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Os Boa Compra da Beira Interior da Revista da Vinhos

Já são conhecidos os Vinhos, Boa compra da Revista de Vinhos do ano 2016, e se em 2015 a lista já era extensa, o final de 2016 veio aumentar, ainda mais, essa lista!

Durante o ano de 2017 pode, então, começar a planear as suas compras para a garrafeira com base nesta lista que, no total, com 945 “selos” de Boa Compra!

Claro que não vamos fazer, aqui, a lista completa, até porque na região os vinhos de eleição são os do Dão e os da Beira Interior.

Antes de avançarmos para a lista, devo dizer que o selo “Boa Compra” é atribuído pelo painel de provadores da Revista de Vinhos (RV) quando um vinho atinge determinada pontuação dentro de um escalão de preço.

A avaliação qualitativa dos vinhos é feita numa escala de 0 a 20 com meios pontos, e reflete, naturalmente, o investimento feito pelos produtores, na vinha e na adega.

As notas mais altas serão, naturalmente, atribuídas a vinhos nos escalões de preço mais elevados, não porque são caros, mas porque são os melhores.

Para o cidadão comum, no entanto, a maior parte desses néctares fica fora do alcance das suas bolsas. Resta sonhar. E procurar as melhores opções entre os preços mais moderados. A boa notícia é que nesse campo há muito por onde escolher.

Passemos ao que nos interessa, a lista dos Vinhos Boa Compra da Região da Beira Interior:

 

Beyra Beira Interior branco 2015

Beyra Beira Interior tinto 2015

Beyra Quartz Beira Interior Reserva branco 2015

Beyra Superior Biológico Beira Interior tinto 2015

Rui Roboredo Madeira Vinhos

 

Boa Pergunta? Beira Interior Col. Selec. branco 2015

Coop. Agr. Beira Serra

 

Conde Julião Beira Interior tinto 2014

Piornos Beira Interior Trincadeira e Jaen Reserva tinto 2013

Adega Coop. da Covilhã

 

Quinta dos Termos Beira Interior Reserva branco 2015

Quinta dos Termos Beira Interior tinto 2013

Quinta dos Termos Vinhas Velhas Beira Interior Reserva tinto 2013

Quinta dos Termos

 

Agora é só preparar espaço na Garrafeira lá de casa e testar!

Crédito Agrícola premeia vinhos da região

Já são conhecidos dos vencedores do 3º Concurso de Vinhos promovido pelo Crédito Agrícola em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal.

Foram mais de 200 vinhos entre brancos, tintos e espumantes, colocados à prova por 121 produtores nacionais. O júri distinguiu 62 com a Tambuladeira dos Escanções de Portugal, desses 27 trouxeram a medalha de ouro para casa e 35 a medalha de prata.

 

Na região do Dão apenas um vinho foi premiado com a Tambuladeira de Ouro:

  • Adro da Sé Encruzado DOC Dão Branco 2015

 

Já com a Tambuladeira de Prata foram premiados:

  • Adega de Corga DOC Dão Branco 2015
  • Casa da Ínsua Espumante DOC Dão Branco 2014
  • Quinta do Escudial Encruzado DOC Dão Branco 2015

A Região Demarcada do Dão tem vindo a destacar-se no panorama dos Vinhos Nacionais, arrecadando diversas medalhas nos concursos portugueses e nos internacionais. Este reconhecimento atesta a crescente qualidade destes néctares e o trabalho de promoção feito em tornos da Região Demarcada do Dão.

 

Beira Interior premiada

A região da Beira Interior também viu dois dos seus vinhos serem premiados com a Tambuladeira de Prata, foram eles:

– Doispontocinco DOC Beira Interior Tinto 2013

– Fora de Jogo DOC Beira Interior Tinto 2013

Os Vinhos da Beira Interior são especiais, muito devido às características geográficas em que as uvas crescem o que torna estes néctares diferentes dos restantes produzidos no território nacional.

