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António Zambujo e The Gift em Castelo Branco

António Zambujo, um dos mais conhecidos nomes do panorama musical nacional do memento, vai estar em Castelo Branco.

O músico vai subir ao palco do Cineteatro no dia 23 de abril, pelas 18h00 e na carteira traz o seu álbum mais recente “Até pensei que fosse minha”. Este é um álbum onde António Zambujo homenageia Chico Buarque e foi gravado no Brasil sob alçada do próprio músico brasileiro que é uma das referências maiores da música neste país da América do Sul.

Na agenda cultural de Castelo Branco está ainda previsto o concerto dos portugueses The Gift, no dia 5 de maio, às 21h30. “Altar” é o nome do mais recente trabalho desta que é uma das mais importantes bandas nacionais do momento, sendo que, com certeza, do alinhamento farão parte outras músicas icónicas dos The Gift.

Para este trimestre a Agenda Cultura Viva de Castelo Branco tem vários espetáculos agendados, como o concerto dos Vox Angelis que irá acontecer no dia 29 de abril na Igreja Nossa Senhora de Fátima.

Estão ainda agendadas duas sessões do espetáculo de dança dos Vórtice Dance Company, “Fátima – O Dia em que o Vórtice Sol Dance Bailou”, nos dias 12 e 13 de maio, no Cineteatro Avenida às 21h30.

A agenda é recheada e contará com peças de teatro, exposições, dança ou “workshop” de modelação 3D e laboratórios de arte digital.

A 27 de maio, O Cineteatro Avenida recebe o Festival Nacional de Folclore de Primavera, e, no dia 09 de junho, às 21h30, decorre o espetáculo de teatro “Cânticos de Barbearia” de Carlos Tê e com encenação de Luísa Pinto.

São muitos os muitos os motivos culturais que o farão sair de casa no próximo trimestre em Castelo Branco, conheça-os em www.culturavibra.com.

Vive-se mal no Interior!

É que se vive mal no Interior! No Interior do país não se passa nada. Não há nada! Nunca temos nada interessante para fazer.

Tudo o que é bom só se passa no litoral. Não há grandes Festivais. Não há grandes festas. Estamos isolados do mundo a nível cultural.

Chega de lamúrias bacocas de quem não tem a coragem de se levantar do sofá e ver o que se passa lá fora! O interior não é só queijo e ovelhas! Há vida, e muita!

Não temos grandes Festivais? (E permitam-me, agora, o tom irónico nas palavras), certo porque o Boom Festival é só um dos maiores Festivais de Música alternativa da Europa… só.

Não há grandes eventos que tragam grandes nomes da música ao Interior! Claro, porque a Feira de São Mateus em Viseu com as suas dezenas de concertos que trazem os mais importantes nomes da música nacional à cidade, durante um mês de festa e que, este ano, atraiu 1 milhão de pessoas (sim leu bem, 1 milhão!), não é um grande evento!

Ah mas isso é só nas épocas altas para os turistas verem! Mentira. Há muito para ver e se fazer no Interior depois de Agosto, e não falo de neve. Falo de eventos, alguns deles de cariz popular, que trazem milhares de pessoas à região e que proporcionam a oportunidade aos que por aqui vivem de assistir a bons espetáculos e com grandes nomes do panorama musical nacional e mundial!

Ora vamos lá preparar a agenda porque no Interior temos muito para fazer nos próximos tempos, a começar pela romaria a Alpedrinha no distrito de Castelo Branco, já na próxima sexta-feira dia 16, e durante todo o fim-de-semana, porque os Chocalhos já aí andam e o que mais queremos é chocalhar!

Sim tem ovelhas, ou não fosse esta a Festa da Transumância por excelência, mas tem mais, muito mais!

Tem música a invadir as ruas e a levar todos num ritmo serrano que se entranha e nos transporta para uma dimensão que apenas existe aqui nesta “seca” de interior, animação, tascas e tasquinhas, comida da melhor que há, tem amigos de longa data que abrem as suas portas a todos os que os quiserem visitar, tem ruas cheias de gente luz e cor, tem cultura, tradição, cheiro a Serra e braços abertos!

