Quente e Boa a castanha de Trancoso

Já se começa a sentir o Outono na região com as festas a invocarem os paladares da época a fazerem com que as aldeias, vilas e cidades se encham de gente que quer matar saudades destes sabores de outono, como as castanhas ou os míscaros!

Em Trancoso acontece uma das maiores festas dedicadas ao outono no Interior, falamos da Feira da Castanha e Paladares de Outono!

A Feira da Castanha acontece nos dias 4, 5 e 6 de novembro com o cartaz a dar conta, para já, da presença de Boss AC no dia 4 e dos Sons do Minho no dia 5 de novembro.

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Esta é já quarta edição do certame que começa a atrair cada vez mais visitantes pela diversidade dos produtos apresentados e pela animação garantida com um cartaz bem português.

A Feira da Castanha e Paladares de Outono de Trancoso é uma boa oportunidade para ficar a conhecer os sabores, tradições e produtores da região, com destaque para a produção da castanha que em Trancoso assume grande importância.

Ficaremos atentos e iremos dar-lhe conta das novidades em torno desta Feira que decorrerá no Pavilhão Multiusos de Trancoso.

TMG com muito Fandango

É já no próximo dia 21 de outubro que o Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda recebe os Fandango.

O projeto Fandango nasceu da colaboração entre Gabriel Gomes dos Sétima Legião e Madredeus e Luís Varatojo dos Peste & Sida e A Naifa.

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Este é um projeto diferente, irreverente e inebriante que nos leva por uma viagem de mistura exótica de melodias portuguesas e de instrumentos acústicos (guitarra portuguesa e acordeão) com batidas de electrónica, que tanto podem ser a banda sonora perfeita para um pôr-do-sol na costa atlântica, como a animação de uma pista de dança. A diversidade de ritmos e outros elementos sonoros utilizados capturam a essência da música portuguesa, numa colorida harmonia que nos leva numa viagem musical pela cultura do nosso país.

Caloiros recebidos em grande pela AAUBI

Preparem as capas negras, afinem essas gargantas e preparem-se para receber os novos estudantes da Academia!

Está aí mais uma Recepção ao Caloiro da Universidade da Beira Interior, de 16 a 22 de outubro com um cartaz que promete festa rija e muita animação!

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As festividades dos estudantes começam com a tradicional Serenata com o Grupo de Fados “Os Trovadores”, na segunda-feira dia 17 a festa é da Cerveja com Virgílio Faleiro e Quim Barreiros a juntar-se aos estudantes numa noite que termina com Projeto MCA, Dj Seco e Mamede.

O dia 18 começa com a eleição Miss&Mister AAUBI, seguido de João Paulo Sousa & Joel Rodrigues, a noite vai ser animada pelos Hi-Fi Energy Music e termina com Ésse SB.

No dia 19 de outubro serão as Tunas a animar a noite com “As Moçoilas”, “Ca Tuna aos Saltos”, “Encanta Tuna”, “Tuna-Mus”, “Já B’UBI & Tokuskopus”, o Dj Seco será o anfitrião que irá levar todos pela noite que acaba com os Insert Coin.

A Quinta-feira vai estar a cargo dos Crise vs Ésse Sb, seguido dos Linda Martini e Dj Dilcio.

A noite de dia 21 vai contar com Mamede, Emanuel e os P*ta da Loucura, a noite termina com Dj Player. A última noite vai contar com a atuação do vencedor do concurso de Bandas, com Rui Barros e serão os Xutos e Pontapés, a terminar a noite o vencedor do concurso de Dj’s, seguido de Mark Grunder e WhiteSoul Project.

A Recepção ao Caloiro da UBI é o momento alto das festividades dos estudantes desta Academia e decorre de 16 a 22 de outubro no Pavilhão da Anil.

Os preços para os bilhetes gerais custam, para sócios, 27,50€, estudantes pagarão 35€ e os não estudantes terão de desembolsar 40€. Os preços para quem comprar o bilhete no dia rondam entre os 2€ e os 15€ dependendo do dia.

Outono Quente traz arte em Viseu

De facto já estamos no Outono, apesar das temperaturas sentidas nos fazerem continuar em modo verão. Mas o Outono está aí, apesar de Quente, e ainda bem que assim o é.