Começam a ganhar terreno e a conquistar cada vez mais adeptos. Os principais produtores começam a perceber o potencial deste produto diferenciado e a aposta na promoção começa a ser cada vez mais notória. Municípios como o de Pinhel já organizam eventos em torno dos vinhos da Região da Beira Interior.

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Eco-Raia em dezembro em Salamanca

Já há data para a 6ª edição da Feira Transfronteiriça Ecoraia!

Nos próximos dias 10 e 11 de dezembro, o recinto de feiras de Salamanca vai receber este evento que é organizado numa parceria conjunta entre a Associação de Municípios da Cova da Beira, com sede em Belmonte, e a Diputación de Salamanca em Espanha, e cujos objetivos passam pela dinamização do tecido produtivo e da coesão territorial através da promoção de produtos regionais.

Este ano a Feira conta com algumas novidades, entre elas o espaço dedicado ao Showcooking e que contará com a participação das escolas de Hotelaria do Fundão, Manteigas, Instituto Politécnico da Guarda e Santa Marta de Tormes, que irão fazer apresentações e degustações de produtos gastronómicos característicos de cada região.

Serão centenas os produtores ecológicos e artesanais de ambos os lados da fronteira de modo a que este evento seja um local representativo da dinamização, modernização e diversificação do sector agroalimentar e turístico, tanto da Beira Interior norte como da província de Salamanca.

Os vencedores do Dão e Beira Interior

O concurso Vinhos de Portugal voltou a medalhar vinhos da região Demarcada do Dão e da Beira Interior.

Estes são os vinhos considerados os melhores entre os melhores produzidos em Portugal.

O concurso procura estimular a produção de vinhos de qualidade, valorizar o nível técnico e comercial dos vinhos nacionais, projetar no plano internacional a imagem da marca Vinhos de Portugal e dos seus vinhos.

O concurso dá a conhecer aos consumidores os melhores vinhos produzidos com direito a diversas Denominações de Origem (DOP) e Indicações Geográficas (IGP) assim como os vinhos de casta e/ou ano de colheita. Este concurso tem ainda como objetivo incentivar o espírito do programa Wine in Moderation e contribuir para a expansão da cultura do vinho em geral, através de iniciativas ligadas aos programas de turismo e gastronomia.

Trata-se de um evento constituído por um Conselho de Coordenação, presidido pelo IVV e constituído pela ViniPortugal, CNEMA, IVDP, IVBAM e a Revista de Vinhos, sendo que a organização do Concurso é da responsabilidade de ViniPortugal.

O Concurso Vinhos Portugal Inclui 2 acontecimentos, separados no tempo, sendo o primeiro constituído por sessões técnicas de prova, que terá lugar nas instalações do CNEMA, e o segundo, a cerimónia de entrega de prémios.

Na edição deste ano, que decorreu entre Santarém (a primeira fase) e a Anadia (o Grande Júri), durante três dias, premiaram-se centenas de vinhos (o que demosntra o potencial Português e a qualidade dos nossos vinhos), a região do Douro foi a mais premiada, tendo a medalha de “Melhor Vinho do Ano” sido atribuída ao vinho tinto Quinta do Portal Grande Reserva Douro tinto 2011.

No total foram 333 os vinhos premiados, tendo a Região da Beira interior trazido para casa 4 medalhas (uma de ouro e três de prata) e a Região Demarcada do Dão viu 26 dos seus vinhos serem premiados com Grande Ouro, Ouro e Prata.

