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Esplanadas para que vos quero!

Se há algo que gostamos de fazer, principalmente nestes dias em que o sol nos convida a ir à rua, é sentarmo-nos numa esplanada, seja em amena cavaqueira com os nossos amigos, para ler o jornal enquanto bebericamos um café, ou para almoçar ou lanchar enquanto aproveitamos os raios de sol.

Todas as cidades possuem esplanadas e alguns de nós acabamos por ter as nossas favoritas, seja pelo atendimento ou pela envolvente, pela localização, mais ou menos discreta, ou até mesmo pela música ou pela empregada gira que nos atende com um sorriso.

Ter uma esplanada favorita é como ter um café preferido ou um bar que mais nos agrada. Tem a ver com vários fatores e ainda bem que o verão chegou porque as nossas esplanadas estão mais interessantes nesta altura e mais apelativas.

Aqui pela Guarda, local onde no verão encontramos várias esplanadas, tenho um punhado de locais favoritos, algumas delas, confesso, conforme a altura do dia ou mesmo consoante o dia da semana.

Hoje vamos, então, fazer um périplo pelos meus locais de eleição para passar uns momentos tranquilos com os amigos, para ver o movimento da cidade ou mesmo para comer alguns petiscos.

Começamos pelas frescas manhãs de verão na Guarda com o sol tímido a espreitar.

Para aquecer os ossos e prepararmo-nos para um dia de trabalho ou lazer, já que muitos podem estar de férias, sugiro que nos abanquemos numa das esplanadas com as paisagens mais bonitas desta cidade, a esplanada do Bar do Lago no Parque Urbano do Rio Diz.

 

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A vista para o lago na luz tranquila da manhã é fantástica e ajuda-nos a encher de energia um corpo ensonado enquanto bebemos um café e admiramos a coragem dos muitos que, pela manhã ,embarcam numa sessão de running pelo parque.

Esta esplanada também é muito interessante no final do dia, a não ser que, como eu, seja do tipo de pessoa que dispensa um concerto de coaxares incessantes. Para alguns pode ser até calmante, para mim, bem… não é.

Se é daquelas pessoas que gosta de tomar um café a meio da manhã, sugiro que vá até ao centro da cidade, a esplanada do Dupepe no Jardim José de Lemos é bastante interessante, com assento em pleno centro da cidade, com vista para o Jardim ou, se preferir, para o movimento de uma das zonas mais mexidas da mais alta.

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Este local também é ótimo ao final do dia se desejar comer umas tapas e beber umas cervejas com os amigos, no fim-de-semana é, igualmente, um dos locais que elejo para uns momentos de amena cavaqueira enquanto vemos as pessoas circularem pelo Jardim.

Já que estamos no centro da cidade, não posso deixar de fazer referência a uma das minhas esplanadas preferidas seja de verão seja de inverno, até porque este é um dos locais mais gulosos da cidade e onde encontramos, e desculpem-me os outros comerciantes do tipo, a melhor gelataria da Guarda.

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Mesmo no Inverno visitar a Martucci’s gelataria é uma experiência deliciosa, e não precisamos comer gelados, o chocolate quente e os crepes aqui são uma tentação, e se forem consumidos na esplanada ao pé do aquecedor e de manta nas pernas, a experiência é formidável.

No verão esta esplanada oferece um local discreto e agradável, talvez para uma sobremesa em família ou para uma conversa de negócios.

A tarde chega e a fome aperta. Neste momento do dia gosto de ir, sempre que possível, até à esplanada da Alameda, uma das maiores da Guarda, em pleno centro da cidade, perto do Hospital.

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Um espaço amplo e, sem dúvida, um dos mais bonitos da Guarda, com vista para a histórica fonte. Aqui podemos lanchar e petiscar enquanto bebemos uma cerveja e damos dois dedos de conversa.

A noite cai e, acreditem ou não, na Guarda até que há noites mais amenas e convidativas a uma bebida fresca em boa companhia.

No final de jantar e, principalmente ao fim-de-semana, gosto de me juntar com um bom punhado de amigos e ir até um local discreto onde o serviço é de qualidade e o ambiente descontraído.

No centro da cidade a minha esplanada de eleição é a do Bar “O Praça”, enquanto muitos ficam pelas esplanadas da Sé, acerca das quais não tenho nada contra, eu prefiro o recanto deste Bar, com ambiente jovem mas familiar, que garante umas horas muito bem passadas.