Em Viseu o Outono é Quente e convida a sair à rua e abraçar a cultura!

Está aí mais um Festival Outono Quente na cidade de Viriato, com assinatura da Zumzum. Este é um dos mais relevantes eventos culturais de Viseu e comemora as artes pela música, teatro e danças, mas também pela fotografia, contar de estórias e outras atividades de inquietude artística.

Vamos até ao Parque Aquilino Ribeiro e deixemo-nos caminhar pela cultura, se bem que este Festival vai além a tenda instalada no Parque, chegando ao Centro Hospitalar Tondela-Viseu, a escolas, lares de acolhimento de jovens e de terceira idade, a instituições de apoio à deficiência e ao Estabelecimento Prisional de Viseu.

O Festival arranca hoje, dia 4 de outubro, e decorre até dia 9 com diversas atividades dirigidas a todo o tipo de público, com a Companhia Chapitô a apresentar Electra no palco tenda, hoje, pelas 21h30, amanhça. Dia 5, não deixe de assistir a Splash da Producciones Yllana, pelas 21h30. Na Quinta-feira dia 6 sobe ao palco o Reportório Osório pelo Teatro Musival, seguido de Mina com Músicas do Mundo. Na Sexta-feira é a vez de Bernard Massuir tomar conta do palco tenda, seguido de Korrontzi. No sábado o palco tenda será controlado por Crassh, Marcha dos Sonhos, Sebastião Nunes e Roncos do Diabo.

No Domingo não deixe de assistir a Cadernos de Viagem e aos Pauliteiros de Malhadas.

O Outono Quente de Viseu é uma ótima oportunidade de trazer a família e entrar em concto com diferentes culturas e formas de estar na vida, com experiências que vão além das sensações como uma sessão de Chi Kung na Quarta-feira pelas 10h30, Tui Na, no sábado, ou ambas no domingo. Outra experiência interessante será o momento Bebé Musicando – A História do Teté, a ter lugar no domingo pelas 11h00.

Amanhã, dia 5, os mais pequenos poderão assistir à peça A Cientista e o Trapalhão, pelas 10h30, e jogar o Xeque-Mate Relâmpago. Haverá ainda Jogos e Expressão plástica e Bolas de Emoção (Sabão), serão contadas histórias e várias peças de teatro irão acontecer.

Haverá ainda lugar para Oficinas de dança, sapateado, música e de teatro! O melhor mesmo é consultar o programa em www.zumzum-ac-pt!

A Moagem recebe Emmy Curl no Sons à Sexta

Continua a iniciativa Sons à Sexta no auditório do Centro Cultural do Fundão – A Moagem. Uma vez por mês este palco recebe um dos nomes atuais da música nacional, numa parceria com a Antena 3.

Esta sexta-feira é a vez de Emmy Curl subir ao palco e deslumbrar o auditório com a sua música, sonhadora e colorida.

Emmy Curl lançou no ano passado o seu primeiro álbum depois de aguçar o apetite dos fãs com as canções incluídas nos dois primeiros EP’s, Birds Among The Lines e Origins. Emmy chega-nos com “Navia”, mostrando-nos um novo caminho.

“Navia” é um álbum que nos mostra o universo desta transmontana, remetendo-nos à deusa dos rios e da água na mitologia galaica e lusitana.

Emmy distingue-se pela atenção dispensada à imagem que associamos à sua música, doce e misteriosa, envolta em mantos acústicos ou em discreta electrónica.

“Sons à Sexta decorre na primeira sexta-feira de cada mês na Moagem e apresenta as bandas mais tocadas e em destaque no atual panorama musical nacional. Com uma programação diversificada e para todos os gostos, pretende-se a divulgação, o convívio entre o público e a celebração da música!

O concerto de Emmy Curl acontece às 22h00. A não perder!

7 itens indispensáveis para quem visitar a Serra

Portugal é lindo. Disso ninguém tem dúvida, e há lugares mágicos que devem ser visitados, seja porque são deslumbrantes, seja porque nos apresentam toda uma nova perspectiva do mundo e da nossa vida.

Caso disso é a região da Serra da Estrela, cujas paisagens, histórias e gentes nos fazem abrandar o ritmo e ver que a vida é mais do que multidões, stress e rotinas entediantes.