Esta é a lista dos vencedores da Beira Interior e do Dão:

 

Medalhas Grande Ouro

premium

 

VINHA DO CONTADOR , 2013 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

vinhacontador

TITULAR ENCRUZADO , 2014 CAMINHOS CRUZADOS, LDA, DOP Dão

 

titularencruzado

 

Medalhas de Ouro

ouro

 

QUINTA DOS TERMOS RESERVA DO PATRÃO, 2012 QUINTA DOS TERMOS, LDA, DOP Beira Interior

CASA AMERICO, 2014 SEACAMPO – SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA, DOP Dão

CONDE DE SANTAR , 2011 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

 

 

Medalhas de Prata

 

prata

ALMEIDA GARRETT reserva, 2011 SABE – SOCIEDADE AGRÍCOLA DA BEIRA, S.A., DOP Beira Interior

MADRE DE ÁGUA, 2011 MADRE DE ÁGUA, LDA, DOP Dão

ADEGA DA CORGA – GRANDE RESERVA 2012, 2012 VIRGINIA MARQUES BARBOSA FORMOSO, DOP Dão

PEDRA CANCELA SELEÇÃO DO ENÓLO, 2014 LUSOVINI DISTRIBUIÇÃO SA, DOP Dão

FLOR DE NELAS , 2014 LUSOVINI DISTRIBUIÇÃO SA, DOP Dão

QUINTA DA ALAMEDA, 2012 QUINTA DA ALAMEDA, DOP Dão

INVULGAR, 2010 UDACA-UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO, UCRL, DOP Dão

TESOURO DA SÉ PRIVATE SELECTIO , 2011 UDACA-UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO, UCRL, DOP Dão

QUINTA DA TAPADA DO BARRO RESERVA, 2011 ANTÓNIO SILVA VIANA, DOP Dão

EVIDÊNCIA, VINHO TINTO, 2015 PARRAS VINHOS,LDA, DOP Dão

MEIA ENCOSTA , 2015 SOCIEDADE DOS VINHOS BORGES, S.A., DOP Dão

CASA AMERICO, 2015 SEACAMPO – SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA, DOP Dão

DONA GEORGINA , 2009 QUINTA DE LEMOS, S.A., DOP Dão

FONTE DO OURO TOURIGA NACIONAL, 2014 SOCIEDADE AGRÍCOLA BOAS QUINTAS, DOP Dão

VILLA OLIVEIRA TOURIGA NACIONA, 2010 O ABRIGO DA PASSARELA LDA, DOP Dão

CASA DA PASSARELLA O OENÓLOGO , 2014 O ABRIGO DA PASSARELA LDA, DOP Dão

VINEATICU RESERVA, 2011 QUINTA DA NESPEREIRA LDA, DOP Dão

DOISPONTOCINCO, 2014 2.5 – VINHOS DE BELMONTE,LDA, DOP Beira Interior

QUINTA DAS SENHORAS, 2011 QUINTA DAS SENHORAS, DOP Beira Interior

RIBEIRO SANTO, 2015 MAGNUM VINHOS, DOP Dão

RIBEIRO SANTO VINHA DA NEVE , 2011 MAGNUM VINHOS, DOP Dão

ESPUMANTE CABRIZ BRUTO , 2013 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

CASA DE SANTAR , 2014 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

QUINTA DA PONTE PEDRINHA RESERVA , 2011 MARIA DE LOURDES MENDES OLIVA NUNES OSÓRIO, DOP Dão

GIESTA , 2014 SOCIEDADE AGRÍCOLA BOAS QUINTAS, DOP Dão

 

Edição 2016:

https://heartbeat.pt/grandes-dao-revista-vinhos/

Ruínas ganham vida a três dimensões

Quantas vezes ao visitar um monumento antigo não imaginamos como terá sido. Qual o seu aspeto? Teria sido grandioso?

A imaginação começa a voar perante as ruínas e as histórias que ouvimos acerca desses locais acabam por necessitar de um enquadramento arquitectónico para que as possamos “visualizar” melhor.

A Beira Interior está cheia de monumentos antigos, alguns em ruína, restando apenas as memórias e algumas pedras que nos fazem questionar como teriam sido nos seus tempos áureos.

