Artigos

Tom de Festa em Tondela para incluir na agenda

É a Festa grande de Tondela. O Tom de Festa já mexe e o programa promete 4 dias de muita animação!

É já de 12 a 15 de Julho que tem lugar a 27ª edição do Tom de Festa em Tondela, um acontecimento artístico que faz de Tondela um lugar de confluência cultural onde o tom de matriz da ACERT coabita com a festa que o público reclama e merece.

O Tom de Festa – Festival de Músicas do Mundo ACERT continua a revelar e a reinventar ideais da divulgação da diversidade de géneros musicais, relevando o carácter de mestiçagem de sonoridades e poéticas de muitas geografias e solidariedades.

Mas não é apenas de música que este Festival viver, existe cada vez mais a necessidade de apostar na confluência das distintas expressões artísticas capazes de gerar momentos irrepetíveis capazes de surpreender o público. Mais do que os concertos musicais, todo o espaço do Novo Ciclo ACERT será um grande palco onde, a cada instante, surgem propostas inesperadas que interagem com os espectadores, verdadeiros protagonistas da festa das artes e da cultura que revela a identidade do Festival.

A aposta desta edição patenteia o trabalho dos criadores nacionais que, com inovação e talento, expandem o conceito da música do mundo na exploração da fusão de sonoridades que voltam a ganhar uma importância internacional assinalável.

 

O Cartaz

12 de Julho

Ricardo Ribeiro

Cais do Sodré Funk Connection

Daniel Pereira Cristo

Ronaldo Firmino

 

13 de Julho

Tom de Filmes – Casa do Povo e Sociedade Filarmónica Tondelense

Três Tristes Tigres

Cozedura de cerâmica em Forno de Papel

António Freire (Gaiteiro de Sete Foles)

Bone Zeno

Cachupa Psicadélica

 

14 de Julho

New Sketch Judas

Throes + The Shine

Cozedura de cerâmica em Forno de Papel

Tiago Sami Pereira

Forró Mior

Luca Argel

Sax on teh Road

 

15 de Julho

Annus Horríbilis

Toques do Caramulo

Cozedura de cerâmica em Forno de Papel

Dj Marfox

Oficina de Cavaquinho em parceria com a Associação Cultural Museu do Cavaquinho

Carlos Peninha e Miguel Cardoso

The Drowning Bride

Tresor & Bosxh

 

O acesso a todos os dias do Festival ganha, nesta edição, uma acessibilidade atraente. Na compra da “Pulseira 5€ Tom de Festa” os espectadores usufruem de todo o programa, ficando ao alcance de todas as bolsas que preservam a importância da cultura como seu direito de cidadania.

 

A nossa Ecopista é a maior!

Quando o sol brilha e os pássaros cantam enchemo-nos de vontade de andar pelo mundo, observar o seu renascer, absorver todo o seu esplendor.

Somos afortunados, nós, os portugueses, porque vivemos num pequeno país cheio de contrastes e que nos dá o privilégio de usufruir de paisagens magníficas, seja com o mar no horizonte, seja com as mais belas e verdejantes planícies ou a mais bela das Montanhas.

Na região envolvente à Serra da Estrela existem pequenos mundos que nos fazem suspirar, e o melhor mesmo, é quando podemos passear por eles, e descobrir os seus encantos. Com esses factos em mente, várias entidades foram organizando Percursos Pedestres e ciclovias que nos permitem desfrutar destes pequenos mundos.

Uma das mais belas ciclovias é a Ecopista do Dão, a maior do país, com 49km.

1927673_1673938716181962_884764971740481176_n

Nos idos de 1988 a linha ferroviária que ligava Santa Comba Dão e Viseu foi desativada e para que não fosse engolida pela natureza decidiram transformar os carris num local onde todos pudessem usufruir da natureza envolvente, nasce em 2011 a Ecopista do Dão, a mais comprida de Portugal e, para muitos, a mais bela!

ecopista

Atravessando os Munícipios de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão este é um espaço onde os usuários ou visitantes podem apreciar o Dão em todo o seu esplendor.

Um projeto de enorme valor paisagístico, turístico e ambiental, que permite que o Homem se funda com a natureza. Seja para passeio ou para fins desportivos, esta Ecopista é uma das pérolas mais acarinhadas pela população local que a vê com orgulho e que a respeita.

cover ecopista

Quem por aqui se passeia ou faz desporto pode apreciar a Albufeira da Aguieira, em Santa Comba Dão, e a Serra do Caramulo, em Tondela, dois dos elementos incontornáveis do mosaico paisagístico da Ecopista.

