Viseu Natal, Sonho Tradicional

O Natal já chegou em todo o seu esplendor a Viseu com a cidade a encher-se de luz, cor e animação numa programação diversificada e orientada para todo o tipo de público e que durará 43 dias!

A iluminação é um dos pontos fortes este Natal para atrair os visitantes à cidade de Viriato com mais de 300 mil luzes a transformarem as ruas, praças, jardins e edifícios. Com 380 peças decorativas iluminadas de grande escala e que criam novas paisagens e pontos de atração na cidade, como por exemplo a Bola gigante que regressa novamente ao Rossio, ou o presépio gigante criado pela Bordallo Pinheiro a convite do município e que foi oferecido pelo Grupo Visabeira à cidade e que está instalado à entrada do Mercado 2 de Maio, podendo ser visitado até dia 8 de Janeiro.

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“Viseu Natal, Sonho Tradicional” é o nome das festividades deste ano.

A sua programação oferece mais de cem espetáculos de música e de teatro, 24 animações de rua, 12 exposições, dois Mercados de Natal, um no Mercado 2 de Maio e outro no Mercado Municipal, este último com inicio a 16 de Dezembro, ainda mais de 300 atividades infantis em 20 espaços diferentes.

As atividades irão decorrer um pouco por todo o concelho num total de 50 espaços diferentes.

 

Fim-de-semana de animação

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No próximo fim-de-semana a animação estará um pouco por todo o lado na cidade de Viseu, com algumas ruas e espaços públicos do Centro Histórico a servirem de cenário a uma viagem no tempo e na história do Natal.

“Máquina do Tempo de Natal – Viseu e o Natal através dos séculos é um espetáculo de animação de rua que recria vários momentos e celebrações natalícias ao longo de 2150 anos, recorrendo a diversas personagens históricas como Viriato, D. Duarte e Grão Vasco.

Na Rua da Paz poderá visitar o tradicional mercado “Mercado Indo Eu” que vai já na sua 6ª edição e que contará com várias bancas de compra, venda e troca de objetos usados e artigos de artesanato, enquanto que no Mercado 2 de Maio os ateliês criativos e os momentos de teatro e música farão a delicia de todos, na Casinha dos Sonhos.

“Viseu Natal, Sonho Tradicional” decorre até 6 de Janeiro sendo que pode consultar toda a programação no site do município.

 

O Natal na Região:

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A Aldeia Natal da Estrela

Quer assumir-se como a Aldeia Natal!

É pitoresca, serrana e com um ambiente invernal que nos leva Às longas noites de inverno à lareira na companhia de quem mais gostamos e de uma bebida quente, onde se contam histórias e se vive o espírito de comunidade.

Falamos da Aldeia de Cabeça, em Seia, em plena Serra da Estrela. Aqui o frio do inverno complementa a paisagem e onde, por esta altura, todos se juntam para criar um espaço cheio de magia natalícia, com decorações originais, luzes e cantares que ecoam pelas ruas, tornando esta a Aldeia Natal em nome e em espírito.

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Por cá já se assume como traição. Todos rumam ao encontro deste pequeno lugar cheio de magia e delicadeza. Aqui somos recebidos com um sorriso fraterno e onde os olhos e o coração sentem o verdadeiro espírito da época. Não há porta ou alpendre que não nos remeta ao Natal serrano e daqui não quereremos sair.

O programa estende-se entre os dias 8 de dezembro e 6 de janeiro. Um mês onde as atividades são muitas e os motivos ainda maiores para se visitar esta aldeia.

 

O espírito do Natal

O convite é lançado a todos os que queiram descobrir um Natal verdadeiro e genuíno, inspirado no que de melhor a Montanha tem: as pessoas e a natureza.

As ruas enfeitadas e os inúmeros cenários natalícios revelam o espírito de natal singular e singelo que por aqui se vive!

Passeie pelas ruas da aldeia e encontre o Mercado de Natal, Presépios, a Casa do Pastor, a Casa do Chocolate, oficinas de cozinha e participe nos passeios temáticos pela aldeia. Na oficina de Natal onde poderá comprar o pinheiro e outras decorações de natal criadas por mãos hábeis de quem nesta aldeia vive.