Pois bem, agora já podemos ter uma preciosa ajuda na tentativa de visualizar como terão sido alguns dos mais interessantes monumentos da região, graças ao trabalho de alguns alunos do curso de Arqueologia da Universidade de Coimbra que foram desafiados, na cadeira de Informática Aplicada à Arqueologia, a reproduzir um conjunto de edifícios romanos e medievais emblemáticos da região em 3 dimensões.

Os edifícios foram escolhidos pela sua situação atual, ou seja, procuraram reproduzir edifícios que se encontram alterados na sua aparência original, o que torna este trabalho ainda mais interessante pois exigiu estudo e pesquisa, por parte dos alunos, acerca da história destes monumentos e das características de outros semelhantes existentes na região.

Foram dez os edifícios a serem “reconstruídos” por parte dos alunos da licenciatura, com recurso ao programa livre SketchUp.

 

Templo Romano de Idanha-a-Nova

templo romano idanha

Este é um edifício que se encontra bastante degradado, restando apenas o pódio, reutilizado como base da Torre de Menagem do Castelo Templário de Idanha-a-Nova.

Tiago Cordeiro, autor deste projeto, serviu-se de dados recolhidos em escavações arqueológicas desenvolvidas entre 2007 e 2008, como referencia para o seu modelo a 3 dimensões.

 

Fortificação de Castelo Novo

fortificaçaio castelo novo

Lara Leonor Duque desenvolveu o projeto relacionado com a Fortificação de Castelo Novo, cujo traçado sofreu muitas alterações ao longo do tempo, faltando alguns troços de muralha. A Torre de Menagem está bastante danificada preservando a sua primitiva altura apenas em parte. Outros elementos originais estão, atualmente, muito descaracterizados em relação à sua versão original.

A aluna fez o seu modelo tendo em consideração alguns estudos realizados entre 2002 e 2004.

 

Templo Romano de Orjais

templo romano orjais

Este foi outro dos edifícios sujeito a estudo e à reconstituição do que seria no passado. Ricardo Ferreira foi o responsável por trazer o Templo Romano de Orjais, na Covilhã, à vida, ou pelo menos ao papel.

O seu atual estado é de ruina quase completa, restando apenas o pódio, alguns muros em socalco e testemunhos de uma escadaria frontal que desceria do terraço.

A referencia de Ricardo para este trabalho foram as escavações desenvolvidas no local em 2001. José luís Madeira já tinha feito alguns desenhos em 2013 e Ricardo serviu-se deles como base para o seu trabalho.

 

Castelo de Belmonte

castelo belmonte

Este é um dos mais emblemáticos monumentos da região e ex-libris de Belmonte. Margo Van Puyvelde assina este projeto a 3 dimensões. Este castelo encontra-se em relativo bom estado de conservação, faltando apenas o adarve e as ameias de grande parte do recinto. Já não existem, igualmente, os edifícios palacianos no seu interior.

O modelo foi inspirado tendo por base as escavações arqueológicas desenvolvidas entre 1992 e 1994 e propõe uma fortificação dominada por vários edifícios palacianos e outras estruturas de apoio ao reduto, apara além da torre de menagem.

 

Castelo da Guarda

castelo guarda

Ricardo Lobo é o responsável pela reconstrução do Castelo da Guarda do qual resta apenas Torre de Menagem, estando a base de referencia para este trabalho em estudos arqueológicos realizados nos anos 90.

A proposta de Ricardo apresenta uma fortificação com espaço interior exíguo que não albergaria muitas estruturas de apoio, apenas apresentando adarve na sua face virada para Leão.

 

Igreja de Santa Maria em Castelo Mendo

igreja st maria castelo mendo

As ruínas da Igreja de Santa Maria de Castelo Mendo são um dos mais místicos monumentos da região. Joana Gabriel desenhou uma versão a 3 dimensões que nos remete ao que poderia ser o seu aspeto original apenas tendo como referências o seu estado atual.

