Artigos

Os Boa Compra da Beira Interior da Revista da Vinhos

Já são conhecidos os Vinhos, Boa compra da Revista de Vinhos do ano 2016, e se em 2015 a lista já era extensa, o final de 2016 veio aumentar, ainda mais, essa lista!

Durante o ano de 2017 pode, então, começar a planear as suas compras para a garrafeira com base nesta lista que, no total, com 945 “selos” de Boa Compra!

Claro que não vamos fazer, aqui, a lista completa, até porque na região os vinhos de eleição são os do Dão e os da Beira Interior.

Antes de avançarmos para a lista, devo dizer que o selo “Boa Compra” é atribuído pelo painel de provadores da Revista de Vinhos (RV) quando um vinho atinge determinada pontuação dentro de um escalão de preço.

A avaliação qualitativa dos vinhos é feita numa escala de 0 a 20 com meios pontos, e reflete, naturalmente, o investimento feito pelos produtores, na vinha e na adega.

As notas mais altas serão, naturalmente, atribuídas a vinhos nos escalões de preço mais elevados, não porque são caros, mas porque são os melhores.

Para o cidadão comum, no entanto, a maior parte desses néctares fica fora do alcance das suas bolsas. Resta sonhar. E procurar as melhores opções entre os preços mais moderados. A boa notícia é que nesse campo há muito por onde escolher.

Passemos ao que nos interessa, a lista dos Vinhos Boa Compra da Região da Beira Interior:

 

Beyra Beira Interior branco 2015

Beyra Beira Interior tinto 2015

Beyra Quartz Beira Interior Reserva branco 2015

Beyra Superior Biológico Beira Interior tinto 2015

Rui Roboredo Madeira Vinhos

 

Boa Pergunta? Beira Interior Col. Selec. branco 2015

Coop. Agr. Beira Serra

 

Conde Julião Beira Interior tinto 2014

Piornos Beira Interior Trincadeira e Jaen Reserva tinto 2013

Adega Coop. da Covilhã

 

Quinta dos Termos Beira Interior Reserva branco 2015

Quinta dos Termos Beira Interior tinto 2013

Quinta dos Termos Vinhas Velhas Beira Interior Reserva tinto 2013

Quinta dos Termos

 

Agora é só preparar espaço na Garrafeira lá de casa e testar!

Os Grandes do Dão da Revista de Vinhos

No passado dia 17 de fevereiro a Revista de Vinhos anunciou, na sua Gala, quais os Grandes Vinhos de 2016, segundo a classificação atribuída pela sua equipa editorial.

O ano de 2016 ficou marcado pela ascensão dos brancos: 8 de os 30 melhores, dois verde Alvarinho e seis de outras regiões do país (Douro, Dão, Bairrada, Lisboa e Alentejo).

Mas é do Dão que falamos neste artigo com dois vinhos a figurarem na Lista dos Grandes Vinhos de 2016 nestes prémios Excelência da Revista de Vinhos:

 

Fonte do Ouro Dão Nobre branco 2015
Sociedade Agrícola Boas Quintas

Este é um vinho de cor amarelo citrino brilhante, de aroma rico em frutos brancos e amarelos delicados que combinam perfeitamente com as noras de tosta da barriga. Sobressai na boca a sua mineralidade, frescura e elegância dos sabores da fruta branca e do amanteigado e baunilha do casamento com a madeira. De volume e persistência notáveis com grande potencial de evolução. O final é suave, longo e agradável.

 

Villa Oliveira Dão Touriga Nacional tinto 2011
Casa da Passarella

Aroma muito delicado, com notas florais, fruta vermelha viva, notas de ervas aromáticas. Corpo médio, belíssima acidez, taninos firmes, tudo elegante e fresco, com final explosivo, de muito bom comprimento.

Mesa de Lemos é Restaurante do Ano 2016

O Restaurante Mesa de Lemos em Silgueiros, Viseu, voltou a ver o seu nome na boca do mundo, e pelos melhores motivos!

A Revista de Vinhos nomeou o Mesa de Lemos “Melhor Restaurante do ano de 2016”. Todos os anos a equipa da redação da revista junta-se e escolhem os melhores do ano. Aconteceu em finais de Novembro do ano passado e os vencedores de cada uma das 20 categorias foram anunciados no passado dia 17 de fevereiro, com o Restaurante Mesa de Lemos a ser considerado o melhor Restaurante de 2016.

