Albertino!”

 

Soadro do Zêzere

Local: Valhelhas, Guarda

Nº de avaliações: 73

Classificação: 4,5 (em 5)

Em Valhelhas encontramos este pequeno recanto cheio de sabor e charme. A comida tradicional assume contornos de requinte, revelando como a gastronomia da região consegue ser surpreendente.

Das 73 avaliações, 47 dão nota excelente ao Soadro do Zêzere.

Este é o comentário que destacamos:

“Poucos são os restaurantes a que atribuo a classificação máxima, mas este é umas das exceções. Todo o que encontrei no Soadro do Zêzere é tudo o que peço de um restaurante, um local para usufruir e recordar e onde a comida é ponto central.
Os pratos de entrada foram uma alheira assada com maça, que estava muito deliciosa, o pão caseiro regado com azeite também estava delicioso. Como prato principal comi vitela estufada a baixas temperaturas e arroz de cabidela, estavam os 2 pratos muito apurados e deliciosos. Para sobremesa tínhamos uma mesa de doces incríveis. E por fim o preço muito baixo quando comparados com a qualidade oferecida. O Staff também era muito atencioso. A repetir.”

 

Vamos agora até ao Distrito de Castelo Branco.

 

Lenda de Viriato

Local: Unhais da Serra, Covilhã

Nº de avaliações: 157

Classificação: 5 (em 5)

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Em Unhais da Serra encontramos o Restaurante Lenda de Viriato, um local temático que prima pela qualidade do atendimento e pela comida excelente. Aqui o tempo medieval impera, desde a decoração às vestes dos funcionários.

Das 157 avaliações, 130 dão nota máxima a este restaurantes.

Eis o que disse um dos visitantes:

“O Restaurante tem um ambiente medieval, desde a decoração às vestes dos funcionários. A comida é divinal. Boa escolha de ementa, que não é longa mas é muito eficaz. Provámos o Javali, tenro que nem seda, com mini castanhas. Ainda tivemos estômago para o Tornedó com queijo da serra e farinheira e as crianças foram para a vitela grelhada. Tudo irrepreensível, temperos e acompanhamentos de primeira água. Destaque para o arroz de cogumelos. E provem os doces. De cair. Acompanhem com vinho da casa, que liga muito bem.”

 

Varanda da Estrela

Local: Penhas da Saúde, Covilhã

Nº de avaliações: 297

Classificação: 4,5 (em 5)

Aqui a tradição impera, com a aposta nos produtos regionais a proporcionar pratos maravilhosos. Um espaço muito agradável decorado com artefactos da Serra, mas onde a boa gastronomia lhe confere a sua verdadeira identidade.

Das 297 avaliações 150 dão pontuação máxima.

Em destaque o seguinte comentário:

“Simplesmente adorei o arroz de zimbro. Recomendo vivamente. A comida é muito boa, o atendimento com simplicidade e simpatia e as salas muito acolhedoras.”

 

Taberna da Laranjinha

Local: Covilhã

Nº de avaliações: 201

Classificação: 4,5 (em 5)

Situado na cidade da Covilhã, assume-se como uma taberna tradicional com refeições típicas, com grande variedade de petiscos e tapas, queijos e vinhos. Um espaço tipicamente português e acolhedor.

Das 201 avaliações, 99 classificam este Restaurante como excelente.

Conheça um dos comentários:

“Local rústico, muito agradável e simpático. Atendimento de excelência. Comida excelente, muito bem confeccionada, boa apresentação, com muita qualidade e quantidade. Depois das muitas entradas, do prato principal ‘divinal’ devem ainda cair na tentação da sobremesa ‘o doce conventual de amêndoa’ de comer e chorar por mais. A conta depois de um farto manjar dos Deuses não levamos um susto. Fantástico, a repetir apesar da longa distância que tenho de percorrer até á Covilhã. Obrigada.”

 

O Alambique de Ouro

Local: Fundão

Nº de avaliações: 220

Classificação: 4,5 (em 5)

Este é um daqueles locais muito conhecidos na região, pela qualidade do seus serviço e da gastronomia que apresenta. Inserido num Hotel 4 estrelas, o Restaurante prima pela traça tradicional e pelo atendimento atencioso.

Em 220 avaliações, 113 dão nota máxima.

Destacámos este comentário:

“O restaurante tem uma decoração muito tradicional mas muito acolhedora. Aqui é tudo excelente a comida, o atendimento a simpatia de todos. Vale mesmo a visita e claro eu voltarei.”