 

Castelo de Almeida

castelo almeida

Todos conhecemos a fortaleza de Almeida, uma das mais belas e bem conservadas da Península Ibérica, no entanto, Almeida, também tem um Castelo, ou pelo menos ruinas do que outrora fora um Castelo, já que o mesmo sofreu uma explosão tremenda aquando das invasões napoleónicas. David Magalhães é o autor desta reconstituição feita tendo por base um desenho do século XVI.

 

Castelo de Monforte do Côa

castelo monforte

Em Figueira de Castelo Rodrigo encontramos os vestígios do que outrora foi o Castelo de Monforte do Côa. Atualmente restam apenas o embasamento da muralha e das torres. Inês Carolina Alberto baseou o seu modelo numa proposta de planta da extinta fortificação publicada em 2014, já que este Castelo nunca foi alvo de intervenções arqueológicas e existem poucas referencias acerca dele em artigos científicos.

 

Igreja de Stª Marinha de Moreira de Rei

igreja st marinha

A Igreja de Stª Marinha de Moreira de Rei fica no concelho de Trancoso e foi o alvo do projeto de Luís Oliveira. O monumento encontra-se com bom estado de conservação, faltando-lhe alguns elementos decorativos na fachada sendo que o seu campanário foi restaurando recentemente, pelo que o modelo teve por base o atual estado do edifício, até porque nunca foram realizadas escavações arqueológicas no local.

 

Castelo de Numão

castelo numao

Este Castelo fica no concelho de Vila Nova de Foz Côa. José André Guimarães é o autor deste projeto em 3 dimensões. Era composto por uma cerca amuralhada de planta oval irregular, reforçada originalmente por 15 torres, das quais apenas restam 6, algumas delas adossadas pelo exterior. As estruturas religiosas e habitacionais que existiam no seu interior estão arruinadas. Este projeto teve por base as escavações realizadas na capela e necrópole de S. Pedro entre 1999 e 2001, e resumiu-se à muralha defensiva e à Igreja de Stª Maria.

 

Apesar de não terem sido desenhados com o intuito de respeitarem fielmente o traço original, estes trabalhos permitem que tenhamos uma ideia de como foram esses edifícios, oferecendo-nos um contexto visual precioso e levantando questões que merecerão futuras revisões nas investigações que se façam sobre estes exemplares de arquitetura romana e medieval na região.

Este é também um projeto que demonstra o interessante que é o Património arqueológico da Beira interior, muitas vezes esquecido, servindo de divulgação dos próprios monumentos e um meio de cativar os jovens formandos para as terras do interior.

Continuamos a viagem?

https://heartbeat.pt/cinco-castelos-beiras/

Vinalda conquista Quinta do Cardo

Com vista ao crescimento da marca, a Quinta do Cardo, aliou-se à Vinalda, distribuidora de vinhos nacionais e internacionais e que com esta parceria ganha a exclusividade da distribuição dos vinhos biológicos Quinta do Cardo.

A quinta do Cardo fica em Figueira de Castelo Rodrigo e produz vinhos de altitude com características muito prórprias já que as vinhas são cultivadas no meio do planalto ibérico, a uma cota média de 750 metros, dando origem a vinhos com boa frescura.

A adição da marca quinta do Cardo à Vinalda resulta de um longo processo de aproximação entre as duas empresas. A Quinta do Cardo acaba por complementar e enriquecer a oferta da Vinalda no que diz respeito aos vinhos da região e estilos.

Desde 1988 que a Quinta do Cardo tem assumido uma nova atitude para com o mercado sendo que as suas vinhas se encontram certificadas desde 2009 em modo de produção integrada e desde 2014 em modo de produção biológica.

O lançamento dos vinhos biológicos vêm redefinir a estratégia da Quinta do Cardo e consequentemente o seu “Route to Market”, com esta parceria a marca acredita que irá reforçar a sua presença no mercado e torna-la uma referencia no panorama vínico nacional.

 

Conheça:

https://heartbeat.pt/vinhos-beira-interior-boa-compra/

Vinhos da Beira Interior são boa compra

No passado dia 12 de fevereiro teve lugar a Gala da Revista de Vinhos que distinguiu marcas e personalidades relacionadas com o universo do Vinho.