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Para acabar a noite em grande sugiro a esplanada do Bistro Bar In&Out ao pé da Central de Autocarros, sugiro a noite, mas confiem que para almoçar este Bistro é uma boa escolha com uma carta fabulosa e cosmopolita.

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Aqui a esplanada emboca na estrada e o movimento é interessante. Este é o local ideal para se render às modas, como beber um bom gin de algumas das melhores marcas do mercado, já que o In&out tem um dos melhores bares de Gin da região ao som de boa música e gente gira.

O verão pede-nos para ir para a rua e as esplanadas são o local ideal para descomprimir ou para nos divertirmos.

Agora deixo-lhe o desafio, diga-me qual a sua esplanada favorita!

BFM

TLW – Uma nova forma de Viver a Cidade

É já a partir de sexta-feira (dia 24) que a cidade da Guarda vai viver o fim-de-semana prolongado mais longo do ano, o TLW.

Após uma primeira edição pautada pelo sucesso e que, mesmo apesar do mau tempo, atraiu ao centro da mais alta cerca de 30 mil pessoas que durante três dias experienciaram uma nova forma de viver a cidade, com um conjunto vasto de acontecimentos e eventos que tiveram lugar no principal eixo comercial.

Este ano o evento volta a decorrer entre a Rua Alves Roçadas e a zona histórica com 8 áreas que irão despertar a curiosidade dos visitantes.

Começamos pela área “Descobrir”, no Jardim Frei Pedro, onde estarão instalados Stands com expositores regionais e no Jardim os visitantes poderão assistir, na sexta-feira dia 24 de julho, aos concertos dos Black Velvet, a partir das 18h00, e dos D-Side às 21h00, no sábado atuam no palco do Jardim os 3 Loucos e um São (que não veio) a partir das 15h00 e às 21h00 é a vez dos Entre Cordas animarem a noite.

No domingo o palco será dos 2Roll a partir das 15h00. Neste espaço estará ainda um Party Bike que promete ser um dos pontos mais interessantes da área Descobrir.

Passamos até à área “Inspirar”, na Rua Alves Roçadas onde poderá inspirar-se com exposições e com uma Feira do Livro.

Na área Saborear, no Paço da Cultura, os visitantes poderão assistir a vários Showcookings com o Chef Ricardo Carola, na sexta-feira pelas 21h30, no sábado é a vez do Chef Nazaré serra do grupo Natura IMB Hotels assumir o comando do fogão a partir das 11h00 de sábado, passando a cozinha para o Chef Alexandre Cavadas que, a partir das 21h30, vai demonstrar como se faz Sushi, no domingo às 11h30 o Chef Vítor Oliveira vai ensinar a arte de cortar Presunto.

Como no ano passado este ano o TLW conta com uma área dedicada à beleza com workshops e dicas que vão fazer as delicias das mulheres.

Ainda na Rua Alves Roçadas os visitantes poderão divertir-se com uma área dedicada à animação juvenil com equipamentos que vão garantir bons momentos.

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Uma das novidades deste ano é a área “Relaxar”, um espaço dedicado ao bem-estar com um Spa Lounge. Este espaço estará junto à Igreja da Misericórdia. Do outro lado da Rua, na Praça de Táxis, estará uma das áreas que mais gente atraiu na edição de 2014, o espaço “Sentir”, com esplanada e um Bar com música que animou todos que por lá passaram, a par de muitas outras surpresas.

Este ano estarão no leme da mesa de mistura os Dj’s Left e Bay durante o dia de sexta, Dj’s Karalex e Left no sábado e no domingo é o Dj Pedro Arruda quem toma conta do espaço.

Seguindo pela Rua do Comércio com uma decoração diferente e que reflete o espírito cosmopolita e energético do evento, chegamos à Praça Velha, ao espaço “Viver”, para onde estão programados o Desfile com as coleções de algumas das lojas do comércio tradicional da Guarda para a sexta-feira a partir das 22h00, o espetáculo de Fados com o Grupo de Fados da Guarda a partir das 17h00 de sábado e às 22h00, também do segundo dia do evento, o concerto da banda “Os Compotas”.

O espaço “Explorar” foi um dos locais que mais gente atraiu e que mais animou na primeira edição do evento.

