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Os vencedores do Festival Cine ’Eco 15

O cinema ecológico invadiu Seia na passada semana em mais uma edição do Cine’Eco, cujo vencedor foi o filme filipino “Paraíso” com assinatura de Nash Ang, que dá a conhecer o efeitos do Grande Tufão Haiyan.

Trata-se de um documentário ao estilo “cinema direto” que mostra a vida das pessoas e crianças filipinas, um mês após a passagem do Super Typhoon Haiyan em 2013, um dos mais fortes registados na Terra como consequência das mudanças climáticas.

O filme brasileiro “Tapajós: Um Rio em Disputa”, de Marcio Isensee e Sá, foi o vencedor do Prémio Lusofonia e retrata a luta das populações locais contra a construção de sete barragens previstas pelo governo federal na bacia de uma das mais belas paisagens do oeste do Pará e que irão afetar a vida dos ribeirinhos e indígenas.

O Prémio Antropologia Ambiental foi atribuído ao filme canadiano “Todo o Tempo do Mundo”, de Suzanne Crocker, sobre a experiência radical de uma família, um casal com três filhos, que viveu nove meses numa cabana na mata gelada do norte do Canadá, sem eletricidade, água corrente, comunicações e relógios.

Este filme venceu, também, o Grande Prémio da Juventude.

O Prémio Educação Ambiental foi atribuído ao filme “Contenção” de Peter Galison & Robb Moss, um didático ensaio sobre os perigos da energia nuclear, as matérias e resíduos indestrutíveis que vão perdurar indefinidamente na natureza.

A animação espanhola “João e a Nuvem” foi a vencedora do Prémio Curta-Metragem Internacional. Uma curta de Giovanni Maccelli que conta a fabula de um menino que faz amizade com uma nuvem e viaja pelo mundo cinzento dos adultos.

O prémio Séries e Documentários de Televisão, foi atribuído ao filme sueco “Passar-se de Carl Javér, um mosaico histórico sobre a comunidade alternativa criada no século XX, em Ancona na Suíça e que antecipa o modo de vida do movimento hippie dos anos 60.

“A Doença da Murchidão do Pinheiro da Europa”, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira, de Oliveira do Hospital, foi o vencedor do Prémio Lusofonia Panorama Regional, e é um filme sobre a prevenção e combate a esta doença que tem afetado estas árvores características das nossas paisagens, filme que recebeu ainda o mesmo galardão atribuído pelo Júri da Juventude.

A edição deste ano do Cine’Eco encerrou com a realização da Conferência Alterações Climáticas, no CISE- Centro de Interpretação da Serra da Estrela que contou com a participação de Carlos Filipe Camelo, Presidente da Câmara Municipal de Seia, Francisco Ferreira da Quercurs, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, Filipe Duarte Santos, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Francisco Teixeira da Agência Portuguesa do Ambiente.

 

 

Outono é Quente em Viseu

O Outono já chegou e, embora com a promessa de baixa de temperaturas no inicio de outubro, consta que para os lados de Viseu, esta estação do ano seja quente, pelo menos no que respeita à arte, com um programa que exalta a música, teatro, dança e fotografia.

O Outono Quente é um Festival que pretende comemorar as artes e que se desenrola numa tenda gigante instalada no Parque Aquilino Ribeiro em Viseu.

De 7 a 11 de outubro são vários os espetáculos a decorrer e não apenas na tenda gigante, por exemplo, a peça de teatro “Amá-la com Histórias da Beira” pelo Teatro Onomatopeia, que poderá ser vista no dia 7 na Escola Básica Aquilino Ribeiro. No dia 8 da Cáritas Diocesana de Viseu. No dia 9 no Lar Viscondessa de São Caetano. No dia 7 terá lugar uma Oficina de Leitura “Dito (e)feito dirigido aos alunos do Ensino Secundário, numa produção do Teatro Onomatopeia. Para este dia está também prevista uma conversa com João Oliva em torno das Artes, Educação e Comunidade. No final do dia pode assistir, na Tenda Gigante, à Peça de Teatro Clown in Libertá pelo Teatro Necessário de Itália.

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O dia começa com Isabel Moura Brito Desafiando Histórias no Centro de Acolhimento: Uma mão por um sorriso.