Por cá estamos sempre de braços abertos para receber quem quer que seja, mas há pormenores que devem ser levados em conta quando visita a Serra da Estrela, aqui vamos facilitar-lhe a vida e apresentar-lhe uma pequena lista de itens que têm de fazer parte da bagagem quando visitar a região, a começar por:

 

Traga pouca bagagem

Se vem até à Serra da Estrela não precisa trazer muita bagagem consigo. Traga uma mochila com água e algumas provisões é suficiente para ficar a conhecer a verdadeira Serra da Estrela. Não se preocupe com a vestimenta, aqui não existe dress code formal.

 

Calçado adequado

Já que falamos em roupa, aconselhamos a que traga calçado apropriado para caminhar entre as matas, conhecer os nossos vales, descer escarpas e subir encostas. É contactando diretamente com a natureza que irá experienciar a verdadeira Serra da Estrela, mesmo que o faça de Jipe. As sapatilhas são o elemento fundamental para que possa caminhar pelas aldeias, conhecer as quintas e casais que se encontram por aqui dispersas, subir aos montes e aos penedos que, garantidamente, lhe servirão de altar para vislumbrar paisagens de tirar o fôlego e nos encher de vida!

 

Agasalho

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Mesmo no verão aconselhamos que traga um casaco, se for até aos pontos mais altos da Serra da Estrela. O calor até pode apertar durante o dia, mas como a noite traz as estrelas, irá sentir-se mais confortável se poder observar o céu sem fim deste pequeno pedaço de mundo sem o som do bater dos seus dentes a estragar a banda sonora noturna da natureza. Mas também não é preciso exagerar, por cá 15 graus são os mesmos 15 graus que fazem noutro sitio qualquer do país e não é Inverno o ano todo, apenas de Novembro a Junho.

Se vier nas alturas mais frias, agasalhe-se, mas agasalhe-se bem, porque as temperaturas facilmente descem até valores negativos ou bem lá perto, e não quer ser apanhado desprevenido e levar para casa, além das lembranças e fotografias, uma pneumonia.

 

Baterias e cartões extras

Quando falamos em cartões, referimo-nos aos cartões de memória da máquina fotográfica. Se é daquelas pessoas que gosta de registar os momentos e aquilo que vê, aconselhamos a que traga alguns cartões extra porque não vai querer deixar de perpetuar em fotografia a beleza que por cá vai encontrar.

Desde os cursos de água que serpenteiam livres pelas encostas, às mil cores de que se vestem as árvores no outono. A brancura da neve que as cobre no Inverno, passando pelos pássaros ou pelas raposas que pode ver pularem por entre a vegetação e acabando nas vertiginosas encostas pintalgadas de castanho, branco e verde, tudo telas pintadas pela natureza e que, com certeza, irá querer guardar, não apenas na memória e na alma, mas também em fotografia, até porque serão ótimas motivos para deixar os seus colegas do escritório roídos de inveja pela sua escapadinha serrana.

Quanto aos telemóveis, pode trazer, mas o mais certo é que em grande parte da Serra não tenha rede, portanto, guarde as fotografias e mais tarde, quando chegar a casa ou ao hotel, poderá atualizar o Facebook ou o instagram.

 

GPS

Somos pessoas modernas, certo? Conscientes de que a Serra não é um local pequeno e que perdermo-nos por estes lados pode ser uma experiencia interessante do ponto de vista do turista, mas complicada e até mesmo perigosa do ponto de vista prático. Traga mapas e GPS quando nos visitar e, já agora, avise sempre alguém acerca dos vossos planos e trajetos, não vamos arriscar, ok? Com segurança e um mapa na mão a aventura pode ser vivida intensamente na mesma!

 

Antiácidos

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Vir à Serra da Estrela, um pouco como em qualquer outro local de Portugal, é garantia de boa gastronomia. É impossível resistir aos petiscos, principalmente àqueles que irá encontrar ao visitar algumas aldeias por estes lados. Não será de estranhar se acabar a lanchar na casa de um perfeito desconhecido que o irá apresentar aos enchidos mais deliciosos que alguma vez comeu ou ao queijo mais intensamente delicioso que alguma vez as suas papilas gustativas tiveram o prazer de provar! E se for até um restaurante o mais certo é não conseguir parar de petiscar ou debicar as iguarias que lhe vão apresentar, portanto, se quiser continuar o seu passeio sem indisposições gástricas que podem acontecer pela quantidade de comida que vai ingerir, o melhor é vir munido de alguns antiácidos para garantir que o passeio continua sem azia.

