A Grande Rota

Já por aqui falámos de algumas das Aldeias Históricas de Portugal. São 12 pérolas carregadas de história que enchem as gentes de cá de orgulho e quem as visita de deslumbramento.

Já por cá falámos de algumas rotas e percursos que os desportistas amantes da natureza podem fazer, mas há uma, a mãe de todas elas e que é obrigatória, nem que seja pelo menos por uma vez na vida, a Grande Rota 22 – Rota das Aldeias Históricas.

É longo o percurso, circular, com cerca de 565 km que unem todas as Aldeias Históricas que se espalham pelos Distritos da Guarda, Castelo Branco e Coimbra.

Para os mais resistentes há o desafio a pedal que propõe sete dias para pedalar este percurso que conta com cerca de 16 000 metros de desnível (qualquer coisa como subir à Torre na Serra mais de oito vezes), num percurso diário de cerca de 97 km no primeiro dia e 68km no penúltimo.

Para aqueles que preferem correr, o tempo previsto de conclusão da rota é de 12 dias. Este é um percurso pensado para ir de encontro com as necessidades de quem decidir partir à aventura, com a garantia que terão locais onde podem comer e pernoitar.

Cada etapa começa e termina numa Aldeia História, são elas, no distrito de Castelo Branco, Castelo Novo, Monsanto, Idanha-a-Velha e a Vila de Belmonte, no Distrito de Coimbra encontramos o Piódão e no Distrito da Guarda as aldeias de Sortelha, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Marialva, Linhares da Beira, a vila de Almeida e a cidade de Trancoso. Locais de enorme beleza e cheios de histórias.

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Para os que não conseguem fazer todo o percurso a Rota foi dividida em duas partes, o Loop Norte que abrange 8 aldeias num percurso de 328km com o acumulado de desnível de 6580 metros que pode ser feito entre 4 a 6 dias a pedalar, 8 dias a correr e 14 dias a andar e o Loop Sul com cerca de 337 km num acumulado de 10085 metros passando por 7 aldeias num período recomendado que pode variar entre os cinco e os sete dias de bicicleta, oito a correr e 14 a caminhar.

Quem por aqui passar irá percorrer caminhos que se estendem pelas serras da Estrela, Gardunha, Malcata e Açor e respetivas reservas e parque naturais, passando ainda pela região classificada do Douro Internacional e à Área Protegida da Faia Brava, junto ao rio Côa.

São 13 as Etapas deste percurso, a primeira liga Sortelha a Castelo Mendo, com 78,54 km, a segunda etapa, mais curta, liga Castelo Mendo à Vila de Almeida num percurso com 18,95 km, a terceira etapa desta Rota liga Almeida a Castelo Rodrigo em 35,65 km, segue-se a quarta etapa que nos leva de Castelo Rodrigo a Marialva nuns belíssimos 36,24 km, a quinta etapa liga esta última aldeia à cidade de Trancoso num percurso com 29,31 km de extensão, de Trancoso avançamos para a sexta etapa que nos leva à medieval Linhares da Beira em cerca de 42 km, a próxima etapa segue rumo à aldeia de Piódão nuns longos 79,21 km, prenúncio de um caminho mais longo que unirá esta aldeia de xisto a Castelo Novo nos seus 87,16km na oitava etapa, a seguinte liga Castelo Novo a Idanha-a-Velha em cerca de 44 km de extensão, a décima etapa une Idanha-a-Velha a Monsanto num percurso com 19,45 km, segue-se a décima primeira etapa desta rota que une Monsanto à histórica Sortelha em 74,42 km de paisagem de cortar a respiração, a próxima etapa leva-nos de Sortelha a Belmonte em 17,90 km, a décima terceira etapa propõe a variante Belmonte – penhas Douradas e tem cerca de 42 km.