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E se são grandes nomes da música aquilo que procuram, não precisam ir até Lisboa ou Porto, podem ir até à Guarda que já no próximo dia 16, sexta, recebe o músico britânico Lloyde Cole, cantor que não é indiferente a quem cresceu na década de 80 e que continua a dar cartas no mundo da música.

Vai estar no nosso país para quatro concertos, um em Aveiro, outro na Casa da Música no Porto, outro no CCB em Lisboa e outro, vejam lá, na Guarda no Teatro Municipal.

Aliás a Guarda vai estar cheia de grandes concertos até dezembro, mas disso falamos mais à frente.

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Setembro é um mês de frenesim na região, com Viseu a preparar-se, em grande, para as vindimas, fazendo jus ao nome de cidade vinhateira do Dão, com 5 dias de eventos, workshops, provas e claro, vindimas, num evento cultural que dá a oportunidade de conhecermos melhor o mundo da criação dos vinhos, e que vai trazer Darko, Samuel Uria, Carolina Deslandes e Rita Mendes a Viseu.

Ana Moura também vai passar pela região com um concerto marcado para Castelo Branco no dia 24 de setembro, com uma noite de cheiro a Fado e saudade no cantar.

Para quem gosta de cinema, Seia acolhe, a partir do dia 8 de outubro o 22ª Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, um evento que já é considerado como sendo um dos mais importantes da Europa e que conta com mais de 600 documentários, oriundos de 30 países.

Mas voltemos à música, com outubro a trazer à Guarda outro grande nome da música mundial. Peter Murphy ( que enche salas de concerto por esse mundo fora) regressa a Portugal para quatro concertos que prometem levar-nos a uma viagem única pelos anos 80 e 90.

A Guarda, a par de Coimbra, Lisboa e Porto, recebe o músico num espetáculo intimista e irrepetível, marcado para o dia 15 de outubro.

Até dezembro o Teatro Municipal da Guarda recebe ainda nomes como os Fandango no dia 21 de outubro, Peixe:Avião no dia 3 de novembro, GNR a 27 de Novembro (Dia da Cidade) e vai ainda receber o melhor grupo de Gospel dos Estados Unidos da América, os Harlem Gospel Choir, num espetáculo que promete deslumbrar o público, demonstrando a potencialidade e a beleza do Gospel por quem melhor o sabe representar.

Parece-me que no Interior a vida não é assim tão má e que até há o que fazer. Parece-me que, afinal até se Vive bem no Interior!

 

 

Diabo na Cruz no Sintonias em Castelo Branco

Estamos em mês de grandes festas e festivais com as pessoas a saírem à rua convidados pelos concertos, exposições e Feiras que se fazem um pouco por toda a parte.

Em Castelo Branco a disposição é a mesma que se sente por este país fora, com uma estreia, o Festival Sintonia, com organização a cargo da Associação Sintonizados.

O Festival Sintonias irá decorrer no Cine Teatro Avenida no dia 23 de Julho com as portas a abrirem às 15h30 altura em que se inaugura a exposição urban sketchers liderada por Carlos Matos, ou pelos alunos da Escola Secundária Amato Lusitano, que terão em destaque obras que desenvolveram ao longo do ano.

A exposição estará patente na Sala da Nora (sala lateral do CineTeatro Avenida) e é de entrada gratuita, ou seja, mesmo que não tenha bilhete para assistir aos concertos, podem passar por cá e ver a exposição.

Este Festival estará dividido em vários espaços onde os visitantes poderão comer ou relaxar e, claro, ouvir música. E a música é a parte maior deste Festival sendo que por cá irão passar nomes como OrqFolk, Carlos Santos, The Defenders, Banda Rock Academy (nomes que os albicastrenses conhecem bem) e mais para a noite subirão ao palco Né Prata Link, Homem da Carabina, Sintonizados e Diabo na Cruz.