Neste adia haverá ainda lugar para o lançamento do Livro “Pé de Meia Memória” de Ekaterina Malginova na Tenda Gigante. Poderá ainda conversar com Jorge Fraga sobre a temática “Fazer Teatro em Viseu. Faz sentido?. A noite de dia 8 está reservada para a música com espetáculos de Amélia Muge e Filipe Raposo Quarteto.

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No dia 9 há Malabares pelos Ares com os Tribal na APPACDM. Histórias com Café por Olinda Beja na Tenda Gigante. Uma conversa com Amélia Muge acerca dos Desafios da Música portuguesa. Música com Microband de Itália, a orquestra sinfónica mais pequena do mundo, num espetáculo com muito humor para toda a família. Para o dia 9 está ainda previsto o concerto dos Tugoslavic Orkestar com músicos de Portugal, França, Eslovénia e Itália.

Amanhece o dia 10 de outubro com Ana Morgado que nos vai dar a conhecer o Lu Jong, um tesouro tibetano nascido das tradições budistas e que constituem uma prática do budismo tibetano.

Também na Tenda Gigante irá ter lugar o Pátio das Cantigas por Gira Sol Azul que promete uma experiência sensorial dedicada ao público infantil. À hora de almoço poderá ficar à conversa com Luca Domenicali e Danilo Maggio acerca de Teatro e Música. À tarde entra em cena o Teatro Mais pequeno do Mundo com Cinco Verões – Os maiores êxitos, seguida da Oficina “Marcha dos Sonhos” por Fraga e Mariana Veloso onde os participantes poderão partilhar os seus sonhos para a construção de relações entre personagens surpreendestes. À noite há música com a Associação Gaita de Foles e a Fafarra Káustica.

O último dia deste Festival Outono Quente arranca na companhia de Ana Morgado que vai apresentar o mundo do Reiki, seguido de um Peddy-paper fotográfico com Paula Magalhães. Ainda da parte da manhã poderá trazer o seu bebé e praticar yoga. À tarde há mais uma apresentação do Teatro mais pequeno do mundo seguido de dança aberta a todos os curiosos pela dança. Para os escritores de palmo e meio haverá uma Oficina de escrita criativa em torno de uma Aventura num Casarão Misterioso. O Festival termina a dançar com os Monte Lunai e as Danças Tradicionais Europeias na Tenda Gigante do Parque Aquilino Ribeiro.

O Festival Outono Quente é organizado pela Zunzum – Associação Cultural de Viseu.

No Fundão come-se bem!

Nesta vida existem muitos pecados.

Consta que são sete os mortais e, quem pela Serra passa ou vive não consegue controlar um dos sete pecados em especial – o da Gula.

A culpa não é da nossa incapacidade de controlar o ímpeto de fincar o dente nas coisas deliciosas que por aqui há.

A culpa é delas mesmas, desses petiscos pecaminosos! E sabem o que mais? Deixemo-nos ceder à Gula, até porque com Festivais Gastronómicos como o que vai decorrer no Fundão a partir do dia 4 e até ao dia 20 de setembro não dá mesmo para controlar o apetite nem para dominar dietas. Aliás, que se danem as dietas e se no final acabarmos no inferno ao menos vamos consolados!

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“Aqui come-se bem” é o nome do Festival dedicado aos sabores da Transumância que é como quem diz, dedicado a comida muito, mas muito boa, e ainda por cima feitos por quem é perito na arte das panelas!

Neste Festival vão participar 21 restaurantes do concelho do Fundão, como o Restaurante As Tílias, Boguinhas, Cantinho dos Grelhados, Hermínia, Marisqueira Bela Vista, Moagem D’Avó, O Alambique, O Beiral, O Eclipse, Snack-Bar Sitio Vale, todos estes no Fundão. Mas há mais por este concelho fora como o Fiado Restaurante na freguesia de Janeiro de Cima, O Lagarto em Castelo Novo, Gruta da Beira, calhambeque, O Mário e o papas e Migas em Alcaria, em Alpedrinha pode visitar o restaurante Cerejal, e em Pêro Viseu o Casa da Eira, participam ainda os restaurantes Martinho no Salgueiral, O Fernandes em telhado e o Pipo em Souto da Casa.

Este Festival Gastronómico não é um Festival comum.