Pode conhecer melhor esta Rota no site das Aldeias Históricas de Portugal. A HeartBeat recomenda vivamente este Rota não apenas pelo desafio físico que a mesma representa mas pela beleza que a reveste. É uma forma única de conhecer a região, as suas gentes, cultura e tradições. Uma oportunidade única de se envolver com a natureza e de se descobrir a si mesmo.

 

Fonte: Aldeias Históricas de Portugal e Pedais.pt

 

Recortes da Alma Lusitana

Viajar é muito mais que conduzir. Na nossa região a viagem reveste-se de paisagens onde, por vezes, conduzir passa para um segundo plano e a envolvente assume o papel principal.

III – Portugal é mesmo Profundo

Que estrada?- N229-1 Penedono – Trancoso

Porquê?- Passeio pelo Portugal Autêntico.

 

A globalização apresta-se a condenar, em grande parte, um certo modo de viver europeu, rural, pacato, cultural e economicamente rico. Mesmo com a Revolução Industrial, a Europa manteve o seu charme campestre, a sua vida de pequenas comunidades lado a lado com as grandes cidades imperialistas e verdadeiras capitais do mundo. Neste espaço bucólico, convencionou-se, reside a verdadeira alma das nações, das civilizações. O mundo rural é o berço onde nascem os grandes impérios. Afinal de contas quem é que produzia a comida para os reis?

 

“O “Portugal Profundo” é uma outra maneira de dizer o Interior, onde está o verdadeiro sentimento português, aquele que tem a sua essência intacta face à corrupção urbana.”

 

Entre nós, chama-se a esta realidade o “Portugal Profundo” em Inglaterra por exemplo é apelidada de “Little England”. O “Portugal Profundo” é uma outra maneira de dizer o Interior, onde está o verdadeiro sentimento português, aquele que tem a sua essência intacta face à corrupção urbana. É no Portugal Profundo que nós somos realmente portugueses e de onde, de uma forma ou de outra, a esmagadora maioria de nós veio. Origens por vezes dissimuladas uma vez que este Portugal é também conotado com uma certa ignorância, atraso civilizacional e económico. Um erro.

 

“Viajar pelo meio rural é uma experiência quem nem sempre se sabe aproveitar.”

 

 

Viajar pelo meio rural é uma experiência quem nem sempre se sabe aproveitar. Vivemos numa sociedade em que se desvalorizam os locais “onde não se passa nada”. E como sabemos, nas nossas pequenas vilas e aldeias, frequentemente é esse o caso. Mas ali vive um conjunto de pessoas fascinante, num caminhar mais lento e olhos calmos pela luz da manhã. E um silêncio que vale a pena respirar.

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A estrada N229-1 entre as históricas e medievais localidades de Penedono e Trancoso é para saborear devagar. Ao longo de cerca de 15 km, percorremos uma casa da qual todos conhecemos os cantos. A paisagem é moldada pela agricultura e floresta: forragens, frutos secos, maçã, cereais de sequeiro, milho, hortícolas, pastorícia.

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Este é o Portugal Profundo das pequenas aldeias cujo café está virado para a estrada, das festas de verão com emigrantes e música popular. O Portugal dos jogos de futebol em campos pelados e do sabor a alheira com pão caseiro, comida enquanto se faz uma pausa na apanha da azeitona lá para dezembro ou janeiro. É o Portugal católico das Famel de barulho irritante, dos madeiros de Natal e dos napperons rendados na mesinha de cabeceira. Nem falta um pedaço de floresta queimada para nos lembrar as feridas do calor. Mas, ao mesmo tempo, um Portugal que se liga bem à modernidade da Internet, da Tv Cabo , dos Smartphones ou do Turismo Rural.

