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Manteigas com nova Logomarca

É sabido que a Identidade Visual de uma organização é um dos seus elementos mais importantes, é o que a distingue das outras.

Nos últimos anos temos vindo a assistir a um revitalizar da comunicação institucional, com muitas organizações a encararem o seu papel de forma diferente, a assumirem-se como marcas e a comunicarem como tal. Vimos isso com Lisboa, Viseu ou mesmo com o Porto. Outros seguem os mesmos passos e revitalizam a sua imagem, posicionando-se no mercado e promovendo-se de forma eficaz e pensada, encarando os territórios como um produto que deve ser promovido e vendido. É o caso de Manteigas.

O Município de Manteigas apresentou, recentemente a sua nova marca territorial e que destaca a sua localização em pleno Vale Glaciário do Zêzere.

“Manteigas – Vale por Natureza” já está a ser divulgada na Bolsa de Turismo de Lisboa e procura promover o território de Manteigas, apresentando o seu potencial turístico e apresentando-se como um ponto de descoberta dos singulares valores do património natural da Serra da Estrela.

A imagem é nova e procura traduzir a vida que brota das nascentes e preenche a paisagem de cor, mas também o pulsar resiliente das gentes serranas.

O processo em torno do desenvolvimento da nova marca de Manteigas não foi simples. Foram cerca de 150 as pessoas que estiveram envolvidas no processo de rebranding e contou com a participação da população numa lógica de co-criação.

Tendo em conta o dinamismo do território, foram desenvolvidos três linhas de comunicação diferentes: Cidadania/Município, Turismo/Vale por Natureza e Investimento/Vale de Oportunidades.

Manteigas entra, assim, numa nova Era de comunicação.

Centro de Alto Rendimento do Pocinho galardoado

Quem pelo edifício do Centro de Alto Rendimento do Pocinho passa não lhe é indiferente. Perfeitamente construído de modo a integrar-se na paisagem como se aquele fosse o seu lugar natural.

De grande beleza arquitectónica, o Centro de Alto Rendimento de Remo do Pocinho, que já se encontra em funcionamento, tem vindo a ser reconhecido na área da arquitetura como um dos mais bonitos edifícios de Portugal.

O mais recente reconhecimento veio dos chamados “Óscares do Imobiliário” onde foi o vencedor na categoria de Equipamentos Coletivos.

A Gala de atribuição do Prémio Nacional decorreu no Palacete do Hotel Tivoli, em Lisboa, e trata-se de uma evento promovido pela revista Magazine Imobiliário.

Nesta Gala estiveram presentes cerca de 200 pessoas entre as principais individualidades e empresas do sector imobiliário. Este concurso distingue, desde 1997, o que de melhor se faz em Portugal no sector imobiliário.

pocinho

O Centro de Slto rendimento de remo do Pocinho fica em Vila Nova de Foz Côa e foi projetado pelo Arquiteto Álvaro Andrade da spacialAR-TE.

A que sabe Piranha tatuar

Sentem-se como picadas de abelhas. Queima. Uma dor que se tolera porque a recompensa é bem maior.

É um crescendo de emoção e ansiedade, envolve-nos numa empolgação de meninice e é verdade, quem faz uma não se fica por ali.

O processo é todo um conjunto de emoções. A escolha. O significado. A coragem. E nunca se esquece a primeira vez!

No meio dos ais, dos franzires de testa e das lágrimas que teimam em querer cair, tolhemos o corpo, cerramos os punhos e os dentes e muitas vezes queremos sair e desistir, deixar aquelas mil abelhas que nos torturam a pele e nos queimam sem piedade. Mas não. Não o podemos fazer. Não há lugar ao arrependimento. Temos a certeza que queremos fazer! E por isso, não vamos sair dali.

Para o zumbido. Ganhamos coragem para abrir os olhos. Não queremos olhar. Não posso olhar. VOU OLHAR!

Paramos uns segundos, enquanto observamos. Está como eu queria? Já é parte de mim, de quem eu sou. É minha, esta na minha pele. Está perfeita! UFA! Hoje sou mais eu, completei um pouco mais a minha essência. A minha tatuagem! Doeu? Sim, doeu que se fartou! Momentos de pura tortura… Não vejo a hora de fazer outra!