A regra é que sejam criados ou recriados pratos típicos regionais ligados à Transumância e, para este ano, a organização tem uma inovação: o Passaporte Gastronómico que é o convite perfeito para este roteiro gastronómico e que faz com que ao deliciar-se com os pratos regionais ainda ganhe vantagens.

Cada cliente tem direito a um carimbo que lhe dá acesso a vários descontos e ofertas. Por exemplo, na primeira refeição terá direito ao seu passaporte e ao primeiro carimbo que lhe dará acesso a um desconto de 25% nas atividades de aventura do Parque do Convento (aqui poderá queimar as calorias que acumulou nos repastos), o segundo carimbo dar-lhe-á um desconto de 5€ no aluguer de segway (porque isto de comer bem pode dar preguiça e este veículo sempre ajuda na deslocação). Ao terceiro carimbo ganhará um carimbo que lhe garante 30% de desconto em compras no Posto de Turismo do Fundão (pode começar já a pensar nas lembranças para oferecer no Natal àqueles amigos do litoral). Ao quarto carimbo garante 5% de desconto na próxima refeição. Ao quinto ganha um cabaz com produtos regionais do Clube de Produtores do Fundão.

Com 3 carimbos de Festivais Gastronómicos e de Restaurantes distintos (no mínimo 2), ganha um fim-de-semana de alojamento nas Casas da Mina – Hostel, com pequeno-almoço incluído para 4 pessoas.

Se há motivos para cedermos ao pecado, este é um dos melhores. O verão está a acabar, despeça-se dele de barriga cheia!

 

 

A Chocalhar é que se está bem!

Já é uma tradição. O ponto de encontro de amigos dos amigos e familiares dos familiares. São milhares os que acorrem a esta festa dos Chocalhos e marcam a data, religiosamente, nas suas agendas.

Os Chocalhos – Festival dos Caminhos da Transumância tem lugar todos os anos no terceiro fim-de-semana de setembro e este ano calha nos dias 18, 19 e 20 em Alpedrinha, no Fundão.

É já a 14ª edição de um Festival que passa as fronteiras do comum.

Aqui toda a aldeia de Alpedrinha é o palco do evento.

Há animação de rua com vários grupos locais e nacionais a percorrerem as artérias da terra, misturando-se com os visitantes numa amálgama de som e cor. Haverá atividades no Terreiro de Santo António que vão promover o património material e imaterial do universo da pastorícia da Beira Interior, com conversas, oficinas, apontamentos musicais, mostras de artesanato e produtos da terra.

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Quem visitar Alpedrinha, no Fundão, por estes dias poderá acompanhar um rebanho e juntar-se ao Pastor e sê-lo por um dia, por um dos caminhos da transumância, no final a recompensa é festa, animação de rua e deliciosos petiscos pelas diversas tasquinhas que marcam presença neste evento.

E é aqui, nas tasquinhas, que está um dos aspetos diferenciadores desta festa que mistura ovelhas e homens, música e boa comida.

Durante estes dias quem visitar Alpedrinha é convidado a entrar nas casas e experienciar a verdadeira hospitalidade Beirã.

Nestes dias todos são amigos e todos têm a oportunidade provar os produtos da região que cada um possui nas suas casas, transformando a aldeia numa enorme família de portas abertas por onde todos podem circular livremente experienciando a comunidade como um todo e sendo parte dela.

É o sitio ideal para “provar” a Serra porque, por aqui, a gastronomia vai muito além dos petiscos e dos pratos tradicionais. Aqui a gastronomia é um conjunto de fatores, sabores e saberes. Aqui não se degusta apenas. Apuram-se outros sentidos. O sentido de comunhão e partilha. Esta é a Serra que todos devem conhecer. Assim se saboreia o verdadeiro gosto da Serra da Estrela.

O resultado do esforço e do trabalho é aqui dado a provar. E quem prova, vive, gosta e volta no ano seguinte com mais amigos!

Todo o Festival dos Chocalhos é uma amálgama de gente e uma celebração ao que de genuíno existe na Serra.

Alpedrinha é famosa pelos seus embutidos em madeira, trabalhos em ferro, cestaria e loiça preta, com uma arquitetura magnifica, merecedora da nossa visita.