A região Interior de Portugal tem vindo a deixar a sua marca de qualidade nos vinhos e prova disso foram as distinções dadas pela revista à Região Demarcada do Dão, no entanto a Beira Interior também esteve em destaque, principalmente no que toca à relação qualidade/preço dos vinhos produzidos nesta região.

A Revista de Vinhos tem vindo a avaliar vários vinhos nacionais e afirma que as noticias são cada vez melhores para os consumidores já que, no ano passado, a revista atribuiu um total de 765 selos Boa Compra, um indicador precioso para quem procura as melhores relações qualidade/preço.

Em dezembro passado a revista lançou o seu Guia de Compras para 2016 que compila cerca de 2200 notas de prova, juntando todas as impressões recolhidas pelos seus especialistas ao longo de 2015. A atribuição de 765 selos Boa Compra permite concluir que a percentagem de vinhos com a relação qualidade/preço digna de realce é superior a 35%, ou seja, mais de um em cada três.

Na Beira Interior quase uma em cada duas opções no mercado (46,9%) respeitam os critérios para merecerem o selo.

Conheça os vinhos da Beira Interior que a Revista de Vinhos destaca como sendo uma boa compra:

 

boa compra

 

Almeida Garrett Beira Interior Reserva branco 2010

Sabe

 

Alpedrinha Beira Interior Reserva branco 2014

Alpedrinha Beira Interior tinto 2012

Adega Cooperativa do Fundão

 

Beyra Beira Interior branco 2014

Beyra Beira Interior tinto 2013

Rui Roboredo Madeira

 

Boa Pergunta Beira Interior Col. Selec. tinto 2011

Coop. Agr. Beira Serra

 

Casas do Côro Beira Interior branco 2013

Casas do Côro

 

Doispontocinco Beira Interior tinto 2012

Doispontocinco Beira Interior Touriga Nacional tinto 2012

2.5 Vinhos de Belmonte

 

Fora de Jogo Beira Interior branco 2011

Coop. Agr. Beira Serra

 

Marquês de Almeida Beira Interior branco 2014

CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira

 

Pinhel Beira Interior Grande Escolha Síria branco 2013

Varanda do Castelo Beira Interior Reserva tinto 2011

Adega Cooperativa de Pinhel

 

Quinta do Cardo Beira Interior branco 2013

Quinta do Cardo Beira Interior Síria branco 2014

Quinta do Cardo Beira Interior tinto 2012

Quinta do Cardo Beira Interior Touriga Nacional Reserva tinto 2011

Companhia das Quintas

 

Quinta dos Currais Beira Interior branco 2013

Quinta dos Currais

 

Quinta dos Termos Beira Interior Reserva branco 2013

Quinta dos Termos Beira Interior Selecção tinto 2013

Quinta dos Termos Beira Interior tinto 2012

Quinta dos Termos Vinhas Velhas Beira Interior Reserva tinto 2011

Quinta dos Termos

 

Terra Boa Old Vines Reg. Terras da Beira tinto 2013

Aliança – Vinhos de Portugal

 

A Revista de Vinhos revelou, também, quais os melhores vinhos de 2015, em Portugal. Na região da Beira Interior foram três os néctares recomendados:

 

Bom Karácter Selecção Rui Madeira

Beira Interior tinto 2011

Rui Roboredo Madeira

Bom Karacter Selecção Rui Madeira-500x500
Feito de Tinta Roriz e Jaen, mostra uma concentração de cor pouco habitual nestas castas, e um perfil profundo e complexo, lembrando frutos negros (amoras, mirtilos), alcatrão, especiarias. Gordo e texturado, com final longo, um tinto de guarda. (14,5%)
Quinta do Cardo

