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Está aí mais um Ciclo de Teatro na Covilhã

Decorre até 12 de março a vigésima edição do Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior, uma iniciativa promovida pelo TeatrUBI – Grupo de Teatro da Universidade da Beira Interior e a ASTA – Teatro e Outras Artes.

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Os espetáculos decorrem no Teatro Municipal da Covilhã e nesta vigésima edição o Ciclo contará com a presença de vários grupos nacionais, espanhóis, italianos e ainda vindos de Cabo Verde.

A abrir o Ciclo o mais recente trabalho dos anfitriões, “Sangue e Outras Substâncias”, de Rui Pires e Sérgio Novo e que conta com as interpretações de Edmilson Gomes, Filipa Canelas Pinto, Gonçalo de Morais, Helena Ribeiro e Iuri Lopes.

Este festival distingue-se por ser o mais antigo do país a ser realizado sem interrupções sendo, por isso, um marco muito importante no panorama do teatro universitário, em Portugal e no mundo.

De 3 a 5 de março pode assistir à peça da companhia anfitriã, a partir das 21h30. No dia 6, às 21h30 entra em cena o Grupo de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela com a peça “Cinzas” e Às 22h30 é a vez do Tubo de Ensaios do Núcleo de Teatro da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa apresentar “Crime”.

No dia 7 as companhias TeatrUBI e ASTA apresentam “A Casa do Vestido Castanho” seguidos de Fc-Acto – Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa com a peça “Ninguém se mata duas vezes da mesma maneira”.

No dia 8 sobe ao palco o Coletivo Criação Artística Caducado de Lisboa com o trabalho “ Meninas”, às 21h30. Também a essa hora mas no dia 9 entram em cena os Arte 4 -Estúdio de Actores de Madrid com a peça “El Sueño de una noche de Verano”.

No dia 10 é a vez da companhia Maricastaña da Universidade de Vigo – Campus de Ourense com a peça “Demediado”.

No dia 11 sobe ao palco a companhia Artimbanco – Escola de Teatro de Cecina em Itália, com a peça “Post Bataclan” seguidos dos Baula Escena de Ourense em espanha que apresnetam “Nexus”.

No último dia é a vez do Laboratório de Dança da Universidade Carlos III de Madrid subir ao palco com “El Cuerpo Aumentado”, seguido da aula de Dança pela mesma companhia. A fechar a noite e o programa o Grupo teatral Craq’Otchod de Mindelo em Cabo Verde com “Esquizofrenia”.

 

 

Nevoeiro Adentro estreia em Viseu

Se gosta de Teatro não pode perder a estreia da próxima peça no Teatro Viriato em Viseu. Esta é uma peça que promete arrancar gargalhadas e levar-nos pela história de Portugal.

Nevoeiro Adentro está em cena em Viseu nos próximos dias 26 e 27 de fevereiro, tem encenação de John Mowat e é apresentada pelo Plot Teatro.

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Reza a história que aquando da construção da nova estação de metro do Terreiro do Paço, em Lisboa, foi encontrado um jarro de barro, totalmente selado, com data de 1579, contendo uma pequena quantidade de nevoeiro que se presume ter pertencido ao desaparecido Rei D. Sebastião de Portugal. Os historiadores consideram que esta é uma descoberta de valor incalculável na compreensão do Português dos nossos dias.

Inspirados nestes factos e depois de anos de profunda investigação, John Mowat e a companhia Plot Teatro estreiam Nevoeiro Adentro, um olhar caótico e excêntrico sobre Portugal e os portugueses, um espetáculo que vira as coisas do avesso e de pernas para o ar, sempre numa perspetiva de fora para dentro. Imerso numa manta de retalhos de mitos e lendas, este espetáculo explora e faz o seu caminho através de um pântano de hilariantes incertezas históricas.

Esta é uma peça para maiores de 16 anos, com início às 21h30 e duração de aproximadamente 60 minutos. Os bilhetes custam 10€ para a plateia e camarotes, 7,50 para as frisas frontais e 5€ para as frisas laterais.

Em Viseu o Teatro é à grande e à francesa!

Este sábado, Viseu será invadido, pacificamente, por pequenos espetáculos teatrais no Teatro Viriato, com a nova temporada a arrancar “À grande e à francesa”, com a participação de diferentes companhias de Teatro, resultando numa grande festa cultural.