Saindo de Santa Comba Dão a Ecopista acompanha o rio Dão e o seu afluente, o Rio Paiva, afastando-se mais à frente embrenhando-se na natureza onde podemos ver castanheiros, carvalhos e sobreiros, vinhas, campos de cultivo e aldeias, com a Serra do Caramulo a Norte e a Serra da Estrela a Sul.

A pé ou de bicicleta, esta Ecopista é um local que proporciona momentos de lazer inesquecíveis, revitalizando o corpo, mente e a alma.

As pistas verdes, ou Ecopistas, constituem um conjunto de percursos que tiram partido de antigas plataformas de ferrovias desativadas e podemos encontrar várias um pouco por todo o país, uma ótima forma de rentabilizar estes espaços e permitindo-nos usufruir da natureza e paisagens envolventes.

Este tipo de equipamentos constitui uma rede que se espera vir a cobrir todo o território português, procurando, igualmente requalificar o património edificado e devolver-lhes nova vida e função, como sejam as estações.

Aproveite os dias de sol que se avizinham e vá conhecer a Ecopista do Dão!

 

Gosta de caminhar?

https://heartbeat.pt/rota-tuneis/

O Tom dos Clã e Capicua em Tondela

Continua a animação em Tondela no 25º Tom de Festa que traz a esta cidade muito animação durante cinco dias.

São vários os artistas que fazem parte do programa deste que é o mais antigo Festival de Músicas do Mundo em Portugal.

Pelo palco deste Festival que arrancou no dia 14 com um grande concerto que reuniu artistas da diáspora de Tondela como Ana Bacalhau, dos Deolinda, Filipe Melo, Samuel Úria e A Cor da Língua que se juntaram a vários convidados na celebração dos 500 anos do Foral de Besteiros.

samuel e ana bacalhau

No segundo dia do evento a festa continuou com o espetáculo de rua Ode & Ceia, pelo Trigo Limpo teatro ACERT, a par de exposições, venda de artesanato, muita comida e bebida acompanhada de muita animação. A noite de dia 16 foi comandada por ritmos quentes ao som de Jenny & The Mexicats, uma londrina, um espanhol e dois mexicanos que resultam numa banda de som e ritmos poderosos numa sonoridade multicultural.

Na noite de 17 de julho a viagem segue rumo a Guiné-Bissau com Karyna Gomes que apresenta o seu disco a solo, Mindjer, numa homenagem às mulheres guineenses e à sua luta pela liberdade. Esta será uma noite cheia de ritmo conduzida, também pelos Argentinos da orquestra típica Fernandez Fierro.

A música portuguesa moderna invade o palco do Tom de Festa na noite de 18 de julho, a partir das 22h00, com a rima contagiante e afiada de Capicua no seu modo único de expressão que tem conquistado milhares de fãs.

Capicua artigo

Logo a seguir ao tão aguardado concerto de Capicua sobem ao palco uma das bandas mais icónicas do panorama musical português. A banda de Manuela Azevedo, os Clã, prometem colocar Tondela a saltar e a dançar noite dentro a partir das 23h00.

cla artigo

Os preços variam entre os 5 e os 10€ para bilhetes diários e os 12,50€ e os 25€ para os três dias do Festival. Para mais informações o melhor mesmo é ir até http://www.acert.pt/tomdefesta/2015/sobre-o-festival/programa.

Fotografia: Ana Luandina; Carlos Fernandes

 

As bodas do Tom

Assinala este ano as suas Bodas de Prata, dedicado às músicas do mundo, o Tom de Festa é o mais antigo Festival do género em Portugal.

São 25 anos que começaram de modo tão natural como a vida, como o reavivar de uma festa popular que evoluiu para um acontecimento artístico-cultural onde a matriz da ACERT se revisse. São 25 anos de mais de uma centena de noites e muitos encontros, de celebração de música ancorada às outras muitas artes e dinamização comunitária de que é moldada a ACERT.

A essência deste Festival não está na quantidade de gente que atrai. Esta na sua identidade e genuinidade que quem o faz e de quem se sente atraído por essas simples razões tão autenticas e por isso tão contagiantes. É um Festival com a alma de quem o faz e com a alma de quem nele participa, e por isso vale a pena ser vivido.

Este Festival é uma Ode ao mundo, à cultura e à arte, fator de relação solidária entre os povos.

Cheio de momentos surpreendentes, o Tom de Festa deste ano pretende dar continuidade ao que o torna único com um programa contagiante.

De 14 a 18 de julho serão várias as atividades e diversos os nomes que vão passar por Tondela.