A Rua Francisco Francisco Passos transformou-se numa espécie de “Bairro Alto” com muita música e bares espalhados pela rua que se encheu com centenas de pessoas até de madrugada.

Este ano a receita é a mesma com vários Dj’s a animarem as noites do evento começando com o Dj Dilcio a abrir a madrugada de sábado e a partir das 3h00 o Dj Karalex irá levar os resistentes até de manhã. A madrugada de domingo será aberta pela conhecida Dj Rita Mendes que já tinha marcado a sua presença na edição de 2014, o Dj Sousa é o encarregue de, a partir das 3h00, levar os visitantes até o nascer do sol.

DJ Rita Mendes

O domingo também reserva algumas surpresas como o evento que vai fechar, com chave de ouro, ou de arco-íris, o TLW’15, uma Colour Party com as Dj’s Master Sister’s a animarem todos aqueles que se quiserem encher de cor, num clímax apoteótico nunca visto na cidade mais alta de Portugal!

Também este ano irão abrir várias lojas pop-up no centro da cidade, trata-se de espaços com negócios de curta duração que demonstram a potencialidade de negócios que podem ser abertos nesta zona da cidade.

O The Long Weekend Guarda pretende dar a conhecer uma nova forma de viver a cidade, enchendo de espírito cosmopolita e energia a cidade mais alta!

 

Afinal onde se come o melhor caracol?

“Mas que nojo, como é que vocês conseguem?!”, exclamei eu entre um misto de curiosidade e náusea, num rasgo de pesquisa social para tentar perceber o que via à minha frente.

Prova que vais ver que gostas!”, diziam elas enquanto se deliciavam com aquilo.

“Parece que estão vivos!”, dizia eu enquanto pegava num e o inspecionava tal cientista numa investigação minuciosa.

“Não podes dizer que não gostas antes de provar!”, “eh pá mas na minha terra isto não se come!”, “não sejas mariquinhas e prova!”.

E lá me encontrei, encarando de frente o bicho como um toureiro enfrenta o touro numa pega, só que aqui os cornos eram outros e o tamanho do animal era bem menor, mas a coragem necessária para abrir a boca e sorver o dito era proporcional à do forcado, certo que os riscos de morte eram menores, mas a bravura necessária para experimentar este “petisco”, era herculana, pelo menos para mim.

O meu cérebro era, naquele momento, uma arena de disputa entre a vontade de provar aquilo que levava as minhas amigas a lamberem os dedos, e a repulsa.

“Não sejas fraquinha, tu consegues miúda, afinal, se elas estão ali todas lambuzadas é porque isto não deve ser assim tão nojento, anda lá, não dês parte fraca, fecha os olhos e come!”. Foi o que fiz. Segurei-lhe na carapaça e, estoicamente, servi-me do palito e arranquei o caracol para fora da sua concha! Confesso que não voltei a olhar, sabia que o corpo desnudo do desgraçado me iria causar repulsa e demover-me daquela empreitada. Acho que engoli de uma só vez.

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O sabor a orégãos sobrepunha-se aos restantes ingredientes e, para meu espanto, o meu palato bateu palminhas de contente e percebi o porquê do alarido lá em casa quando a Branca trouxe a panela com os caracóis, “especialidade da nossa casa em Castelo Branco!”.

Aqueles caracóis eram, de facto, deliciosos!

O molho e a textura do petisco pediam o acompanhamento de uma boa broa, e cá pela Guarda a broa é bem boa e casa na perfeição com um belo prato de caracóis!

Foi desde essa tarde de junho, por entre os livros e os apontamentos do exames, que deram, a esta Minhota, a conhecer um dos mais afamados petiscos dos tascos desta região, o caracol! E rendida fiquei.

2004 ano de Europeu!

Estávamos nos idos anos de 2004, Portugal recebia o Campeonato Europeu de Futebol e, como bons adeptos, e como bons estudantes com pouco dinheiro que éramos, lá nos juntávamos onde a garantia de bons momentos em frente à televisão, com a certeza que nos iriam servir bons petiscos a preço de amigo. Foi por esses dias que começamos a percorrer alguns dos tascos do centro da cidade, um por jogo, porque essa era a nossa certeza de vitória na certa e nestas coisas da sorte e do azar é melhor não arriscar, daí que a cada jogo íamos variando a bancada. A cada partida pedíamos um prato de moelas, um de pica-pau e uma dose de caracóis. E assim fui provando, nas tascas que serviam, os diferentes sabores que o caracol pode ter, por bandas da cidade mais alta, entre gritos de euforia e vitória.