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O carro baila, elegantemente, entre lombas, descidas e subidas, numa estrada com piso de qualidade e trânsito limitado. Mas atenção ao tratores e animais! O bom do caminho, além do percurso seguro, está ao lado: sentimos que o mundo devia ser mais assim, calmo, organizado e previsível. São estas as nossas raízes com todos os defeitos e virtudes. Confesso que olho pouco para a estrada enquanto conduzo. Prefiro pensar que faço parte de uma pintura daquilo que é Portugal na sua essência e que faz qualquer emigrante soltar uma lágrima de saudade enquanto espera o Metro em Londres, ou chega a casa depois de um dia de trabalho vazio mas extenuante no Dubai. Portugal é mesmo Profundo.

Conheça outras viagens:

https://heartbeat.pt/para-o-diabo-com-o-medo/

https://heartbeat.pt/deus-escreve-certo-por-estradas-tortas/

 

Handerson Aguiar Engracio

The Gift entram em 2016 na Guarda

Ainda falta um mês e meio mas por toda a parte já se começa a fazer sentir o burburinho que a época natalícia traz! Já se começam a montar as decorações que encherão as cidades de luz e cor e as montras do comércio ganham vida natalícia. Dentro de dias será impossível escapar ao espírito natalício que, inevitavelmente, invadirá as nossas ruas e casas, e que bom que isso é!

As cidades começam a preparar a sua programação de Natal e a Guarda não é exceção, tendo anunciado um cartaz repleto de espírito natalício onde não faltará uma pista de gelo, renas, um bosque encantado, um carrossel parisiense e claro o Pai Natal, mas o destaque este ano não vai para o Natal, propriamente dito, mas sim para a noite mais longa do ano, a passagem de 2015 para 2016!

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A tradição na Guarda na Passagem de Ano é de uma noite fria, seja com estrelas, com nevoeiro, chuva ou neve, a certeza é que será fria. Por isso mesmo, por tradição ou conforto, as pessoas não têm muito o habito de sair à rua nesta noite. Pois bem, a tradição já não é o que era e para este ano está a ser preparada uma noite que promete ser inesquecível e arrancar o frio do corpo de quem for até à Praça Luís de Camões, bem no coração da cidade mais alta!

A noite tem como cabeça de cartaz os The Gift que prometem aquecer o ambiente ao som do seu trabalho que conta já com 20 anos no panorama musical português. Mas não serão apenas os The Gift a atração desta grande noite já que estão previstas performances, Dj’s e muito espumante para brindar e entrar em 2016 com o pé direito e cheios de boa energia!

 

Vamos ao Cinecôa

Vila Nova de Foz Côa enche-se de filmes de 20 a 22 de novembro com o CineCôa – Festival Internacional de Cinema de Foz Côa.

Uma grande alegria para cinéfilos, e não só, que durante três dias poderão assistir a filmes oriundos de Espanha, Brasil, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Luxembrugo, México, Ucrânia e, claro, Portugal, num total de 20 filmes que compõem a edição deste ano do Cinecôa.

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O programa desta edição do Cinecôa aposta na qualidade e diversidade, com enfoque para o publico infanto-juvenil.

A manhã do primeiro dia é dedicada ao público mais jovem com a projeção do filme de animaçãoo “Até ao Tecto do Mundo” de A. Valente, C. Silva e V. Lopes.

À tarde o público poderá assistir à Longa Metragem de Comédia de Jorge Montereal “Famel Top Secret”.

Há ainda espaço para o Documentário com os trabalhos “Preserves” de B.Rich dos EUA e “A Campanha do Creoula” do português André Valentim Almeida.

À noite terá lugar a homenagem a Tino Navarro, produtor cinematográfico natural de Vila Flor.

O dia 21 de novembro arranca pelas 10h00 com a projeção do Filme da UTAD, “Viagem pelo Côa”.

Às 15h00 no rodarão os documentários “Ar” de Romina Quiroz, do México, “Aves, Paixão Europeia” dp português Lardyanne Pimentel e “A Beira da Europa” de Bernardo Cabral.

Às 17h00 roda a Longa Metragem “Era uma vez na Ucrânia” de Igor Parfenov seguida do filme “Killies” de David Rebordão.