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Durante a tarde e a noite está prometida uma viagem mágica pelo universo do teatro das pequenas formas que irá ocupar os espaços do Teatro, principalmente os mias inusitados e desconhecidos do público.

Esta é uma viagem que inclui oito espetáculos, com duas estreias pelas mãos da Companhia A Tarumba e pelo Teatro Mais Pequeno do Mundo.

O destaque vai para os clássicos franceses do teatro de objetos, criados por algumas companhias que iniciaram o seu percurso no século XIX.

Esta viagem conta também com artistas residentes em Viseu e que presentearão o público com pequenas formas em tom de experiências artísticas.

Este será um momento único pata todos os públicos conhecerem o teatro de pequenas formas mas, e também, o Teatro Viriato que, assim, se abre em festa para uma nova Temporada.

O programa arranca com a Companhia Les Petits Miracles com o trabalho Les Puces Savantes, que conta a história de Alfredo Panzani, ex-domador de gatos, trocou os seus leões por um espetáculo cujos protagonistas são pulgas. Les Puces Savantes é um espetáculo cómico, onde cada comichão é motivo de riso. “este não é o nariz de Gógol, mas podia ser…” pela Companhia A tarumba fala da importância de ter um nariz, seja para não dar com o ele na porta, não meter o nariz onde não é chamado, ser dono do nariz ou para meter o nariz em tudo! Pequena forma em miscelânea de narizes.

Seguindo o programa podemos assistir a “Vingt Minutes sous les mers” pelo Theatre de Cuisine, aqui mergulhamos no mar onde um mergulhador arrisca a sua vida em batalhas marítimas, que envolvem polvos gigantes, sereias e dentes de tubarão sedentos de sangue.

Um espetáculo de micro-objetos que nos fazem estremecer. Segue-se o Anima Théâtre com o trabalho “Pulsion Scopique” onde entramos num jogo excêntrico. Ver, ser visto e desejar ser visto.

É este o excêntrico jogo que é proposto em Pulsion Scopique, da companhia Anima Théatre. Para narrar esta estranha aventura, serão utilizados diversos objetos que aguardam ganhar vida e serem vistos.

Continuando este programa cheio de surpresas encontramos a Companhia de Lechelle com a peça “Le Grand Théâtre Mécanique. Criado em 1900 para a Exposição Universal de Paris, Le Grand Théâtre Mécanique recria um autêntico teatro italiano em miniatura, com 710 lugares, assistentes de sala, animadores e claro um concerto prestes a começar.

Neste “À grande e à francesa” há espaço para as produções portuguesas como é o caso de “Refúgio” pelo Teatro mias pequeno do Mundo”, em “Refúgio” verificamos que de vez em quando um homem precisa de se recolher, de entrar no seu casulo e de se deixar estar. Longe do ruído do quotidiano, onde há espaço para pensar, para se lembrar que a vida é doce como o mel. Jonas Runa e Vítor Rua levam-nos por uma viagem pelos sentidos com Zul Telectu – Sonic Rumble, que surge com o intuito de ativar os sentidos do público, Jonas Runa e Vítor Rua propõem a audição de Sonic Rumble, do projeto Zul Telectu.

Haverá ainda lugar para experiências artísticas por Ana Bento, Francisca Mata, João Dias, Luís Belo, Mariana Veloso, Rafaela Santos, Ricardo Meireles e Romulus Neagu.

Não deixe de assistir a este arranque de temporada do Teatro Viriato, será “À grande e à francesa”, começa às 16h00 e segue até às 21h30, o preço é de 5€ para quem tem entre 8 e 18 anos e de 10€ para maiores de 18 anos.

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Entretanto no café-Concerto, a partir das 23h30 atuam os Irmãos Makossa, Dj Africanos, dois amigos, pesquisadores de música africana da década de 70 e das suas influências, decidiram cruzar caminhos e divulgar ao público os seus conhecimentos. Do seu encontro surgiu o DJ set Irmãos Makossa. Representam uma viagem por África, pela história sonora africana, e de como esta influenciou o mundo musical. Uma história contada pela música que emana dos vinis e CDs que os dois músicos possuem. Fela Kuti, criador do Afrobeat, Manu Dibango, Ebo Taylor, Tony Allen, entre outros, são algumas das referências desta dupla. Inspirados pelos ritmos quentes e sonoridades alegres africanas, os Irmãos Makossa propõem uma noite de celebração.