Quem já tatuou a pele conhece esta sensação e sabe que é para sempre, talvez seja por isso que muitas pessoas não têm coragem de fazer, talvez seja por isso que muitas outras o fazem.

 

É um compromisso. Um compromisso com a nossa pele, com o que nós somos. São parte da nossa identidade, sejam mais escondidas, sejam visíveis a todos como um grito do que é a minha essência. É, para muitos, o maior compromisso que já fizeram na vida, está-lhes, literalmente, na pele!

 

Sabemos que podemos tirar, é como um casamento – ninguém casa a pensar que se vai divorciar – e tal como num matrimónio quando o divórcio acontece há a certeza de que muitas cicatrizes poderão ficar e que o processo será moroso e doloroso.

Tatuar o corpo é como casar, assumir um compromisso com a nossa pele.

Há que escolher o par certo.

E para que todo o processo aconteça sem riscos há que encontrar o “padre” perfeito, aquela pessoa que nos vai unir. Não é fácil. É uma escolha difícil e que implica muita confiança. E se falha o desenho? Terei de viver com o erro do outro marcado na minha pele para sempre?! O melhor mesmo é saber a que mãos nos vamos entregar! É um compromisso muito sério. Uma entrega. Um salto de fé. Ninguém quer um tiro no escuro.

Em Portugal começamos a abrir a nossa mente à tatuagem. Já não é um tabu, nem algo que membros de “determinados grupos” fazem. Apesar de ainda existir algum estigma, são milhares as pessoas que possuem tatuagens, algumas tão íntimas que não fazemos ideia que aquela pessoa a tem.

Segredos.

E tal como as mentes começam a ficar mais abertas, muito graças à abertura de fronteiras virtuais proporcionada pelo advento das novas tecnologias e internet, que nos mostram todo um novo mundo ao nosso alcance e nos abrem perspectivas, também aumentam o número de artistas dispostos a perpetuarem a sua arte no corpo de alguém. Mas nem todos são bons. Ainda bem que em Viseu os há de grande qualidade.

Os artistas do Piranha Studios em Viseu trouxeram a confirmação da sua qualidade do Oporto Tattoo que aconteceu na semana passada, confirmação em forma de taça de 1º e 2º lugares, numa das maiores convenções de Tattoos do país.

O Piranha Tattoo não é um estúdio qualquer. Aqui as tatuagens são levadas muito a sério. São arte e como tal toda a perspectiva em torno da tatuagem se modifica. O respeito é diferente. A alma é maior. Não é um trabalho. É uma filosofia.

Esta é uma casa composta por vários artistas de renome internacional nos diversos estilos de tatuagem e a qualidade tem de ser sempre de topo, seja na higiene e segurança, seja nos campos estéticos e artísticos.

A equipa é composta por 3 profissionais residentes de diversas nacionalidades e é, hoje em dia, considerado um dos melhores estúdios do país. Tal como um Museu ou uma companhia de arte, também este estúdio do Piranha Tattoo recebe, regularmente a visita de tatuadores, artistas convidados, com grande prestigio internacional, que fazem com que a notoriedade dos estúdios seja reconhecida além fronteira.

São 16 anos de crescimento e dedicação à arte que atrai clientes de todo o país e do estrangeiro, e conscientes da evolução do mundo o a Piranha Studios possui uma loja online que permite, aos seus clientes, independentemente da sua localização geográfica, terem acesso aos produtos disponíveis na loja em Viseu.

São vários os serviços disponíveis na Piranha Studios, desde a tatuagem, claro, passando pelo piercing, Microdermal, Micropigmentação, remoção laser, ou despigmentação laser (que tenta resolver más escolhas de tatuagens passadas) à formação.