 

Retiro do Caçador

Local: Castelo Branco

Nº de avaliações: 141

Classificação: 4,5 (em 5)

O Restaurante Retiro do Caçador fica na cidade de Castelo Branco e é um local onde a tradição e a boa comida nacional têm o papel principal.

Entre as 141 avaliações dos visitantes, 78 classificam este espaço como de excelência.

Eis o que diz um dos visitantes:

“Pequenino e não chama muita atenção de quem passa por fora. Mas ficamos realmente surpreendidos com a qualidade da comida. Pratos muito bem confecionados e apresentados, sabor delicioso. Funcionários atenciosos. Relação preço qualidade excelente! Vale muito a pena conferir. Pedimos prato de carne. Penso ser a especialidade da casa!”

 

Se for visitar Viseu e procurar um restaurante, eis os que os visitantes recomendam:

 

D.O.C

Local: Armamar

Nº de avaliações: 563

Classificação: 4,5 (em 5)

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Este é um daqueles espaços que, se tiver a oportunidade, não pode deixar de visitar. O D.O.C. não é só um restaurante. Veio aproveitar na Folgosa do Douro um amplo edifício literalmente construído em cima do rio, onde se pode chegar de barco estacionável na marina disponível e usufruir deste local de eleição para um fim de tarde deslumbrante na sua esplanada.

Trata-se do primeiro bar-restaurante semi-aquático do Douro. Fica na estrada marginal entre a Régua e o Pinhão.

A sala é decorada de forma sóbria, em estilo contemporâneo, e a cozinha leva a assinatura do chefe e proprietário Rui Paula.

Das 563 classificações, 408 dão nota máxima.

Veja o comentário de um visitante:

“Restaurante sofisticado q.b, com localização privilegiada e comida completamente fora do vulgar, com interpretações do saber da gastronomia local e dos bons géneros que a terra e o mar oferecem! Experiência fantástica para o palato e para todos os outros sentidos. Resultado, é obrigatório visitar as outras casas do Chefe. Obrigada, chefe Rui Paula e equipa.”

 

Dux Palace Viseu

Local: Viseu

Nº de avaliações: 144

Classificação: 4,5 (em 5)

Considerada uma Taberna Moderna, neste espaço, relativamente recente (abriu em 2015), pode saborear bons vinhos e petiscos. A decoração apresenta um Portugal contemporâneo e aposta na utilização de ingredientes tradicionais. Um local atraente e cativante.

Das 144 avaliações, 94 atribuem-lhe nota máxima.

Em destaque o comentário:

“Lugar bastante confortável e aconchegante e muito bonito. A sua grande especialidade sem dúvida que são as tapas. Tem pratos do dia bastante económicos(7€) e bem servidos. Em termos de pessoal é muito simpático e bastante prestável. Por assim dizer tudo o que comi foi simplesmente divinal voltarei mais vezes de certeza.”

 

Quinta da Margarenha

Local: Viseu

Nº de avaliações: 266

Classificação: 4,5 (em 5)

O Restaurante da Quinta da Margarenha é bem conhecido na região e a sua localoização é ótima, mesmo ao lado da A25. A cozinha é tipicamente beirã e o ambiente é moderno e descontraído. Ótimo para refeições com bons amigos.

Conta com 266 avaliações no Tripadvisor sendo que 133 atribuem nota máxima ao espaço.

Este é o comentário que destacamos:

“Espaço muito bem localizado, de tamanho considerável que a invalida qualquer espera desagradável. O serviço bastante personalizado e a comida com excelente qualidade. Não desfrutando muito do espaço por falta de tempo, sugiro o espaço, sobretudo para quem por ali circule em trabalho e não pretenda despender de quantias substanciais.”

 

3 Pipos

Local: Tondela

Nº de avaliações: 166

Classificação: 4,5 (em 5)

Aqui respira-se um ambiente tradicional e muito acolhedor, onde a gastronomia portuguesa é rainha e confecionada com grande qualidade e profissionalismo, respeitando os produtos e os seus sabores. São 16 pratos ao dispor onde o rei é o bacalhau, a carta de vinhos privilegia os bons néctares do Dão.

Tem 166 avaliações no Tripadvisor, sendo que 97 classificam este espaço como sendo de excelência.

Veja um dos comentários:

“Já experimentei e já voltei muitas vezes…pela qualidade da comida, pelo local acolhedor e pelo serviço. As entradas são de comer e chorar por mais…Das vezes que o visitei, nunca falhou! Recomendo vivamente! O melhor restaurante da zona!”

