Venha daí o Festival “Y” na Covilhã

A arte atravessa tempos conturbados no nosso país e a região centro não é exceção mas, nem assim, a vontade esmorece e fazem-se esforços tremendos para que a população aqui residente tenha acesso a esta parte tão especial a vida.

Na Covilhã, de 12 a 16 de novembro, o Y – Festival de Artes Performativas, vem mostrar a sua resiliência e, apesar das dificuldades, irá apresentar este ano oito espetáculos, dando a oportunidade às pessoas da região de assistirem a eventos de qualidade.

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O Y – Festival de Artes Performativas aposta na multidisciplinaridade com espetáculos de música, dança e teatro que serão apresentados no auditório do Teatro das Beiras.

KIN, da autoria de David Marques, um espetáculo de dança, abrirá o Festival no dia 12 pelas 21h30. No dia 14 de novembro, às 15h30, sobe ao palco a peça de Teatro de marionetas “O Soldadinho” pela companhia de Teatro de Ferro. Às 22h00 segue-se um tributo ao guitarrista francês Django Reinhart, pelos Django Tributo Sexteto de Hot Jazz.

Às 21h30 do dia 17 sobe ao Palco a Companhia Calafrio, da Guarda, com a peça “Empresta-me um revólver até amanhã”.

Em estreia, a reconhecida bailarina Madrilena Tânia Arias, apresenta no dia 19, pelas 21h30, o espetáculo de dança e performance “Danza más, cabra”.

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A companhia Casa da Esquina leva à cena, no dia 24 às 15h00, a peça “O meu País é o que o mar não quer”, um trabalho que fala da emigração jovem e, que por isso mesmo, será apresentada aos jovens das escolas secundárias do concelho. Às 22h00 sobe ao palco o TGB Trio com um concerto de Jazz.

Sofia Dinger fecha o Festival com “A Grande Ilusão” no dia 26 de novembro às 21h30, numa performance que apela ao universo do cineasta Jean Renoir, classificada pelo Expresso como uma das fez melhores peças de 2014.

Os bilhetes para o festival custam 5 euros com descontos de 50% para menores de 25 e maiores de 65, assim como para estudantes, desempregados e sócios do Teatro das Beiras.

O Y – Festival de Artes Performativas vai já na sua 12ª edição e este ano contará com uma extensão denominada “Híbridos”, que decorrerá nos meses de novembro, dezembro e janeiro com um programa que conta com sessões de literatura, cinema e música gratuitos e que pretende levar à reflexão e ao debate em torno da afrodescendência no nosso país, um tema que foi escolhido em consonância com facto de a ONU ter proclamado os anos de 2015 a 2024 como a Década Internacional dos Afrodescendentes.

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