Os artistas residentes são o João Morais, Enrich Rabel, Kati e Lucas Ferreira, contando com artistas convidados como Sérgio Gas, Pavel Krim, Samuel Potucek, Léo Neguin ou António Furtado.

piranha team

Na edição deste ano do Oporto Tattoo, Convenção de Tatuagem que decorreu em Gondomar, vieram para casa de mãos cheias de prémios, com um 1º lugar na categoria Black and Grey (sábado) da autoria de João Morais, Best Tattoo of Day sábado por João Morais (Melhor tatuagem do dia),

joao morais tattoo

outro 1º lugar Best Black and Grey, desta vez no domingo, com uma tatuagem da autoria de Enrich Rabel,

best domingo

um 2º lugar Best Black and Grey (domingo) por João Morais,

2 best domingo

ainda o 1º lugar Best Neotradicional (domingo) por Lucas Ferreira e um Best Tattoo of Shoe por João Morais artista residente (Melhor Tatuagem da convenção).

1 neo

Este reconhecimento só vem atestar a qualidade de um dos melhores estúdios do país, numa arte que muitos ainda consideram underground (uma das mais antigas artes da humanidade e ainda mal percebida por muitos), mas que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos e que tem vindo a ser, e ainda bem, cada vez mais desprovida de preconceitos e convenções.

E por incrível que pareça, este que é um estúdio de tatuagens respeitado por esse mundo fora pelos seus pares, fica numa cidade do interior de Portugal. Parece que, afinal, o interior não e tão interior assim!

Já conhece Viseu?

https://heartbeat.pt/ano-oficial-visitar-viseu/

Ruínas ganham vida a três dimensões

Quantas vezes ao visitar um monumento antigo não imaginamos como terá sido. Qual o seu aspeto? Teria sido grandioso?

A imaginação começa a voar perante as ruínas e as histórias que ouvimos acerca desses locais acabam por necessitar de um enquadramento arquitectónico para que as possamos “visualizar” melhor.

A Beira Interior está cheia de monumentos antigos, alguns em ruína, restando apenas as memórias e algumas pedras que nos fazem questionar como teriam sido nos seus tempos áureos.

Pois bem, agora já podemos ter uma preciosa ajuda na tentativa de visualizar como terão sido alguns dos mais interessantes monumentos da região, graças ao trabalho de alguns alunos do curso de Arqueologia da Universidade de Coimbra que foram desafiados, na cadeira de Informática Aplicada à Arqueologia, a reproduzir um conjunto de edifícios romanos e medievais emblemáticos da região em 3 dimensões.

Os edifícios foram escolhidos pela sua situação atual, ou seja, procuraram reproduzir edifícios que se encontram alterados na sua aparência original, o que torna este trabalho ainda mais interessante pois exigiu estudo e pesquisa, por parte dos alunos, acerca da história destes monumentos e das características de outros semelhantes existentes na região.

Foram dez os edifícios a serem “reconstruídos” por parte dos alunos da licenciatura, com recurso ao programa livre SketchUp.

 

Templo Romano de Idanha-a-Nova

templo romano idanha

Este é um edifício que se encontra bastante degradado, restando apenas o pódio, reutilizado como base da Torre de Menagem do Castelo Templário de Idanha-a-Nova.

Tiago Cordeiro, autor deste projeto, serviu-se de dados recolhidos em escavações arqueológicas desenvolvidas entre 2007 e 2008, como referencia para o seu modelo a 3 dimensões.

 

Fortificação de Castelo Novo

fortificaçaio castelo novo

Lara Leonor Duque desenvolveu o projeto relacionado com a Fortificação de Castelo Novo, cujo traçado sofreu muitas alterações ao longo do tempo, faltando alguns troços de muralha. A Torre de Menagem está bastante danificada preservando a sua primitiva altura apenas em parte. Outros elementos originais estão, atualmente, muito descaracterizados em relação à sua versão original.

A aluna fez o seu modelo tendo em consideração alguns estudos realizados entre 2002 e 2004.

 

Templo Romano de Orjais

templo romano orjais

Este foi outro dos edifícios sujeito a estudo e à reconstituição do que seria no passado. Ricardo Ferreira foi o responsável por trazer o Templo Romano de Orjais, na Covilhã, à vida, ou pelo menos ao papel.

O seu atual estado é de ruina quase completa, restando apenas o pódio, alguns muros em socalco e testemunhos de uma escadaria frontal que desceria do terraço.

A referencia de Ricardo para este trabalho foram as escavações desenvolvidas no local em 2001. José luís Madeira já tinha feito alguns desenhos em 2013 e Ricardo serviu-se deles como base para o seu trabalho.