Esta é uma iniciativa que acontece desde 2013 e tem vindo a ganhar contornos cada vez maiores, tornando a aldeia de Cabeça um dos lugares a visitar na época natalícia se vem visitar a região.

As decorações da aldeia são inspiradas no natal serrano e na natureza, com todas as pessoas que aqui vivem a abraçarem esta iniciativa e contribuindo para que seja tão especial. Os populares recorrem a materiais provenientes da natureza, com total respeito pela mesma. A cor é dada pela lã da Serra da Estrela cedida pelas diversas empresas têxteis da região.

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O que fazer?

Durante cerca de um mês a Aldeia Natal, Cabeça, terá um programa de animação dedicado ao Natal com várias atividades que o farão querer visitar a Aldeia muitas vezes.

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Os destaques da HeartBeat vão para o concerto de Natal com o Grupo Balancé da Cabeça, logo no primeiro dia. No dia 10 abre o Mercado de Natal e aproveite para ficar a saber como se coze pão no Forno da Aldeia! No dia 12 participe no passeio de Montanha “Rota dos Socalcos”. No dia 13 deixe-se encantar com o Concerto de Natal pelo Coro das Pequenas Vozes da Figueira da Foz, e com o desfile de moda em Burel “Um Tecido que conta histórias”. No dia 31 a passagem de Ano é feita com tradição.

Mas há muito, muito mais para ver, cheirar e sentir em Cabeça, a Aldeia Natal da Serra da Estrela. Conheça o programa completo em www.cabecaaldeianatal.pt.

O Natal na região:

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Fotografia: Paulo Mendonça, DL Photography

Nelas com Mercado de Natal

O Natal já está em todo lado e multiplicam-se as atividades em torno desta época festiva! As cidades, vilas e aldeias vestem-se de luz e cor, e no ar a alegria contagia todos!

Há, no entanto, um problema comum a todos nesta época. O que comprar? Para ajudar nesta demanda, por vezes herculana, algumas localidades apostam na dinamização de espaços onde as pessoas da região podem dar a conhecer os seus produtos e onde outras pessoas podem adquirir presentes originais para oferecerem a quem mais gostam neste Natal.

É o caso de Nelas e do seu Mercado de Natal que já é, por estes lados, uma tradição, e que decorrerá, no centro da Vila, entre os dias 8 e 11 de dezembro.

O Mercado de Natal em Nelas tem assumido contornos de grande importância sendo, neste momento um dos eventos mais importantes no programa anual do município. Para a edição deste ano podemos contar com algumas atividades que já são parte integrante do Mercado de Natal, como a montra de artesanato, gastronomia, Produtos da Terra, Vinho do Dão e Associações.

O Mercado de Natal deste ano irá contar, também, com uma Feira do Livro, com livros a partir de 1€ e que contará com a presença do Grupo Leya, Porto Editora, Presença, Minutos de Leitura e Kalandraka.

As crianças também terão espaços dedicados à brincadeira e fantasia com a presença do Pai Natal, um local dedicado ao Correio de Natal, pinturas e desenhos e ainda insufláveis!

Em Nelas há sempre um espaço de solidariedade e o Mercado de Natal não é exceção. Este ano conta com uma iniciativa que apela à recolha de livros que irão reverter a favor da Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal.

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A gastronomia marcará presença com o Festival das sopas e das Bifanas com os finalistas de Nelas e Canas de Senhorim.

 

O programa

Não deixe de passar pelo Mercado de Natal de Nelas, entre os dias 8 e 11 de dezembro!

A animação a começa às 17h00 do dia 8, com direito a Bombos do Paço a animarem as ruas de Nelas, e com a chegada do Pai Natal em carro antigo e muito bem acompanhado pelo Dão Nelas BTT. No primeiro dia haverá animação fotográfica, pintura de rua e uma oficina de pintura! Às 18h00 atua o Coro da Universidade Sénior de Nelas e a Contracanto com músicas do “Conto de Natal”. Os mais pequenos poderão divertir-se na Happy Hour 4 Kids – A festa do Banana e a tarde termina com a Christmas Night Run.

