As Aldeias do Xisto do Tejo

São 27 as Aldeias do Xisto espalhadas pela região Centro de Portugal.

Todas as Aldeias do Xisto tem a sua própria identidade, a sua beleza singular e uma mística muito própria, muito portuguesa… tão nossa.

Já por aqui viajamos pelas aldeias do Xisto da Lousa, da Serra do Açor e do Zêzere, hoje terminamos a nossa viagem no grupo Tejo-Ocreza, o mais pequeno, com apenas quatro aldeias, mas aquele que possui a maior distribuição territorial, numa área já com menor influência atlântica.

 

Água Formosa

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A Aldeia no centro de Portugal, ou quase, já que fica a 10km do centro geodésico de Portugal.

Escondida entre a Ribeira da Corga e a Ribeira da galega, numa encosta que o sol gosta de beijar.

Em água Formosa encontramos vestígios das antigas tradições, como os fornos a lenha ou evidências de tradições ligadas à utilização da força da água. Aqui os declives das encostas são acentuados e os afloramentos rochosos uma constante, e as casas estão viradas para o sol.

Nesta aldeia somos cativados pela sincera simpatia dos habitantes, pelo caminho calcetado que conduz à fonte de água puríssima, um antídoto para o calor que também mata a sede de descanso. Experimente ainda atravessar a ponte pedonal sobre a ribeira para apreciar uma outra perspectiva da aldeia.

Com a requalificação da aldeia surgiram novos habitantes: de quatro em 2002, a aldeia conta atualmente com nove habitantes permanentes. Uma unidade de alojamento surgiu num dos últimos anos. E uma a uma as restantes casas vão sendo recuperadas. Aos fins-de-semana chegam os residentes temporários, que partem com ânsia de em breve regressarem. Há novas  hortas à volta de toda a aldeia e árvores de fruto. A aldeia revive.

 

Figueira

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Na Aldeia de Figueira o mundo rural é um charme, com o cacarejar das galinhas a darem-nos as boas vinda.

O forno comunitário, a joia da aldeia, ainda tem o cheiro irresistível do pão acabado de cozer e os quintais são verdes e cheios de vida.

Esta é uma aldeia de xisto onde é fácil caminhar já que é bastante plana.  Na sua envolvente terrenos agrícolas povoados de oliveiras dão origem ao “ouro verde” que já foi a riqueza da aldeia.

O acesso à aldeia coloca-nos numa bifurcação cujos caminhos envolvem o casco antigo do povoado. Este é alongado, com quelhas ora paralelas ora perpendiculares, formando como que um labirinto onde a todo o momento a presença de múltiplos pormenores da arquitetura tradicional nos transportam para outros tempos. Hortas, quintais, arrumos agrícolas, currais e capoeiras convivem em todo o espaço urbano.

 

Martim Branco

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Em Martim Branco os fornos são os elementos mais interessantes, com o cheiro do pão acabado de cozer e que depois da primeira dentada nos entranha na alma.

Num terreno de variados relevos, ora altos ora baixos, ora estreitos ora largos, ora arredondados ora bicudos, é neste tipo de paisagem, ora agreste ora meiga, ora nua ora arborizada, onde os matos a custo desabrocham, “que vive Martim Branco”. Esteios de xisto erguem-se nos quintais. Antes dividiam propriedades, agora unificam a identidade da aldeia. Algumas casas testemunham raro casamento do xisto com granito, união de materiais que garante a qualidade e a perenidade dos imóveis. As portas ostentam belas e vistosas ferragens.

A Aldeia de tão pequena que nos parece, imagina-se parada no tempo, entre penedias de xisto e de quartzo, onde todas as casas e construções são modestas mas de uma genuinidade que o tempo não destruiu. Em Martim Branco há sempre um recanto que nos encanta.

 

Sarzedas

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Antiga Vila e sede de Concelho, o seu Pelourinho, o Largo, as Igrejas e Capelas, sobressaem numa malha urbana com casas de belo traçado e volumes grandiosos, que atestam a presença marcante da História.

Sarzedas distingue-se pelos traços de cor que lhe marcam as fachadas das casas rebocadas a caminho da Fonte da Vila. No Alto de São Jacinto, junto à Igreja Matriz, o Campanário com a sua Torre Sineira – que ficou da antiga Igreja sobre Outeiro – ergue-se solitário sobre a aldeia. Está-se bem aqui, neste espaço de leitura moderna, a pensar na história deste lugar cujo povoamento se deve a D. Gil Sanches.

Continue a viagem:

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Fonte: Aldeias de Xisto

Fotografia: ADXTUR

7 replies
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