 

Tempo

Traga tempo consigo. Visitar a região de cronometro na mão não o deixará apreciar ao máximo a experiencia da Serra da Estrela. Aqui não pode correr, apenas caminhar, parar para apreciar a paisagem (ou deixar um rebanho de ovelhas passar), seguir por caminhos que o convidam a esperar, contemplar e respirar. O tempo é inimigo do turista na Serra da Estrela, parece escorrer pelas mãos e por isso traga algum consigo. A garantia é de que voltará novamente, seja como for, porque há sempre algo de novo para ver, seja na primavera, verão, outono ou inverno. A Serra baila pelas estações, pelos dias e pelas horas, numa coreografia cronometrada pela luz e para assistirmos ao espetáculo o tempo é um fator essencial!

Em Viseu há Vistacurta

Já está a decorrer o Vistacurta 2016 em Viseu.

Até dia 1 de outubro poderá assistir a diversos filmes, em diferentes espaços da cidade, assim como a encontros com realizadores, cine concertos, estreias ou à competição de curtas.

O Vistacurta arrancou no passado dia 27 com filmes a competição, como o filme Ao Redor de Hélder Faria, o filme de animação de Rosália Gomes Marques, O Capturado, o documentário Um dia na vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva, e o Documentário Varanda sobre o Douro, de Cláudio Reguendo, Ivo Mendes, Sónia Monteiro e Tiago Capitão.

Na secção Foco: Cuba, estiveram em exibição, ontem, os filmes El Corcodilo sin Dientes, Psique, Cisne Cuello Negro, Cuello Branco e o filme La Nube.

Hoje, na competição Vistacurta, no IPDJ, podem assistir ao Documentário Espaço Público de Lucas Manarte e Bernardo Ferro, ao filme de animação Especialidade da Casa de Margarida Madeira, ao filme de Rafael Almeida, Que é feito dos dias na cave, ou ao filme de animação de Alexandre Siqueira, What doesn’t kill you.

Para ver hoje, também, no IPDJ, a partir das 22h00, os filmes Balada de um Batráquio, de Leonor Teles, Sintoma de Ausência de Carlos Melim, Negro carvão de Tânia Prates e NYC 1991 de Paulo Abreu Portugal.

Na Competição Vistacurta, hoje às 21h00 no IPDJ, estarão em exibição o Documentário A vida de um Oleiro, de José Alberto Ferreira, Arquivo de Patrícia Gomes, a curta de animação Dona Fúnfia – 1ª Etapa da Volta a Portugal em Bicicleta de Margarida Madeira, o filme Sem Nome de Gonçalo Borges e o Documentário Suão de José Miguel Pires.

Em sessão especial podem ver o filme Lura de Luís Brás, numa sessão apresentada pelo mesmo.

Para 30 de setembro, em programa paralelo, podem ver, na Liga dos Combatentes às 18h00 o filme Os vampiros, com apresentação do Livros Os Vampiros pelo autor Filipe Melo, estando ainda programada uma conversa com João Miguel Lameiras e uma sessão de autógrafos.

Manuel Mozos é o realizador em destaque e às 21h00 de dia 30, no IPDJ, poderá assistir a João Bérnard da Costa – Outros amarão as coisas que eu amei, de Manuel Mozos, ainda A Glória de fazer cinema em Portugal, de Manuel Mozos, numa sessão apresentada pelo mesmo. Às 23h00 no Carmos’81 assista ao cine-concerto Regra e Não de Nuno Rodrigues, João Lugatte, Cristovão Cunha e José marques, com filmes de Paulo Abreu.

No dia 1 de outubro haverá outro Cine-Concerto, às 16h00 no Teatro Viriato. Filmes Perdidos de António-Pedro, Eduardo Raon e Ricardo Freitas pela Companhia Caótica com filmes a escolher pelo público. Pelas 16h00 no Carmo’81 poderá assistir a Edgar Pêra, Arkivos Lusoh-Galaktikos: A Câmara Espantada.