Durante o Euro 2004 dois locais, na minha humilde opinião, venceram a competição do melhor caracol da Guarda: o Café A Dorna e o São Pedro.

Na Dorna o sabor do cominho (do qual sou super fã), acompanha a textura do caracol na perfeição e quando passamos o pão pelo molho, o resultado final é fabuloso.

No São Pedro os orégãos são a companhia perfeita do caracol, e quando quente, o molho que os acompanha é tão maravilhoso que mesmo quando os dedos queimam, não podemos deixar de sorver o caracol da sua casca numa harmonia perfeita com o seu molho, e não há cá vergonha nem pelo barulho nem pela nódoa certa na camisola.

Não vos sei dizer qual é o meu favorito, os dois estão no mesmo patamar o que, na minha perspectiva, é uma vantagem, assim, quando um sitio está cheio ou fechado, posso sempre ir ao outro sabendo, de antemão, que me vou deliciar à mesma.

Ao longo destes anos fui provando as especialidades no que toca ao caracol, noutras casas desta cidade, umas melhores que outras, mas confesso que os caracóis da Dorna e do São Pedro são os meus eleitos, e se acompanhados de um bom punhado de amigos, dois dedos de conversa e uma cerveja gelada, para mim é a perfeição.

Voltando atrás na minha história, carrego em mim a culpa da derrota da equipa das quinas frente à Grécia, tanto no início da competição, como no final da mesma. Na primeira não fui ao tasco e vi o jogo em casa. Na segunda, arriscamos a sorte, dispensámos os caracóis e juntamo-nos com mais pessoas para ver o jogo num dos palcos da cidade, acabámos por perder a final. Aprendi a minha lição. Não há europeus ou mundiais sem caracóis no prato!

Fotografia: Food With Meaning

Tânia Fernandes (ferrenha adepta do caracol)

 

 

 

O Tasco quanto mais Tasco melhor!

Todas as localidades têm um, mas nas cidades eles proliferam às dezenas. Muitos pensam que são cafés, mas não, apenas estão disfarçados. Os Tascos, aqueles a sério, são santuários.

Os Tascos são locais guardadores de segredos de pessoas fieis a estes espaços.

Os seus donos, que humildemente nos recebem ao balcão, são confidentes e conhecem os seus clientes de um modo tal que não encontramos cumplicidade semelhante em mais nenhum lado. Mas, do mesmo modo que recebem o seu cliente fiel, abrem os braços e os sorrisos para os clientes novos. Há aqueles que nos atendem de modo carrancudo, de palito na boca, pano de cozinha ao ombro, com um rude “qué que vai ser chefe? Diga lá que tenho a casa cheia!”, mas que depois olham em cumplicidade para o cliente mais antigo e percebemos que é uma espécie de praxe e logo depois nos trazem os mais deliciosos petiscos que alguma vez comemos nada vida!

É sabido que os melhores locais para se comer são os tascos, e quando mais tasco melhor!

Quando falo em “quanto mais tasco melhor”, falo daquele tasco que tem cadeiras antigas e um calendário da Senhora do Socorro, ou do Talho lá da zona, datado de 1990, como que numa referência à altura em que abriu ao público.

Há petiscos inevitáveis em todos os tascos, começa pelos rissóis, pastéis vários, orelha e moelas, o que vier depois já é característica do tasco. E se há coisa que não pode faltar no tasco é o vinho e a cerveja, e mesmo que o vinho seja mau (temos de anuir sempre ao dono quando ele afirma, peremptoriamente, que é a melhor pinga da região…. cultura própria), torna-se bom ao final de uns pratos de moelas e uns tantos copos para ajudar a “empurrar”.

No tasco não se come apenas, fala-se de tudo como num fórum de sabedoria do povo, e o povo é que sabe! Fala-se de política com a mesma paixão que se fala do futebol e do jogo da noite anterior.

Nos tascos não há clube, não há partido político, há discussões, e muitas, acerca de tudo numa amálgama de opiniões.

Se se chega a alguma conclusão no final das conversas acesas pela bebida? Não. Mas também não interessa, porque no final o que fica é o sabor dos caracóis ou o picante do queijo.