O dia 9 começa com animação infantil a cargo da Lulo Esfregona e a Lála Brincalhona. Ao final da tarde, destaque para o teatro com a companhia Hábitos que nos trará a peça “Os Duendes do Circo”.

No dia 10 de dezembro a tarde começa com a construção do presépio e com uma Prova Cega “Vinhos do Dão à Descoberta”. Este dia terá ainda mais uma atividade dedicada ao vinho, não estivéssemos no coração da região Demarcada do Vinho do Vinho do Dão, com a atribuição das medalhas e diplomas do concurso, “La Selezione del Sindaco”.

A entrega contará com a presença dos produtores do vinho do concelho que foram premiados, como a Quinta do Sobral, Fontes da Cunha e Vinossantar – Fidalgas de Santar. Durante o dia haverá ainda lugar para um Atelier de Pintura, de Decorações de Natal e uma oficina Natalicia de Danças de Salão.

Não deixe de assistir aos momentos musicais, pela Sociedade Musical 2 de Fevereiro de Santar e a Cãominhada.

O último dia do Mercado de Natal contará com a continuação das Provas Cegas “Vinhos do Dão à Descoberta”, numa tarde onde terá lugar o Atelier de Decorações de Natal, uma sessão de Stand Up Comedy com o espetáculo de João Seabra “A falar para o boneco”. Os mais novos poderão assistir ao espetáculo “O Casarão Misterioso” de Teresa Fonseca. O Coro infantil do Bairro da Igreja e os Serões da Beira Alta irão tratar da animação musical deste dia a par da Tuna Feminina da Universidade da Beira Interior “As Moçoilas”, da Covilhã, e da Copituna D’Opidana – Tuna Académica da Guarda.

 

Estância de Esqui da Serra da Estrela na ATUDEM

Portugal é um país de clima ameno, com o sol a brilhar grande parte do ano.

Apesar do calor, a neve também gosta de marcar presença, sendo que o local onde mais facilmente podemos encontrar mantos brancos de neve (embora apenas no Inverno) é o ponto mais alto da Serra da Estrela é, de resto, aqui que se encontra a única Estância de Esqui do país que, por sua vez, se prepara para integrar a Associação Turística de Estâncias de Esqui e Montanha (ATUDEM), que abarca várias estâncias de esqui do país vizinho.

Esta integração surgiu da necessidade sentida por parte da Estância de Esqui da Serra da Estrela de fazerem parte de uma Associação. Ora como em Portugal não há nenhuma, eis que a direção se voltou para Espanha. Esta ligação assume-se, portanto, de grande importância em termos de valorização e desenvolvimento desta estrutura. A ATUDEM é uma rede que irá permitir à Estância de Esqui da Serra da Estrela partilhar informação e tirar partido do conhecimento e do saber fazer que existe nas estâncias espanholas.

A aposta enquadra-se na estratégia de desenvolvimento permanente da estância portuguesa. O objetivo passa por melhorar as respostas aos esquiadores que procuram a Serra da Estrela.

Os projetos já se perfilam e um deles passa por um apadrinhamento pela estância Baqueria Beret, a fim de proporcionar um desconto nos preços para os esquiadores da serra da Estrela que queiram visitar a estância espanhola.

Entretanto, continua a luta por um projeto já com algum tempo e que passa pela implementação de telecabines para o acesso à Torre. Um projeto que envolveria um investimento global de cerca de 35 milhões de euros. Esta parceria com a ATUDEM poderia ser uma ajuda na concretização deste sonho da Turistrela, a empresa concessionária do Turismo da Serra da Estrela e proprietária da estância.

Pistas abrem a 10 de dezembro.

A 10 de dezembro prevê-se que as pistas da Serra da Estrela abram ao público para a temporada de Inverno. Nesse dia deverá ter lugar o primeiro “Sunset Ski Party”, numa organização conjunta entre a Turistrela o Turismo do centro, as câmaras da Covilhã e de Seia e operadores hoteleiros e empresários da região. Trata-se de um evento onde se esperam entre 2500 a 3000 participantes. As pistas deverão encerrar a 25 de abril e este ano espera-se atingir a meta dos 50.000 esquiadores!