Para poder assistir a todos os concertos o mehor é comprar a pulseira que custa 10€ (antes do festival) ou 15€ se comprarem no próprio dia. A pulseira confere a liberdade de poderem entrar e sair do recinto as vezes que entenderem, assim como permite entrar gratuitamente na discoteca Alternativa, onde haverá uma After Party com o DJ Carteiro, Dj Sergy e Sj Slowminded.

 

Dielmar veste Seleção Nacional de Futebol

Não subestimem a qualidade do que é feito na região do Interior!

Não é apenas o turismo e a gastronomia que definem a região, e há cada vez mais empresas a darem cartas nas mais diversas áreas.

Em Castelo Branco, mais concretamente em Alcains, há uma empresa têxtil que já vincou o seu lugar e tem vindo a tecer o seu futuro com base num presente e num passado sustentado, a Dielmar.

Prova da qualidade dos produtos da Dielmar está na confiança depositada por parte de diversas entidades a Federação Portuguesa de Futebol que renova a parceria com a empresa por mais dois anos.

É verdade, os nossos meninos que vão representar a nação no Campeonato Europeu de Futebol de França, quando não vestirem o equipamento da seleção nacional, irão envergar um fato elegante e moderno de três peças (casaco e calça com colete).

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A nossa Seleção Nacional de Futebol, que reúne os mais importantes jogadores portugueses da atualidade, vai estar vestida e bem vestida com um fato de assinatura Dielmar pensado para acompanhar as tendências internacionais da moda masculina.

O fato oficial, pertence à linha Private, e é um modelo de versatilidade slim fit em construção semi-tradicional, que respeita o conceito e a tradição da alfaiataria, com um toque de design, jovem e slim.

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Nada foi deixado ao acaso na confecção dos fatos que os nossos heróis vão vestir, a começar pelo tecido italiano, Lanificio F.lli Cerruti que se distingue pela qualidade, recuperação e conforto que proporciona.

Cada fato foi feito à medida de cada um dos jogadores e pretendem ser um elemento encorajador e de apoio à nossa seleção, contendo no seu interior símbolos que representam o desafio, a força e a vontade de vencer que caracteriza a história da nação.

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Os nossos jogadores vão vestidos a rigor para o país ícone da moda à escala global e levam a marca Dielmar que todos esperamos seja um talismã que os faça trazer a taça de Campeões Europeus de Futebol para o nosso país!

Um passeio por Castelo Branco

Para o próximo fim-de-semana sugerimos uma visita à região de Castelo Branco com paragem obrigatória para explorar a cidade.

O seu nome deve-se à existência de um castro luso-romano, Castra Leuca, no cimo da Colina da Cardosa e de onde cresceu a povoação. A História de Castelo Branco está intimamente ligada à história dos Templários sendo que, hoje, é uma das cidades mais importantes do interior de Portugal, pela sua posição geográfica.

Esta é uma região muito rica em histórias e património, mas é na cidade que nos vamos focar.

Quem visita uma qualquer cidade deve começar por conhecer o seu passado, passeando pelos seus Centros Históricos, em Castelo Branco não é diferente.

Percorra as suas ruas que, em muitos casos, evocam profissões, e aprecie a cada passo, os pormenores arquitectónicos interessantes dos seus muitos portais quinhentistas, ou conjuntos cheios de memórias e histórias como a Praça Velha (Casa do Arco do Bispo, Domus Municipalis, Palácio dos Motas e Celeiro).

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Sé Catedral

 

Castelo Branco tem muitos Monumentos que nos prendem o olhar e nos fazem voltar ao passado, como a Igreja de S. Miguel, elevada à categoria de Catedral no século XVIII, e onde podemos apreciar os predominantes elementos do Barroco e do Rococó e as pinturas de Pedro Alexandrino ou a imagem de S. Miguel na sua fachada.

Do alto do seu Castelo pode ter uma vista maravilhosa sobre a cidade. Erguido pelos templários, este Castelo foi delimitado por uma linha de muralhas e torres.

