Este é o ano em que temos de visitar Viseu! A cidade de Viriato está de portas escancaradas e chama todos a conhecerem as suas belezas e atrativos!
Viseu é uma cidade cheia de vida e muito dinâmica, com diferentes histórias para contar e locais para explorar.
No site oficial do município dedicado ao turismo, o Visit Viseu, são dadas muitas sugestões e dicas de passeios e locais a visitar. Se é novo por estas andanças de Viseu, deixamos-lhe aqui o Top 10 dos locais a visitar nesta cidade:
Cava de Viriato
Este é um dos mais interessantes locais a conhecer em Viseu. Uma obra de engenharia da terra dos séculos IX-X que merece ser estudada. Com fins militares este é um monumento de planta octogonal, com 32ha de área, constituído por oito taludes em terra com 250 metros de comprimento cada, associados a fossos de água com 16 metros de largura e 4 metros de profundidade.
A sua ligação a Viriato não passa de uma Lenda, sendo que ainda há muito para descobrir e estudar acerca deste local, podendo estar associada a campanhas militares muçulmanas ou à intenção dos cristãos em trasladar para aqui a cidade de Viseu, destruída e arruinada no tempo da reconquista.
Catedral de Viseu, Museu da Catedral
O Museu Tesouro da Sé foi construído em 1942 e revela um magnífico conjunto de peças que as vivências centenárias da catedral reuniram. É uma viagem com mais de 900 anos de história por peças como o evangeliário do séc. XII, pelas preciosas arquetas-relicário medievais de Limoges ou a custódia em ouro de D. Miguel da Silva.
Museu Nacional Grão Vasco
A par da catedral, a colina da Sé é dominada arquitetonicamente pelo seminário seiscentista. Um imponente edifício que já foi o Paço dos Três Escalões. Em 1916, estabelecer-se-iam no edifício as primeiras salas que deram origem ao Museu de Grão Vasco, uma alegoria ao mestre da pintura portuguesa do século XVI.
O património do museu conta igualmente com um significativo conjunto de peças representativas da história da arte portuguesa de várias épocas da nossa história.
Porta do Soar e Muralha Afonsina
Desde a queda do império romano, no séc. V, até à Baixa Idade Média, no séc. XV, Viseu esteve desprotegida, tendo na fortificação da colina da Sé o seu único refúgio. Ao longo da história, a cidade foi fustigada por diversas invasões. As castelhanas, decorrentes do conflito da crise dinástica de 1383-1385, semearam o pânico e destruição na cidade. A lealdade de Viseu ao mestre de Avis, futuro D. João I, deu então início, em 1418, à construção da cerca da cidade, uma obra que se arrastou durante 70 anos, terminada apenas no reinado de Afonso V. Do troço original e das suas sete portas originais, apenas se encontram preservadas a porta dos Cavaleiros, a sul, e a porta do Soar a norte.
Rua Direita
Esta é a principal artéria comercial da cidade de Viseu. Há 2000 anos, no período romano, esta era o principal eixo viário da urbe, definindo, no sentido norte/sul, o Cardo Maximus. No período medieval, dada a sua natureza essencialmente comercial, era designada como a Rua das Tendas. Entretanto, alterado o nome para Rua Direita, ficou a alma e o espírito das gentes que, ao longo dos séculos, construíram e lhe deram vida.
Muralha Romana da Rua Formosa
A muralha do séc. IV é o monumento mais expressivo da época romana da cidade de Viseu. Edificada por volta do ano de 350, esta imponente muralha com 4m de largura e originalmente com cerca de 9m de altura, tinha uma série de torreões semicirculares maciços adossados. Com pelo menos 4 portas nos extremos dos eixos cardiais, esta fortificação foi construída por forma a defender a cidade das invasões bárbaras que não tardavam. A cidade de Veseum terá tido uma outra muralha mais antiga, do séc. I, mas de carácter honorífico.
Capela de Santo António do Solar dos Condes de Prime
Subindo a Rua dos Andrades, encontramos a capela de Santo António no Solar dos Condes de Prime. A construção foi patrocinada por Manuel Teixeira de Carvalho, em 1748 e benzida em 1751. A riqueza plástica do portal e do janelão exterior, anunciam a exuberância decorativa do seu interior onde os painéis azulejares, o esplendor do ouro do retábulo e a abóbada em pintura de perspetiva, nos conduzem para uma dimensão espiritual praticamente inacessível.
Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco
No topo da elegante escadaria setecentista mandada executar pelo bispo de Viseu D. Júlio Francisco de Oliveira, em 1764, alcançamos um dos mais belos exemplares da arquitetura religiosa da cidade de Viseu. Conhecida como Igreja dos Terceiros, substituiu uma anterior que ruiu. O novo templo contou com a generosidade de D. João V ao autorizar a cobrança de um imposto na carne e no vinho para a sua construção. Benzida na segunda metade do século XVIII, o seu interior apresenta um conjunto de painéis azulejares retratando a vida de S. Francisco e retábulos de feição rococó. No coro alto podemos admirar um magnífico órgão do mesmo período.
Jardins do Paço Episcopal do Fontelo/ Parque do Fontelo
Ao entrar no Jardim Renascentista do Antigo Paço Episcopal (Fontelo) regressamos ao século XVI, quando muitos jardins eram projetados para celebrar o domínio do Homem sobre a Natureza. Criação paisagística com influência italiana, terá tido como impulsionador D. Miguel da Silva, Bispo de Viseu de 1526 a 1547.
Ao longo de séculos foi construído o mais exótico e exuberante jardim de Viseu. As camélias, a falsa-tuia, a azaléia e a oliveira-do-paraíso são plantas originárias da Ásia, a magnólia e a pseudotsuga da América do Norte, a aruacária da América do Sul, o feto arbóreo, o escovilhão e a fiteira da Oceânia.
Necrópole Megalítica da Pedralta – Côta
A 25km da cidade de Viseu, nas proximidades de uma pequena povoação chamada Côta, encontramos a Necrópole Megalítica da Pedralta. O núcleo megalítico da Pedralta, constituído por 5 monumentos, encontra-se incluído numa vasta necrópole com cerca de 20 dólmens que se estende em redor da povoação de Sanguinhedo e Nogueira de Côta.
O maior e mais conhecido destes monumentos é a Anta Maior da Pedralta, cujos os enormes esteios ostentavam alguns dos mais fantásticos motivos pintados a vermelho. Descoberta e escavada em 1912 pelo arqueólogo viseense, José Coelho, foi um achados mais importantes dos inícios do século XX pois deu a conhecer a arte pintada em monumentos megalíticos. O espólio resultante das escavações arqueológicas pode ser observado na Casa do Miradouro, em Viseu.
Em 2017 visite Viseu e conheças as maravilhas que ele tem para lhe mostrar!
Saiba mais acerca desta iniciativa:
https://heartbeat.pt/ano-oficial-visitar-viseu/
Fonte: Visitviseu.pt
Fotografia: visitviseu.pt, Proap, voltaaomundo.pt