 

Sabe que há túneis secretos na Torre?

Quem visitar o ponto mais alto de Portugal Continental tem mais um atrativo.

Os Túneis da Serra da estrela voltaram a abrir as suas portas, desta vez ao público em geral. Poucos sabem o que se esconde por baixo do chão que pisam quando visitam a Torre, mas agora o segredo foi desvendado e os túneis subterrâneos que ligam todos os edifícios da Torre podem ser visitados.

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São cerca de 200 metros de túneis que eram utilizados pelos militares da Esquadra nº 13 do Grupo de Detecção, Alerta e Conduta de Intercepção da Força Aérea. Desenganem-se os que possam pensar que se tratavam de túneis de defesa. Estas passagens serviam apenas de ligação entre os diferentes edifícios que existem na Torre, porque como devem imaginar, em dias de Inverno, que por estes lados são muito rigorosos, quando a neve atingia os vários metros de altura, as pessoas que trabalhavam aqui não podiam deslocar-se pelo exterior, sendo que estes túneis eram os seus corredores de passagem.

Estas passagens funcionaram até à década de 70 e agora estão abertas a quem as queira visitar. São cerca de 200 metros de túneis mas apenas 140 oferecem as condições de segurança necessárias para que as visitas possam ser efetuadas sem riscos.

A vontade de abrir estes túneis ao público surgiu por parte da Turistrela que em conjunto com a empresa de animação turística, Patorra, oferecem mais um atrativo a quem visita a Torre da Serra da Estrela.

Esta é uma visita que permite ver como funcionavam os túneis. Tratam-se de passagens estreitas onde ainda é possível ver toda a estrutura de energia que alimentava estes túneis. É como fazer uma espécie de viagem no tempo, permitindo aos visitantes terem uma ideia do que era a vida e trabalho dos militares que por aqui estavam há 50 anos atrás.

Este é mais um motivo de atração no ponto mais alto da Serra da Estrela. A visita custa cerca de 4€ por pessoa mas há descontos com direito a visita ao Centro Interpretativo da Torre.

 

Fotografia: Manuel Ferreira Fotografia

Míscaros é em Alcaide!

Adoramos os sabores de outono, as cores e os cheiros!

A gastronomia nesta altura do ano enche-se de frutos que a natureza nos dá generosamente e que não podemos deixar de provar, degustar e nos refastelar! É o caso das nozes, das castanhas e dos míscaros, esse delicioso fungo que assusta muitos e delicia muitos mais!

No próximo fim-de-semana pegue na família e na gula e vá até ao Fundão. Decorre por lá um festival gastronómico maravilhoso, o Míscaros – Festival do Cogumelo na aldeia do Alcaide. Nos dias 18, 19 e 20 siga até esta aldeia e delicie-se com este evento único. Um evento feito sob o pretexto do lazer e da animação, sendo que a sua verdadeira essência procura evidenciar o património paisagístico, cultural e ambiental do Alcaide e de toda a Serra da Gardunha.

É mais do que cogumelos, é um Festival com uma responsabilidade social muito vincada e que se poderá perceber em algumas atividades incluídas no programa como o showcooking Cozinha Diferente realizado por crianças com Síndrome de Down.

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No programa haverá de tudo para todos os gostos, com animação de rua, música com Funk You Brass Band, El Puntillo Canalla, Farratuga, Xaral Dixe, Fanfarra Bando das gaitas, Mocisso X, Izi Fun, Animactiva, Transkanabos – Bolas de Sabão Gigantes, isto no dia 18, num programa que termina com o Live Cooking pelo Chef Leopoldo Calhau!

O dia 19 começa com um Passeio Cãogumelo, um showcooking de Andrá Soares (Chefes de palmo e Meio), seguido do Livecooking pelo Chefe João Mata (2º classificado do Masterchef Júnior Portugal). A tarde começa com um passeio com direito a palestra e degustação na companhia de José Matos e a Bióloga Anabela Marisa Azul. A tarde continua com uma degustação de cogumelos recolhidos no passeio micológico.