Quando entramos num tasco não queremos mobiliário da moda nem um hipster a atender-nos, a não ser que seja filho do dono, e aí habilita-se a levar uns calduços. Quando entramos num tasco queremos os azulejos nas paredes e a montra das garrafas ao balcão. Queremos a média luz e os quadros com dizeres como “Aqui não se vende fiado” ou “Eu gosto tanto do vinho, e dá-me tanta alegria, que até chamo ao garrafão a minha telefonia”. Queremos a mini servida com os tremoços e as azeitonas sem termos de pedir.

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Os tempos mudam, eu bem sei, mas há coisas que eu gosto que permaneçam paradas no tempo, e um tasco, quanto mais característico melhor, sob pena dos seus petiscos perderem o sabor típico e tradicional que nos leva à nossa juventude.

O tasco é ponto de encontro e, mesmo que tenhamos um preferido, acabamos sempre por visitar outros.

Na Guarda há uns quantos muito característicos, de alma beirã, mesmo que o dono seja alentejano ou minhoto. Aqui somos bem recebidos e o riso é bondoso e genuíno. Não podemos deixar as tascas desaparecerem, são parte da nossa memória, e a memória é o que de mais importante temos!

 

B.F.M

VivaCidade do Verão da Guarda!

Arranca já no próximo dia 15 julho o programa de animação estival que vai decorrer na Guarda até o dia 15 de setembro em dois meses de muita música, cultura, animação de rua, teatro, dança, exposições, artes circenses, cinema, performance e instalação, um pouco por toda a cidade.

O espetáculo de abertura da edição deste ano do VivaCidade acontece a partir das 21h3 no Pátio da Sé Catedral com a Orquestra Filarmonia das Beiras com a Soprano Isabel Alcobia e o tenor Carlos Guilherme que na acústica natural deste espaço garantidamente serão receita para momentos mágicos.

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Ao longo de dois meses terão lugar vários eventos que decorrerão em locais como os Claustros do Paço da Cultura, Rua do Comércio e Rua Alves Roçadas, Biblioteca Municipal, Capela do Mileu ou do Solar dos Póvoas, Praça Luís de Camões, Museu da Guarda entre muitos outros espaços.

De destacar, aquele que promete ser o grande evento, o The Long Weekend que irá dinamizar o centro histórico e as principais ruas do comércio do centro da cidade, em três dias de muita animação à semelhança do que aconteceu na edição de setembro passado, com o comércio de rua aberto até à meia noite.

Em agosto destaque neste Vivacidade para a peça de teatro no Jardim José de Lemos, Microglobo – Teatro mais pequeno do mundo, no dia 22 às 16h30 e 21h30, e para a banda Móvel – Radar 360º, num espetáculo de teatro físico, circo e música.

Setembro arranca com a Exposição de Lynx Tungur no nº8 da Praça Luís de Camões e termina com um espetáculo Multimédia, pirotecnia e Teatro de Rua, no dia 11 no Pátio da Sé Catedral às 21h30, intitulado A Luz no Sagrado – Artelier? – TNR! Plataforma das Artes de Rua.

O programa VivaCidade, que pode conhecer em pormenor no site do Município, quer dinamizar a Guarda no período do verão com iniciativas que atravessam todos os quadrantes da cultura, do mais popular ao mais cosmopolita, do folclore à música clássico, do teatro à animação circense, da performance à dança, das instalações às exposições. Todos os espetáculos são gratuitos e o desafio lançado é para que as pessoas saiam de casa e se encontrem com os amigos, percorram as ruas e procurem as atividades!

 

 

Venha daí o reconhecimento à Plataforma Jota!

Sabemos que não é apenas nas grandes cidades do litoral que estão empresas e gente que se destaca no panorama das suas áreas de atuação.

Aqui na região há cada vez mais empresas a demonstrarem o seu valor e a serem reconhecidas pelos seus pares, não apenas em Portugal, mas pelo mundo fora. Temos azeite premiado, vinho medalhado e carne de excelência e desta vez o reconhecimento vai para a área de Design gráfico com a Agência Criativa de Comunicação e Marketing, Plataforma Jota, a ver o seu trabalho reconhecido pelos seus pares num concurso que premeia trabalhos de Design de Marcas, o Hiiibrand Awards.