Conduzido pelo Chef Diogo Rocha, o Restaurante Mesa de Lemos, da Quinta de Lemos, começou por ser um cartão-de-visita para convidados e clientes do grupo têxtil do proprietário da quinta, a Habidecor. Logo após a sua abertura destacou-se no panorama na gastronómico nacional com o Guia Boa Cama Boa Mesa a classifica-lo como Restaurante revelação em 2014. O Restaurante está aberto ao público e possui uma carta que surpreende pela sua qualidade e pelos produtos nacionais que nela são elevados ao seu expoente do sabor.

 

Boas Quintas e Cave Lusa também foram reconhecidos

 

Mas não foi apenas o Restaurante Mesa de Lemos que se destacou nesta Gala. Da região do Dão saíram mais dois vencedores: a Sociedade Agrícola Boas Quintas dr Mortágua e a Garrafeira Cave Lusa de Viseu.

A Sociedade Agrícola Boas Quintas está sediada em Mortágua e é gerida por Nuno Cancela de Abreu, viticultor e enólogo que fez história e belos vinhos por todos os lugares e regiões por onde passou. Agora com a Sociedade Agrícola Boas Quintas repete o sucesso no Dão que o viu nascer.

A Garrafeira Cave Lusa de Viseu abriu em 2011 e desde então vem agitar as águas enófilas da cidade beirã. Em causa um espaço acolhedor, com grande portefólio e atenção ao cliente.

 

A Visão para os Vinhos do Dão para 2017

É certo que o ano já começou há uns dias, mas creio que ainda é tempo de podermos fazer avaliações acerca do que podemos esperar para este ano, neste caso acerca do universo do vinho.

A revista Visão Se7e, pela mão do seu crítico gastronómico, Manuel Gonçalves da Silva, anunciou quais os vinhos mais interessantes para serem bebidos neste ano de 2017, e o Dão destaca-se nesta lista.

Para o crítico, são 64 os vinhos que se destacam para 2017, sendo que dessa lista 12 são da Região Demarcada do Dão.

 

Grandes Tintos

Casa de Santar, Nobre, Tinto 2013

Este vinho resulta da seleção das 15 melhores barricas, num total de 100 e resume o Dão no seu melhor.

Trata-se de um vinho de cor intensa, aroma complexo, ainda fechado, mas deixando transparecer a sua elegância. De paladar cheio, potente, com perfeito equilíbrio de todos os elementos. Está pronto a beber mas promete evoluir bem em garrafa pelos próximos 10 a 15 anos.

Preço: 70€

 

A Centenária, António Madeira Dão 2013

Foram produzidas 572 garrafas deste vinho proveniente de vinhas com 120 anos, cujo carácter de reflete num néctar de identidade singular, aroma complexo e sabor profundo, fresco e harmonioso, taninos aveludados e final elegante, longo, acentuadamente mineral.

Preço: 45€

 

Quinta da Alameda, DOC Dão Tinto Reserva Especial 2012

Um vinho que surpreende logo pela sua cor granada intensa, de grande finura aromática com delicadas notas silvestres e alguma tosta harmoniosamente integrada. Um vinho de paladar muito delicado com taninos finos e macios, um final longo, pleno de elegância e charme.

Preço: 25€

 

Quinta da Pellada, Carrocel Late Release 2011

Um vinho do mesmo lote do Carrocel 2011, com a diferença de ter permanecido mais dois anos em barricas, com ganhos de complexidade e harmonia. Um vinho sedutor e de classe superior.

Preço: 63,90€

 

 

Grandes Brancos

Teixuga, Branco Dão 2013

Um vinho feito de vinhas velhas onde o Encruzado é rei. Este néctar fermentou primeiro em cubas de inox passando para barricas de carvalho francês, onde estagiou durante mais 19 meses, seguindo-se um ano em garrafa. Um vinho de aroma intenso, paladar volumoso, acidez viva bem integrada e um final elegante e longo tem uma ótima capacidade de envelhecimento.

Preço: 30€

 

Fonte do Ouro, Dão Nobre Branco 2015

Com uvas das castas Encruzado, que predomina, Arinto e Cerceal Branco, o vinho fermentou e estagiou durante seis meses em barricas novas. Tem aspeto cristalino, cor citrina brilhante, aroma frutado com delicadas notas tostadas da madeira, muito elegante, paladar rico e complexo de onde sobressai a mineralidade, frescura, suavidade e equilíbrio.