Às 17h00 tem lugar o workshop “Criação de cogumelos em troncos, micorrização e em substratos | Aromas e boletos”. Segue-se o Live Cooking – Cozinhar Diferente com Ricardo Besteiro e ajudantes Melissa Silva e António Pereira (APPACDM do Fundão). A animação continua com os Postas de Bacalhau, Xaral Dixie, Mossico X, Funk You Brass Band, El Puntillo Canalla, Farratuga e os Trovadores do Redondo. O Chef Joe Best irá animar um Live Cooking às 22h30 e depois terá lugar a iniciativa “Alcaide Solidário – Juntos por um Amigo” com lançamento de lanternas para o céu, que reverterá a favor da APPACDM do Fundão.

No domingo, 20 de novembro, o dia começa com um passeio com palestra e Mega Almoço pelo José Matos e pelas Biólogas Anabela Marisa Azul e Sílvia Leão. André Soares anima um showcooking de Palmo e Meio e Às 14h00 terá lugar o Workshop “Criação de cogumelos em troncos, micorrização e em substratos | Aromas e boletos. A tarde ainda terá espaço para o Desfile Etnográfico, para um Live Cooking pelos Chefs Miguel Gameiro e Duarte Batista, seguido por outro dos pratos Vencedores de 2015. O dia acaba com o Concurso Melhor prato do Festival com os júris Joe Best, Miguel Gameiro, Duarte Batista, Leopoldo Calhau e o especialista em Gastronomia Portuguesa Orlando Esteves.

Guarda é Cidade Natal

O ano passa num instante não é? Ainda ontem estávamos a pensar nas férias de verão e eis que começamos a ser “invadidos” pelos anúncios de Natal, pelas decorações festivas e pelos programas de animação da época mais bonita do ano! E não nos chateamos nada! Afinal, quem não gosta do espírito de Natal?

Na Guarda é época natalícia tem vindo a ganhar força no panorama programático da animação da cidade e o programa do evento já foi apresentado prometendo 25 dias de muita magia natalícia!

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A Festa arranca dia 1 de dezembro com a Praça Velha a ser, mais uma vez, o local eleito para a animação, transformando-se na Cidade Natal, com a recriação de diversos ambientes, cruzando o universo do Pai Natal e dos Duendes, com um árvore de Natal de 13 metros, uma Pista de Gelo coberta, um Carrossel Parisiense e brinquedos insufláveis na Ilha dos Doces.

Este ano a Sé Catedral vai ser um dos grandes destaques com uma iluminação especial, dando mais cor e luz às noites da Cidade Natal.

A programação da Cidade Natal conta com várias novidades como “A Jornada dos Reis Magos”

A programação da Cidade Natal conta com várias novidades como “A Jornada dos Reis Magos”, junto à Igreja da Misericórdia, numa iniciativa que conta com camelos e dromedários ao vivo e uma tenda Berbere, com a presença, claro, de Baltasar, Belchior e do Gaspar, numa oportunidade única dada às crianças de poderem entrar num ambiente mágico, complementado com a Casa do Pai Natal e a Oficina dos Duendes.

A Cidade Natal vai ocupar não apenas a zona da Sé, e à semelhança de anos anteriores haverá mais atividades espalhadas por todo o centro da cidade e não só! No Jardim Frei Pedro poderá visitar o “Jardim de Presépios”, com instalações feitas por escolas, jardins-de-infância e Instituições da Rede Social da Guarda. Na Antiga Galeria Época na Rua 31 de Janeiro, terá lugar a iniciativa “Aconchego de Natal”. A Rua da Torre irá transformar-se na Rua da Doçura, com lojas cheias de doces da época e artesanato.