Desde tempos perdidos na memória que, com a aproximação do estio, os pastores desta região viam-se forçados a subir à Serra da Estrela com os seus rebanhos em busca de melhores pastos. Com a aproximação do Inverno, os pastores faziam o caminho inverso.

São estes caminhos as Rotas da Transumância, e por eles viajavam mais do que rebanhos e pastores, seguiam as suas culturas, memórias e tradições.

A Transumância é, portanto, o deslocamento sazonal de rebanhos para locais onde os pastos eram mais férteis.

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São estas celebrações que fazem com que a memória e  cultura passem de geração em geração.

No terceiro fim-de-semana de setembro os nossos caminhos cruzam-se com os da Transumância, rumo a Alpedrinha onde todos vamos Chocalhar!

 

 

CineEco, Cinema com consciência ambiental

cineeco oficial selection

Tem-se assumido como um festival de referência e tem ganho cada vez maior projeção por este mundo fora.

Falo do CineEco que decorre todos os anos em Seia no mês de Outubro.

O CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, é o único festival de cinema nacional dedicado à temática ambiental, no seu sentido mais abrangente.

O formato do certame assenta num conjunto de atividades desenvolvidas ao longo de uma semana, incluindo várias atividades que vão desde concertos a conferencias passando por workshops, exposições e, claro, filmes em competição e vários ciclos de cinema.

O CineEco oferece cinema de qualidade e cinematografias pouco conhecidas e alternativas em relação ao mercado tradicional, procurando cativar novos públicos, sensibilizando-os para o cinema, a sua história e estética.

Para a edição deste ano que decorrerá de 10 a 17 de outubro na Casa Municipal da Cultura de Seia, já foi apresentada a seleção oficial, este ano inspirada na Encíclica do Papa Francisco, divulgada pelo Vaticano em Junho passado, com o nome “Laudato Si”,  sobre o cuidado da Casa Comum”, um importante manifesto que coloca, pela primeira vez, a Igreja Católica no centro do debate ambientalista e climático antecipando, de certa forma, a discussão da Conferência Mundial sobre as Alterações Climáticas, a ter lugar em novembro.

O CineEco deste ano conta com 80 filmes, de 20 países, repartidos por Longas e Curtas Internacionais, Séries e Documentários de Televisão, Longas e Curtas da Lusofonia e Panorama Regional.

‘A Hora do Lobo’ de Jean-Jacques Annaud, (o realizador de ‘Sete Anos no Tibete’, ‘O Nome da Rosa’ e ‘O Urso’), tem uma antestreia no CineEco, como filme de abertura antes de chegar às salas comerciais na semana seguinte.

O filme é uma ficção de aventuras, com preocupações ambientalistas no que diz respeito à história sobre uma espécie em riscos de extinção que durante séculos, incluindo na Serra da Estrela, estabeleceu uma relação de mútuo respeito com o Homem.

‘A Hora do Lobo’ conta a história de um estudante chinês no tempo do maoismo, que é enviado para o interior da Mongólia para ensinar a ler os pastores e os aldeões locais e fica a saber que a população de lobos está ameaçada pelas decisões de um funcionário do governo central.

‘Muros e o Tigre’, da realizadora Sushma Kallam, um documentário de 83 minutos, passado na Índia, que analisa a necessidade de equilíbrio entre progresso económico, inclusão social, defesa do ambiente e como integrar industrialização e agricultura de forma sustentável é o Filme de Encerramento.

Nas longas-metragens da Competição Internacional, destacam-se filmes que advogam as várias ramificações da crise ambiental mundial, que são abordadas no texto do Papa Francisco: mudar o nosso estilo de vida (‘Todo o Tempo do Mundo’, de Suzanne Crocker, Canadá ou ‘Ao Contrário (com légumes)’, de Anne Closset, Bélgica e ‘Global Shopping Village’, de Ulli Gladik, Áustria/Croácia), substituição dos combustíveis fósseis (‘Gelo Negro’, de Maarten van Rouveroy van Nieuwaal, Holanda/Rússia), biodiversidade (‘Contenção’, de Peter Galison & Robb Moss, EUA), água, energia e resíduos, (‘Planetário’, de Guy Reid, Reino Unido/EUA e ‘Movimento’, de Ellard Vasen, Holanda), poluição do ar (MaldiMare, de Matteo Bastianelli, Itália), tecnologia (Procurando Desesperadamente uma Zona Limpa’, de Marc Khanne, França), catástrofes naturais provocadas pelas alterações climáticas (Paraíso, de Nash Ang, Filipinas).