Beira Interior Grande Escolha tinto 2011

Companhia das Quintas

quinta-cardo-grande-escolha

Concentrado na cor, aroma de rosas e violetas, sobressai o lado floral do vinho, fruta em segundo plano. Bom volume de boca, tem estrutura e boa acidez, ambiente polido e rico no conjunto. (14%)

 

Quinta do Cardo

Beira Interior Touriga Nacional Reserva tinto 2011

Companhia das Quintas

quinta-cardo-reserva

Muito concentrado na cor, aroma de bergamota e de recorte citrino, todo austero mas muito convidativo. Volumoso e de taninos bem presentes, é vinho refinado, ainda em crescimento, perfeito na acidez e final. (14,5%)

 

Por favor, não nos tirem os enchidos!

O choque! Fiquei horrorizada! Eu e tantos outros que, como eu, não podem passar sem um porco no espeto, um bife grelhado, um borrego assado, uma chouriça serrana ou um prato de enchidos.

A Organização Mundial de Saúde lançou, o que para muitos portugueses, em especial os Beirões, é considerada a Bomba Atómica da gastronomia. Abalou-nos o mundo, mas não o espírito e muito menos a gula!

Segundo esta organização produtos como as salsichas ou o bacon estão incluídos no grupo de produtos e substâncias cancerígenas, grupo onde encontramos coisas como o tabaco, amianto ou os gases emitidos pelos motores a gasóleo. Até aqui tudo bem, até porque não sou apreciadora destes alimentos (bacon e salsichas), quem não gostou foram os alemães e os ingleses que os comem ao pequeno almoço como se não houvesse amanhã. Mas, eis que a minha alma recebe um golpe duro e muito difícil de digerir – os enchidos e as carnes fumadas fazem parte do grupo igualmente!

Meu rico presunto!

E os enchidos!!!

Para os portugueses este foi um golpe muito agreste.

Mas a OMS não se ficou por aqui e sem remorso nem piedade, acrescenta que existe outro grupo de alimentos potencialmente causadores de cancro do estômago ou colo-rectal. E aqui a minha dor aumentou. As carnes vermelhas, como a carne de vaca, porco ou borrego passam a integrar a mesma lista que o glifosato (para quem, como eu, não faz ideia do que é, o wikipedia ajuda e diz que é um herbicida sistémico, não seletivo (mata qualquer tipo de planta), desenvolvido para matar ervas, principalmente as mais resistentes)!

 

“A parte racional do meu cérebro começa a entrar em confronto com a outra parte,

aquela que controla a vontade de comer coisas boas e que me fazem feliz, a da Gula.”

Uma discussão tremenda que só passou quando o estômago se intrometeu na conversa.

O resultado cifrou-se num “Parte Racional” 0 – Coligação Gula/Estômago 1”.

Fiquei deprimida, mas não, não fui curar a tristeza com uma sandes de leitão e umas rodelas de chouriça, até porque já tinha passado a hora do almoço.

Como a batalha estava a ser ganha pela gula, deixei de lado a minha paranóia alimentar que, confesso, foi esmorecendo à medida que fui lendo alguns comentários na Internet às noticias que iam sendo publicadas, com os Vegan a usarem de todas as suas armas à base de soja e tofu para convencerem os omnívoros a renderem-se à cultura, “pela sua saúde”.

Perdoem-me os vegan e os vegetarianos, mas quem tem uma sogra como eu que faz uns enchidos de fazer os anjinhos do altar cantarem hinos de glória, sabe que é um caminho sem retorno, com remorso, mas sem retorno.

enchidos

Viver nas Beiras e ouvir estas noticias é, no mínimo, doloroso. Até que, em mais um passeio pela internet, encontro uma partilha de uma noticia, de um periódico credível, sublinhe-se, que me iluminou o dia, mesmo com este outono invernoso que temos estado a sentir na cidade mais alta, com um titulo que versava o seguinte: “Vinho da Beira Interior faz bem à saúde”.

Haja alegria!

Afinal temos uma solução para o nosso problema!