 

Quinta da Pacheca

Local: Cambres, Lamego

Nº de avaliações:108

Classificação: 4,5 (em 5)

Este restaurante está inserido numa unidade Hoteleira. Os proprietários dos vinhos Quinta da Pacheca transformaram os antigos armazéns e lagares num moderno e bonito hotel, com uma sala de jantar com vista privilegiada para o rio. Pratos como o bacalhau com broa, perna de cabrito, arroz de polvo com filetes e a posta mirandesa são algumas das especialidades.

Das 108 avaliações, 74 atribuem nota máxima.

Em destaque o seguinte comentário:

“Excelente! A visita à vinícola é bem completa e enriquecedora! O restaurante é maravilhoso, das entradas aos pratos e sobremesas, passando pelo atendimento e beleza do lugar!”

 

Agora já sabe, se andar por algum destes locais, não deixem de visitar estes restaurantes! E, claro, vá deixar a sua opinião!

 

Veja também:

https://heartbeat.pt/alojamentos-serra-da-estrela-2017/

 

 

 

 

 

 

A cereja no topo do Gin

Sabemos que no Fundão a Cereja é rainha. Muito mais que um simples fruto que nasce no final da primavera e delicia todos. A Cereja, no Fundão, assume requintes de produto de ouro, sendo tratado e compreendido como sendo um dos seus mais importantes cartões de visita, marca por excelência da região!

A Cereja demonstra ser um produto versátil e a sua aplicação parece não ter limites. Podemos encontrar Sabonetes de Cereja, Pastéis de Cereja até Enchido de Cereja! E todos estes produtos primam, não apenas pela sua irreverência e originalidade, mas também pela sua alta qualidade, colocando o nome do Fundão e da sua Cereja nas bocas do mundo.

A mais recente novidade irá agradar a muitos, até porque está a ser aplicada e associada a um produto que tem ganho cada vez mais apreciadores e está na moda, falamos do Gin, Gin de Cereja do Fundão.

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A ideia nasceu na Licores Serrano, empresa do Tortosendo que produz e comercializa alguns dos mais conhecidos licores da Serra da Estrela. A Licores Serrano apresentou, recentemente, ao mercado nacional, o seu Gin, o Wild Snow Dog, recorrendo a zimbro selvagem local, ao qual se juntam alguns botânicos característicos de um Dry Gin como o limão, o coentro, canela, anis, noz moscada e o exótico Kumquat.

A este Gin associou-se a Cereja do Fundão, a original proveniente das encostas da Gardunha, nascendo o Wild Snow Dog Cherry Edition, apresentando-se como uma segunda edição deste Premium Gin Português.

Depois da primeira edição é lançada, agora, esta nova de linha frutada, usando como recursos autênticos cartões de visita da Beira Baixa. A Cereja do Fundão é a estrela e a principal referencia no palato, o mesmo é arredondado pelas linhas de Malápio da Serra, uma variedade de maçã, que cresce nos pomares da Cova da Beira ou pelo Medronho das míticas aldeias do Xisto.

O Wild Snoe Dog Cherry Gin vem prestar homenagem à região, unindo as Serras da Estrela e da Gardunha pelo seu sabor único, contendo em si o melhor zimbro e a melhor cereja que este país à beira mar plantado possui.

A própria embalagem surge diferente, com o vermelho da cereja, um cão de neve selvagem de olhos penetrantes que revela a essência deste Gin desafiando-nos a provar o seu conteúdo. Assim faremos!

O vinho no telemóvel

Os portugueses estão cada vez mais abertos às questões do vinho. Estamos mais exigentes e mais seletivos, mais não fosse porque somos um país de excelentes vinhos e por isso, também nós consumidores, nos tornamos mais interessados e procuramos, cada vez mais, informações acerca deste mundo.

As marcas tem consciência que o mercado nacional é importante e que todos os portugueses são embaixadores dos seus vinhos e por isso têm um maior cuidado e interesse em que estejamos devidamente informados, até porque estamos num mundo onde a informação é globalizada e transmitida a uma velocidade estonteante.

Conscientes da importância da boa comunicação e do interesse crescente por parte dos consumidores no que diz respeito aos vinhos, a Lusovini, distribuidora e produtora de vinhos de Nelas, lança este mês uma aplicação para smartphones e tablets com quase duas centenas de dicas e conselhos simples para apreciadores de vinhos que queiram tirar o melhor partido das garrafas que compra, seja para casa ou para um restaurante.

