Artigos

A Revista de Vinhos gosta do Dão

A revista de Vinhos, uma das mais conceituadas publicações do género em Portugal, já anunciou aqueles que considera serem os melhores do país na área do vinho.

A Gala que teve lugar no passado dia 12 de fevereiro, premiou vinhos, produtores, campanhas, enólogos, entre várias outras categorias que compõem o universo do nosso vinho.

A Região do Dão esteve em destaque nesta edição que decorreu no Velódromo de Sangalhos, recebendo algumas distinções, nomeadamente na categoria de Revelação do Ano, Organização Vitivinícola do Ano e Campanha Publicitária do Ano.

A Caminhos Cruzados foi distinguida como sendo a Revelação de 2015. Este é um projeto com sede em Nelas, e assume-se como o símbolo de um Dão cada vez mais ambicioso. A visão de Paulo Santos, a gestão de Lígia Santos e a enologia de Carlos Magalhães e Manuel Vieira fazem da Caminhos Cruzados uma história de sucesso que ainda agora começou.

A Comissão Vitivinícola Regional do Dão venceu na categoria de Organização Vitivinícola do Ano. A missão da CVRDÃO pode resumir-se numa frase: pôr o Dão no mapa dos vinhos portugueses. Ou “repor”, para sermos mais exatos. A CVR do Dão assumiu a missão e atacou em várias frentes: o enoturismo, a promoção internacional, a organização de eventos marcantes a nível nacional.

A região reforça a sua presença nas bocas do mundo e nos copos dos apreciadores.

A Casa da Passarella também foi distinguida nesta Gala com a Campanha Publicitária “Uma história escrita com vinho”. O vinho é muita coisa. É trabalho, é prazer, é partilha. Memória, alegria, sofrimento, paixão. No vinho cabem muitas histórias e por trás de cada um há sempre uma história. E é nessas histórias que assenta a campanha da Casa da Passarella – seis vinhos, seis histórias, seis portas que se abrem para uma partilha mais completa. Estes vinhos trazem um texto e um contexto.

melhor de portugal

Nesta Gala a Revista de Vinhos destacou, ainda, os grandes vinhos portugueses de 2015, sendo que a Região Demarcada do Dão também teve a sua representação com a Revista a sugerir os seguintes vinhos:

 

António Madeira Vinhas Velhas

Dão tinto 2012

António José Madeira

A barrica não esconde a fruta muito pura e expressiva, com apontamentos de terra e minerais, num estilo muito leve e elegante. Grande frescura de boca, super equilibrado, com tudo no sítio, um Dão à antiga, no melhor sentido.

 

Cabriz 25 Anos

Dão tinto 2011

Global Wines

Resulta da selecção das melhores 10 barricas da casa, com Touriga Nacional, Aragonês, Baga e Tinto Cão. Vê-se que foi feito para durar, com aroma elegante que contrasta com um sabor cheio, com taninos firmes e acidez viva. Final longo, apimentado e pontuado por leves amargos vegetais. Tudo muito personalizado e para crescer em garrafa.

 

Casa da Passarella O Fugitivo

Dão Garrafeira branco 2013

Casa da Passarella

Cor dourada. Mostra nariz contido, com pouca fruta. Muito equilíbrio e profundidade, harmonioso, com flores secas discretas e notas minerais. Denso e encorpado, com acidez integrada, um branco enorme, de grande harmonia e promessa de futuro. Brilhante.

 

Casa da Passarella O Fugitivo Vinhas Centenárias

Dão tinto 2012

Casa da Passarella

Aroma discreto e suave, com frutos vermelhos, serra, muita leveza e delicadeza. Subtil e franco na boca, com taninos finos e acidez envolvida, encanta pela leveza, profundidade e polimento. Um novo e antigo Dão.

 

Druida

Dão Encruzado Reserva branco 2013

C2O

Oriundo de vinhas de altitude (500 metros) é um vinho que impressiona pela forte mineralidade, com notas de sílex que se envolvem com a levíssima tosta da barrica e as nuances citrinas da casta. Cremoso, distinto, brilhante de frescura, tem tudo para crescer em garrafa.