Preço: 35€

 

Nesta lista também houve lugar para os vinhos com preços mais agradáveis ao bolso dos consumidores, na lista destacam-se os vinhos do Dão onde a qualidade se alia a preços muito acessíveis!

 

Duque de Viseu, Tinto 2014

Elegante, tal como um vinho do Dão deve ser. De cor rubi, aroma complexo com notas de frutos vermelhos e um toque vegetal que lhe dá mais vida, de paladar macio, suave, fresco e com boa estrutura dada pelos taninos. Ótimo para acompanhar qualquer refeição.

Preço: 3,99€

 

Cabriz, Colheita selecionada Tinto 2014

Feito a partir das castas Alfrocheiro (40%), Tinta Roriz (40%) e Touriga Nacional (20%). De cor rubi intensa e no paladar harmonioso, medianamente encorpado, com a fruta e a acidez bem conjugadas e um final agradável.

Preço: 3,99€

 

Quinta dos Roques Tinto 2013

Está presente e bem cotado em 15 países. Este, da colheita de 2013, explica porquê com a bela cor rubi bastante carregada, o aroma frutado com notas florais e de baunilha (da madeira) e o paladar elegante e muito equilibrado, a garantir bom envelhecimento em garrafa. Pronto para beber, mas merece (também) ser guardado.

Preço: 8,50€

 

Ribeiro Santo Encruzado Branco 2015

Criado exclusivamente com uvas da casta Encruzado, fermentou em barricas de carvalho francês, com battonage, e permaneceu nas barricas durante seis meses. Cor amarela citrina brilhante, aroma fino a fruta com um delicado recorte floral, paladar harmonioso com enorme frescura que a mineralidade da casta acentua. Óbvia vocação gastronómica.

Preço: 9€

 

 

Livro “O Vinho no Tempo da Guerra” retrata o Dão

Portugal pode até nem ter participado de forma efusiva na II Guerra Mundial, mas os agrores da guerra e a fome foram bem sentidos no nosso país, tornando a década entre 1935 e 1945 uma época de viragem em muitos setores.

Uma das áreas que sofreu uma profunda transformação nestes tempos de Guerra foi a do vinho, com as atuais regiões demarcadas a serem “desenhadas” por essa altura, caso da Região Demarcada do Dão, agora retratada em Livro juntamente com a região do Douro e dos Vinhos Verdes.

Hoje restam as memórias, agora compiladas num livro que reúne cerca de 100 fotografias e que contra a história das regiões do Dão, Douro e Vinhos Verdes.

“O Vinho no Tempo da Guerra – o Dão, o Douro e os Vinhos Verdes nas fotografias da Casa Alvão”, foi lançado no passado dia 18 de janeiro, na Casa do Vinho Verde e é um testemunho fabuloso do trabalho e das dificuldades de muitos viticultores na viragem dos anos 30.

Este livro nasceu das mãos de António Barreto e Manuel Carvalho a partir do trabalho do fotógrafo Domingo Alvão que entre 1935 e 1945 documentou de forma romântica, mas exaustiva, uma realidade que já não existe mas que contribui para a que hoje vivemos.

O trabalho que agora chega às bancas surgiu de uma parceria entre a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, a Comissão Vitivinícola Regional do Dão e o Instituto de Vinhos do Douro e do Porto.

O Livro encontra-se à venda por 24,99€, em http://loja.publico.pt/products.php?product=Livro-O-Vinho-no-Tempo-da-Guerra.

Os Melhores do Dão 2016

As vindimas no Dão já foram feitas e os cestos já estão lavados.

Altura de balanços e de reconhecimentos. Foi isso que a Comissão Vitivinícola Regional do Dão fez, tendo já anunciado aqueles que eles consideram ser os melhores de 2016. Começaram pela Melhor Vinha do Dão 2016, com a Quinta da Fata a sair vencedor com a vinha de Touriga Nacional e Alfrocheiro de 3,34 hectares.

fata

Num ano de difícil cultivo, em que as condições meteorológicas não foram as melhores, os produtores deram o seu melhor para manter as vinhas saudáveis e belas.

O produtor Joaquim António Santos Carvalho com parcela em Carvalhais de Touriga Nacional com 1,3 hectares surge em segundo lugar. Este concurso que foi formado por 5 elementos representativos de quatro organismos, Vanda Pedroso e Jorge Esteves Sofia da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, João Pinto em representação da Sapec – Agro Portugal, Rodrigo Costa Confraria de Enófilos do Dão e António Mendes Comissão Vitivinícola Regional do Dão.