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Jardim do Paço Episcopal

 

Descontraia no Jardim do Paço Episcopal, um dos mais paradigmáticos jardins Barrocos do país, encomendado por D. João de Mendonça, Bispo da Guarda no inicio do século XVIII, e onde se destaca a conjugação do verde com as estátuas em pedra que se encontram no jardim e que seguem percursos temáticos, abordando figuras e simbologias religiosas, históricas e mitológicas.

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Museu Francisco Tavares Proença Júnior

 

Passear pelas cidades deve ser encarado como uma viagem cultural. Conheça os seus monumentos e também os seus Museus.

Em Castelo Branco pode visitar o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, a funcionar no edifício do antigo Paço Episcopal e que possui uma área de exposições temporárias e outra dedicada a exposições permanentes onde encontra parte do espólio do Paço, arqueologia, paramentos e colchas antigas.

O Museu possui, ainda, uma biblioteca especializada em Arqueologia e História da arte assim como uma Oficina-Escola de Bordados Regionais.

O Museu Cargaleiro, no Solar dos Cavaleiro no Centro Histórico, é outro dos espaços que pode visitar em Castelo e que resulta de uma parceria entre o Município e a Fundação Manuel Cargaleiro e procura proporcionar a novos públicos o contacto com a arte, fazendo circular por este espaço as diversas coleções que compõe o acervo da Fundação.

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Bordados típicos de Castelo Branco

 

Mas Castelo Branco é muito mais que Monumentos.

A sua riqueza artesanal é enorme com destaque para as Colchas de Castelo Branco e que, em tempos idos, eram o orgulho do enxoval das noivas da região tornando-se num ícone dos variados Bordados de Castelo Branco.

Estas colchas são bordadas a fio de seda em pano de linho e simbolizam o amor e o casamento que se quer feliz ou, no caso da Albarrada, o lar e a árvore da vida. Os pássaros juntos representam o casal e os encadeados a cadeia indestrutível do matrimónio. Nestes bordados o homem é representado pelos cravos enquanto que as rosas são alusivas à mulher. Mas são muitos mais os símbolos e simbologias bordadas nestas colchas que pode encontrar em Castelo Branco e que existem desde meados do século XVI.

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Calçada

Quanto caminhar pelas ruas albicastrenses olhe para onde pisa.

Também as calçadas são dignas da sua atenção. Um trabalho artesanal meritório de contemplação e que segue a linha secular da tradição portuguesa com desenhos alusivos ao que se pode encontrar nas famosas Colchas de Castelo Branco.

Se gosta de passear em família não deixe de levar os mais pequenos ao até ao Parque da Cidade, junto ao Jardim do paço episcopal. Aqui elas poderão correr e ser crianças em segurança. Este Parque possui fontes e espelhos de água que transmitem frescura e canteiros com produtos hortícolas e ervas aromáticas que nos remetem para o passado do Parque, outrora horta do Paço. É uma ótima oportunidade de dar a conhecer aos mais pequenos os produtos da terra.

Não deixe de visitar castelo Branco e as suas maravilhas e segredos escondidos. Se vier com tempo, passeie também pela região que está cheia de lugares e monumentos surpreendentes, sejam naturais ou não, como as Aldeias Históricas de Idanha-a-Velha e Monsanto, ou mais a norte a Aldeia de Castelo Novo. Ou então as Aldeias de Xisto como Martim Branco e Sarzedas, Álvaro, Figueira, Pedrogão Pequeno, Água Formosa e Foz do Cobrão.

Por cá, é sabido, também se come bem. Sugerimos que prove as Empadas de Castelo Branco o Cabrito Estonado ou Recheado, ou até mesmo ensopado, sem esquecer os Maranhos, as papas de Carolo, Tigeladas, Broas de mel, Biscoitos de azeite, o Bolo de Festa ou os Borrachões.

Traga apetite, vontade de passear e muita, muita curiosidade!

Fotografia: Visit Centro de Portugal

 

Festa da Academia em Castelo Branco

Arranca este dia 20 de abril a Semana Académica de Castelo Branco, com um cartaz que promete animar os estudantes albicastrenses até ao próximo dia 24.