A sessão de encerramento terá lugar no Teatro Viriato pelas 21h00 com a entrega de prémios da edição deste ano para Melhor Ficção e Melhor Documentário.

Em Sessão Especial, pelas 21h30 poderá assistir a Treblinka de Sérgio Tréfaut, numa ante-estreia nacional.

O interesse pelas experiências de vários autores é a ideia que melhor define o Vistacurta levando-o a aproximar-se de distintos percursos e perfis, criando uma espécie de ressonância do universo criativo audiovisual recente.

Não é demais recordar que o investimento na divulgação, que é o esforço central do VISTACURTA, se dá numa área, o cinema e audiovisual, que tem tanta importância para muitos criadores como invisibilidade junto do público.

Por tudo isto, para o Cine Clube de Viseu o VISTACURTA constitui tanto um dever como um desafio. Ser um espaço de encontro, e de divulgação, em volta do cinema, dos novos filmes e novos autores, por um lado, e criar, a cada ano, um formato que corresponda às experiências em curso, pela mão de diversos criadores

O certo é que o papel das imagens continua a interpelar-nos, levando a programação a ultrapassar quaisquer ideias pré-definidas, fixando-se, por vezes, em áreas afins e cruzamentos criativos.

Esta será a origem das várias rubricas que serão apresentadas, em Viseu, de 27 de Setembro a 01 de Outubro, num formato alargado a cinco dias de programa.

Os filmes com ligação a esta região conquistam espaço regular em Festivais, Escolas, Mostras, por todo o mundo, mesmo que o espaço “real” no mapa cultural não tenha sido, ainda, resolvido. Um tal esforço – uma tentativa de situar os realizadores, estruturas de produção e Cine Clube de Viseu no seu contexto local e global – é também um dos objectivos desta programação.

 

 

 

CineEco em Outubro

Escurece-se a sala. Roda a fita. Na tela imagens aparecem. A intenção é que paremos para pensar. Pensar no mundo e naquilo que fazemos dele, com ele e para ele.

É o 22º Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Decorre em Seia de 8 a 22 de outubro e traz a esta cidade serrana cem filmes de mais de 20 países.

“Nuclear Não Obrigado!” é o mote deste ano, e este é um dos mais importantes Festivais do género na Europa, tanto que Mário Branquinho, diretor do festival, acaba de ser convidado para a vice-presidência da plataforma internacional de 35 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.

Esta é a melhor edição de sempre do CineEco, com a presença do melhor da produção mundial e tem o FINCA – Festival Internacional de Cinema de Buenos Aires, da argentina, como convidado especial.

A 22ª edição do CineEco cinclui uma seleção de filmes repartidos por várias secções competitivas como longas, médias e curtas-metragens internacionais, além de séries, documentários e reportagens de televisão, longas e curtas da lusofonia, panorama regional e sessões especiais.

Na competição internacional de longas-metragens estarão em competição os seguintes filmes:

A suplicação-Vozes para Chernobyl, de Pol Cruchten

A Vida em Chamas, de Manuel H. Martin

Flores do Futuro: Dobra Voda, de Valérie Valette

Semente: A História Nunca Contada, de Taggart Siegel, Jon Betz

O Normal é mais que um filme, de Renee Scheltema

Sempre a Terra, de sarah Grohnert

Undune, de Denis Ratzer

Os Guardiões da Água. Carnia Revolta-se, de Giulio Squarci

Furação, de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer

A Morte Diária, de Daniel Lentini

Rio Corgo, de Maya Kosa & Sérgio da Costa

 

Na Competição de Documentários e Reportagens para Televisão, estão em competição no CineEco:

 

O clima, os homens e o mar, de Christophe Cousin

Baleias e Ilhas Selvagens, de Susanne Becker

O Jovem e o Mar, de Till Schauder

A Moratória da Soja da Amazónia, de Maarten van

Sobrevivendo ao El Niño, de Maarten Van Rouveroy van Nieuwall

Central Nuclear de Almaraz: Uma Bomba Atómica na margem do Tejo, de Dina Soares, Joana Bourgard e Rodrigo Machado

Central Nuclear de Almaraz, levanta dúvidas relativamente à segurança, Hugo Alcantra

As vozes de Chernobyl, de Sofia Arêde

Tejo, O rio Perdido, de Jorge Almeida

SOS na Ilha de Santa Maria, de Jorge Almeida

 