 

Flor das Maias

Dão branco 2012

Soc. Agr. Faldas da Serra

Feito sobretudo de Encruzado e com barrica. Muito bem no perfil, todo austero mineral, apenas com leve floral no fundo. Muito potente na boca, fresco e com bela acidez, novamente mineral com notas de silex intensas. Belíssima evolução, está um grande branco do Dão.

 

Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador

Dão tinto 2009

Paço de Santar – Vinhos do Dão

Excelente e muito bem integrada barrica, fruto opulento e vivo sem qualquer evolução, excelente equilíbrio de boca, taninos suaves e apimentados, muita complexidade, volume e persistência.

 

Pape

Dão tinto 2011

Quinta da Pellada – Álvaro Castro
As quintas da Passarela e da Pellada dão origem a este belíssimo tinto que conjuga concentração e elegância, fruta de cereja madura, enorme frescura e expressividade, com apontamentos minerais a conferir classe. Muito carácter. E o álcool moderado é um bónus.

 

Pedra Cancela Signatura

Dão tinto 2012

Pedra Cancela Vinhos do Dão

Fruta madura, notas vegetais, leves balsâmicos, registo sério e sisudo. Boa textura de boca, taninos finos asseguram-lhe longevidade, a alegria da fruta torna a prova muito agradável e a barrica está no ponto.

 

Quinta da Falorca Lagar

Dão Reserva tinto 2010

QVE – Sociedade Agrícola de Silgueiros

Intenso na cor, conjuga discretos apontamentos florais e de frutos vermelhos com notas de vegetais secos e pimenta. Profundo, concentrado mas não pesado, o tempo de garrafa deu-lhe complexidade e elegância, mantendo o mix de sobriedade e frescura que caracteriza os vinhos desta casa de Silgueiros.

 

Quinta de Pinhanços Altitude

Dão branco 2011

Quinta da Pellada – Álvaro Castro

Vendido propositadamente mais tarde que o habitual. Ligeira evolução mas só na cor, de resto nota mineral excelente, vidrado, conjunto austero e muito interessante. Prova de boca com volume, cremoso até, silex, todo em frescura e complexidade, termina longo. Muito bem.

 

Quinta dos Carvalhais Branco Especial

Dão branco

Sogrape Vinhos

Lote de várias colheitas. Amarelo dourado na cor, aroma muito rico e complexo, com notas de resinas e mel, de compotas e leve nota de pólvora. Na boca é volumoso, surpreende pela excelente acidez que sustenta a estrutura e lhe confere uma enorme aptidão gastronómica.

 

Quinta dos Carvalhais

Dão Encruzado branco 2014

Sogrape Vinhos

Grande delicadeza aromática, assente numa fruta muito delicada e numa barrica de grande qualidade que apenas confere leves notas de tosta. Estruturado e amplo na boca, acidez exemplar e textura de seda.

 

Quinta dos Roques

Dão Encruzado branco 2014

Quinta dos Roques

Muito bem aromaticamente com o perfil austero da casta em harmonia com um lado citrino mais acessível. Muito bem igualmente na boca, mineralidade em alta, barrica discreta, acidez belíssima e um final que se projecta. Uma das melhores edições de sempre.

 

Ribeiro Santo Vinha da Neve

Dão branco 2014

Magnum Carlos Lucas Vinhos

Excelente presença aromática, super elegante, com delicados citrinos de limão e laranja, fumados de barrica muito discretos, sugestões de pedra molhada. Impressiona pelo brilho e frescura que dele emana, é um magnífico exemplo de Encruzado jovem, entusiasmante pelo que promete de futuro. Estará perfeito com mais um ou dois anos de garrafa.

 

Ribeiro Santo Vinha da Neve

Dão tinto 2011

Magnum Carlos Lucas Vinhos

É um excelente exemplo da harmonia que é possível alcançar nos melhores tintos do Dão. Bagas silvestres, eucalipto, especiarias, taninos presentes mas finos e polidos, barrica muito bem integrada a envolver tudo sem se sobrepor. Muito bem.

 

Varanda da Serra

Dão branco 2014

Ares do Dão

A segunda edição desta marca difere da anterior pelo mais afinado uso da barrica, aqui em perfeito diálogo com a fruta citrina, a especiaria e a mineralidade das vinhas velhas. O vinho cresceu em sofisticação, frescura e carácter, é um branco distinto, muito elegante e que vai ter um enorme futuro. A garrafa magnum ajuda, claro está.

