Pinhel quer ser a “Cidade do Vinho” 2016

Antes de mais, o que é a “Cidade do Vinho” que Pinhel tanto almeja?

Pois bem, trata-se de uma iniciativa que surgiu em 2009 com o intuito de contribuir para a valorização da riqueza, diversidade e das características comuns da cultura do vinho e de todas as suas influências na sociedade, paisagem, economia, gastronomia e património, e Pinhel quer fazer parte desta atividade.

O Município de Pinhel tem vindo a destacar-se no panorama vínico nacional pela qualidade dos seus vinhos da Beira Interior, e esta seria uma ótima oportunidade de promover a região também pela sua oferta vínica.

Desde que a iniciativa começou em 2009, já foram várias as cidades que assumiram o papel de ser “Cidade do Vinho” caso, por exemplo, de Lagoa (2016) ou Reguengos de Monsaraz (2015). Para 2017 Pinhel concorre com Alenquer e Torres Vedras (candidatura conjunta-Lisboa), madalena do Pico (Açores), Moura (Alentejo) e com a vizinha Vila Nova de Foz Côa!

Pinhel concorre consciente daquilo que pode oferecer graças à sua tradição agrícola e vitivinícola, assim como todo o trabalhão de valorização e promoção que tem vindo a ser feito nos últimos anos com o objetivo de afirmar os Vinhos de Pinhel como o principal embaixador deste território, sendo que para este concurso o Município já tem planeados um conjunto de 25 propostas de atividades e eventos a desenvolver durante o ano de 2007, e que se deverão prolongar no tempo.

A decisão final da Associação de Municípios Portugueses do Vinho será anunciada a 14 de Novembro numa cerimónia que terá lugar em Lamego.

 

 

 

ART&TUR rende-se ao Centro

Já foram anunciados os premiados do ART & TUR 2016, o Festival Internacional de Cinema de Turismo, um evento ímpar no panorama nacional e internacional.

O Festival ART&TUR é organizado pela APTUR – Associação Portuguesa de Turismologia e pela BRIDGE – Events and Entertainment e com o apoio oficial da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. ESte evento surgiu da ambição de instituir em Portugal um evento pioneiro que pudesse ser, simultaneamente, um polo de criatividade e inovação no domínio da promoção turística (referência incontornável para todos os operadores e entidades do Turismo), um fórum de reflexão sobre as novas tendências do turismo, facilitando o diálogo entre os especialistas universitários e os representantes do setor empresarial, e ainda um evento original com capacidade para se diferenciar no meio da torrente de eventos que proliferam de Norte a Sul de Portugal.

Os prémios deste ano já foram anunciados e a região centro foi uma das mais galardoadas, conheça aqui os que foram atribuídos à nossa região!

 

Destinos Turísticos – Região

1º Prémio

Grand Prix – Nacional

“Turismo Centro de Portugal – Destino Preferido 2017”

realizador: Sara Reis

Produtor: Slideshow

Duração: 2’10”

 

Aventuras, Expedições e Viagens

1º Prémio

“Verão no interior do país”

Realizador: Cristina Amaro

Produtor: Luís Leal

Local: Serra da Lousã

Duração6’14”

 

http://rd3.videos.sapo.pt/j1ceRz2Hs1OMmprZwBwR

 

Destinos inovadores – Eventos, Feiras e Congressos

2º Prémio

“Festival de StreetArt de Viseu”

Realizador: Rui Costa

Produtor: NIC

Local: Viseu

Duração: 2’53”

 

 

Turismo Rural e de Natureza

1º Prémio

“Pastor de Sonhos”

Realizador: Paulo Fajardo

Produtor: João J. Francisco e Paulo Fajardo

Duração: 5’30”

 

 

Turismo de Natureza

2º Prémio

“Oleiros de beleza rara”

Realizador: Eduardo Rêgo

Produtor: Traduvárius, Município de Oleiros

Local: Concelho de Oleiros, Castelo Branco

Duração 15’09”

 

 

Turismo Rural

2º Prémio

GR22 – Grande Rota das Aldeias Históricas de Portugal

Realizador: Humberto Rocha

Produtor: Um Segundo Filmes

Local: Aldeias Históricas de Portugal

Duração: 3’55”

 

 

 

 

 

 

As Aldeias do Xisto do Tejo

São 27 as Aldeias do Xisto espalhadas pela região Centro de Portugal.