À noite é exibido o filme “Pecado Fatal” de Luís Diogo, e a encerrar a noite, sobe ao palco Daniela Galbin que fechará a noite com um concerto.

O domingo começa pelas 10h00 com o filme “Viagem pelo Côa” e às 15h00 abre-se espaço para a comédia com os filmes “Atocha 70” de Irlanda Tambascio (Espanha), “Reverso” do brasileiro Francisco Colombo e “Os Gajos Famosos” de Adolf El Assal do Luxemburgo.

Às 17h00 é a vez dos documentários entrarem na tela com “Vaqueiros Encantados” de Marcia Paraíso e Ralf Tambke do Brasil e “África Abençoada” de Aminata Embaló.

Na noite de domingo dia 22, o encerramento do festival será marcado com um cine-concerto pelo compositor, guitarrista e cineasta Joaquim Pavão.A partir do seu último filme “Miragem”, as imagens e os sons irão invadir o Auditório Municipal de Foz Côa, onde decorre todo o festival.

Vários realizadores irão apresentar os seus filmes, sendo vários estreias nacionais e em estreia mundial será apresentado a última obra da realizadora brasileira Lardyanne Pimentel.

A iniciava cinematográfica, conta com a participação de instituições do ensino superior na área dos audiovisuais, é uma organização da Câmara de Vila Nova de Foz Côa.

Cogumelos invadem região

A chuva caiu e encheu as nossas florestas de pequenos tesouros gastronómicos que fazem as delicias destas gentes.

Esses pequenos fungos, cogumelos, são uma maravilha e um acompanhamento fantástico para os petiscos da região e é por isso que, por cá, se celebra o cogumelo com honras de rei da festa.

 

Míscaros – Festival do Cogumelo em Alcaide

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Até dia 15 de novembro, na aldeia do Alcaide no Fundão, decorre o Míscaros – Festival do Cogumelo numa iniciativa da Câmara Municipal do Fundão, da Liga dos Amigos do Alcaide e da Junta de Freguesia desta localidade.

Quem visitar a aldeia nos próximos dias poderá aproveitar os passeios micológicos e ficar a conhecer melhor este fruto da natureza que traz muita ciência e que deve ser bem conhecido, para bem da nossa saúde.

Neste festival os visitantes poderão, ainda, degustar diferentes formas de confecção de cogumelos nas tasquinhas típicas especialmente preparadas pelas gentes da terra e aproveitar para saborear outras especialidades da região.

Este é um Festival de consciência ecológica e por isso não haverá material de plástico, sendo que os visitantes terão de utilizar pratos e talheres de madeira, e um copo reciclável.

Este é um festival que contará com passeios micológicos orientados por José Matos e Anabela Marisa Azul, um mega almoço de arroz de míscaros, Live Cookings com os Chefs Mário Rui, Joe Best, Duarte Batista, Henrique Mouro e Ricardo Costa, que irão decorrer no Cooking Arena e ainda com os Chefs de Palmo e Meio.

 

CISE promove curso

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Passando para o lado norte da Serra da Estrela, os aficionados dos cogumelo podem ir até ao CISE, em Seia, que nos dias 14 e 15 promove o curso de identificação de cogumelos. Esta será a 7ª edição do Curso de iniciação à identificação de Macrofungos, orientada por Mauro Matos.

Este curso integra sessões teóricas com várias apresentações que permitirão aos participantes ficarem a conhecer mais aprofundadamente os componentes do cogumelo, reprodução e processo de formação, assim como reconhecer as diferentes entre os comestíveis e os tóxicos, o gula micológico, entre outros aspetos.

Este curso inclui, ainda, uma componente prática com uma saída de campo à Serra da Estrela. Informe-se no site do CISE e participe!

 

Passeio Micológico em Fornos de Algodres

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Em Fornos de Algodres, no próximo dia 14, também se vai falar de cogumelos, nas XXIII Jornadas Micológicas da Confederação Europeia de Micologia Mediterrânica, organizadas pela Associação Micológica a Pantorra.