Na Competição Internacional Médias-Metragens:

Extremos – Viagem a Karunkinka, de Frederico Molentino e Juan Manuel Ferraro

Os Elefantes não podem saltar, de Rodrigo Saez Molina

Maré Negra, de Steve Johnson

Gorbatov, de Nikita Ordynskiy

As saigas do Ustyurt. Um direito à vida, de Lyudmila Garmash

Espelhadas Montanhas, de Alexandra Marchenko

 

A competição nas Curtas Internacionais:

O Mar Triste, de Javier Rodes Sillué

Árvore, de Sadeg Akbari

Cultivando em 2020, de Miriam Steen

O Jovem e o Mar, de José Maria Arijo

Ilha, de Kuesti Fraun

Mea Culpa, de Oleksandra Protsenko

Lucens, de Barelli Marcel

Catatumbarí, de Oriana Contreras

Kretiar, de paula Bañuelos, Elbio Aparisi e Zuriñe goikoetxea

Kukurer poti, de Md. Ariful Islam

Respiração, de Mona Moradi

A Ribeira, de Inti Pérez Peña

Homem Elétrico, de Alvaro Muñoz

Artemis, de Heather Freeman

Poder Humano, de Ephiraim Broschowski e Bernd Hezel

Metamorfose, de Michel patient

Uma Eco Quinta no teto do Mundo, de Giovanni Ortolani

Outros valores,d e Dinesh Talekar

Mensagem dos Animais, de Elke H. Markopoulos & Rainer Ludwigs

As Cheias, de Luis Miras Vega e Luz Ruciello

Crimeia. O Sonho do Imperador, de Daniel Dloouhy

A Menina Lixo, de Mohammad Zare e Schalale Kheiri

Sval&Bard-10 Regras para Sobreviver no Ártico, de Daniele Di Domenico

 

Na competição Lusofonia, Longas, estão os filmes:

Aracati, de Aline Portugal e Julia de Simone

Apart Horta, de cecilia Engels

Contrabando, de Paulo Vinhas

Um Sonho Soberano, de Gonçalo Guerra

A vossa Terra, de João Mário Grilo

 

No que toca a médias metragens lusófonas, estão a concurso:

O ouro de Tresminas – Tecnologia Mineira Romana, de Rui Pedro Lamy

Aquamazonida, de João Leite

 

Na secção de curtas:

Efígie, de Renato Coelho

A Torre, de Salomé Lamas

Boi na Linha, de Arthur Dias,

Não-Tempo, de Francisco Duarte

Ascensão, de Pedro Peralta

Ana Crónica, de Luis Queiroga Ferraz,

Coroas, de Isaac Donato e Marília Cunha

Pesca Por Um Mar Sem Lixo, de Carlos Vaz

Petróleo no Algarve, de Miguel Saraiva

A Última Praia, de Fábio Gomes

Água, de Cristiano Sousa,

Um Dia na Vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva

Renascer, de Leandro Cordeiro

Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens

Verde Chorume, de Roberta Bonoldi,

Gerais, de Tiago Carvalho e Arthur Frazão

Lambari, de Rodrigo Ribeiro da Silva Freitas

Regis, de Millena Araujo e Renata Dorta,

 

No Panorama Regional estão em competição:

Torre, de Paulo César Fajardo

Pastor de Sonhos, de Paulo César Fajardo

Atopia, de Luís Azevedo e Alexandre Marinho

O Rio – Parte 3, de Luis Antero e Tiago Cerveira

A Última Lavoura Desta Terra, de Andreia Carvalho

Bordaleira Serra da Estrela, de Sérgio Caetano

O Último Moleiro da Serra da Estrela, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira

Cem Anos da Urgeiriça, de James Ramsay Cameron,

 

Haverá ainda espaço para sessões especiais:

 

Amanhã (Demain), de Cyril Dion e Mélanie Laurent

Crescimento Sagrado (Sacrée croissance!), de Marie Monique Robin

O Que Queremos para o Mundo?, de Igor Amin

A Idade do Gelo: O Big Bang, (3D) de Mike Thurmeier e Galen T. Chu,

A Procura de Dory, (3D) de Andrew Stanton e Angus MacLane,

O Livro da Selva, de Jon Fayreau,

Filme Vencedor do Award GFN/2016

 

De 8 a 22 de outubro, não perca a 22ª edição do CineEco que decorrerá na Casa Municipal da Cultura de Seia.