A entrada custa 4€.

TMG com serviço de Babysitting para espetadores

Ótimas notícias para os amantes do Teatro.

A pensar em captar novos públicos o TMG – Teatro Municipal da Guarda decidiu inovar e apresenta três novas medidas que prometem reforçar a visibilidade geral deste Teatro por parte do público.

A primeira medida está relacionada com o programa “Amigos do TMG” que permite a quem comprar 30€ em ingressos possuir um cartão, de forma gratuita, que lhe permitirá usufruir de um desconto de 50% em compras de bilhetes futuras.

Outra das medidas que muito irá agradar ao público do TMG é a campanha “Dois em Um” que, permitirá, em espetáculos pontuais, a oferta de um bilhete na compra de outro.

Para muitas pessoas ir ao Teatro é um prazer a que poucas vezes se podem dar, grande parte das vezes porque não têm onde deixar os filhos. A pensar nisso o TMG apresenta o serviço lúdico criativo de “babysitting” que irá permitir que os pais deixem as crianças aos cuidados de profissionais especializados e em total segurança, podendo ir usufruir de bons momentos culturais enquanto que as suas crianças ficam em boas mãos.

Para além destas novidades o Teatro Municipal da Guarda mantém os descontos de 50% para jovens até aos 25 anos e desempregados e de 30% para os portadores de cartão de estudante ou cartão jovem, para maiores de 65 anos, famílias, grupos (dez ou mais pessoas) e funcionários da Câmara Municipal.

Estas são medidas que irão permitir abrir o leque de potenciais visitantes deste que é um dos mais importantes espaços culturais da região centro!

Bartleby pelo CalaFrio

O Teatro do CalaFrio está de volta à cena com uma nova peça que promete surpreender – Bartleby – uma adaptação de Pedro Dias de Almeida, do texto “Bartleby, o Escrivão, uma História de Wall Street” de Herman Melville. Estreia já no próximo dia 17 com sessões no dia 18 e 19 de dezembro.

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Não deixa de ser irónico que Bartleby, personagem criada por Herman Melville em 1853, tenha alimentado tantos textos e reflexões de grandes pensadores até aos dias de hoje.

Este herói da inacção – ou, decididamente, um exemplo radical de anti-herói – que a tudo responde com a frase «preferia não o fazer» («I would prefer not to») sem nunca abandonar uma profunda indiferença e impassibilidade perante o que o rodeia foi intrigando e encantando geração após geração e chega aos labirintos do século XXI com perfeita actualidade, obrigando-nos a questionar as bases de uma modernidade que ainda hoje ilumina os nossos dias.

A história de Bartleby é-nos contada pelo advogado sereno e «pouco ambicioso» que o contrata como escrivão no seu escritório na Wall Street, em Nova Iorque.

Relutantemente, mesmo sem perceber muito bem porquê, ele torna-se cúmplice da inacção de Bartleby, tolerando até ao fim todas as suas injustificadas recusas.

É este um «livro triste e verdadeiro onde se mostra que a inutilidade essencial é uma das quotidianas ironias do universo», como escreveu Jorge Luís Borges, ou um «texto violentamente cómico» que «não pretende ser símbolo de nada», como defendeu Gilles Deleuze? É Bartleby um «novo Messias» – como defende Giorgio Agamben – que «não vem, como Jesus, para redimir o que aconteceu mas para salvar o que não aconteceu»?

Levar a inacção fundamentalista de Bartleby para um palco de teatro é um risco e um desafio. Esta não é a primeira vez que isso acontece.

O dramaturgo espanhol José Sanchis Sinistierra fez, em 1989, uma adaptação dramatúrgica da obra do escritor norte-americano e, em Portugal, os Artistas Unidos estrearam, em 2001, História do Escrivão Bartleby, com texto de Francisco Luís Parreira e encenação de João Meireles, recriando livremente diálogos e personagens.

Nesta adaptação procurámos ser muito fiéis às palavras de Melville e ao modo como, literariamente, ele apresentou Bartleby ao mundo, contribuindo, como sublinhou Deleuze, para criar um arquipélago onde também podemos encontrar os nomes de Kleist, Dostoievski, Kafka ou Beckett.