Todas as Aldeias do Xisto tem a sua própria identidade, a sua beleza singular e uma mística muito própria, muito portuguesa… tão nossa.

Já por aqui viajamos pelas aldeias do Xisto da Lousa, da Serra do Açor e do Zêzere, hoje terminamos a nossa viagem no grupo Tejo-Ocreza, o mais pequeno, com apenas quatro aldeias, mas aquele que possui a maior distribuição territorial, numa área já com menor influência atlântica.

 

Água Formosa

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A Aldeia no centro de Portugal, ou quase, já que fica a 10km do centro geodésico de Portugal.

Escondida entre a Ribeira da Corga e a Ribeira da galega, numa encosta que o sol gosta de beijar.

Em água Formosa encontramos vestígios das antigas tradições, como os fornos a lenha ou evidências de tradições ligadas à utilização da força da água. Aqui os declives das encostas são acentuados e os afloramentos rochosos uma constante, e as casas estão viradas para o sol.

Nesta aldeia somos cativados pela sincera simpatia dos habitantes, pelo caminho calcetado que conduz à fonte de água puríssima, um antídoto para o calor que também mata a sede de descanso. Experimente ainda atravessar a ponte pedonal sobre a ribeira para apreciar uma outra perspectiva da aldeia.

Com a requalificação da aldeia surgiram novos habitantes: de quatro em 2002, a aldeia conta atualmente com nove habitantes permanentes. Uma unidade de alojamento surgiu num dos últimos anos. E uma a uma as restantes casas vão sendo recuperadas. Aos fins-de-semana chegam os residentes temporários, que partem com ânsia de em breve regressarem. Há novas  hortas à volta de toda a aldeia e árvores de fruto. A aldeia revive.

 

Figueira

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Na Aldeia de Figueira o mundo rural é um charme, com o cacarejar das galinhas a darem-nos as boas vinda.

O forno comunitário, a joia da aldeia, ainda tem o cheiro irresistível do pão acabado de cozer e os quintais são verdes e cheios de vida.

Esta é uma aldeia de xisto onde é fácil caminhar já que é bastante plana.  Na sua envolvente terrenos agrícolas povoados de oliveiras dão origem ao “ouro verde” que já foi a riqueza da aldeia.

O acesso à aldeia coloca-nos numa bifurcação cujos caminhos envolvem o casco antigo do povoado. Este é alongado, com quelhas ora paralelas ora perpendiculares, formando como que um labirinto onde a todo o momento a presença de múltiplos pormenores da arquitetura tradicional nos transportam para outros tempos. Hortas, quintais, arrumos agrícolas, currais e capoeiras convivem em todo o espaço urbano.

 

Martim Branco

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Em Martim Branco os fornos são os elementos mais interessantes, com o cheiro do pão acabado de cozer e que depois da primeira dentada nos entranha na alma.

Num terreno de variados relevos, ora altos ora baixos, ora estreitos ora largos, ora arredondados ora bicudos, é neste tipo de paisagem, ora agreste ora meiga, ora nua ora arborizada, onde os matos a custo desabrocham, “que vive Martim Branco”. Esteios de xisto erguem-se nos quintais. Antes dividiam propriedades, agora unificam a identidade da aldeia. Algumas casas testemunham raro casamento do xisto com granito, união de materiais que garante a qualidade e a perenidade dos imóveis. As portas ostentam belas e vistosas ferragens.

A Aldeia de tão pequena que nos parece, imagina-se parada no tempo, entre penedias de xisto e de quartzo, onde todas as casas e construções são modestas mas de uma genuinidade que o tempo não destruiu. Em Martim Branco há sempre um recanto que nos encanta.