A Plataforma Jota, com sede na Guarda, concorreu com três trabalhos, vendo dois a passar à fase final do concurso – a Identidade criada para o “The Long Weekend”, um evento que decorreu o ano passado na Guarda e que se repete no próximo mês de julho, e com a Identidade para a marca “Homerest”, uma empresa de prestação de serviços em restauração. Esta última valeu o “Merit Award Hiiibrand 2014”.

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O Hiiibrand Awards procura premiar trabalhos de Design de Marcas e é aberto a empresas, designers, Institutos e Agências de todo o mundo, compreendendo trabalhos de criação de Logomarcas, Identidade Visual e Embalagem. Este concurso procura promover o desenvolvimento do Design de Marcas premiando os trabalhos de excelência de todo o planeta.

A Agência da Guarda concorreu contra mais de 1000 trabalhos de profissionais de cerca de 40 países, passando à final, onde foram escolhidos 219 trabalhos.

A  Hiiibrand é uma plataforma de troca de ideias criativas, com sede na China, com milhares de membros inscritos, como agências criativas, fotógrafos, artistas ou designers.

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Esta distinção vem atestar a qualidade do trabalho realizado pela Plataforma Jota e o seu desenvolvimento nos últimos tempos, mesmo estando situada no interior. Note-se, ainda, que a Plataforma Jota foi a única Agência portuguesa a passar à fase final deste concurso.

A Plataforma Jota nasceu em 2008 e desenvolve trabalhos na área de Comunicação, como Assessoria de Imprensa ou Relações Públicas, Marketing, com consultadoria, gestão e implementação de projetos, e Design Gráfico. Possui ainda uma marca âncora, a HeartBeat, especializada na organização de eventos e atividades de Teambuilding.

 

 

TLW – Vem aí o fim-de-semana mais longo

No ano passado a Guarda passou por uma experiência única, com o fim-de-semana mais longo de sempre, o TLW.

Foram 72 horas sem parar, numa constante de eventos e acontecimentos que envolveram os comerciantes da zona comercial da cidade e centro histórico e que atraiu cerca de 30 mil pessoas à cidade mais alta.

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O The Long Weekend Guarda ’14 foi o evento do ano, com exposições, Showcookings pelas mãos do Chef Ricardo Carola da Guarda e o Chef Internacional Chakall, ainda um desfile apresentado pela atriz Isabel Figueira, concertos com bandas locais, música pela mãos de vários DJ’s da região, assim como Dj’s nacionais como a Rita Mendes e Soulkey.

A par da animação os visitantes poderão experienciar a cidade num novo conceito de urbanismo cosmopolita com várias lojas Pop-up no centro Histórico e uma rua transformada numa espécie de “Bairro alto”, que atraiu centenas de pessoas que noite dentro se divertiram e conviveram.

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A cidade ganhou uma vida há muito tempo adormecida e deixou vontade de mais, e quando as pessoas querem as coisas acontecem e o The Long Weekend Guarda está de volta, este ano mais cedo, com mais dias, mais animação e mais surpresas!

Nos dias 23, 24, 25 e 26 de julho a mais alta vai encher-se de energia, luz, cor e gente, naquilo que promete ser um frenesim de atividades e acontecimentos que não vai deixar ninguém indiferente! Exposições, Mercado de rua, workshops, showcookings, concertos, animação de rua, equipamentos de diversão infantil, esplanadas, Spa e muita música, espalhada pelos 9 espaços que compõem o evento: Descobrir, Inspirar, Saborear, Mudar, Relaxar, Sentir, Encontrar, Viver e Explorar!

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O comércio de rua estará aberto nesses dias até às 00h00 com animação e promoções pensadas para o evento.

O The long Weekend Guarda ’15 é promovido pela Associação de Comércio e Serviços do Distrito da Guarda e conta com o apoio da Câmara Municipal da Guarda integrando o programa de eventos e animação, VivaCidade, deste ano.

 

 

Velhos são os trapos, vamos à Feira de Artesanato!

Os aficionados do colecionismo e de antiguidades podem bater palminhas de contentes, a Feira de Antiguidades e Colecionismo regressa já este fim-de-semana à Guarda, no mesmo local onde decorreu nos anos anteriores, bem no coração da cidade, frente à Sé Catedral.

A Feira de Antiguidades e Colecionismo irá realizar-se no primeiro domingo dos meses de junho, julho, agosto e setembro. É uma ótima oportunidade para quem quer encontrar verdadeiros tesouros ou vendê-los! São dezenas as bancas que se espalham por toda a Praça Luís de Camões, que este ano se apresentará com uma componente visual melhorada, criando um espaço mais atrativo tanto para os vendedores como para quem visita a Feira.