O terceiro lugar coube a Alameda de Santar com 0,89 hectares da uva Jaen.

Os vencedores, além do certificado de mérito, irão receber tratamentos para a vinha oferecidos pela Sapec.

A CVRDão procura, com estas distinções, projetar premiar a viticultura de precisão e qualidade que se pratica na Região Demarcada dos Vinhos do Dão, pois “sem boas vinhas não há bons vinhos”.

 

Os Melhores Vinhos

Entretanto no passado dia 14 de outubro teve lugar mais uma edição da Gala “Os Melhores do Dão 2016” que destaca os melhores Vinhos e Vinhas da região. Uma oportunidade para reconhecer a crescente qualidade e empenho dos produtores de vinho desta Região. O carácter e a elegância são as características que melhor descrevem os vinhos do Dão, que se apresentam ainda muito frescos e minerais, com um grande potencial de envelhecimento.

Ao premiar os produtores, os seus vinhos e também as vinhas, a CVR Dão pretende não só atribuir mérito pelo trabalho desenvolvido, mas acima de tudo incentivar a fazer cada vez melhor.

Este ano, o evento contou novamente com a dupla de apresentadores Maria João de Almeida – jornalista e crítica de vinhos – que também integrou o Júri do Concurso “Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados” – e Henrique Garcia, jornalista e apresentador de notícias na TVI, uma cara bem conhecida e credível do grande público, e igualmente grande apreciador de vinhos.

Quanto aos vencedores da noite, o vinho Quinta da Alameda Reserva Especial 2012, da Alameda de Santar, sagrou-se como néctar de excelência.

 

alameda

Os outros vinhos “Prestigio” da noite foram o Casa da Passarela Branco – A Descoberta de 2015, o Soito Rosé de 2015, ainda o vinho Adro da Sé 2015 e o Espumante milénio de 2014 da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo.

 

Os novos vinhos da Quinta de Lemos

Portugal é um país rico em vinhos, sendo vários os tipos que são produzidos.

Na Região Demarcada do Dão são diversas as marcas que cimentam a sua posição no mercado graças à alta qualidade dos seus vinhos, sendo a aposta na sua promoção dentro e fora do país cada vez mais forte.

A inovação e a apresentação regular de novos vinhos faz parte dessa estratégia de promoção e consolidação das marcas, havendo cada vez mais cuidado na forma como as marcas se apresentam no mercado. Exemplo de notoriedade é a Quinta de Lemos que investe na apresentação de vinhos de qualidade superior , exclusivos, aliado a uma marca que fortemente consolida a sua posição no mercado.

Recentemente a Quinta de Lemos apresentou os novos vinhos, seguindo o desígnio da exclusividade, reflexo de um trabalho cuidado e intenso que os torna verdadeiramente especiais. São seis os novos vinhos tornados conhecidos, das colheitas de 2011, sendo eles os tintos Jaen, Alfrocheiro, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Dona Santana e Dona Georgina, assim como o branco Dona Paulette da colheita de 2014. Estes vinhos pretendem homenagear as mulheres da família do proprietário, a sua mãe Dona Georgina e a sua esposa Dona Paulette.

Os seis novos vinhos foram apresentados no Restaurante Mesa de Lemos em Silgueiros, numa prova exclusiva que juntou cerca de duas dezenas de pessoas, sendo que os vinhos já foram apresentados, igualmente, em Lisboa e no Algarve.

Hugo Chaves é o enólogo responsável e afirma acreditar que 2011 é um ano que vai marcar a memória de muitos dos apreciadores destas castas, que segundo o mesmo respeitam e dignificam o conceito “Quinta de Lemos”.

Estes são vinhos que, segundo Hugo Chaves, são para serem apreciados de “mente aberta” por não serem vinhos padronizados, e isso é o que os torna especiais.

dona georgina

O Dona Georgina 2011 é feito a partir da Touriga Nacional é a casta maioritária, mas é a Tinta Roriz que lhe acrescenta complexidade, elegância e estrutura. É um vinho profundo no aroma, com notas de fruto preto muito maduro, floral e confitado. Denso e saboroso, tem taninos presentes que lhe conferem um longo e concentrado final.