Do programa natalício constam ainda os espetáculos de Gospel (um no TMG e outro na Sé Catedral), vários concertos de Natal (na Igreja da Misericórdia, Na Igreja da Guarda-Gare e no TMG), uma exposição no Museu, teatro (pela Fundação Vodafone) na Alameda de Santo André e o tradicional Madeiro de Natal na tarde de consoada que volta a arder no Largo João de Almeida, junto à igreja da Misericórdia e que contará, tal como em edições anteriores, com animação e DJ’s. Destaque também para o espetáculo “Ruca” para as crianças do ensino público e privado dos Jardins-de-infância e escolas de 1º CEB do concelho que decorrerá no TMG.
O programa encerra no Dia de Reis, 6 de janeiro, com o espetáculo das Janeiras “Ó da Casa!” no TMG.

 

Alta Passagem de Ano!

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Mas as festas da época não se centram apenas no Natal! A Passagem de Ano é também uma altura para comemorar em grande, e na guarda comemora-se em alta, este ano com os Amor Electro a darem um concerto na Praça Velha, encerrando 2016 com chave de ouro, acompanhados de um espetáculo de Video mapping e com a atuação do Dj Nuno Luz.

A Guarda e os seus Efes

 

A Guarda é daquelas cidades que primeiro se estranha e depois se entranha, e sem sabermos porquê, não se arranca mais de nós. Cola-se na pele, embrenha-se na alma, tal como o frio que por aqui é visitante honorário.

 

Quem aqui vive já os conhece. Sabe-os de cor e salteado e di-los com o peito cheio de orgulho. Para todos o significado é conhecido, sabido e sentido.

A Guarda é a cidade mais alta do país. Cidade de D. Sancho I que se perdeu de amores pela sua Ribeirinha. Cidade com o ar mais puro de Portugal, onde o frio se estranha e entranha. Onde o clima agreste nos brinda com paisagens de belezas geladas no inverno e de verdes luxuriantes no verão.

A Guarda é conhecida pelo frio, pela comida, pelo ar e pelos seus 5 Fs.

Quando para cá vim, caloira e desconhecedora das virtudes e desvirtudes da Guarda, fui, de imediato, brindada com os 5 Fs da cidade, aprendendo num instante a cantarolá-los e a abraçá-los como se fossem meus, e mal sabia eu na altura, que o seriam por muito tempo.

São 5. Verdadeiros.

 

Forte

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O “F” de Forte foi atribuído devido ao seu passado histórico.

Com a sua torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica que, aqui do alto, na Guarda, demonstram a força que a cidade tinha na defesa da nação.

Hoje, já não é uma das sentinelas que defendem a fronteira de Portugal, mas continua Forte. Forte em História e histórias para contar. Forte em afetos e tradições. Forte na resiliência que tem em contornar os desafios que a modernidade apresenta e forte em manter-se viva.

 

Farta

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A região da Guarda é conhecida pela riqueza que brota no vale do Mondego, local privilegiado para culturas que dão origem a sabores únicos e inesquecíveis.

A Gastronomia continua a ter um papel preponderante na identidade destas gentes e quem por aqui passa leva na alma e na boca o paladar de iguarias que só aqui, neste pedaço de mundo, se consegue encontrar. Não falo apenas da charcutaria ou dos queijos. Falo dos pratos de borrego e cabrito que de destacam pelo sabor genuíno apenas obtido pelos pastos verdejantes e ricos onde os animais crescem. Falo do sabor dos legumes que, por aqui, crescem no seu tempo. Falo do sabor dos frutos da época, dos cogumelos, das castanhas, das maçãs. Falo da carne da vaca jarmelista. Do leite da bordaleira. Únicos. Inigualáveis!

 

Fria

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A Guarda é fria. Gelada.

A cidade mais alta do país, com o seu topo a alcançar os 1056 metros de altitude em relação ao mar. No Inverno o vento rasga a pele mas aquece a alma. É fresco. Puro. E quem por aqui vive afirma ser o melhor frio que existe, e eu atesto a afirmação!

Por cá diz-se que só existem duas estações, a do Inverno e a dos Comboios. De facto, na Guarda, o Inverno é longo, escuro e frio. Com nevoeiro. Parece um cenário que nos leva a querer desconsiderar uma visita nos meses mais frios. Pois bem, digo-vos, o Inverno é a melhor altura para visitar a Guarda! Correm o sério risco de se apaixonarem por árvores cobertas de gelo, em molduras de cristal cintilante!