A aplicação “ViniDikas” é dirigida a pessoas que gostam de vinhos ajudando às escolhas, avaliar quando se devem beber ou como devem preparar o vinho antes de ser servido. As dicas são muito práticas, curtas, diretas e esclarecedoras.

vinidikas

Esta é uma aplicação que tanto serve o consumidor menos conhecedor do mundo do vinho como para entendidos que , por exemplo, precisem refletir sobre a temperatura a que querem servir um vinho especial, o tipo de copo a utilizar ou a antecedência com que devem abrir a garrafa.

São quase duzentas as dicas que podemos encontrar nesta aplicação que estará disponível, gratuitamente, na AppleStore, Googleplay e Microsoft Store. Dicas dispostas de modo muito simples e direto, abordando temas como a vinha (o ciclo da videira, a vindima, as castas internacionais e as portuguesas), da uva ao vinho (vinificação e suas variantes), o vinho (vários tipos e estilos existentes), as regiões do vinho a nível global com enfoque no nosso país, a prova (e apreciação de um vinho e a linguagem adequada para o descrever), a conservação (a garrafeira em casa), o serviço (abertura da garrafa, copos, decantação, temperaturas) e o vinho à mesa (as harmonias entre o vinho e a comida).

Há Queijo e depois há o verdadeiro Queijo!

Sou fã de Queijo. Não sou especialista, entenda-se, nem muito lá perto. Sou fã. Daquelas pessoas que come e até vai perguntando como se faz e quais as diferenças de uns para os outros, mas no final apenas uma coisa me interessa, afincar-lhe o dente, seja acompanhado de pão ou não.

Já provei alguns queijos ditos famosos, o Camembert e o Roquefort franceses, os italianos Parmigano-Reggiano ou o conhecido Mozzarella di Bufala ou os suíços Gruyère ou o Emmentaler que alguns amigos que por estas terras vivem me apresentaram e que por terras lusas se podem facilmente adquirir num qualquer supermercado. Se são de “confiança” ou “dignos da representação” isso já não sei, mas a verdade é que, e aqui pela Serra da Estrela sabemo-lo muito bem, os ditos “queijos industriais” ou feitos para comercialização, não possuem o sabor genuíno, e isso, meus amigos, é uma grande lastima, mas já lá vamos a essa temática.

 

“O que não falta no mercado é queijo e todos os países têm os seus e defendem com unhas, ou garfo, e dentes o seu produto rotulando-o como sendo o melhor do mundo!”

 

O que não falta no mercado é queijo e todos os países têm os seus e defendem com unhas, ou garfo, e dentes o seu produto rotulando-o como sendo o melhor do mundo! Portugal que é um país pequeno tem dezenas de queijos de Denominação de Origem Protegida (que atesta a genuinidade e qualidade) de vários cantos da nação, todos eles dignos do titulo de “melhor do mundo”. Há o Limiano, o queijo de Serpa, o Queijo da Ilha, o de Cabra Transmontano ou ainda o Terrincho, entre muitos outros, que não vou enumerar aqui porque não vale a pena, até porque eu quero falar apenas de um.

Há um queijo especial. Absolutamente delicioso e que para mim merece o titulo de “melhor queijo do mundo”, pelo menos do meu mundo, dentro da gama de queijos que já provei claro. Um queijo que tanto me delicia na sua componente mole, amanteigada a escorrer do prato, como no seu estado mais duro, que se come em lascas e que arde na língua como pimenta implorando um gole de um bom vinho! Só há um lugar no mundo onde ele é produzido e, como já devem ter reparado, chama-se Queijo Serra da Estrela.

Numa pequena investigação descobri que existem dois tipos de Queijo da Serra da Estrela DOP, o velho e o Serra da Estrela. Ora este último, o Queijo Serra da Estrela é um Queijo curado, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou nenhuns olhos, obtido por esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru, estreme, pela ação do cardo. Já o Queijo Serra da Estrela Velho é um queijo de pasta semidura e extradura, ligeiramente quebradiça, untuosa, de cor alaranjada / acastanhada, com poucos ou nenhuns olhos, obtido por maturação prolongada (no mínimo 120 dias) do primeiro queijo que aqui falamos. Um dos fatores que torna estes queijos únicos, além das mãos cheias de sabedoria que os confecionam, é o leite do qual é feito e que vem de raças muito especiais de ovelhas, são elas as raças Bordaleira Serra da Estrela e/ou Churra Mondegueira.