 

Castelo de Belmonte

castelo belmonte

Este é um dos mais emblemáticos monumentos da região e ex-libris de Belmonte. Margo Van Puyvelde assina este projeto a 3 dimensões. Este castelo encontra-se em relativo bom estado de conservação, faltando apenas o adarve e as ameias de grande parte do recinto. Já não existem, igualmente, os edifícios palacianos no seu interior.

O modelo foi inspirado tendo por base as escavações arqueológicas desenvolvidas entre 1992 e 1994 e propõe uma fortificação dominada por vários edifícios palacianos e outras estruturas de apoio ao reduto, apara além da torre de menagem.

 

Castelo da Guarda

castelo guarda

Ricardo Lobo é o responsável pela reconstrução do Castelo da Guarda do qual resta apenas Torre de Menagem, estando a base de referencia para este trabalho em estudos arqueológicos realizados nos anos 90.

A proposta de Ricardo apresenta uma fortificação com espaço interior exíguo que não albergaria muitas estruturas de apoio, apenas apresentando adarve na sua face virada para Leão.

 

Igreja de Santa Maria em Castelo Mendo

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As ruínas da Igreja de Santa Maria de Castelo Mendo são um dos mais místicos monumentos da região. Joana Gabriel desenhou uma versão a 3 dimensões que nos remete ao que poderia ser o seu aspeto original apenas tendo como referências o seu estado atual.

 

Castelo de Almeida

castelo almeida

Todos conhecemos a fortaleza de Almeida, uma das mais belas e bem conservadas da Península Ibérica, no entanto, Almeida, também tem um Castelo, ou pelo menos ruinas do que outrora fora um Castelo, já que o mesmo sofreu uma explosão tremenda aquando das invasões napoleónicas. David Magalhães é o autor desta reconstituição feita tendo por base um desenho do século XVI.

 

Castelo de Monforte do Côa

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Em Figueira de Castelo Rodrigo encontramos os vestígios do que outrora foi o Castelo de Monforte do Côa. Atualmente restam apenas o embasamento da muralha e das torres. Inês Carolina Alberto baseou o seu modelo numa proposta de planta da extinta fortificação publicada em 2014, já que este Castelo nunca foi alvo de intervenções arqueológicas e existem poucas referencias acerca dele em artigos científicos.

 

Igreja de Stª Marinha de Moreira de Rei

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A Igreja de Stª Marinha de Moreira de Rei fica no concelho de Trancoso e foi o alvo do projeto de Luís Oliveira. O monumento encontra-se com bom estado de conservação, faltando-lhe alguns elementos decorativos na fachada sendo que o seu campanário foi restaurando recentemente, pelo que o modelo teve por base o atual estado do edifício, até porque nunca foram realizadas escavações arqueológicas no local.

 

Castelo de Numão

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Este Castelo fica no concelho de Vila Nova de Foz Côa. José André Guimarães é o autor deste projeto em 3 dimensões. Era composto por uma cerca amuralhada de planta oval irregular, reforçada originalmente por 15 torres, das quais apenas restam 6, algumas delas adossadas pelo exterior. As estruturas religiosas e habitacionais que existiam no seu interior estão arruinadas. Este projeto teve por base as escavações realizadas na capela e necrópole de S. Pedro entre 1999 e 2001, e resumiu-se à muralha defensiva e à Igreja de Stª Maria.

 

Apesar de não terem sido desenhados com o intuito de respeitarem fielmente o traço original, estes trabalhos permitem que tenhamos uma ideia de como foram esses edifícios, oferecendo-nos um contexto visual precioso e levantando questões que merecerão futuras revisões nas investigações que se façam sobre estes exemplares de arquitetura romana e medieval na região.

Este é também um projeto que demonstra o interessante que é o Património arqueológico da Beira interior, muitas vezes esquecido, servindo de divulgação dos próprios monumentos e um meio de cativar os jovens formandos para as terras do interior.

Continuamos a viagem?

https://heartbeat.pt/cinco-castelos-beiras/

Lobo Ibérico invade o Fundão

Um olhar que nos entra na alma. Inanimado mas tão cheio de vida e sensação que nos é impossível ficar-lhe indiferente.