A Confraria da Urtiga e a União das Freguesias de Juncais Vila Riuva e Vila Soeiro do Chão aproveitaram e organizam uma expedição ao fantástico Reino Fungi, constituído por organismos incríveis que possuem uma enorme capacidade de adaptação e de colonização dos diferentes ambientes terrestres, sobrevivendo em condições adversas à maioria dos seres vivos.

Esta aventura conta com a participação dos micólogos Francis Fouchier, Ita Paz Conde e Pierre Roux, que irão ajudar a desvendar alguns dos mistérios do mundo dos cogumelos!

 

Para o Diabo com o medo nestas estradas!

Handerson Aguiar Engracio continua a explorar as estradas da Serra da Estrela. Hoje leva-nos numa viagem pela Nacional 338, um percurso de cortar a respiração! Apertemos os cintos!

 

II- Subir ou descer do céu?

 

Que Estrada? Nacional 338 – Lagoa Comprida- Loriga

Porquê – Condução Desportiva.

 

Entre a Lagoa Comprida, na Serra da Estrela, e a agradável aldeia de Loriga foi aberto recentemente um troço da N338 que vale a pena conhecer. A estrada é larga, tem uma visibilidade fantástica, pouco trânsito e um conjunto de curvas muito apetecíveis.

Começo no topo, perto da Lagoa Comprida o meu percurso. Primeira tarefa, olhar os sinais: 8, 10, 14% de descida. “trave com o motor”, escapatórias a cada poucos km.

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Que não haja dúvidas, a descida é perigosa. Mas o perigo transforma o nosso corpo, os reflexos, a agressividade. Não que seja um condutor hostil por natureza mas, mesmo os mais calmos, vão cerrar os dentes e carregar um pouco mais no acelerador. E o que faz desta estrada tão empolgante? É um percurso de cerca de 12 quilómetros estendido pela montanha, uma estrada ampla e sobretudo com um conjunto de curvas em apoio que se fazem a uma velocidade elevada.

Atenção!

É muito fácil ultrapassar os limites de velocidade e, como referi, trata-se de um caminho que importa respeitar dada a natureza da morfologia. ….Ah para o diabo com o medo!

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“Mais do que descrever ou ver, tudo se sente com o corpo, na ondulação da coluna e no friozinho da barriga sempre que é preciso negociar 3 curvas rápidas a poucos centímetros da ravina.”

É um regalo posicionar o carro à entrada de cada curva e, mal se começa a negociar, pé direito no fundo. Mais do que descrever ou ver, tudo se sente com o corpo, na ondulação da coluna e no friozinho da barriga sempre que é preciso negociar 3 curvas rápidas a poucos centímetros da ravina. Sim podem e devem cortar-se as viragens desde que em segurança. Algumas delas, em gancho alargado são perfeitas para sentir o carro a escorregar e os 4 pneus a pedir misericórdia.

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O meu carro, um banalíssimo Citroen C4, proporciona enorme satisfação nesta estada, mas um leitor afortunado que disponha de um veículo mais desportivo terá uns minutos em cheio tanto a descer como a subir. É que a paisagem com os vales em volta da Serra é deslumbrante e a estrada é tão íngreme que, dadas as circunstâncias, parecemos estar a descer, ou a subir para o céu.

 

Handerson Aguiar Engracio

As Bodas do Cabriz

Os Vinhos Cabriz estão a celebrar as Bodas de Prata, numa festa que durará até setembro do ano que vem.

“Dão é Cabriz” é o lema desta que é a principal marca do grupo Global Wines/ Dão Sul.

Os 25 anos da marca serão assinalados com uma nova imagem, novos rótulos, ações nos pontos de venda, publicidade com forte impacto, oferta de prémios e passatempos.

A intenção da marca é recordar ao consumidor os valores associados aos Vinhos Cabriz como a elegância, sociabilidade, tradição e a exigência de qualidade.