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São vários os artigos que se encontram nesta Feira. Em edições anteriores os visitantes podiam encontrar desde peças de mobiliário e loiças, a roupas ou calendários.

É um festim para os aficionados e atrai dezenas de pessoas ao Centro Histórico da cidade vindos de toda a região e inclusive da vizinha Espanha.

A par da sua vertente económica irão decorrer várias atividades lúdicas que irão dinamizar toda a envolvente da Feira, estando previsto um Ateliê de Crachás onde os visitantes terão a oportunidade de aprender como se faz este objeto podendo, no final, levar o crachá consigo.

Trata-se de um evento para toda a família sendo que para os mais pequenos também existem atividades como um ateliê de pinturas faciais. A organização promete a criação de um ambiente mágico com uma Mulher-Estátua que do alto dos seus três metros de altura dará as boas-vindas aos visitantes e para a Ribeirinha que andará pelo recinto em busca do seu amado D. Sancho I. Ainda a presença da dupla “Flower World” , vinda de um século distante, que irá espalhar charme por todo o recinto, e da presença de música tradicional portuguesa garantida por grupos da região.

A primeira edição da feira é já este domingo a partir das 10h da manhã e é uma grande oportunidade para encontrar verdadeiros tesouros!

 

 

Mary Poppins, a Ama que todos queremos!

Está no nosso imaginário há muitos anos. É, provavelmente, uma das personagens mais marcantes e queridas do cinema e fez as delicias de muitas famílias nas noites de cinema.

Enigmática, divertida e deliciosamente mágica, ela é a ama perfeita, aquela com que, quando éramos crianças, gostaríamos de ter tido e aquela que gostaríamos que existisse para tomar conta dos nossos filhos, com os poderes de voar com o seu guarda chuva preto incluídos, ela era Mary Poppins! Estreou nas salas nacionais em 1965, e está de volta, não à sétima arte mas ao teatro, e aqui bem perto, com assinatura nacional, no Teatro Municipal da Guarda.

No dia 13 de junho, sobe ao palco do Pequeno Auditório a Peça “Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo”. Esperamos que a ama venha salvar o mundo de mais uma família, mas da mesma forma que as taxas de juro podem variar, o mesmo acontece com os ventos, e Mary Poppins parte sempre que o vento muda, deixando o caos. Mary Poppins apresenta-se a uma nova família, candidatando-se ao lugar de preceptora. Deve sujeitar-se a uma entrevista de emprego, apresentando o seu vasto curriculum e falando do seu longuíssimo percurso.

A família está ansiosa para a receber e lança-se em pedidos e desejos que a preceptora deverá satisfazer.

O espetáculo explora o sentido musical existente nas palavras, a prosápia, os momentos corais, o absurdo dos sentidos, integrando o non-sense, tentando dar emprego à antiga preceptora.

Segundo a critica este é um espetáculo surpreendente e enigmático, divertido, ligeiro, analítico, profundo, rigoroso e disfarçado de ingénuo. Quem o traz à Guarda é Ricardo Neves-Neves pela produção do Teatro do Eléctrico e com interpretações de Ana Valentim, Custódia Gallego, Patrícia Andrade, Rafael Gomes e Vítor Oliveira.

Para ver com toda a família no Pequeno Auditório do TMG no dia 13 de Junho pelas 21h30, o bilhete custa 6€.

Mais TMG:

https://heartbeat.pt/aniversario-tmg/

 

Motocross está de volta à Serra

O barulho do motor. Duas rodas na pista de terra num percurso de cortar a respiração.

A adrenalina ao rubro por entre os participantes e por entre quem esperou todo o ano para assistir à prova onde o pó é parte integrante da magia. O Motocross está de volta à Serra, com o Crossódromo das Lajes a receber a prova portuguesa do Campeonato Europeu de Motocross 65/85 nos dias 27 e 28 de junho, juntamente com a última prova do Campeonato Nacional de Motocross nas categorias de MX1, MX2 e Elite.

Esta prova atrai centenas de pessoas a Fernão Joanes, uma freguesia do concelho da Guarda que aposta na dinamização de eventos ao longo de todo o ano graças ao trabalho da sua Associação Cultural e Recreativa.