 

Sarzedas

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Antiga Vila e sede de Concelho, o seu Pelourinho, o Largo, as Igrejas e Capelas, sobressaem numa malha urbana com casas de belo traçado e volumes grandiosos, que atestam a presença marcante da História.

Sarzedas distingue-se pelos traços de cor que lhe marcam as fachadas das casas rebocadas a caminho da Fonte da Vila. No Alto de São Jacinto, junto à Igreja Matriz, o Campanário com a sua Torre Sineira – que ficou da antiga Igreja sobre Outeiro – ergue-se solitário sobre a aldeia. Está-se bem aqui, neste espaço de leitura moderna, a pensar na história deste lugar cujo povoamento se deve a D. Gil Sanches.

Continue a viagem:

https://heartbeat.pt/ja-conhece-as-aldeias-de-xisto/

https://heartbeat.pt/acor-as-suas-aldeias-do-xisto/

https://heartbeat.pt/as-aldeias-do-xisto-do-zezere/

Fonte: Aldeias de Xisto

Fotografia: ADXTUR

Festival de Outono em Manteigas

Manteigas já está vestida a rigor para o Outono, com os mil tons de castanho e dourado que embelezam a paisagem e deslumbram quem por cá passa. Mas o outono na Serra não é apenas paisagem, é sabor, e que sabor!

Uma boa altura para vir visitar Manteigas e a região da Serra da Estrela é por alturas do Festival de Outono de Manteigas e que este ano decorre entre 4 e 6 de Novembro, até porque este é um dos eventos que mais pessoas atrai à Vila serrana, mais não seja pelo cartaz de luxo que costuma apresentar.

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Este ano a música vai estar nas mãos de dois dos nomes mais sonantes do panorama musical nacional, nem mais nem menos que Miguel Araújo, que subirá ao palco no dia, em acústico, no dia 4 seguido de DJ Re Wax .

No dia 5 são os Cais do Sodré Funk Connetion que fazem a festa juntamente com os The Sweet Childreen e Dj Marl.

Mas aparte da música, este Festival faz-se de sabores e aromas, para isso a Praça Municipal da vila, palco do evento, irá encher-se de gastronomia com a truta, cabrito, castanhas, cogumelos e a feijoca de Manteigas a serem os protagonistas, a par dos showcookings que estão previstos e que trarão a Manteigas o Chef Manuel André, a Rosarinho, a Escola Profissional de Hotelaria de Manteigas e o Mini Chef Nair.

Não pode deixar de ir até Manteigas nos dias 4, 5 e 6 de novembro e deliciar-se com os sabores, aromas e sons do Outono. A entrada é livre!

 

Vinhos e Sabores em Pinhel em Novembro

A primeira edição Do Vinhos e Sabores em Pinhel foi um sucesso e a segunda promete seguir-lhe as pisadas!

Novembro será o mês do Beira Interior – Vinhos & Sabores! De 18 a 20 de Novembro Pinhel enche-se de deliciosos sabores em torno do vinho. Um evento que lhe irá apresentar os néctares que são feitos na região. Um certame que contará com um Salão de Vinhos com cerca de 50 expositores, degustações, provas comentadas, uma Mostra Gastronómica Regional, um seminário, showcookings e muita animação musical.

São esperadas centenas de pessoas nesta segunda edição, atendendo ao sucesso da edição do ano passado, mantendo o conceito de um evento elegante, demonstrando o potencial dos vinhos da Beira Interior e não apenas os do concelho de Pinhel.

 

Há caloiros em festa na Guarda!

Já por aí andam em grupos há cerca de um mês.

A Academia da Guarda prepara-se para lhes fazer a festa e a população da região agradece a oportunidade de poderem assistir a concertos de alguns dos nomes mais falados do panorama musical nacional, pelos menos os mais jovens.

A Semana do Caloiro do Instituto Politécnico da Guarda tem data marcada para a semana de 31 de outubro a 6 de novembro e irá decorrer no Pavilhão Municipal.