É um Lobo Ibérico.

Mas não é um animal.

É uma metáfora desconcertante acerca do desperdício e do consumismo que define a sociedade em que vivemos.

No Fundão ocupa uma parede onde outrora nada existia, agora é uma escultura, uma mensagem, um apelo e um grito.

liunce fundão1

Este Lobo Ibérico feito de lixo e tem assinatura de Robalo II, um artista que conta com cerca de 30 trabalhos em Portugal, Espanha, França e Estados Unidos da América, mas desenganem-se aqueles que julgam que uma escultura feita de lixo não pode ser uma obra de arte cheia de emoção e significado. Este Lobo é prova disso e Robalo II volta a demonstrar a dualidade da sua arte, desta feita no Fundão, como já o havia feito na Covilhã com um mocho gigante que agora habita uma parede, outrora degradada.

Nesta obra que pode ser vista na parede de um edifício do Largo da estação existem vários tipos de materiais que isolados nada mais são do que lixo, falamos de queimados, para choques, pneus, cabos ou bicicletas. Materiais recolhidos no centro de reciclagem e transformados numa obra cheia de vida e dimensão. A mensagem implícita é bem explicita a quem observa a obra: a questão dos nossos hábitos consumistas estarem a destruir o planeta e o lixo que produzimos ser o inicio do fim.

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Esta obra vem, igualmente, ajudar a tornar o espaço onde se insere mais interessante, enriquecendo o património do concelho na denominada arte de rua, numa aposta que tem vindo a ser feita por parte do executivo há já algum tempo, com intervenções magníficas que figuram já em vários catálogos nacionais e internacionais de “Street Art”, com a grande vantagem de ajudarem a dar nova vida e requalificar locais degradados ou devolutos.

 

Mais arte:

https://heartbeat.pt/arte-rua-viseu/

Workshop ensina a dar vida a móveis antigos

Para os aficionados das tendências não é novidade dizer-lhes que o vintage está na moda e que há cada vez mais adeptos do Retro.

Há também uma grande preocupação, hoje em dia, em preservar a memória, e não falo daquela que pode ser ajudada com medicamentos e vitaminas, falo de objetos, como os móveis por exemplo.

Quantos de nós não temos, lá por casa, uma peça que tem vindo a passar de geração em geração, ou móveis que já foram dos tios ou dos avós e fazem parte de um conjunto de móveis que já não se adequam ao design contemporâneo mas que nos custam deitar fora.

Pois dizem as tendências que não temos de as deitar fora, podemos adaptá-las às novas tendências e dar-lhes novas vidas e novas memórias!

worshop

Foi a pensar nestas pessoas e no ambiente, pela sua componente de reciclagem, que o Aquilo Teatro se juntou à Quercus e vão orientar um Workshop dedicado ao Restauro de Móveis.

O Workshop de Restauro de Móveis tem como objetivo dotar os participantes de um conjunto de técnicas de modo a que sejam capazes de valorizar os móveis que possuem em vez de promover o seu descarte.

Aqui os participantes deverão aprender a transformar os seus móveis antigos e dar-lhes nova vida, recuperando o seu aspeto e devolvendo-lhes brilho e qualidade originais.

Aqui pretende-se dar-se uma segunda oportunidade ao seu móvel antigo.

O workshop será orientado por Fernando Sanchez, que vive na Guarda há 4 anos, encantando-se pela região o que o levou a envolver-se fortemente com a comunidade. Foi proprietário da loja Atelier Vintage, La Bohéme e o seu último trabalho de criação foi a construção do Galo que foi o protagonista do Carnaval deste ano na Guarda.

Para participar basta inscrever-se pelo aquilo.teatro@sapo.pt ou aquiloteatro@gmail.com, ou dirigir-se ao Aquilo Teatro no Largo do Torreão. A inscriçãoo custa 14€ e deverá enviar para o email uma fotografia do móvel que pretende recuperar. No dia do workshop, que decorrerá a 19 de março das 14h30 às 18h30, deverá levra consigo um móvel antigo, como por exemplo um banco, um sofá, cadeira, mesinha de cabeceira, etc.

 

Cerca Design House com novidades para breve!