Ninguém é indiferente aos Vinhos Cabriz, sendo que esta é uma das marcas mais icónicas da Região Demarcada do Dão, dona de um portefólio alargado que chega a todos os segmentos, com propostas para o dia-a-dia, como é exemplo os “Colheita Selecionada” tinto, branco e rosé, com vinhos premium onde se encontram o Cabriz Reserva, as monocastas “Touriga Nacional” e “Encruzado”, os espumantes, as aguardentes e os ex libris “Four C”, produzidos apenas em anos de colheitas excepcionais e que, neste ano, darão lugar a um vinho comemorativo das Bodas de Prata da marca.

As comemorações não se ficarão apenas pelos pontos de venda, percorrendo todo o país, abarcando os consumidores que terão acesso a prémios como tablets de última geração, produtos regionais do Dão, fins-de-semana gastronómicos e turísticos no Dão assim como viagens além fronteiras.

O melhor mesmo é estarmos bem atentos a esta marca enquanto apreciamos um copo de um dos seus vinhos! Da parte da HeartBeat podemos, desde já, levantar o copo e desejar um Feliz aniversário!

 

Restaurantes da região em destaque

É sempre um orgulho para as gentes das Beiras verem os seus restaurantes reconhecidos e apreciados pelos visitantes. É um dos nossos melhores cartões de visita!

É, igualmente, sabido que os portugueses no geral adoram comer e, por isso, e de modo a divulgar a boa gastronomia nacional, o jornalista Paulo Salvador, tem andado numa demanda pelo país dando a conhecer alguns dos melhores restaurantes deste nosso jardim à beira mar plantado. Claro que andou aqui pelas Beiras e claro que se maravilhou.

O seu roteiro, intitulado “Mesa Nacional”, uma rúbrica que passava na TVI, sobre os mais surpreendentes restaurantes portugueses chega agora a livro, onde há destaque para alguns restaurantes da região.

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Começamos pelo O Malhadinhas em Vila Nova de Paiva, conhecido pelas suas “únicas trutas de escabeche bem feitas”, apanhadas “no rio mais limpo da Europa, o Paiva”.

Há também destaque ao Restaurante O Sacristão em Campia, Vouzela, onde segundo o jornalista, se podem degustar as tentações da carne de Lafões.

Em Linhares da Beira destaca o Restaurante “Cova da Loba”, onde a D. Alice, mulher de poucas palavras e muita ação, prepara petiscos que nos fazem voar.

Ainda no distrito da Guarda, em Valhelhas, destaca-se o Restaurante Vallécula, “uma casa serrana onde se namora com o que vem para a mesa”.

No Sabugal há outro recanto gastronómico digno de reparo por parte de Paulo Salvador, o Restaurante Zé Nabeiro, no Soito, localizado no epicentro da antiga rota do contrabando raiano, conhecido pela sua iguaria, servida apenas duas vezes por semana e que atrai portugueses e espanhóis, a Canja de Cornos. No Sabugal há ainda destaque para o Restaurante Robalo onde se sente “o chamamento do cabrito”.

Para nós não é novidade. Sabemos que estes restaurantes são de excelente qualidade.

Este é um livro ótimo para quem gosta de andar pelo país à descoberta, servindo de roteiro gastronómico. Já está nas bancas e nasceu de três fatores, segundo o jornalista: uma paixão, um conceito e uma aceitação. A gastronomia, a divulgação de restaurantes onde só se levam os amigos e o entendimento da Direção de Informação da TVI de que este era um produto televisivo original.

O sucesso da rubrica “Mesa Nacional” tem sido tal que, no verão deste ano, foi para o ar a segunda edição e “muitos dos proprietários dos restaurantes retratados viram a sua vida mudar de um dia para o outro”.

Por cá sugiro que façamos as nossas visitas, acompanhados, claro, dos nossos amigos!