Bartleby tem encenaçãoo de Américo Rodrigues e conta com as interpretações de Valdemar Santos e vasco Queiroz, Daniel Rocha e Américo Rodrigues. A peça pode ser vista no Pequeno Auditório do Teatro Municipal da Guarda, pelas 21h30. Os bilhetes custam 6€.

Outono é Quente em Viseu

O Outono já chegou e, embora com a promessa de baixa de temperaturas no inicio de outubro, consta que para os lados de Viseu, esta estação do ano seja quente, pelo menos no que respeita à arte, com um programa que exalta a música, teatro, dança e fotografia.

O Outono Quente é um Festival que pretende comemorar as artes e que se desenrola numa tenda gigante instalada no Parque Aquilino Ribeiro em Viseu.

De 7 a 11 de outubro são vários os espetáculos a decorrer e não apenas na tenda gigante, por exemplo, a peça de teatro “Amá-la com Histórias da Beira” pelo Teatro Onomatopeia, que poderá ser vista no dia 7 na Escola Básica Aquilino Ribeiro. No dia 8 da Cáritas Diocesana de Viseu. No dia 9 no Lar Viscondessa de São Caetano. No dia 7 terá lugar uma Oficina de Leitura “Dito (e)feito dirigido aos alunos do Ensino Secundário, numa produção do Teatro Onomatopeia. Para este dia está também prevista uma conversa com João Oliva em torno das Artes, Educação e Comunidade. No final do dia pode assistir, na Tenda Gigante, à Peça de Teatro Clown in Libertá pelo Teatro Necessário de Itália.

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O dia começa com Isabel Moura Brito Desafiando Histórias no Centro de Acolhimento: Uma mão por um sorriso.

Neste adia haverá ainda lugar para o lançamento do Livro “Pé de Meia Memória” de Ekaterina Malginova na Tenda Gigante. Poderá ainda conversar com Jorge Fraga sobre a temática “Fazer Teatro em Viseu. Faz sentido?. A noite de dia 8 está reservada para a música com espetáculos de Amélia Muge e Filipe Raposo Quarteto.

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No dia 9 há Malabares pelos Ares com os Tribal na APPACDM. Histórias com Café por Olinda Beja na Tenda Gigante. Uma conversa com Amélia Muge acerca dos Desafios da Música portuguesa. Música com Microband de Itália, a orquestra sinfónica mais pequena do mundo, num espetáculo com muito humor para toda a família. Para o dia 9 está ainda previsto o concerto dos Tugoslavic Orkestar com músicos de Portugal, França, Eslovénia e Itália.

Amanhece o dia 10 de outubro com Ana Morgado que nos vai dar a conhecer o Lu Jong, um tesouro tibetano nascido das tradições budistas e que constituem uma prática do budismo tibetano.

Também na Tenda Gigante irá ter lugar o Pátio das Cantigas por Gira Sol Azul que promete uma experiência sensorial dedicada ao público infantil. À hora de almoço poderá ficar à conversa com Luca Domenicali e Danilo Maggio acerca de Teatro e Música. À tarde entra em cena o Teatro Mais pequeno do Mundo com Cinco Verões – Os maiores êxitos, seguida da Oficina “Marcha dos Sonhos” por Fraga e Mariana Veloso onde os participantes poderão partilhar os seus sonhos para a construção de relações entre personagens surpreendestes. À noite há música com a Associação Gaita de Foles e a Fafarra Káustica.

O último dia deste Festival Outono Quente arranca na companhia de Ana Morgado que vai apresentar o mundo do Reiki, seguido de um Peddy-paper fotográfico com Paula Magalhães. Ainda da parte da manhã poderá trazer o seu bebé e praticar yoga. À tarde há mais uma apresentação do Teatro mais pequeno do mundo seguido de dança aberta a todos os curiosos pela dança. Para os escritores de palmo e meio haverá uma Oficina de escrita criativa em torno de uma Aventura num Casarão Misterioso. O Festival termina a dançar com os Monte Lunai e as Danças Tradicionais Europeias na Tenda Gigante do Parque Aquilino Ribeiro.