O alojamento de qualidade na região não para de evoluir na região, e ainda bem, já que é prova do grande potencial de empreendedorismo e resiliência por parte de quem investe na região.

Prova disso é o próximo investimento da unidade de turismo de charme no Fundão, a Cerca Design House, que a partir de Julho vai aumentar a sua capacidade com a implementação de mais cinco villas ao seu empreendimento que é já uma referencia no Interior.

Com esta expansão a Cerca Design House irá proporcionar uma oferta mais diferenciada indo ao encontro da necessidade de oferecer um conceito de privacidade aos seus clientes diferenciadora.

Neste momento o empreendimento conta com 10 quartos e as Villas serão independentes da casa principal, estando completamente equipadas com as comodidades necessárias para que os seus hóspedes possam disfrutar de uma estadia completa, mantendo o acesso às áreas comuns da Cerca Design House, como sendo o jardim e piscina. Cada Villa terá capacidade para acomodar 4 adultos, estando em aberta a possibilidade de poderem ser disponibilizadas duas camas extra.

Este é um empreendimento de referencia, não apenas no Fundão, mas também em toda a região, sendo um ótimo exemplo da capacidade empreendedora existente na região, demonstrando como se pode renovar património e dar nova vida a casas, que de outra forma, poderiam perder-se na história do tempo. A Cerca Design House nasceu da recuperação de um antigo Solar do séc. XVII e une conceitos modernos de design com a beleza da traça antiga do imóvel, numa fusão contemporânea que surpreende pelos detalhes, luz e conforto. Um excelente local para passar uns dias de lazer e descanso com vsitas surpreendentes para a Serra.

A Cerca Design House é um dos mais recentes parceiros da HeartBeat. Pode ver esta oferta e outras em https://heartbeat.pt/produto/hearbeat-premium/. Uma estadia no Cerca Design House é um ótimo presente para si ou para um casamento, por exemplo. Fica a sugestão!

Cobertor de Papa está na moda

A região está cheia de produtos endógenos de elevada qualidade.

Muitos deles já foram descobertos, outros estão a ser alvo de grandes promoções para que o mundo possa ter acesso a estas pérolas.

Outrora um tecido considerado de uso exclusivo por pastores, e com uma conotação muito rígida em relação à Serra da Estrela, o Burel tem vindo a conquistar o mercado, apresentando-se como um tecido versátil e que pode originar peças de vestuário ou decoração de elevada qualidade e interesse, sendo, agora, considerado mesmo um tecido de design.

Esta nova vida dada ao Burel vem fazer com que este produto tão típico da região não desapareça, e que venha dar origem a novas ideias de negocio e novos criadores, prolongando a memória do tecido e dando-lhe novas perspectivas de futuro.

Depois do Burel é a vez do cobertor de papa conquistar a moda nacional, com esperança que essa conquista vá além fronteiras, porque disso pode depender, mesmo, a sobrevivência da arte e do produto que começa a ter poucos artesãos.

De modo a que este produto ganhe novo fôlego e novas vidas o Município da Guarda tem feito muitos esforços no sentido de reinventar este produto e com isso permitir que não desapareça no tempo.

Com o objetivo de dar a conhecer a versatilidade deste que é o cobertor típico da Guarda, o mesmo irá “invadir” as próximas edições do Moda Lisboa e Portugal Fashion através da estilista Alexandra Moura que irá apresentar peças produzidas a partir do cobertor de papa (peça de lã de fio grosso).

O desafio foi simples: pedia-se à estilista que cria-se cinco produtos a partir daquilo que é a matéria-prima que originava o cobertor de papa”.

Este cobertor é feito a partir de lã churra de ovelha e é conhecido pela sua elevada resistência.

AlexandraMoura

Este é um desafio que quer dar a conhecer as potencialidades do tecido de que são feitos os cobertores de papa e que pode ser utilizado em mais peças, mostrando a sua versatilidade e potenciando a produção deste produto na região.

A estilista adiantou que tem muito orgulho em fazer as peças, garantindo que na Moda Lisboa as peças serão colocadas no expositor onde terá os seus artigos para divulgação e venda, rematando que serão peças diferentes do desfile e também com um outro conceito.