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O cartaz aposta na música portuguesa que mais jovens atraem com Pedro Cazanova a animar a primeira noite no Pavilhão da NERCAB e ainda Eddie Ferrer e Daduh King.

Diego Miranda será o dono da noite do dia 21 juntamente com Junior K. Unkown Cover Band e ainda TFA, D’Artatuna e Artituntuna Copitusa. Bezegol é o nome que se segue atuando na sexta-feira dia assim como Deau, Spityfyah Sound, Full Mandness, Cerpetuna e Adufotuna.

O sábado vai ser animado por Agir, Dj Sergy, MGDRV, Tusald e Estudantina CB e o último dia será dedicado ao Arraial da Cerveja.

Os concertos terão lugar no Pavilhão da NERCAB e os bilhetes rondam os 25€ (bilhete geral) para Sócios da AAIPCB, 27,5€ para estudantes e os 30€ para não sócios.

 

Quantos Castelos Castelo Branco tem?

Marcas que o passado trouxe até ao presente, símbolos de uma dicotomia desconcertante:

tanto nos fascinam pela sua majestade e imponência, simbologia e importância nas fundações da nação e da nacionalidade, como guardam, marcados nas suas pedras, pecados insondáveis de batalhas perdidas e ganhas, de almas que ali viram as suas vidas chegarem ao fim, de traições, medos e anseios.

São mais que pedras, monumentos ou simples locais, são guardiões de memórias, cofres de segredos e a todos fascinam, sejamos adultos curiosos, ou crianças cuja imaginação corre desenfreada quando os visitam.

São castelos. Portugal tem muitos. Na HeartBeat somos fãs de castelos, das suas histórias, da sua beleza. Já aqui falamos dos muitos que existem no distrito da Guarda e hoje exploramos os que ainda resistem no Distrito de Castelo Branco.

São 10 os que ainda podem ser visitados, apreciados e, acima de tudo, valorizados.

 

Castelo de Castelo Branco

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Lá do alto vigia a região com majestade. Uma fortaleza de 1220 que defendia a linha do Tejo, a par do Castelo de Almourol, Monsanto, o Castelo de Pombal, Tomar e o Castelo do Zêzere.

Foram muitas as lutas que travou sendo várias vezes danificado pelos ataques castelhanos e até nas invasões francesas, destruindo o sistema defensivo de Castelo Branco. Depois da visita dos franceses de Napoleão a população utilizou as suas pedras para a construção de habitações.

A natureza também ajudou a que a sua destruição fosse agravada, com os sucessivos desabamentos de terras causados por inundações a deixarem marcas profundas neste Castelo.

Foram várias as obras de restauração, controversas já que muitos dizem que as mesmas alteraram as características do monumento. Restam alguns troços de muralha, a chamada Porta dos Pelames e a Torre do Relógio. Originalmente este seria um Castelo de planta pentagonal, com cinco torres. A

Torre de Menagem ou dos Templários encontra-se bastante danificada.

 

Castelo de Monsanto

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Claro que a Aldeia mais típica de Portugal tinha de ter um Castelo.

Lá no seu topo granítico, com o rio Pônsul à sua direita, este Castelo complementa aquilo que a Aldeia tem para oferecer e representa.

É um Castelo Medieval, construído sob a orientação do Mestre da Ordem D. Gualdim Pais, sendo ampliado e restaurado por ordens de D. Dinis um século depois, e mais uma vez intervencionado, uns séculos mais tarde, no reinado de D. Manuel I, onde os muros foram reforçados por cinco torres, a mais alta, ao centro, a de menagem.

Infelizmente, dessa estrutura, poucos elementos resistiram ao tempo chegando aos nossos dias, fruto das diversas batalhas que travou, e remodelações, como a que ocorreu no inicio do século XIX, com a Guerra Peninsular, na qual demoliram as cinco torres, construíram três novas baterias e a adaptação da igreja do castelo para paiol, que mais tarde veio a explodir.

O Castelo e Muralhas estão classificados como Monumento Nacional e está ligado a várias lendas. Vale a pena ser visitado!