Correm o risco de acordar pela manhã, abrir a janela, e descobrirem que flutuamos acima das nuvens, num mar de brancura que se estende aos nossos pés. Ao caminhar pela serra o cantar da água que corre desenfreada por correntes em todos os cantos é a banda sonora perfeita para assistir ao suave pôr do sol que abraça a paisagem, que por aqui, parece não ter fim. E podem ter a surpresa de ir caminhando na rua e serem beijados por flocos de neve que caem quase sem aviso! E chegar a casa no final do dia e ser recebidos por uma lareira quente, que para aqueles que como eu possuem algum tipo de ADN de pinguim, o fim perfeito de mais uma jornada!

 

 

Fiel

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Reza a história que Álvaro Gil Cabral, Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral, recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85.

Teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei.

Os Beirões são gente fiel. Fiel aos seus princípios. Às suas tradições. São gente tímida de aparência distante, mas que recebem como ninguém. Abrem as portas das suas casas e das suas dispensas e oferecem manjares únicos a quem lhes cair na simpatia. É gente recatada mas de valores. Alma portuguesa e trabalhadora. Gosto disso.

Ainda em relação a este F, é sintomática a gárgula voltada em direção a nascente (ao encontro de Espanha): um traseiro, em claro tom de desafio e desprezo. Quem para cá vem estudar enfrenta a divertida Praxe de encontrar o “rabo” da Sé”, algo que os turistas também são desafiados a encontrar. A Gárgula Fiel”!

 

Formosa

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Aqui a natureza foi generosa, com a montanha a oferecer paisagens deslumbrantes, vertiginosas e verdejantes, são vales e falésias pintadas por artistas que a natureza enviou.

Seja em que altura do ano for, aqui a paisagem conta as estações do ano com cores e cheiros, danças e músicas impossíveis de encontrar noutro local. Seja no amanhecer fresco de um dia de inverno ou no entardecer tórrido de um dia de verão, a paisagem muda conforme a luz das horas, a cor dos dias.

A Guarda é, numa primeira impressão, escura, com o cinza das pedras das casas no seu centro histórico a darem uma sensação fria, mas basta caminhar mais um pouco e percebemos que o cinza brilha, as ruas contam histórias e as pedras guardam segredos por descobrir.

O céu parece mais perto daqui do alto, e quando saímos do aglomerado de casas encontramos o mundo aos nossos pés, seja em montanhas seja num céu que se estende sem fim.

O Douro ao fundo, Espanha aqui tão perto e as terras do Sabugal ali ao alcance das nossas mãos.

Na sala de visitas da cidade encontramos, imponente e majestosa, a Sé Catedral, atrás a Torre de Menagem, e à sua volta, ruas e ruelas que embocam em pequenos largos, ou nos levam a portas que nos convidam a entrar na cidade.

Júlio Ribeiro cantou a Guarda, vindo a nascer das suas quadras os 5 Fs que por aqui se tornaram célebres: Feia, Farta, Fria, Fidalga, Feiticeira, cinco Fs que o poeta deixou gravadas por baixo das armas da cidade, que se foram alterando ao lingo dos tempos, adaptando-se a uma realidade muito daqui.

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A Guarda é daquelas cidades que primeiro se estranha e depois se entranha, e sem sabermos porquê, não se arranca mais de nós. Cola-se na pele, embrenha-se na alma, tal como o frio que por aqui é visitante honorário.

Aos 5 Fs outros se juntaram, alguns por parte dos estudantes do Politécnico, o F**, pela distância das famílias e pela exigência do ensino superior, ou o Fabulosa e Fascinante, pelos anos felizes e pelas conquistas que aqui se fazem. Eu junto-lhe o F de Feliz, caso contrário, não continuaria por cá!

Tânia Fernandes

Fotografia: HeartBeat

 

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Pinhel quer ser a “Cidade do Vinho” 2016

Antes de mais, o que é a “Cidade do Vinho” que Pinhel tanto almeja?