Estes e outros temas com enfoque ambiental, farão parte da vasta programação do CineEco 2015, que este ano assinala a sua 21ª edição com um conjunto de atividades paralelas e uma parceria estratégica com a empresa Endesa.

 

 

Art Fest, a Festa da Arte

A Arte vai andar à solta pela Vila de Vouzela já nos dias 4 e 5 de setembro, com um programa muito recheado de espetáculos para todos os gostos, onde se articula, de forma coerente, eventos artísticos contemporâneos e expressões inovadoras de culturas rurais de Portugal, Espanha, França e Itália.

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O Festival de Arte de Vouzela arranca com a Inauguração da Exposição Multimédia: Re-Tramontana: Ecos e Olhares, na Biblioteca Municipal.

Às 21h30 do dia 4 o pano do Cinetratro João Ribeiro abre para a Peça de Teatro “A Queda, a partir do Limbo da companhia DEMO de Guimarães.

Às 23h30 a música invade o Festival com o concerto dos Lafões Electro Mix de S. Pedro do Sul no Palco 1 do Anfiteatro.

À meia noite é a vez de Arte Sonora: URKOR de Espanha, seguido, depois de meia hora, do concerto de Memoirs of a Secret Empire (Post-Rock) de Vouzela.

A noite termina com uma After-Hours com um frente a frente entre PUMA e TIGER no palco 2.

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O dia 5 amanhece com a Conferência “Património Rural e Inovação Cultural”, no Auditório 25 de Abril. Às 15h00 altura para uma Jam Session seguido de um set do Dj +Plus, às 17h00 sobem ao palco 1 os Papà Gahús vindos diretamente dos Pirinéus Franceses.

À noite, a partir das 21h30 é a vez do cinema tomar o seu espaço neste Festival com uma sessão ao Ar Livre do filme documentário “Diálogos entre o rural e o urbano”.

Às 23h00 tocam os Lavoisier seguidos dos Equations do Porto. A noite termina com uma After-Hours a cargo de Triciclo com João Mortágua de Espinho.

A edição deste ano do Vouzela Art Fest tem co-organização do Município de Vouzela e da Binaural/Nodar, passando o evento a fazer parte da programação integrada “Lafões Terra de Cultura”, a qual obteve recentemente o primeiro lugar a nível nacional nas candidaturas para apoios financeiros tripartidos da Direção Geral das Artes.

 

Música invade Seia em Festival da Canção

Nos anos 80 eles faziam parte de muitas programações culturais e eram um fenómeno por todo o mundo em especial pela Europa e claro que Portugal não fugia à regra.

Não estou a falar de futebol mas sim dos Festivais de Música, não daqueles que levam milhares de pessoas até um descampado de mochila às costas e preparados para três dias de maratonas de concertos empoeirados, falo de Festivais de Canção, como o famoso Festival da Canção ou o Sequim d’Ouro. Parece que a moda está a voltar e Seia prepara-se para receber, de 27 a 30 de agosto, no Cineteatro Casa Municipal da Cultura o 1º Festival Internacional da Canção da Serra da Estrela, destinado a jovens entre os 6 e os 23 anos.

O FICSE vem colocar Portugal na rota dos grandes festivais internacionais da canção que são bastante concorridos na europa. O Festival é promovido pela autarquia senense e o Turismo Centro Portugal, sob chancela da WAFA – World Association os Festivals and Artists que, por sua vez, é responsável pela execução e acompanhamento dos mais importantes Festivais Internacionais.

São esperados concorrentes com idades entre os 6 e os 23 anos que terão de cantar com voz em direto sob playback instrumental. Podem cantar a solo ou em grupo com músicas na sua língua materna ou não.

O júri é composto por personalidades de relevo no mundo da música. Além de troféus, galardões e outras lembranças, os prémios para os primeiros lugares serão monetários sendo que o vencedor absoluto ganhará 1000 euros, e por escalão etário o 1º prémio é de 500 euros, o 2º lugar é de 200 euros e o 3º lugar ganhará 100 euros. Haverá ainda lugar ao prémio Maestro José Marinho no valor de 1000 euros.