Antes de os estudantes e quem quiser assistir aos festejos dedicados aos caloiros, irem até ao Pavilhão, a festa irá ser feita no “Bar Bacalhau”, instalado no edifício da Associação Académica, com o Arraial da Cerveja a acontecer no dia 31 de Outubro, com animação garantida pelo Ângelo Brás (artista popular da região que é já um ícone nas festas dos estudantes da Guarda) e pelo Dj André Almeida. No dia 1 de novembro o mesmo bar irá acolher outra noite de diversão com as “Garotas de Ipanema” e o Dj Perez a animaremos estudantes.

No dia 2 de novembro a festa desloca-se até ao Pavilhão municipal da Guarda com uma Noite de Tunas que contará com a atuação da Egitunica – Tuna Feminina do IPG e a Copituna d’Oppidana, o Dj Set e Virgílio Faleiro serão os responsáveis pelo encerramento da noite. De São Tomé e Príncipe vêm os Calema no dia 3 de novembro, seguidos de Kappa Jota e Dj Big.

Dillaz, rapper nacional, irá comandar a noite de 4 de novembro, numa noite onde também deverão atuar os 100 Ensaios, Tilhon e Dj Dílcio.

No dia 5 de novembro, depois de uma tarde animada pelo Desfile e Batismo do Caloiro, a noite será de festa com Mastiksoul, Banda Jackpot e Dj Gabriel Marques a fecharem as festas no Pavilhão.

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O último dia, só para resistentes, terá lugar no Bar Bacalhau, com o Baile do Caloiro em ambiente de Arraial da Cerveja.

O bilhete geral custa 23 euros para os sócios da AAG com as quotas em dia sendo que os 300 primeiros a comprarem o bilhete ainda ganham 1 McMenu! Para quem não é estudante o bilhete geral custa 37 euros. Podem adquirir os bilhetes na secretaria da AAG.

Aquilo explora Gil Vicente

“Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube”.

Assim começa a nota de imprensa enviada pelo Teatro Aquilo acerca da sua nova produção.

Breve Manual do Gil para Vicentinos Desentendidos estará em cena nos dias 26 e 27 de outubro, pelas 21h30 no Teatro Municipal da Guarda.

Este não foi apenas um desafio para o Aquilo Teatro, é também uma oportunidade original e prazeirosa de entrar nos domínios do teatro vicentino e dar a conhecer o jogo critico e bem-humorado com que Gil Vicente apresentava a sociedade portuguesa do século XIV.

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Gil Vicente, poeta e dramaturgo português, não se preocupava com as leis da estética clássica no que dizia respeito à ação, ao espaço e ao tempo.

O que ele queria era dar corpo ao principio latino: “ridendo, castigat mores”, a rir se castigam os costumes.

Breve Manual do Gil para Vicentino Desentendidos retrata várias obras do autor (Auto da Alma, Farsa de Inês Pereira, Auto da Lusitânia e o Auto da Barca do Inferno) e é uma lembrança de que Gil Vicente foi e sempre será mestre: Mestre do teatro português e Mestre das palavras.

A Dramaturgia e a Encenação desta peça estão a cargo de Antónia Terrinha, e conta com Anabela Chagas, Carla morgado, Elisabete Fernandes e Filipe Ruas como os atores que dão corpo e alma à trama. O bilhete custa 3 euros e a peça pode ser vista por maiores de 6 anos.

CineEco já distribuiu prémios

Já terminou mais uma edição do CineEco, o Festival Internacional de Cinema Ambiental.

O CineEco assinalou este ano a sua XXII edição. Foram cerca de 100 os filmes exibidos entre o dia 8 e 15 de outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia, filmes em competição e em sessões especiais que este ano eram inspirados no tema “Nuclear, não Obrigado!

Durante uma semana Seia foi a capital do cinema ambiental, num Festival onde o Grande Prémio CineEco 2016 foi entregue ao Luxemburguês Pol Cruchten, com o filme A Suplicação-Vozes para Chernobyl.