 

 

A reta final do ano do TMG

Setembro é mês de regressar à rotina. É mês de rentrée seja nas escolas, na Tv ou na programação cultural. O

TMG já apresentou a programação para os próximos três meses e podemos garantir que é cheia de grandes momentos, imperdíveis mesmo, o que revela que na Guarda, esta cidade do interior, a Cultura não deixa nada a dever aos grandes centros ali do Litoral.

Até ao Natal haverá concertos com grandes nomes nacionais e internacionais, exposições e Teatro, num conjunto de espetáculos que promete ter salas cheias no Teatro Municipal da Guarda.

Começamos pelo Ciclo Relavrar que irá atravessar toda a reta final da temporada deste ano do TMG. Este Ciclo quer mostrar a diversidade e a criatividade que se tem vindo a verificar no que toca à nova música de raiz tradicional. Toda uma nova geração de músicos de diferentes quadrantes e experiências que apresentam o futuro da dita música tradicional, demonstrando que o passado tem futuro, um futuro excitante e cheio de influencias urbanas como o Jazz, Electrónica, Rock, Pop, Blues ou Erudita.

Este será um Relavrar da Música Tradicional, apresentando os novos sons e nomes deste reinventar da Música Tradicional, com concertos, Filmes, oficinas e Tertúlias. Na HeartBeat destacamos o concerto de Charanga no dia 24 de Setembro, dos Fandango no dia 21 de Outubro e dos Marafona no dia 9 de Dezembro. O TMG proporciona a oportunidade de assistirem a todas as atividades deste Ciclo, num total de 9 eventos, por 20€ caso adquira o bilhete global.

Para trás já estão concertos como o de Lloyde Cole, mas muito está para vir, a começar já por esta Quinta-feira com o Café Concerto a receber os Konflito Social em comemoração de 20 anos de carreira.

No dia 23 é a vez de OMIRI subir a este palco e no dia 24, inserido no Ciclo Relavrar, os Charanga irão animar o Pequeno Auditório no dia 25 de setembro.

Esta sala recebe no dia 28 de setembro um concerto que resulta de uma parceria entre a ASTA e a Academia de Música de Pinhel, “Queremos Mudar o Mundo”, será um espetáculo a não perder.

Ainda nos concertos, os Get The Blessing atuam no Café Concerto no dia 29 de setembro, no dia 1 de Outubro, Dia Mundial da Música, o Pequeno Auditório recebe Tecla Tónica e Ghost Hunt, um documentário musical.

No dia 7 de Outubro, no Café Concerto, atuam os Postcards, diretos de Beirute.

A 8 de Outubro é a vez dos Sampladélicos visitarem o Pequeno Auditório e os Palankalama no dia 13 atuam no Café Concerto, espaço que recebe Rogério Cardoso Pires no dia 14 de Outubro.

A 15 de outubro o Grande Auditório recebe um dos grandes nomes da música internacional, Peter Murphy.

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Peter Murphy foi um dos ícones da década de 80

 

Os Fandango atuam no dia 21 de outubro no Pequeno Auditório, e nesta mesma sala atuam os Peixe:Avião no dia 3 de novembro. Carmen Souza e Theo Pascal sobem ao palco do Grande Auditório no dia 5 de novembro, num concerto inserido no Ciclo Relavrar.

Satie,150 é o trabalho de a pianista Joana Gama irá apresentar no Pequeno Auditório no dia 12 de novembro. Os Lumo atuam no Café Concerto no dia 18 de novembro, enquanto que no dia 27 de Novembro os GNR sobem ao palco do Grande Auditório.

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Os GNR estão a assinalar os seus 35 anos de carreira

 

Dos Estados Unidos da América para o Grande Auditório chegam os Harlem Gospel Choir para um grande concerto no dia 2 de dezembro.

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Os Harlem Gospel Choir são o mais conhecido grupo Gospel do mundo

 

Enquanto que a 7 de dezembro o Conservatório de Música de S. José da Guarda sobem ao mesmo palco para o Concerto de Natal.