O Festival Outono Quente é organizado pela Zunzum – Associação Cultural de Viseu.

O Atelier do Aquilo Teatro

Para aqueles que queiram fazer parte ativa e integrante de um processo criativo.

Queiram criar familiaridade com a Arte e despertar o interesse e curiosidade em relação a esta, contrariar os tabus e colmatar os medos associados a estar em palco e enriquecer a sua curiosidade com experiências novas, tornando-se um eventual espetador ou alguém que se alimente da Arte, o Aquilo Teatro na Guarda apresenta o Atelier de Expressão Dramática que irá decorrer entre outubro de 2015 e maio do próximo ano.

O Aquilo Teatro pretende dar a conhecer um Mundo que não é tão complicado quanto se possa imaginar, com uma clara e mais aberta relação do individuo consigo e com o outro, conhecendo-se e aceitando-se, tornando-o capaz de olhar e sentir a vida de outra maneira.

Não se trata apenas de um Atelier, é uma experiência única, mais psicológica, sensorial e artística, aberta a todas as pessoas acima dos 10 anos de idade.

Espera-se, através do plano de ações que se propõe neste Atelier, gerarem-se bases para que quem participa possa criar uma distância em relação a si mesmo conhecendo, assim, as suas capacidades, potencialidades e limites, podendo a partir desta etapa, ser ele próprio e capaz de se propor criativamente, tornando-se um mais possível espectador de Arte porque, agora, está mais próximo dela.

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O Atelier tem inicio a 12 de outubro e termina em meados de maio com a apresentação de um espetáculo.

Contará com um leque de formadores para as diferentes áreas como Antónia reis no Teatro, Bruno Brazete na área de Movimento e Expressão Corporal, Rosa Martins na Concepção e Construção de Figurinos e Adereços, Alberto Lopes no mundo da Sonoplastia e António Freixo na área da Lumunotecnia.

Serão 8 meses onde, através do teatro, se irá ao encontro da voz, do texto e da literatura, e através do movimento e das ações físicas se chegará à música e com ela à dança, conseguindo, deste modo, passar pelas diferentes formas de Arte ou expressões artísticas.

O atelier terá lugar no Auditório da Câmara Municipal da Guarda, uma vez por semana, com duração de duas horas. O custo é de 27€ mensais.

 

Conheça o outono do TMG

O verão começa a despedir-se e as rotinas alinham-se para mais uma temporada, o mesmo acontece no TMG.

Depois de alguns meses de interregno para dar lugar à programação estival de outras instituições da Guarda, o TMG – Teatro Municipal da Guarda regressa com uma programação pensada para os últimos meses do ano.

A programação inclui a realização do X Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda que começa já no dia 23 de setembro com uma tertúlia, num ciclo que integra concertos de Claudio Jacomucci no dia 8 de outubro e dos espanhóis Vertixe Sonora no dia 16.

No âmbito do dia da Música será apresentado nos dias 1 e 2 de outubro o espetáculo “Sonoguarda – Dicotomias do Silêncio”, um projeto que envolve um grupo sénior de 12 mulheres e quatro homens que são desafiados a “transportar para o público narrativas sonoras”.

A Luz e a música contemporânea dão o mote ao cartaz dos próximos 4 meses no TMG que está recheado de exposições, teatro, documentários, uma conferência e um concerto que convida o público a testar o sentido da audição vendando-lhe os olhos.

Estas são atividades inseridas no ciclo dedicado à Luz integrado no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Luz com a primeira atividade a ter lugar dia 21 com um documentário intitulado “Nagoygatsy” de Godfrey Reggio seguido da exposição itinerante “Janelas de Luz” patente durante de 2 a 21.

Entre os dias 3 e 29 de novembro poderemos visitar a exposição de fotografia de Miguel Claro, “O Céu estrelado do Alqueva”, que irá orientar, no dia 28 de novembro, uma oficina de astrofísica sobre “Escrever com a luz das estrelas”.

No dia 18 de novembro sobe ao palco a companhia Teatro Serra de Montemuro com a peça “Jardim das Estrelas e no dia 20 o público do TMG poderá assistir ao “Concerto para olhos vendados” de Luís Antero a partir de sons autóctones do concelho da Guarda.

Ainda para os próximos meses está prevista a rodagem de um ciclo de cinema alemão que conta com a colaboração do Goethe Institut.