 

Castelo de Penha Garcia

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Este é mais um dos Castelos cuja origem se admite estar ligada aos Templários, havendo quem atribua a sua edificação ao Rei Povoador, D. Sancho I, passando depois para as mãos dos Templários. Situa-se na freguesia de Penha Garcia, numa posição dominante na serra do Ramiro, sobranceiro ao vale do Rio Pônsul.

A sua destruição o foi acelerada pelos caçadores de tesouros, restando apenas alguns troços de muralhas. Mas nem tudo se perdeu. Em bom estado encontramos um canhão antecarga, de alma lisa na povoação.

Ligada a este Castelo temos uma lenda que conta que D. Garcia, alcaide do Castelo, numa noite de tormenta raptou a bela D. Branca, filha do poderoso governador de Monsanto, que o apanhou e condenou à morte.

D. Branca, piedosa, rogou ao seu pai que reverte-se a sentença. E assim foi. D. Garcia não foi morto, mas ficou sem o braço esquerdo pela sua ousadia.

De acordo com os locais, a figura lendária do decepado continua a vigiar, do alto das torres, o morro sobranceiro de Monsanto, vagueando pelas torres do Castelo.

 

Castelo da Sertã

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Vamos até ao misterioso Castelo da Sertã. Conta a lenda que a sua origem se deve ao um exilado militar romano de nome Sertório, que se aliou aos lusitanos, tendo sido, mais tarde assassinado à traição durante um banquete.

O nome da terra tem origem numa outra história que conta que, durante uma batalha contra tropas romanas, aquando da morte do chefe das tropas do castelo, a sua esposa Celinda, tomou as rédeas à situação e liderou a defesa, lançando azeite a ferver sobre os romanos com uma grande frigideira que usava para fritar ovos no dia a dia (sertage), ganhando tempo para que chegassem reforços, obrigando os romanos a recuarem.

É daqui, desta frigideira que nasce o nome Certã, posteriormente, Sertã. Lenda perpetuada no brasão de armas da vila. Apesar da lenda não há provas que corroborem a sua edificação no período romano, havendo vestígios que remontam ao séc. X.

Trata-se de mais um Castelo que passou pelas mãos dos Templários. O abandono deste Castelo no século XVII levou à sua completa ruína e o que resta dele ainda não está classificado como Monumento Nacional.

Aguardemos a sua classificação.

 

Castelo de Belmonte

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Este é o ex-libris da vila de Belmonte.

A sua mais preciosa jóia. Do alto da vila vigia a região e contempla a Serra da Estrela. D. Sancho I terá sido quem mandou edificar este Castelo, tendo sido melhorado a mando de D. Dinis, tendo sido acrescentada a Torre de Menagem.

Ao longo dos séculos foi passando de “mão em mão”, tendo sido a sua defesa modernizada aquando da Guerra da Restauração, com a construção de alguns baluartes.

No inicio do século XX foi usado como prisão e desde que foi classificado como Monumento Nacional tendo sido, desde então, diversas vezes intervencionado para restauro, sendo, hoje em dia, utilizado para atividades culturais. O Castelo tem a fachada principal orientada para sul, com uma porta encimado pelas armas dos Cabral, cuja memória está também presenta nas ruínas do antigo Paço onde residiram.

 

Castelo de Penamacor

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Também conhecido por Fortaleza de Penamacor, é um Castelo templário e ergue-se num cabeço rochoso entre a ribeira de Ceife e a ribeira das Taliscas.

Apesar da ocupação romana na zona, este castelo deverá ter asido erigido por volta de 1210. Como o povo crescia, D. Dinis terá mandado construir uma segunda cintura de muralhas e a Torre de Menagem. Sob o reinado de D. Fernando foi iniciada uma barbacã para complemento da defesa do Castelo.

Mais tarde, devido à sua localização estratégica, o castelo foi reforçado.

Entretanto a Torre de Menagem que servia de paiol, explodiu, mas o verdadeiro declínio da edificação acontece com a delapidação das muralhas para construção de habitações. Só em 1940 é que as mentes despertam para a necessidade de preservação do castelo.