Festival Extra WOOL na Covilhã

Até dia 25 de outubro a Covilhã acolhe mais um WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã. São duas as paredes do centro histórico que serão renovadas com uma pintura assinada pelos artistas Pantónio e Samina.

Esta é uma edição de pequena dimensão devido aos cortes orçamentais que o Festival sofreu, apelidando-se Extra Wool, já que a organização não quis deixar de fazer algumas intervenções e contribuir para revitalizar o Centro Histórico da Covilhã.

Os artistas são convidados a captar a essência do que é o local e a cidade.

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As paredes a serem intervencionadas situam-se na Rua Direita e junto à Igreja de Santa Maria.

Esperam-se trabalhos de grande qualidade à semelhança de outros que já existem e que foram distinguidos como sendo das melhores e mais populares peças de arte urbana.

O WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã propõe-se utilizar diversas paredes da cidade como suporte para intervenções de artistas urbanos com o objetivo de potenciar este tipo de evento no interior, aproveitando para despertar o interesse da comunidade pela cultura e a arte contemporânea, dotando de uma nova aparência estética os locais intervencionados e permitir construir um roteiro de arte urbana na cidade.

O processo de criação pode ser acompanhado ao vivo pelo público.

O nome do Festival está intimamente ligado ao passado têxtil da cidade, e o facto de ser em Inglês – WOOL – que em português quer dizer Lã, proporciona ainda a possibilidade do jogo de palavras com o seu quase homófono WALL que quer dizer Parede em Português.

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Pantónio nasceu nos Açores e desde cedo que é um apaixonado pela arte, tendo já ganho vários prémios pelos seus trabalhos. Em 2011 e 2012 participa no Festival de Arte Urbana Walk&Talk Açores, na residência artística ARTUR e na exposição colectiva de artistas urbanos, “Além Paredes” da Galeria António Prates. Em 2013 expõe série de pintura, em Lisboa, chamada “IR” e seguidamente “IRA”. Desde então, têm circulado por todo o mundo pintando grandes murais, integrando projectos de destaque! Um trabalho para se acompanhar bem de perto pelo centro da Covilhã, na Rua Direita.

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Samina está a trabalhar no centro histórico da cidade (Rua das Portas do Sol nº 87) e por lá deixará a sua marca única, com um trabalho que procura diferentes e empolgantes formas de expressar a sua visão de espaço e que permanentemente desafia a técnica do stencil, resultando em obras complexas e emocionantes, que refletem igualmente o conflito entre a geometria rígida e a forma natural do ser humano.

Um trabalho que se baliza entre as suas raízes na Arquitetura, o seu interesse pelo Design Gráfico e os anos de constante procura de algo novo pelas ruas de Lisboa.

Desde 2010, colaborou com inúmeros artistas em vários projetos de destaque que decorreram em países com Espanha, França, Países Baixos, Brasil, Turquia e Índia.

 

Prémio de Design para alunos da UBI

Helder Gutiérrez e Fábio Pereira, alunos de mestrado em Design foram vencedores do prémio da Design and Design.

O trabalho vencedor do prémio de é apelidado de “Dez” consiste num conjunto de três pratos de porcelana com diâmetros de 25,5 cm, 22,5 cm e 17,2, e foi desenvolvido no âmbito do projeto “Agricultura Lusitana”, promovido pelas Aldeias de Xisto. O respetivo protótipo foi produzido por impressão 3D em termoplástico ABS, a partir de um molde em madeira de pinho com o negativo da peça.

ubi premio

Este projeto teve como inspiração as tradições históricas da Aldeia das Dez, assim como o entalhamento e douramento que remontam ao século XVIII, foram aqui reinterpretadas e aplicadas num conjunto contemporâneo e funcional de pratos.

A composição orgânica partilha com os entalhes o jogo de volumes.

Os acabamentos vidrados e pintados combinam com o branco natural da própria porcelana.

Relacionando o artesanato local com a indústria, 10 demonstra uma perspetiva original das tradições da Aldeia das Dez.

A Design and Design é uma plataforma independente desenvolvida pelo franco-alemão Mar Praquin e tem como objetivo divulgar e promover o trabalho e talento de jovens designers de todo o mundo.