 

O prémio Antropologia Ambiental coube a Giulio Squarci de Itália com o filme “Os Guardiões da Água. Carnia Revolta-se”. Renee Scheltema, da África do Sul, recebeu o Prémio Educação Ambiental Longas Internacionais com o filme “O normal é mais que um filme” e a Menção Honrosa Longas Internacionais coube a Taggart Siegl e Jon Betz, dos Estados Unidos da América, que trouxeram ao festival o filme “Semente: A História nunca contada”.

Mas mais prémios foram entregues nesta edição, com o Jury Internacional Short and Series and TV reports a atribuírem o Prémio Curta-metragem internacional a Giovanni Ortolani de Itália com o filme “Uma Eco Quinta no Teto do Mundo”.

A Menção honrosa curta-metragem Internacional foi atribuída a Alexandra Marchenko da Russia pelo filme “Espelhadas Montanhas”.

Quanto ao prémio série e reportagem de televisão, o mesmo foi atribuído ao português Jorge Almeida da RTP com “SOS na Ilha de Santa Maria”. A Menção Honrosa – Série e Documentário de Televisão, foi atribuída à portuguesa Sofia Arêde, da SIC, com “As vozes de Chernobyl”.

O prémio Lusofonia foi atribuído a João Leite com “Aquamazonida”, sendo que a Menção Honrosa coube a Paulo Vinhas por “Contrabando”, e a Roberta Bonoldi por “Verde Chorume”. Quanto ao Prémio Lusofonia Panorama Regional, o mesmo foi atribuído a James Ramsay Cameron com “100 Anos de Urgeiriça”.

O Grande Prémio da Juventude foi atribuído a “Furacão” de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer e Andy Byatt,

 

a Menção Honrosa – Júri da Juventude Internacional Longas, coube a Dennis Ratzel com “Terra Preta”, e a Menção Honrosa – Júri da Juventude Internacional Curtas foi atribuído a Mona Maradi com o filme “Respiração”. Houve ainda espaço para a Menção Honrosa – Júri da Juventude Lusofonia atribuído a “Lambari” de Rodrigo da Silva Freitas, do Brasil, e a Menção Honrosa Júri da Juventude Lusofonia Panorama Regional foi atribuído a “O Rio – Parte 3” de Luis Antero e Tiago Cerveira de Portugal.

 

 

 

O Ski para todos na Serra da Estrela

É inevitável não associarmos a Serra da Estrela à neve.

Na HeartBeat adoramos neve e poucas serão as pessoas que por aqui vivem que não gostam e aquelas que não têm o privilégio de viver na região nutrem um fascínio tremendo por esse fenómeno que o frio traz à Serra da Estrela.

Quem por cá vive há muitos anos lembra-se dos grandes nevões que duravam dias, esses já não existem com tanta frequência (praticamente não existem, contando-se pelos dedos de uma mão as vezes em que neva, e que derrete passadas umas horas, em cotas mais baixas). Subindo até cotas mais altas a neve existe durante uns meses, poucos é verdade, mas ela lá vai aparecendo no final do outono e durante o inverno.

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A prática de desportos de neve ainda não se encontra muito consolidada no nosso país, precisamente porque já não neva muito, mas existe e tem muitos aficionados.

A neve é uma daquelas coisas que torna a Serra da Estrela especial e a avaliar pelo número de turistas que sobem à torre no Inverno, parece que é mesmo algo que os portugueses gostam. Há que começar pelas gerações mais novas e incentivar o gosto por outros desportos além do futebol, e a neve, com o fascínio que exerce, é algo que pode tornar-se numa séria paixão, que o diga quem já não consegue viver um inverno sem pegar nos skis ou na prancha de snowboard!

Esta semana descobrimos um projeto muito interessante, o Ski 4 All, que conta com a chancela da Pizza-Hut (juntar uma pizza quentinha com a neve parece-me um casamento maravilhoso), e que corre o sério risco de transformar as gerações mais novas em futuros verdadeiros aficionados pelos desportos de inverno, neste caso, pelo ski.