““Vinho da Beira Interior faz bem à saúde”. Haja alegria!

Afinal temos uma solução para o nosso problema!”

Segundo esta noticia, os vinhos tintos produzidos na Beira Interior são um bom produto para a prevenção de doenças como o cancro do estômago, segundo um estudo de Luísa Paulo (minha nova heroína), investigadora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior.

Ao que consta, os néctares da nossa região, principalmente os produzidos com a casta touriga nacional, possuem maiores concentrações de resverato, uma substância anti-oxidante associada à prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes.Esta substância é inibidora da multiplicação da bactéria responsável pelo aparecimento de tumores no estômago.

Segundo a OMS o consumo de carnes vermelhas e enchidos não deve ultrapassar os 50 gramas por dia. Eu não como enchidos ou carnes vermelhas todos os dias, até porque a minha relação com a balança não é das melhores, à semelhança da maioria das mulheres, e esse tipo de alimentos, que ainda por cima gostam de andar juntos, acaba por ter efeitos na amplitude da minha anca, mas tenho de admitir que 50gr, como se diz na minha terra “não cabe na cova de um dente” e por isso nunca me fico apenas por uma ou duas rodelinhas! Posso enganar-recorrendo à matemática, admitindo que a média, ao final do ano, deve rondar os 50 gramas por dia…

Ora, meus amigos, eu não sou cientista, nem investigadora e confesso que sou, altamente, suspeita na defesa da nossa gastronomia, podendo mesmo ser irracional, mas acredito que a solução está mesmo à frente do nosso nariz, num copo de vinho da Beira Interior a acompanhar aquele prato de enchidos que está ao alcance dos nossos dedos.

Esta notícia acerca dos vinhos da Beira Interior vem apenas confirmar o que já se sabia por estas bandas, atestando que nas Beiras tudo tem peso e medida e tudo está relacionado de modo a fazer-nos felizes!

Agora já sabe. Quando comer um borrego assado, com enchidos ou presunto de entrada, acompanhe com um belo copo de vinho da Beira Interior e garanta que a sua consciência fica tranquila, pelo menos no que toca ao que a OMS assinala. No final não se esqueça de fazer exercício, porque mais vale prevenir que remediar!

A rematar esta conversa posso atualizar o resultado: “Parte racional 0 – coligação Gula/Estômago 2.

 

Tânia Fernandes

Um brinde a mais medalhas para os vinhos da Beira Interior

Ora levantemos o copo e façamos mais um brinde a mais um conjunto de medalhas ganhas por Vinhos da Beira Interior, comprovando que nesta região se quer impor uma nova tradição, a de ser premiada pela qualidade dos vinhos que aqui se produzem.

Desta vez o reconhecimento vem de Espanha onde alguns Vinhos da Beira Interior se viram ser premiados no XI Concurso Internacional Prémios Arribe 2015, que teve lugar em Trabanca, na região de Salamanca.

O júri do concurso era composto por 28 membros, todos profissionais do sector, de ambos os países, que avaliou 450 néctares de 64 Denominações de Origem de Portugal e Espanha.

Para casa os Vinhos da Beira Interior trouxeram duas Medalhas de Ouro e duas de Prata.

O ouro foi atribuído ao vinho Alpedrinha, Branco de 2013 da Adega Cooperativa do Fundão, e ao Vinho Doispontocinco, Tinto de 2011 do produtor 2.5 de Belmonte.

As Medalhas de Prata foram atribuídas aos Vinhos Varanda do Castelo, Tinto de 2013 e Pinhel Síria 2013, Branco, ambos da Adega Cooperativa de Pinhel.

Este reconhecimento vem atestar o trabalho de qualidade e o empenho que os produtores da região têm depositado no fabrico de néctares de qualidade, demonstrando que a Região da Beira Interior é mais do que Queijo e Borrego. Aqui produzem-se produtos de elevada qualidade e o Vinho começa a marcar a sua posição no panorama vínico nacional.