O Queijo Serra da Estrela DOP mantém a forma tradicional de fabrico e revela características que se atribuem ao leite e, portanto, à forma tradicional de maneio das ovelhas, é aqui que reside a grande diferença entre o verdadeiro Queijo Serra da Estrela DOP e aquele que se encontra nas grandes superfícies comerciais e que, na sua maioria, é confecionado com leite proveniente de Espanha, o que acaba por desvirtuar o sabor.

 

“Quando vim viver para a Serra admito que era daquelas pessoas que dizia gostar de queijo e apreciar o da Serra da Estrela, mas não conhecia o verdadeiro sabor, mais intenso, com personalidade própria que nos faz saborear a serra de um só trago.”

 

Quando vim viver para a Serra admito que era daquelas pessoas que dizia gostar de queijo e apreciar o da Serra da Estrela, mas não conhecia o verdadeiro sabor, mais intenso, com personalidade própria que nos faz saborear a serra de um só trago. “Procura um Queijo diretamente no produtor ou vê se é DOP (Denominação de Origem Protegida)”, disseram-me, e confesso que procuro sempre comer os “caseiros” aqueles que são feitos um pouco na clandestinidade, já que estas coisas da segurança alimentar (que respeito e admito serem importantes), vieram desvirtuar um pouco o sabor original dos produtos que passa, muito, pela forma como são confecionadas e pelo amor que lhes é colocado no manuseio do mesmo.

O uso da Denominação de Origem obriga a que o queijo seja produzido de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações que determina quais as condições de produção de leite, higiene da ordena e conservação do leite e fabrico do produto.

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Quem conhece o verdadeiro sabor do Queijo Serra da Estrela sabe que aquele que se encontra no supermercado não é o melhor representante. Quem por aqui vive tem o seu produtor favorito ou a sua loja de queijos de eleição que garante que aquilo que leva para casa é genuíno, o mesmo se aplicando ao requeijão, sobre o qual um destes dias conversaremos! Eu também tenho o meu produtor e loja favoritos e já dei por mim a discutir animadamente com alguns amigos qual o melhor produtor enquanto comemos um belo queijo, defendendo as nossas escolhas como se de um clube se tratasse. Há discussões também em torno do melhor, se o duro ou o amanteigado. Eu acho que cada um tem a sua época, prefiro o mole na estação mais fria e o duro no verão. E há, ainda, outro motivo de discórdia entre os apreciadores do queijo Serra da Estrela, como o cortar? Há quem retire as cintas que o impedem de colapsar no seu próprio peso de amanteigado deleite, o corte ao meio e o deixe escorrer em todo o seu esplendor pelo prato, outros há, como eu, que preferem retirar um “chapéu” no topo do queijo e ir retirando à colherada o seu delicioso interior até restar apenas uma oca casca. Qual a forma que você prefere?

Tânia Fernandes

Restaurantes da região em destaque

É sempre um orgulho para as gentes das Beiras verem os seus restaurantes reconhecidos e apreciados pelos visitantes. É um dos nossos melhores cartões de visita!

É, igualmente, sabido que os portugueses no geral adoram comer e, por isso, e de modo a divulgar a boa gastronomia nacional, o jornalista Paulo Salvador, tem andado numa demanda pelo país dando a conhecer alguns dos melhores restaurantes deste nosso jardim à beira mar plantado. Claro que andou aqui pelas Beiras e claro que se maravilhou.

O seu roteiro, intitulado “Mesa Nacional”, uma rúbrica que passava na TVI, sobre os mais surpreendentes restaurantes portugueses chega agora a livro, onde há destaque para alguns restaurantes da região.

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Começamos pelo O Malhadinhas em Vila Nova de Paiva, conhecido pelas suas “únicas trutas de escabeche bem feitas”, apanhadas “no rio mais limpo da Europa, o Paiva”.

Há também destaque ao Restaurante O Sacristão em Campia, Vouzela, onde segundo o jornalista, se podem degustar as tentações da carne de Lafões.

Em Linhares da Beira destaca o Restaurante “Cova da Loba”, onde a D. Alice, mulher de poucas palavras e muita ação, prepara petiscos que nos fazem voar.

Ainda no distrito da Guarda, em Valhelhas, destaca-se o Restaurante Vallécula, “uma casa serrana onde se namora com o que vem para a mesa”.