O Borrego da Marofa tem Festival

Há muitas formas de o cozinhar, todas elas deliciosas.

Em Figueira de Castelo Rodrigo, de 9 a 21 de Novembro o Borrego da Marofa é quem manda nas panelas e os paladares serão em torno das suas carnes.

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O Festival do Borrego da Marofa vai apenas na sua segunda edição mas promete ser mais um grande sucesso, dando a conhecer o concelho, o património, as gentes e tradições e, ainda, proporcionar a quem visitar estas terras, momentos gastronómicos únicos associados a paisagens e roteiros maravilhosos!

Um dos grandes atrativos desta iniciativa será a “Rota das Adegas”, durante os dias 14 e 15 de novembro, onde os participantes poderão fazer parte de almoços e jantares onde o Borrego, nascido e criado na região é a estrela principal, harmonizado com os belos vinhos que por aqui se produzem.

No dia 21 de novembro terá lugar o Jantar na Adega de Castelo Rodrigo aberto a quem se inscrever pelo 961 329 860.

No Mercado Municipal estará patente uma Exposição e venda de Produtos regionais e há vários restaurantes que irão aderir a esta iniciativa com pratos à base de Borrego capazes de convencer o mais céptico dos comensais, como os Restaurantes A Cerca, Arco-Íris, Dias, Estalagem Falcão de Mendonça, Girassol e Restaurante Transmontano.

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Mas não é só de Borrego que vive este Festival, há espaço para a música, e de qualidade, com o concerto acústico dos Blind Zero no dia 21 de novembro pelas 23h00 no Pavilhão dos Desportos!

Visite Figueira de castelo Rodrigo, prove estes deliciosos petiscos e passe um fim-de-semana cheio de sabor, cultura, barriga e coração cheios!

 

Domingo é dia de Enoturismo

Enoturismo é um segmento da atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e das tradições e cultura das localidades que produzem esta bebida.

É algo que vai além do simples facto de se beber um bom vinho. O Enoturista aprecia paisagens, utiliza os equipamentos de gastronomia, hotelaria e diversão.Gosta de se envolver nos vinhedos e nas suas histórias encarando as viagens que faz como experiências para os 5 sentidos. Não é, necessariamente, um consumidor de vinhos, é sim um interessado na produção e cultura das regiões e do vinho. Gosta de falar com os produtores, tocar nas garrafas e texturas. Apreciar as nuances de um vinho e as histórias que ele conta.

Domingo assinala-se o Dia do Enoturismo, uma atividade que tem vindo a ganhar cada vez mais expressão na nossa região.

Nelas não é indiferente a estas atividades relacionadas com o vinho e no domingo, pelo terceiro ano consecutivo, associa-se a este evento que é promovido pela Rede Europeia de Cidades de Vinho (RECEVIN) em parceria com a Associação de Municípios Portugueses de Vinho (AMPV).

Este é um dia dedicado ao turista que aprecia o mundo dos vinhos e por isso há várias Quintas a associarem-se a este evento, abrindo as suas portas aos visitantes para provas e visitas às adegas, são elas a Caminhos Cruzados, Casa de Santar/Paço dos Cunhas, Fidalgas de Santar, Lusovini, Quinta da Boiça, Quinta da Fata, Quinta de São Simão, Quinta do Carvalhão Torto, Quinta do Mondego, Quinta do Sobral, Quinta do Tralcume e Vinícola de Nelas.

As atividades previstas para este dia não se limitam apenas a visitas e provas nestas Quintas, sendo que o Espaço da Federação dos Viticultores do Dão irá acolher, a partir das 15h00 uma Prova de Vinhos Comentada em Harmonização com o Chocolate e produtos Regionais sob orientação da Enóloga Patrícia Santos.

A CVRDÃO promove a exposição fotográfica “O Vinho e a Vinha na Região do Dão” e entrega de prémios do XIV Concurso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”.

Este domingo visite Nelas e seja um Enoturista!