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O Pizza Hut Ski4all é um programa realizado pela Federação de Desportos de Inverno de Portugal e tem como objetivo introduzir aos Desportos de Inverno crianças, do 1º, 2º e 3º ciclos de ensino, de escolas de todo o país!

Trata-se de uma atividade realizada ao abrigo do programa “Desporto para todos”, que tem como missão a promoção e desenvolvimento desportivo, a educação para e pelo desporto e a promoção da Saúde.

Este ano o programa entra na sua terceira edição, sendo que nas edições anteriores cerca de 2000 crianças, tiveram a oportunidade de participar no projeto, e este ano está previsto apresentar 1500 crianças ao ski e ao snowboard.

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Podem inscrever-se no projeto as escolas do 1º, 2º e 3º ciclos de ensino de todo o País, através de um professor responsável, num mínimo de 40 crianças por escola e num máximo de 50. Para participar basta descarregar os documentos disponíveis na página do programa, preencher devidamente os campos e enviar por email para a Federação de Desportos de Inverno de Portugal, depois é aguardar o contacto e agendar a atividade em função da disponibilidade.

Neste momento 27 das 32 vagas já estão preenchidas, estando já inscritas crianças de 25 escolas de 12 concelhos, na sua maioria da corda da Serra da Estrela.

Este programa está em funcionamento até dia 15 de janeiro (Dia Mundial da Neve), em dias úteis, e as aulas serão dadas numa superfície sintética que imita a sensação de deslize na neve, até porque ainda não há neve na Serra da Estrela, com a vantagem que não é necessário utilizar roupa adequada à neve, um fato de treino serve perfeitamente. Para esta edição estão previstos 32 dias de aulas, que decorrerão, então, na pista sintética do Ski Parque, em Sameiro, Manteigas.

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Este ano será ainda promovida uma competição entre os participantes e os vencedores ganharão uma vaga no Brincar na Neve, um projeto para crianças que representa uma abordagem mais séria ao ski e ao snowboard.

A participação na atividade tem o custo simbólico de 1€ por criança, sendo que a totalidade do valor angariado reverterá para uma instituição de caris social. Nas edições anteriores foram entregues 2200 Euros entre o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Associação “Mundo da Carolina”. Em 2016 não será diferente, sendo a totalidade do valor angariado doado a uma instituição/organização a anunciar brevemente

Fotogafia: Ski4all

Vamos ao Borrego na Carrapichana!

Os aficionados da carne de Borrego encontram nesta altura do ano a oportunidade de melhor se deliciarem com os pratos feitos com esta carne.

O borrego assume grande importância na região e é um animal que merece honras de festejo na Serra da Estrela. Exemplo disso é o festival que acontece na Carrapichana, freguesia do concelho de Celorico da Beira.

Este ano entramos na décima edição de uma festa que atrai centenas de pessoas por estes dias à Carrapichana. A festa decorre nos dias 22 e 23 e é organizada pela Confraria do Borrego, do Município de Celorico da Beira e da Junta de Freguesia da Carrapichana.

É claro que o Borrego é o rei da festa, mas há muito mais para ver, fazer e comer durante o Festival do Borrego, como uma Feira de Artesanato, tasquinhas, o trilho do borrego, um leilão de borrego Serra da Estrela e uma mostra de gado. No dia 23 o ponto alto será o concurso do Rebanho mais bem enfeitado e a Mostra de Gado. No dia 24 a animação estará a cargo da cantora popular e irreverente Rosinha.

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O Festival do Borrego será antecedido, entre os dias 15 e 22 de outubro pelo Roteiro Gastronómico nos restaurantes aderentes do concelho que irão disponibilizar ementas onde o Borrego DOP Serra da Estrela será o ingrediente principal.

Esta é uma altura privilegiada para quem aprecia este produto, por isso, não hesite em vir visitar a região e deliciar-se com os petiscos apresentados, tanto nos restaurantes como no próprio Festival!