Restam a Torre de Menagem, uma porta de entrada para a antiga vila e parte dos antigos baluartes seiscentistas.

 

Castelo de Idanha-a-Velha

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A Torre dos Templários. Conjunto de defesas da antiga vila que se constituía, à época medieval, por uma torre e pela antiga cerca da povoação.

Não há muito que dizer acerca desta Torre.

Já a sua povoação, uma das mais antigas do país, cujo conjunto arqueológico e arquitectónico está classificado como Monumento Nacional, considerada uma aldeia-museu, com um dos mais ricos espólios do país.

 

Castelo de Idanha-a-Nova

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Deste Castelo restam ruínas e histórias.

Nascido pelas mãos dos templários, a estrutura obedece às mesmas linhas arquitectónicas características dos templários, nos Castelos de Almourol, Monsanto, Pombal, Tomar e Zêzere.

Hoje em dia as suas ruínas são uma das principais atrações municipais.

 

Castelo de Castelo Novo

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Na vertente leste da serra da Gardunha, na aldeia histórica de Castelo Novo, no Fundão, encontramos o seu castelo, cuja existência remonta ao século XIII, e com ligações aos templários.

D.Dinis manda reforçar as suas defesas, hipótese fundamentada nos vestígios de adarves e ameias dionisinas num dos troços da muralha.

O terramoto de 1755 foi cruel também com este castelo, tendo sido muito danificado. Sofreu algumas obras de restauração em 1938, mas nunca se viu ser classificado nem em vias disso.

Ao abrigo da Arqueonova, no âmbito do Programa Aldeias Históricas de Portugal, foram descobertos centenas de vestígios da sua ocupação medieval, como moedas do tempo de D. Sancho I, peças em ferro, cobre e cerâmica que podem ser vistas no Núcleo Museológico de Castelo Novo.

Está 650 metros acima do mar e é um exemplar da arquitetura militar no estilo gótico e manuelino, com planta irregular orgânica. Há ainda duas portas, a leste e a oeste. No troço oeste encontramos adarves, ameias e merlões em bom estado de conservação. Na Praça de Armas erguem-se as torres sineira, com cornijas e quatro gárgulas nos ângulos, com cobertura em falsa abóbada, e de menagem.

 

Castelo de Rodão

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Também referido como Castelo do Rei Wamba, constitui-se numa torre-atalaia, erguida numa escarpa sobranceira ao rio Tejo, sobre as chamadas Portas de Ródão, proporcionando uma vista maravilhosa aos seus visitantes.

Apesar de ser conhecido como o Castelo do Rei Wamba, último grande rei dos Visigodos, há quem defenda que a sua estrutura possa remontar à Invasão muçulmana e deverá ter sido mandada construir pelos templários.

Portugal é um país riquíssimo em história, com monumentos maravilhosos. Saia dos grandes centros e venha conhecer os castelos que se espalham um pouco por todo o país. A região interior centro tem um património histórico que merece e tem de ser visitado!

 

Fontes: wikkipedia, Aldeias Históricas de Portugal, Guia da cidade

Fotografias: Aldeias Históricas de Portugal, Wikkipedia, Guia da cidade, Adrião

 

Mais Castelos:

https://heartbeat.pt/cinco-castelos-beiras/

https://heartbeat.pt/castelos-guarda/

O Rock é Bastardo em Castelo Branco

O Rock é um estilo musical audaz que nos enche de energia e que, para muitos, é um som viciante.

São muitos os fãs do género e percorrem milhares de quilómetros para ouvirem e verem ao vivo as suas bandas de eleição. Diz-se que quem ama o rock não consegue deixar essa paixão, acalentando-a para o resto da vida.

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No dia 24 de outubro os aficionados do Rock vão ter uma noite em grande em Castelo Branco com mais uma edição do Bastard Rock 2015, organizado pela Cachos de Susesso – Associação Multidisciplinar de Desenvolvimento, sendo o maior festival de Rock, Punk, Blues, Garage etc realizado em Castelo Branco. O palco é no Teatro Váatão e este é um Festival que cada vez mais consolida uma posição de destaque no panorama musical nacional e internacional, recebendo cada vez mais público, principalmente de Espanha.