 

Villa Oliveira

Dão branco 2012

Casa da Passarella

Encruzado. Bela intensidade aromática, flores brancas, muito mineral, barrica no ponto, nota a mel, mantém o perfil borgonhês. Prova de boca com potência, larga e muito saborosa, talvez mais fresco e tenso que a edição de 2011 mantendo a precisão. Final imponente que crescerá com estágio em garrafa.

 

Agora é só escolher. Se preferir, e não se importe de aguardar algum tempo, sugerimos que no primeiro fim-de-semana de setembro visite a Feira do Vinho do Dão, em Nelas, onde poderá encontrar grande parte destes vinhos e fazer uma degustação, depois é só comprar!

 

 

 

 

Sogrape é a melhor do mundo

Sabemos que vivemos num país de grandes vinhos e sabemos, também, que Portugal é mais que Vinho do Porto ou Vinhos Verdes ou até mesmo Alentejanos.

Hoje, e cada vez mais, e ainda bem que assim acontece, vemos os nossos vinhos, de áreas demarcadas, serem reconhecidos mundo fora, fazendo com que este jardim à beira mar plantado, seja um tesouro vinícola que não queremos guardar, antes pelo contrário, o melhor mesmo é gritar aos quatro ventos e mostrar daquilo que somos feitos, e ser conhecidos, quem sabe, como sendo uma vinha à beira mar plantada!

Somos o quarto país do mundo com os vinhos mais caros e sabemos que tal não se deve (apenas) a boas campanhas de marketing ou lobbies instalados. Somos reconhecidos porque temos qualidade, somos diferenciadores, e lá está, sabemos fazer bons vinhos porque também fomos agraciados pela natureza com condições únicas para tal. E Portugal, apesar de ser um país pequeno é enorme em diversificação graças às condições naturais únicas de que dispõe.

Temos vinhos diferentes, com personalidades distintas e que contam histórias singulares, mesmo que separados por escassos quilómetros ou por uma ou outra montanha ou até mesmo rio.

Na região das Beiras há vinhos assim, com personalidades diferentes, singelos e singulares, mesmo que separados por uma montanha ou por um rio.

São vinhos que recebem distinções e que se têm destacado no panorama nacional e por este mundo fora pela sua qualidade superior.

Estas distinções e esta (r)evolução no vinho no interior centro deve-se à mestria, teimosia e resiliência dos produtores e exportadores e é sempre motivo de orgulho quando os vemos serem reconhecidos.

fernando da cunha

Fernando da Cunha Guedes, Sogrape Vinhos

Desta vez a distinção veio diretamente pela mão da World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits (WAWWJ) que elegeu a Sogrape Vinhos como a melhor produtora vitivinícola do mundo em 2015. Esta associação elaborou um ranking com as 100 melhores produtoras a nível mundial sendo que as escolhas ficaram a cargo de um painel de críticos e jornalistas especializados no sector, tendo em conta vários critérios de análise, incluindo a avaliação dos prémios conquistados por cada produtor num conjunto selecionado de concursos internacionais que tiveram lugar no último ano. A Sogrape participou em 10 dos 75 concursos avaliados e que resultaram em 131 prémios, angariando, assim, mais de 3,000 pontos, conquistando o primeiro lugar nesta avaliação.

A Sogrape Vinhos é líder nas exportações de vinho português há mais de uma década tendo nascido pelas mãos de Fernando van Zeller (nome por trás do Mateus Rosé) e possui várias marcas sob a sua alçada como é o caso de algumas marcas de vinho produzido na região do Dão, a exemplo o Grão Vasco Dão Branco 2014 ou o Quinta dos Carvalhais Duque de Viseu Branco 2014, entre outros.

 

Fotografia: observador.pt

 

 

Conheça a Rota do Dão

Se há produto que melhor publicita Portugal além-fronteiras esse produto é o vinho, e se a tradição ditava que esse vinho era o Vinho do Porto, bem, é caso para dizer que a tradição já não é o que era, uma vez que são muitos os vinhos que têm dado cartas além-fronteiras demonstrando que Portugal é muito mais que Vinho do Porto e que por cá sabemos bem o que fazer com as uvas.