No Sabugal há outro recanto gastronómico digno de reparo por parte de Paulo Salvador, o Restaurante Zé Nabeiro, no Soito, localizado no epicentro da antiga rota do contrabando raiano, conhecido pela sua iguaria, servida apenas duas vezes por semana e que atrai portugueses e espanhóis, a Canja de Cornos. No Sabugal há ainda destaque para o Restaurante Robalo onde se sente “o chamamento do cabrito”.

Para nós não é novidade. Sabemos que estes restaurantes são de excelente qualidade.

Este é um livro ótimo para quem gosta de andar pelo país à descoberta, servindo de roteiro gastronómico. Já está nas bancas e nasceu de três fatores, segundo o jornalista: uma paixão, um conceito e uma aceitação. A gastronomia, a divulgação de restaurantes onde só se levam os amigos e o entendimento da Direção de Informação da TVI de que este era um produto televisivo original.

O sucesso da rubrica “Mesa Nacional” tem sido tal que, no verão deste ano, foi para o ar a segunda edição e “muitos dos proprietários dos restaurantes retratados viram a sua vida mudar de um dia para o outro”.

Por cá sugiro que façamos as nossas visitas, acompanhados, claro, dos nossos amigos!

II Festival Económico de Mêda

A região está cheia de gente empreendedora com produtos de grande qualidade, às vezes o que falta mesmo é aquele pequeno impulso para que o resto das pessoas possam conhecer essa mesma oferta.

É com este pensamento que em Mêda se vai realizar a segunda edição do Festival Económico que visa, então, promover o que de melhor se produz na região, dando a conhecer e proporcionando a oportunidade aos visitantes de adquirirem produtos locais.

Este será um certame mais dinâmico e abrangente de modo a potenciar a comercialização dos produtos, permitir a formação de uma mentalidade empreendedora e promover a troca de experiências, esperando-se que com este festival se possam gerar novos contactos e novas oportunidades de negócio.

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Quem visitar este Festival Económico, que decorre entre os dias 13 e 15 de novembro no Pavilhão Gimnodesportivo, poderá contar com uma ampla seleção de produtos locais e regionais, empresas de áreas económicas diversificadas, gastronomia regional e um programa de animação e atividades culturais que garantirão momentos divertidos e agradáveis.

 

Domingo é dia de Enoturismo

Enoturismo é um segmento da atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e das tradições e cultura das localidades que produzem esta bebida.

É algo que vai além do simples facto de se beber um bom vinho. O Enoturista aprecia paisagens, utiliza os equipamentos de gastronomia, hotelaria e diversão.Gosta de se envolver nos vinhedos e nas suas histórias encarando as viagens que faz como experiências para os 5 sentidos. Não é, necessariamente, um consumidor de vinhos, é sim um interessado na produção e cultura das regiões e do vinho. Gosta de falar com os produtores, tocar nas garrafas e texturas. Apreciar as nuances de um vinho e as histórias que ele conta.

Domingo assinala-se o Dia do Enoturismo, uma atividade que tem vindo a ganhar cada vez mais expressão na nossa região.

Nelas não é indiferente a estas atividades relacionadas com o vinho e no domingo, pelo terceiro ano consecutivo, associa-se a este evento que é promovido pela Rede Europeia de Cidades de Vinho (RECEVIN) em parceria com a Associação de Municípios Portugueses de Vinho (AMPV).

Este é um dia dedicado ao turista que aprecia o mundo dos vinhos e por isso há várias Quintas a associarem-se a este evento, abrindo as suas portas aos visitantes para provas e visitas às adegas, são elas a Caminhos Cruzados, Casa de Santar/Paço dos Cunhas, Fidalgas de Santar, Lusovini, Quinta da Boiça, Quinta da Fata, Quinta de São Simão, Quinta do Carvalhão Torto, Quinta do Mondego, Quinta do Sobral, Quinta do Tralcume e Vinícola de Nelas.

As atividades previstas para este dia não se limitam apenas a visitas e provas nestas Quintas, sendo que o Espaço da Federação dos Viticultores do Dão irá acolher, a partir das 15h00 uma Prova de Vinhos Comentada em Harmonização com o Chocolate e produtos Regionais sob orientação da Enóloga Patrícia Santos.

A CVRDÃO promove a exposição fotográfica “O Vinho e a Vinha na Região do Dão” e entrega de prémios do XIV Concurso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”.

Este domingo visite Nelas e seja um Enoturista!