Pois bem, trata-se de uma iniciativa que surgiu em 2009 com o intuito de contribuir para a valorização da riqueza, diversidade e das características comuns da cultura do vinho e de todas as suas influências na sociedade, paisagem, economia, gastronomia e património, e Pinhel quer fazer parte desta atividade.

O Município de Pinhel tem vindo a destacar-se no panorama vínico nacional pela qualidade dos seus vinhos da Beira Interior, e esta seria uma ótima oportunidade de promover a região também pela sua oferta vínica.

Desde que a iniciativa começou em 2009, já foram várias as cidades que assumiram o papel de ser “Cidade do Vinho” caso, por exemplo, de Lagoa (2016) ou Reguengos de Monsaraz (2015). Para 2017 Pinhel concorre com Alenquer e Torres Vedras (candidatura conjunta-Lisboa), madalena do Pico (Açores), Moura (Alentejo) e com a vizinha Vila Nova de Foz Côa!

Pinhel concorre consciente daquilo que pode oferecer graças à sua tradição agrícola e vitivinícola, assim como todo o trabalhão de valorização e promoção que tem vindo a ser feito nos últimos anos com o objetivo de afirmar os Vinhos de Pinhel como o principal embaixador deste território, sendo que para este concurso o Município já tem planeados um conjunto de 25 propostas de atividades e eventos a desenvolver durante o ano de 2007, e que se deverão prolongar no tempo.

A decisão final da Associação de Municípios Portugueses do Vinho será anunciada a 14 de Novembro numa cerimónia que terá lugar em Lamego.

 

 

 

Fui atrás do Outono na Serra

Um dia quente, atendendo o facto de estarmos no final de outubro, um outono de temperaturas primaveris pela Serra da Estrela.

Um fim-de-semana de festas na região, todas elas a celebrarem o outono e os seus frutos. Cheira a outono mas a indumentária engana. Facilmente nos esquecemos que estamos nessa estação do ano até ao momento em que nos cheira a castanhas assadas e nos oferecem uma sopa quentinha do fruto.

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Fomos até à aldeia onde vemos o mundo estendido aos nossos pés. Onde o horizonte se alcança do cimo de uma torre de vigia. Em Folgosinho celebra-se o outono numa festa cheia de gente e turistas que por aqui caminham e se deliciam com os sabores da época.

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Quis ir procurar o outono e de câmara na mão tentei registar os seus indícios. Poucos. O verde ainda se faz sentir resplendoroso na Serra fruto das chuvas das semanas anteriores que alimentaram os pastos onde encontramos rebanhos de ovelhas a pastarem livremente sempre sobre o olhar atento do pastor e dos seus fieis amigos.

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Subimos ainda mais. Embrenhamo-nos pelos caminhos da Serra, que por lados de Folgosinho estão perfeitamente asfaltados. Os visitantes podem facilmente admirar as paisagens mais puras da Estrela sem grandes sobressaltos. Sem terem de recorrer ao uso da potencia de um 4×4 e fomos, então, atrás de um Outono que se vestiu de Primavera.

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Seguimos pelas paisagens que nos levam a Casais de Folgosinho. Lá no meio da Serra numa mistura de relevos que nos fazem desapegar o momento e divagar pelos seus socalcos levemente desenhados pela mãe natureza. A luz é de outono. A mudança da hora que augura o Inverno torna o nosso dia mais curto, a luz mais serena, e a paisagem nostálgica.

 

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Parámos num sitio de culto onde o homem procura o conforto da Senhora.

Pelos caminhos até cá os castanheiros e as poucas folhas ocres e douradas de algumas árvores anunciam que ele, o Outono, anda por aqui. Tímido, sereno, à espera de aparecer, ou então de tão tímido que é, nem sequer dar ares da sua graça e assim dar lugar ao cinzento dos dias de Inverno.

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Caminhando lentamente o Pastor chega-se a nós. O Pastor de ovelhas, não o de homens. O seu rebanho caminha tranquilo entre o pasto.

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O dia começa a despedir-se à medida que o rebanho nos alcança.

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E assim o sol se pôs… sereno… como este outono.

 

Tânia Fernandes

Fotografia: HeartBeat