 

 

Parapente, de nariz no ar em Linhares

Ali para os lados de Linhares da Beira, em Celorico da Beira, vamos andar todos de nariz no ar nos dias 14, 15 e 16 de agosto.

Não serão pássaros. Não serão aviões. Serão homens destemidos e sem vertigens que participam no 11º Festival Nacional de Parapente.

Linhares da Beira é um dos palcos prediletos dos amantes deste desporto, reunindo condições únicas para esta atividade, aliado ao facto de estar numa das zonas mais bonitas do país e que proporciona vistas inesquecíveis aos praticantes e aos espetadores que têm a oportunidade de apreciar uma das mais bonitas aldeias de Portugal, repleta de bons motivos para ser visitada e descoberta.

Para ajudar à festa, tornando este Festival ainda mais especial, está o facto de, este ano, o Festival Nacional de Parapente decorrer juntamente com as Festas da Aldeia, enchendo de cor e animação este evento, garantindo que será uma experiência inesquecível para todos.

Este Festival dá primazia ao piloto de lazer, sendo o evento dedicado a ele. A organização quer que este evento sirva para todos os pilotos e irão ter, igualmente, um voo XC – distância livre, com recolhas incluídas, além da competição B – provas adequadas a quem procura iniciar a competição de uma forma mais simples e tranquila.

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A certeza é que a Aldeia Histórica de Linhares da Beira se vai encher de animação e gente que vai andar de nariz no ar, apreciando o céu que, a par dos pássaros, contará com a visita de muitos pilotos. Reserve o fim-de-semana e venha até Linhares!

 

 

Em Alcains vai ser um Festim

Em Alcains há festa nos dias 20, 21 e 22 de agosto com muita música e animação que garantem que centenas de pessoas venham até esta terra de Castelo Branco.

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O Festival Festins em Alcains é organizado pela associação Cultural Alcainense e acontece desde 2008 nos Jardins do Solar Ulisses Pardal, é é um dos principais motores dinamizadores da economia e turismo desta zona.

Este Festival aposta numa programação eclética, composta por talentos nacionais, entre novos valores e artistas consagrados de áreas como a música, teatro, cinema e artes plásticas.

O Festival arranca com concertos, no dia 20 de agosto, dos D’Alva, los Waves, Stereossauro e Thunder & Co., no dia 21 é a vez dos Paus, Gala Drp, Pista, Do Poster e Tiago estarem encarregues da animação e o último dia do Festins está reservado para os Clã, Time for T, Projecto Bug e La Flama Blanca. Para além da música os “Festinvaleiros” vão ainda poder apreciar Mundostereo, workshops vários, espetáculos de Videomapping, Teatro, Associativismos e Cinema. O Campismo é gratuito.

 

 

A Cerveja Artesanal tem Festival em Fornos

Para alguns é uma moda como o Gin, para outros é uma redescoberta.

Falo da Cerveja Artesanal que começa a ter cada vez mais adeptos, apreciadores e produtores e, por isso mesmo, começam a ser promovidos vários eventos em torno deste produto, como é o caso do Festestrelabeer, em Fornos de Algodres, nos dias 8 e 9 de agosto na Quinta das Courelas.

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Este Festival pretende proporcionar aos visitantes uma viagem ao mundo da Cerveja Artesanal, uma área em constante evolução e que tem conquistado cada vez mais adeptos, ajudando a divulgar este produto na região.

Festestrelabeer pretende reunir alguns dos melhores produtores cervejeiros artesanais do país e até mesmo de Espanha, proporcionando aos visitantes um leque variado de escolhas, tipos, aromas, sabores e texturas, num Festival que além da bebida terá concertos, animação, provas, mostra e vendas de produtos variados.

A Cerveja Artesanal é produzida de forma “caseira”, onde existe uma grande preocupação em todos os detalhes da sua produção, começando pelos ingredientes básicos da cerveja, passando pela receita e acabando nos conservantes finais que devem ser naturais e nunca químicos. A Cerveja Artesanal é mais cuidada, com produções mais restritas resultando num produto final mais interessante e diversificado. Vale a pena provar. Vamos lá até Fornos de Algodres tirar as dúvidas.