O público do Teatro Municipal da Guarda pode reservar na agenda as datas de 25 de setembro para o concerto de Manuel João Vieira,17 de outubro para o concerto de Rodrigo Leão e a data de 27 de novembro para o concerto de Sara Tavares.

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Para realçar no Teatro, reserve as datas de 21 de novembro para assistir à atuação dos Gambozinos e Peobrados e Trigo Limpo Teatro ACERT com a peça “Em memória – ou a vida inteira dentro de mim”, no dia 12 de dezembro sobem ao palco do TMG Maria Rueff e Joaquim Monchique com a peça “Lar Doce Lar” e nos dias 17, 18 e 19 de dezembro não perca a atuação do Teatro do Calafrio com o trabalho “Bartleby”.

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Há muito para ver, sentir e viver no Teatro Municipal da Guarda que continua a dar cartas no panorama cultural da região.

Fotografia: Fernando Guerra; facebook oficial Rodrigo Leão

Conheça o teatro mais pequeno do mundo

Gosta de teatro? É daquelas pessoas que não perde uma oportunidade de assistir a uma peça?

E que tal ver uma absolutamente diferente, intimista e especial? Venha, amanhã dia 22, até ao Jardim José de Lemos na Guarda, pelas 16h30, e venha ver o Teatro mais pequeno do Mundo!

Para quem está habituado a assistir a uma peça num palco dentro de uma sala, esta será uma experiência, no mínimo, diferente já que este Teatro é o mais pequeno do mundo, tão pequeno que cabe numa roulote clássica.

A caravana da Penélope é um local especial e todos os anos levava uma família a passar férias inesquecíveis pelo mundo fora, agora, 35 anos depois, renasce e é o teatro mais pequeno do mundo.

Amanhã, sábado, venha até ao Jardim José de Lemos, neste teatro entram apenas 15, 20 ou 30 pessoas de cada vez que assistem a uma performance que dura entre 5 a 10 minutos.

O que se passa dentro da Caravana da Penélope? Ninguém sabe, mas é algo mágico e imperdível!

 

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Mary Poppins, a Ama que todos queremos!

Está no nosso imaginário há muitos anos. É, provavelmente, uma das personagens mais marcantes e queridas do cinema e fez as delicias de muitas famílias nas noites de cinema.

Enigmática, divertida e deliciosamente mágica, ela é a ama perfeita, aquela com que, quando éramos crianças, gostaríamos de ter tido e aquela que gostaríamos que existisse para tomar conta dos nossos filhos, com os poderes de voar com o seu guarda chuva preto incluídos, ela era Mary Poppins! Estreou nas salas nacionais em 1965, e está de volta, não à sétima arte mas ao teatro, e aqui bem perto, com assinatura nacional, no Teatro Municipal da Guarda.

No dia 13 de junho, sobe ao palco do Pequeno Auditório a Peça “Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo”. Esperamos que a ama venha salvar o mundo de mais uma família, mas da mesma forma que as taxas de juro podem variar, o mesmo acontece com os ventos, e Mary Poppins parte sempre que o vento muda, deixando o caos. Mary Poppins apresenta-se a uma nova família, candidatando-se ao lugar de preceptora. Deve sujeitar-se a uma entrevista de emprego, apresentando o seu vasto curriculum e falando do seu longuíssimo percurso.

A família está ansiosa para a receber e lança-se em pedidos e desejos que a preceptora deverá satisfazer.

O espetáculo explora o sentido musical existente nas palavras, a prosápia, os momentos corais, o absurdo dos sentidos, integrando o non-sense, tentando dar emprego à antiga preceptora.

Segundo a critica este é um espetáculo surpreendente e enigmático, divertido, ligeiro, analítico, profundo, rigoroso e disfarçado de ingénuo. Quem o traz à Guarda é Ricardo Neves-Neves pela produção do Teatro do Eléctrico e com interpretações de Ana Valentim, Custódia Gallego, Patrícia Andrade, Rafael Gomes e Vítor Oliveira.

Para ver com toda a família no Pequeno Auditório do TMG no dia 13 de Junho pelas 21h30, o bilhete custa 6€.

Mais TMG:

https://heartbeat.pt/aniversario-tmg/