Alguns dos vinhos que têm marcado a posição de Portugal no panorama vínico mundial são os Alentejanos ou os Verdes do Minho, no entanto, de há uns anos para cá, vinhos como os produzidos na região demarcada do Dão, têm demonstrado que a variedade de produções neste pequeno território europeu é vasta e de grande qualidade. Temos sabido aproveitar as dádivas que a natureza nos preparou da melhor maneira, e a natureza foi generosa com a região do Dão.

A região demarcada do Vinho do Dão não é muito extensa e existe por um capricho da natureza que, graças às formações montanhosas, nos ofereceu este pequeno pedaço de terra onde é possível produzir-se vinho de qualidade superior e diferenciador. É uma região de relevo acidentado, solarenga, com cerca de 20 000 hectares de vinha e apesar de não ser muito extensa consegue abranger os distritos de Coimbra, Guarda e Viseu.

O turismo em torno do vinho tem sido uma grande aposta das regiões onde este produto ganha maior relevo, e o público agradece, isto porque quem aprecia vinho, e sublinhe-se que apreciar é diferente de beber, gosta de saber como o vinho é feito e quem o faz e gosta de conhecer as histórias e a cultura em torno da sua produção.

Sabendo disto, e reconhecendo o seu valor enquanto património turístico, a Comissão Vitivinícola do Dão criou a Rota dos Vinhos do Dão.

Oferecem agora a possibilidade, a quem visitar a região, de conhecer o Património Vitivinícola da região demarcada, os seus atores e os seus produtos, demonstrando que este pedaço de Portugal não é apenas vinho, e que o vinho do Dão não existe por si só, sendo o resultado de um conjunto de fatores, como a cultura, património geográfico, cultural e gastronómico, que o tornam tão especial.

A Rota dos Vinhos do Dão está dividida em 5 Roteiros. O primeiro que nos leva até Terras de Viseu, Silgueiros e Senhorim. O segundo que nos convida a visitar as Terras de Azurara e Castendo. O terceiro roteiro leva-nos até Terras de Besteiros. O quarto até Terras de Alva e, por fim, o quinto roteiro que nos convida a visitar Terras de Serra da Estrela.

Podíamos falar acerca de todos eles, mas hoje vamos apenas falar da parte da Rota que fica no coração da mesma.

Hoje vamos até ao concelho de Nelas, terra de excelência do Vinho do Dão.

O vinho não tem que ser um universo restrito apenas a alguns, limitando-se o consumidor a remeter-se à sua ignorância e a apenas consumir. Hoje em dia o convite feito vai no sentido de se ficar a conhecer o seu universo de modo a sermos capazes de realmente apreciar um bom vinho, muito mais do que apenas bebê-lo.

Este Roteiro convida-nos a conhecer o mundo do vinho, as suas castas, o modo como é apanhado, tratado e cultivado, a forma como são colhidas as uvas e escolhidas para que façam parte do resultado final que se quer de excelência. Esta Rota convida-nos a entrar no universo que faz o Vinho do Dão. Como podemos ler no guia da Rota dos Vinhos do Dão, “em qualquer um dos percursos da Região, o melhor guia que se pode encontrar é um Vinho do Dão. Porque descobrir a natureza ou a obra dos homens é encontrar o mesmo equilíbrio que existe num Vinho do Dão. Porque descobrir um tinto ou um branco do Dão é encontrar um queijo Serra da Estrela, a maça Bravo de Esmolfe, o cabrito, a doçaria e os enchidos que melhor o acompanham”.

O vinho quer e exige companhia, não existe por si só, do mesmo modo que um homem não é uma ilha.

Tiremos um par de dias e vamos até ao concelho de Nelas, perto de Viseu, pequeno em território mas grande em histórias, cultura e claro está, em vinho. Aqui o Vinho do Dão é apenas o ponto de partida, a desculpa para uma viagem pelos sabores, culturas e tradições de gentes que vivem e respiram esta terra. Aqui o respeito pela natureza é enorme, não fosse ela a mãe do seu sustento e a mãe deve ser respeitada. O concelho cresceu e forjou-se sob as demandas do vinho, com muitos produtores e famílias seculares que fundaram estas terras e as esculpiram.

Há gente empreendedora por estas terras que apostaram em manter vivo o património e as suas culturas.