Este ano o cartaz conta com os nomes dos americanos “Gino & The Goons” e “The Monsieurs”. De Espanha vêm os “Les Ton Ton Macoutes, e de Portugal os “The Dirty Coal Train”, “Hepatite P” e os “Los K.O Jones”.

Os concertos começam às 18h00 e a aimação está mais que garantida. Os preços varaim entre os 8€ para sócios e os 13€ para o restante público.

Conheça o CEI – Centro das Empresas Inovadoras

Nos tempos que correm a busca pela diferenciação é constante e há municípios que apostam no apoio a empresas e negócios que se distingam pela inovação e conceitos diferenciadores, fornecendo-lhes as condições necessárias para que se desenvolvam.

É o caso do CEI – Centro de Empresas Inovadoras sediado em Castelo Branco.

O CEI (Centro de Empresas Inovadoras) tem como missão apoiar empreendedores e empresas no processo de desenvolvimento efetivo das suas ideias de negocio, transformando-as em realidades empresariais sustentáveis.

Com base nestas premissas o CEI pretende que este seja um fator catalisador do desenvolvimento da região e da comunidade empreendedora através da disponibilização de espaços e serviços qualificados a empresas, do apoio aos empreendedores, à transferência de tecnologia e ao fomento da cooperação entre empresas, instituições de Investigação e desenvolvimento e demais atores relevantes.

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Este centro tem capacidade para 35 empresas e está dotado de todas as infraestruturas necessárias para o funcionamento de um negócio. Conta com seis oficinas, um auditório de 130 lugares e diversas salas de trabalho, assim como uma secretaria, uma reprografia, um laboratório de prototipagem e uma biblioteca com mais de 200 livros técnicos de referência.

O CEI encontra-se disponível para qualquer sector de atividade, deixando as portas abertas para qualquer empreendedor dando, no entanto, prioridade a empresas de base tecnológica e de serviços avançados, preferencialmente no agroalimentar, biotecnologia, tecnologias de informação, comunicação e da climatização.

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Neste momento o CEI conta com 21 empresas e apresentou, recentemente, uma nova ferramenta com vista a permitir que qualquer empreendedor ou inovador possa desenvolver o seu modelo e plano de negócio, trata-se de uma plataforma “online”, o Rocketplan, totalmente gratuita, onde qualquer pessoa pode, a partir de uma ideia, desenvolver o seu plano de negócio sem que seja necessário recorrer a outros meios.

Este é um bom exemplo de como se pode promover o desenvolvimento de novas ideias e negócios que podem ajudar a impulsionar a economia de uma região.

 

A Grande Festa da Raia é a Feira Raiana

Arranca hoje a XIX Feira Raiana que promete trazer a Idanha-a-Nova milhares de pessoas durante 5 dias de muita animação!

Esta Feira Raiana é um dos melhores exemplos da cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha e resulta num dos mais emblemáticos eventos do Interior de Portugal e de além fronteira.

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O cartaz deste ano promete atrair muita gente com a aposta a recair em grandes nomes da música nacional sem esquecer a tradição.

A Feira Raiana arranca com os Lucky Duckies que prometem levar todos os que forem até Idanha-a-Nova numa viagem pelo passado. No dia 30 no Palco Produtos da Terra atua a Ana Laíns e no Palco principal um dos artistas mais acarinhados do país, José Cid. No dia 31 o público mais jovem é chamado à Feira com os Amor Electro a fazerem as honras da casa.

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No dia 1 de agosto é a vez dos The Gift de Sónia Tavares animarem a Feira. O dia 2 de agosto está reservado para a tradição com a Filarmónica Idanhense “Sinfonia das Cores” a fechar o Festival.

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Estes são apenas alguns dos destaques do programa desta edição da Feira Raiana onde haverá animação de rua, palestras, Corridas de Touros, Danças Flamencas entre muitas outras atividades. Podem consultar o programa em www.facebook.com/FeiraRaiana.