O Dona Paulette 2014 é um Vinho feito 100% com a casta Encruzado, que lhe confere equilíbrio, aroma e uma grande longevidade. Um Branco de grande complexidade, com notas cítricas, vegetais e madeira bem integrada. Estruturado, volumoso e mineral, com acidez bem equilibrada.

O Jaen 2011 provem de uma casta que permite obter um vinho com aromas de fruta vermelha, de grande exuberância, levemente confitado. Com sabores a framboesa e notas florais resinosas típicas do Jaen, menta. Trata-se de um vinho equilibrado, sensual e final com saboroso.

O Alfrocheiro 2011apresenta um aroma floral de jasmim e camomila, com frutos vermelhos muito delicados. É um vinho elegante, macio e aveludado, cheio de sabor, polido e sedoso.

O Tinta Roriz 2011é feito de uma casta que confere aos vinhos um elevado potencial de envelhecimento. Tem um aroma profundo de fruto preto e, na boca, apresenta-se cheio e complexo, com cereja, ginja e especiarias. Com taninos presentes no final, muito precisos, que lhe confere um saboroso final.

O vinho Touriga Nacional 2011 é feito de uma casta autóctone portuguesa da região do Dão e faz um vinho de aroma intenso, com sabores de fruta preta madura, ameixa, amora, bergamota e flores de violeta. Vinho vigoroso e equilibrado.

No vinho Dona Santana 2011 a Touriga Nacional, cheia e volumosa, com a Tinta Roriz, doce e estruturada, e o Jaen que traz aromas complexos, permite obter um vinho aromático, com especiarias e bagas silvestres. Trata-se de um vinho estruturado, muito sedoso e com um final fresco e apelativo.

 

 

Os melhores do Dão em 2016, são….

Já foram escolhidos os melhores vinhos produzidos na Região demarcada do Dão, no concurso promovido pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão, “Os Melhores Vinhos do Dão Engarrafados – 2016”.

Do Júri fizeram parte o Presidente da Câmara de Provadores da CVR do Dão, representantes das Câmaras de Provadores das CVR’s da Beira Interior, da C.V. da Bairrada, da CVR’s dos Vinhos Verdes, da CVR Península de Setúbal e dos Vinhos do Douro e Porto, ainda um provador representante da Confraria dos Enófilos do Dão e os jornalistas Maria João Almeida e António Falcão, respectivamente da Revista Escanção e da Revista de Vinho.

Foram 119 as amostras, provenientes de 32 agentes, em prova, mais 10 que no ano passado o que vem atestar a importância que este concurso assume no panorama vínico desta região.

As amostras foram agrupadas pelas categorias de Vinhos Brancos, Vinhos Tintos, Vinhos Rosados, Vinhos de Castas (monovaroetais) e Espumantes naturais (brancos, tintos e rosados).

Provas feitas e resultados apurados, fica aqui a lista dos premiados da edição deste ano.

 

Prémios Prestígio 2016
Adro da Sé Encruzado, branco, 2015 (udaca – União das Adegas Coop. do Dão)
Casa da Passarela A Descoberta, branco, 2015 (O Abrigo da Passarela)
Milénio espumante, branco, 2014 (Adega Coop. de Penalva do Castelo)
Soito, rosé, 2015 (Soito Wines)
Quinta da Alameda, Reserva especial, tinto ,2012 (Alameda de Santar)

Medalhas de Ouro 2016
Adega de Penalva Malvasia-Fina, branco, 2015 (Adega Coop. de Penalva do Castelo)
Cabriz Encruzado, Reserva, branco, 2015 (Global Wines)
Casa da Passarela O Enólogo, Encruzado, branco, 2014 (O Abrigo da Passarela)
Fonte Do Ouro, Encruzado, branco, 2015 (Sociedade Agrícola Boas Quintas)
Cabriz, Touriga-Nacional, tinto, 2013 (Global Wines)
Morgado de Silgueiros Touriga-Nacional, tinto, 2014 (Adega Coop. de Silgueiros)
Ribeiro Santo Grande Escolha, tinto, 2011 (Magnum – Carlos Lucas Vinhos)
Tesouro da Sé, tinto, 2012 (udaca – União das Adegas Coop. do Dão)

 

Medalhas de Prata 2016

Somontes, Branco, 2015 (Passarela – Sociedade de Vinhos lda)

Cabriz, Colheita Seleccion, Branco, 2015 (Global Wines)

Soito, Branco, 2015 (Soito Wines, Lda),

Ludares, Reserva, Tinto, 2011 (Valadinhos, Lda)