Exemplo de empreendedorismo e de como é possível manter-se vivo um edifício secular é o Paço dos Cunhas de Santar, onde damos início ao nosso périplo por alguns locais de referência cultural, gastronómica e, claro está, vínica de Nelas.

Datado de 1609 este Paço, na Vila de Santar, é uma das pérolas do enoturismo no Dão. Especial e nobre, com um espólio riquíssimo de peças de decoração e arquitetura e com uma vivência orientada para enaltecer os seus vinhos, é o local ideal para começarmos a nossa Rota.

No Paço dos Cunhas de Santar, propriedade da Dão Sul, podemos visitar a Vinha e a Adega, aproveitando para provar alguns vinhos que poderemos adquirir, mais tarde, na loja do Paço. Este espaço é fabuloso para eventos ou para um almoço com amigos.

Paco-dos-Cunhas-de-Santar-Nelas-2-21

Ainda na Vila de Santar encontramos outros locais onde o vinho é rei e onde a história é rainha, como a Casa de Santar, brasonada, há 15 gerações na mesma família, local de gente da nobreza em títulos e em sabedoria, onde é feito o vinho “Memórias de Santar, Condessa de Santar”, ou então a recente Quinta do Sobral onde pode visitar uma adega mais moderna com a mais avançada tecnologia, casa de vinhos como Quinta do Sobral Vinha da Neta Tinto ou Quinta do Sobral Encruzado.

Seguimos ao final da tarde para Lapa do Lobo, onde iremos encontrar o local que nos albergará durante a noite. As Casas do Lupo é o local ideal para pernoitar, e não só, com quartos maravilhosos, conforto e com a garantia da hospitalidade beirã ao mais alto nível. No verão a piscina será o local ideal para terminar o dia, deliciarmo-nos com um jantar delicioso e retemperar forças para a viagem vínica do dia seguinte. Amanhecemos com direito a um belo pequeno-almoço com direito a iguarias gastronómicas regionais.

nelas

A gastronomia da região é um pecado a que não podemos resistir, durante este fim-de-semana esqueça as dietas, é imperativo que coma sem restrições!

Frescos e com vontade de passear rumamos Nelas, sede de concelho, aqui vamos aproveitar para almoçar depois de uma visita à vila, aconselhamos o restaurante Bem-haja, onde a gastronomia regional é apresentada de modo divinal e onde a hospitalidade beirã está sempre presente.

Depois de almoçar sugerimos que a Rota dos Vinhos do Dão se mantenha por Nelas, visite a empresa Caminhos Cruzados onde se produzem vinhos como o “Titular Touriga Nacional” ou o “”Titular Encruzado”, esta empresa resulta da união de ideias e projetos e promete marcar Nelas como terra de vinhos de eleição, aqui poderá conhecer as vinhas, visitar a Adega e provar alguns dos seus vinhos.

Ainda em Nelas podemos visitar a Lusovini, distribuidora de serviço integrado, onde a promoção e desenvolvimento dos vinhos e dos seus produtores é o mote, fazendo uso de um vasto conhecimento para elaborar vinhos de qualidade superior e que respondam às exigências do mercado. Aqui poderá visitar a Adega, provar e adquirir alguns vinhos, como o “Pedra Cancela” ou o “Flor de Nelas”.

pedra cancela

Outro espaço a visitar neste nosso périplo vínico é a Vinícola de Nelas, outrora uma das maiores exportadoras de vinhos de Portugal, hoje produz a partir de uvas próprias e adquiridas a agricultores da região, os seus próprios vinhos com denominação de origem Dão, como são exemplo os vinhos “Escanção Branco” ou “Status Touriga Nacional”.

O mundo dos vinhos é fascinante e Nelas é um bom local para ficar a conhecer a história dos Vinhos do Dão.

Há muito mais para ver do que o que sugeri.

A terra é rica em restaurantes e o turismo de habitação é de qualidade. Reserve uns dias e fuja da agitação do dia-a-dia. Este verão, por exemplo, deixe a praia para segundo plano e aventure-se nesta Rota. Encontra mais informações acerca da Rota dos Vinhos do Dão em www.rotavinhosdao.pt. Aprecie, delicie-se mas lembre-se: beba com moderação!