A 9 de dezembro é a vez dos Marafona subirem ao palco do Pequeno Auditório. A 19 de dezembro não podem perder o concerto do Grande Auditório do Coro Alma de Coimbra, inserido na programação de Natal da cidade.

O cinema também marca presença nesta reta final da programação de 2016 do TMG, com os filmes “Porque não sou o Giacometti do Século XXI” de Tiago Pereira (4 de outubro), “Percursos com António Coimbra de Matos” (12 de outubro), Palestra sobre Satie0150 e Projeção da Curta-Metragem “Entr’acte” de René Clair (8 de novembro), “Uma pedra no bolso” de Joaquim Pinto (16 de novembro), “Everest” de Baltasar Kormákur (25 de novembro), “A Lagosta” de Yorgos Lanthimos (6 de dezembro), e “O Dia mais curto”, Curtas de animação (10 e 21 de dezembro).

O Teatro também será uma constante com as peças “d. Quixote (de Coimbra), pela Companhia O Teatrão (30 setembro).

“O Homúnculo” de Natália Correia pela Companhia Teatro Estúdio Fontenova (23 de outubro), “O Gato Vicente” pela Companhia Teatro da Lua (26 de outubro), Breve Manual do Gil para Vicentino desentendidos – “Mais quero asno que me leve do que cavalo que me derrube” pelo Aquilo Teatro (26 e 27 de outubro), “Sancho Pança, Governador da Ilha dos Lagartos”, pela Oficina de Teatro do Estabelecimento Prisional da Guarda (29 de outubro), “Alvaroque” da ACR Fernão Joanes (11 de novembro), “O Homem que só pensava em números” (17 de novembro), “Fahrenheit 451”, pela Companhia Teatromosca (19 de novembro), “O Ingénuo de Voltaire” pelo Teatro do Calafrio (14 a 17 de dezembro).

Mas há muito mais para ver e fazer no TMG até final de dezembro, desde seminários a palestras ou o Congresso “Guarda Weather Summit”, da cidade mais alta até ao Himalaia que contará com Vítor Baía, um meteorologista auto didata da Guarda e com palestras de João Garcia ou Ivan Vallejo. Haverá ainda espaço para exposições como a de fotografia, o Transversalidades 2016 – Fotografia sem Fronteiras. Mas convidamo-lo a conhecer mais acerca da programação para os próximos meses no TMG, visite o site www.tmg.com.pt.

 

 

 

 

As Marias de Raminhos na Covilhã e em Manteigas

É, provavelmente um dos humoristas mais conhecidos do momento no nosso país, não apenas pelo seu humor non sense e irreverente, mas também por ser pai de três Marias e de fazer da parentalidade uma fonte de inspiração para um tipo de humor a que nenhum pai, ou mãe, é indiferente.

É, precisamente, com o espetáculo As Marias que António Raminhos irá visitar a região em breve, com espetáculos em Manteigas no dia 30 de setembro e na Covilhã no dia 1 de outubro.

António Raminhos diz que estava, um dia, sozinho em casa e pensou “o que vou eu fazer para me divertir?” decidindo filmar as brincadeiras do dia a dia que tem as filhas. Daí para o youtube foi um passo e o sucesso foi tal que acabou com a criação de um espetáculo com esses vídeos.

Este é um espetáculo que pretende leva o o público numa incursão pelos dramas e peripécias que todos experienciamos na infância, adolescência, casamento e paternidade aproveitando alguns vídeos das filhas para partilhar episódios caricatos da sua vida, através de um monólogo humorístico com o cunho peculiar a que o próprio nos habituou.

António Raminhos, jornalista de curso e humorista de profissão, dedicou desde cedo a sua vida à comédia. Figura conhecida dos portugueses, participa em diversos espetáculos por todo o país, em programas de televisão e ainda escreve sketches de humor para a televisão e a rádio.
Considerado um sucesso em todas as salas por onde passou, este espetáculo único e terapêutico promete animar todos numa noite onde o riso e a boa disposição serão os protagonistas.

Em Manteigas o espetáculo terá lugar no dia 30, no Auditório de Manteigas, pelas 22h00, com o bilhete a custar 10€. Na Covilhã pode ver o espetáculo no dia 1 de outubro, pelas 22h00 no Teatro Cine, com os bilhetes para a custarem 10€ e 15€ para a 2ª Plateia a custarem 15€.