Casa de Santar, Reserva, Tinto, 2012 (Global Wines)

Ribeiro Santo Vinha da Neve, Tinto, 2009 (Magnum – Carlos Lucas Vinhos, Lda)

Morgado de Silgueiros, Tinto, 2013 (Adega Coop. de Silgueiros, CRL)

Tesouro da Sé, Tinto, 2011 (udaca – União das Adegas Coop. do Dão)

Allgo, Tinto, 2013 (CM Wines)

Ribeiro Santo Vinha da Neve, Tinto, 2011 (Magnum – Carlos Lucas Vinhos, Lda)

Adega da Corga, Grande Reserva, Tinto, 2012 (Virgínia Marques Barbosa Formoso)

Nature, Tinto, 2013 (Global Wines)

Allgo, Rosado, 2015 (CM Wines)

Casa da Ínsua, Rosado, 2015 (Empreendimentos Turísticos Montebelo, S.T.R)

Quinta das Marias, Reserva, Tinto, 2014 (Peter Eckert Vinhos)

Villa Oliveira, Tinto, 2011 (O Abrigo da Passarela)

Quinta do Perdigão, Tinto, 2010 (Quinta do Perdigão – Sociedade Unipessoal)

UDACA, Tinto, 2012 (udaca – União das Adegas Coop. do Dão)

Fonte do Ouro, reserva especial, tinto, 2014 (Sociedade Agrícola Boas Quintas)

Cabriz, Meio-Seco, Branco, 2013 (Global Wines)

 

 

 

Os vencedores do Dão e Beira Interior

O concurso Vinhos de Portugal voltou a medalhar vinhos da região Demarcada do Dão e da Beira Interior.

Estes são os vinhos considerados os melhores entre os melhores produzidos em Portugal.

O concurso procura estimular a produção de vinhos de qualidade, valorizar o nível técnico e comercial dos vinhos nacionais, projetar no plano internacional a imagem da marca Vinhos de Portugal e dos seus vinhos.

O concurso dá a conhecer aos consumidores os melhores vinhos produzidos com direito a diversas Denominações de Origem (DOP) e Indicações Geográficas (IGP) assim como os vinhos de casta e/ou ano de colheita. Este concurso tem ainda como objetivo incentivar o espírito do programa Wine in Moderation e contribuir para a expansão da cultura do vinho em geral, através de iniciativas ligadas aos programas de turismo e gastronomia.

Trata-se de um evento constituído por um Conselho de Coordenação, presidido pelo IVV e constituído pela ViniPortugal, CNEMA, IVDP, IVBAM e a Revista de Vinhos, sendo que a organização do Concurso é da responsabilidade de ViniPortugal.

O Concurso Vinhos Portugal Inclui 2 acontecimentos, separados no tempo, sendo o primeiro constituído por sessões técnicas de prova, que terá lugar nas instalações do CNEMA, e o segundo, a cerimónia de entrega de prémios.

Na edição deste ano, que decorreu entre Santarém (a primeira fase) e a Anadia (o Grande Júri), durante três dias, premiaram-se centenas de vinhos (o que demosntra o potencial Português e a qualidade dos nossos vinhos), a região do Douro foi a mais premiada, tendo a medalha de “Melhor Vinho do Ano” sido atribuída ao vinho tinto Quinta do Portal Grande Reserva Douro tinto 2011.

No total foram 333 os vinhos premiados, tendo a Região da Beira interior trazido para casa 4 medalhas (uma de ouro e três de prata) e a Região Demarcada do Dão viu 26 dos seus vinhos serem premiados com Grande Ouro, Ouro e Prata.

Esta é a lista dos vencedores da Beira Interior e do Dão:

 

Medalhas Grande Ouro

premium

 

VINHA DO CONTADOR , 2013 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

vinhacontador

TITULAR ENCRUZADO , 2014 CAMINHOS CRUZADOS, LDA, DOP Dão

 

titularencruzado

 

Medalhas de Ouro

ouro

 

QUINTA DOS TERMOS RESERVA DO PATRÃO, 2012 QUINTA DOS TERMOS, LDA, DOP Beira Interior

CASA AMERICO, 2014 SEACAMPO – SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA, DOP Dão

CONDE DE SANTAR , 2011 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

 

 

Medalhas de Prata

 

prata

ALMEIDA GARRETT reserva, 2011 SABE – SOCIEDADE AGRÍCOLA DA BEIRA, S.A., DOP Beira Interior