Segundo a organização, durante este período, Tondela será guineense e mexicana, dançará o tango e rimará o rap, irá relembrar o foral que lhe deu jurisdição e não se esquecerá dos saltimbancos que por estas terras foram passando. Há ainda promessa de porco assado em mesa partilhada, numa mistura com os músicos, numa babel de sonhos e loucura à mistura tal qual a casa da ACERT.

A abrir as hostes do festival o concerto comemorativo dos 500 anos do Foral de Besteiros, logo no dia 14 de julho, convocados foram alguns nomes do panorama musical de raízes em Tondela como a cantora dos Deolinda, Ana bacalhau, Filipe Melo e Samuel Uria, assim como os músicos d’A Cor da Língua ACERT.

A companhia ACERT irá invadir o espaço do festival no dia 15 com uma Ode ligeira e humorada, com um final apoteótico que abrirá o pano de boca numa ceia onde artistas e público provarão um porco no espeto, porque “O Porco é um Bísaro e come-se!, tem mais é que ser comido e bebido como manda a lei.

Vamos até ao México no terceiro dia do festival!

Jenny and The Mexicats. Uma londrina, um espanhol e dois mexicanos resultam numa banda de som e ritmos poderosos numa sonoridade multicultural. A garantia é a de uma festa sonora que não deixará ninguém indiferente!

Jenny The Mexicats artigo

Para terras quentes e misteriosas é o rumo da viagem no dia 17. Da Guiné-Bissau, Karyna Gomes, apresenta-nos o seu disco a solo, Mindjer, uma homenagem às mulheres guineenses e à sua luta pela liberdade. Este álbum mistura a música tradicional com a mais moderna, com influências da soul, jazz e R’n’b. Da Guiné-Bissau passamos até ao outro lado do Atlântico, com a Orquestra típica de Fernandez Fierro da Argentina. A noite irá encher-se de tango numa energia inesgotável.

Karyna Gomes artigo

No dia 18 vamos sentir o arrepiar na pele da rima, com Capicua e o seu modo único de expressão. Rapper portuguesa, de verbo solto e rima afiada para intervir. Ainda no dia 18 sobem ao palco os Clã, banda icónica do panorama musical nacional.

Capicua artigo

Mas há mais para além da música neste Tom de Festa em Tondela. Há artesanato, exposições, produtos locais, literatura, gastronomia regional, vídeo e animações. Os preços variam entre os 5 e os 10€ para bilhetes diários e os 12,50€ e os 25€ para os três dias do Festival. Para mais informações o melhor mesmo é ir até http://www.acert.pt/tomdefesta/2015/sobre-o-festival/programa. Vemo-nos por lá!

O 25 de Abril vive em Tondela

O Teatro Acert, em Tondela, propõe uma programação, para os próximos dias, dedicada à Liberdade, já que no sábado se assinala o dia em que Portugal se libertou das amarras da ditadura.

Uma das propostas sobe ao palco do Auditório 1, já esta quinta-feira, e pretende ser uma homenagem ao 25 de abril a partir das palavras de Manuel António Pina, num espetáculo que se desenrola com recurso a memórias esparsas e fragmentadas, sobretudo sonoras, dos tempos antes da revolução, a que foi dado o nome de O Tesouro. Para ver com sessões às 10h30 e às 14h30, numa encenação da Companhia Pé de Vento, orientada para os mais novos, em Tondela.

O 25 de Abril vai ser comemorado com dois espetáculos. No Auditório 1, a partir das 21h45 terá lugar um concerto da banda A presença das Formigas, cuja sonoridade vai direta ao coração da terra. “A Presença das Formigas é o título de uma canção do disco O Coro dos Tribunais de José Afonso, que é, aliás, o primeiro disco dele editado após o 25 de abril.

Ao mesmo tempo, no Auditório 2 decorre um monólogo a partir de Marx, confirmando que o passado não perde utilidade quando se trata de olhar para o futuro

A partir de sábado estará patente a exposição “Genius Loci Spacetime Discontinuum” de Pedro Inock, que os visitantes poderão visitar até dia 25 de maio. Definida como uma mostra visual multiforme, trata-se de uma obra aberta e interminada, como interminável é o percurso do ensaio (sempre em constante devir) sobre as marcas do todo multifacetado que é a vida. Em diversos suportes — desenho, pintura, fotografia, instalação, vídeo — se expressam (vão expressando) impressivas memórias e afetos, se traduz (vai traduzindo) a relação emotiva com os lugares e os tempos que nos envolvem (vão envolvendo).

O 25 de Abril toca-nos a todos, e não podemos ser indiferentes à sua realidade e ao seu propósito.

Fotografia: Ricardo Chaves