MADRE DE ÁGUA, 2011 MADRE DE ÁGUA, LDA, DOP Dão

ADEGA DA CORGA – GRANDE RESERVA 2012, 2012 VIRGINIA MARQUES BARBOSA FORMOSO, DOP Dão

PEDRA CANCELA SELEÇÃO DO ENÓLO, 2014 LUSOVINI DISTRIBUIÇÃO SA, DOP Dão

FLOR DE NELAS , 2014 LUSOVINI DISTRIBUIÇÃO SA, DOP Dão

QUINTA DA ALAMEDA, 2012 QUINTA DA ALAMEDA, DOP Dão

INVULGAR, 2010 UDACA-UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO, UCRL, DOP Dão

TESOURO DA SÉ PRIVATE SELECTIO , 2011 UDACA-UNIÃO DAS ADEGAS COOPERATIVAS DO DÃO, UCRL, DOP Dão

QUINTA DA TAPADA DO BARRO RESERVA, 2011 ANTÓNIO SILVA VIANA, DOP Dão

EVIDÊNCIA, VINHO TINTO, 2015 PARRAS VINHOS,LDA, DOP Dão

MEIA ENCOSTA , 2015 SOCIEDADE DOS VINHOS BORGES, S.A., DOP Dão

CASA AMERICO, 2015 SEACAMPO – SOCIEDADE AGRÍCOLA, LDA, DOP Dão

DONA GEORGINA , 2009 QUINTA DE LEMOS, S.A., DOP Dão

FONTE DO OURO TOURIGA NACIONAL, 2014 SOCIEDADE AGRÍCOLA BOAS QUINTAS, DOP Dão

VILLA OLIVEIRA TOURIGA NACIONA, 2010 O ABRIGO DA PASSARELA LDA, DOP Dão

CASA DA PASSARELLA O OENÓLOGO , 2014 O ABRIGO DA PASSARELA LDA, DOP Dão

VINEATICU RESERVA, 2011 QUINTA DA NESPEREIRA LDA, DOP Dão

DOISPONTOCINCO, 2014 2.5 – VINHOS DE BELMONTE,LDA, DOP Beira Interior

QUINTA DAS SENHORAS, 2011 QUINTA DAS SENHORAS, DOP Beira Interior

RIBEIRO SANTO, 2015 MAGNUM VINHOS, DOP Dão

RIBEIRO SANTO VINHA DA NEVE , 2011 MAGNUM VINHOS, DOP Dão

ESPUMANTE CABRIZ BRUTO , 2013 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

CASA DE SANTAR , 2014 GLOBAL WINES SA, DOP Dão

QUINTA DA PONTE PEDRINHA RESERVA , 2011 MARIA DE LOURDES MENDES OLIVA NUNES OSÓRIO, DOP Dão

GIESTA , 2014 SOCIEDADE AGRÍCOLA BOAS QUINTAS, DOP Dão

 

Edição 2016:

https://heartbeat.pt/grandes-dao-revista-vinhos/

Vinalda conquista Quinta do Cardo

Com vista ao crescimento da marca, a Quinta do Cardo, aliou-se à Vinalda, distribuidora de vinhos nacionais e internacionais e que com esta parceria ganha a exclusividade da distribuição dos vinhos biológicos Quinta do Cardo.

A quinta do Cardo fica em Figueira de Castelo Rodrigo e produz vinhos de altitude com características muito prórprias já que as vinhas são cultivadas no meio do planalto ibérico, a uma cota média de 750 metros, dando origem a vinhos com boa frescura.

A adição da marca quinta do Cardo à Vinalda resulta de um longo processo de aproximação entre as duas empresas. A Quinta do Cardo acaba por complementar e enriquecer a oferta da Vinalda no que diz respeito aos vinhos da região e estilos.

Desde 1988 que a Quinta do Cardo tem assumido uma nova atitude para com o mercado sendo que as suas vinhas se encontram certificadas desde 2009 em modo de produção integrada e desde 2014 em modo de produção biológica.

O lançamento dos vinhos biológicos vêm redefinir a estratégia da Quinta do Cardo e consequentemente o seu “Route to Market”, com esta parceria a marca acredita que irá reforçar a sua presença no mercado e torna-la uma referencia no panorama vínico nacional.

 

Conheça:

https://heartbeat.pt/vinhos-beira-interior-boa-compra/