Conheça os Vencedores da Maratona de Viseu

Foi em setembro que se lançou o desafio aos aficionados pela fotografia e, claro, pela cidade de Viseu, que se lançassem numa maratona fotográfica, integrada nas festas das vindimas e eternizassem no tempo através da imagem algumas paisagem e momentos da cidade de Viseu que estivessem, de algum modo, relacionados com a temática das vindimas.

Desafio lançado, maratona concluída e, finalmente, temos vencedores.

Carlos Silva foi o vencedor desta Maratona que decorreu no dia 19 de setembro. Conheça as fotografias vencedoras:

1 lugar2 1 lugar31 lugar1  1 lugar4 1 lugar5 1 lugar6

 

O fotografo que ficou em segundo lugar foi António Alves, eis as fotografias captadas:

2 lugar6 2 lugar5 2 lugar4 2 lugar3 2 lugar2 2 lugar1

O terceiro lugar coube a Rui Gouveia, conheça o olhar do fotografo:

3 lugar6 3 lugar5 3 lugar4 3 lugar3 3 lugar2 3 lugar1

 

A 7ª Maratona Fotográfica de Viseu realizou-se no dia 19 de Setembro, integrada na Festa das Vindimas, evento organizado pelo Município de Viseu. Esta ediçãocontou com o patrocínio do Município de Viseu, a parceria da Segurança Social de Viseu e do Museu Tesouro da Misericórdia, o apoio da Alcatel, Odisseias e Andaver Viseu.

Festival Extra WOOL na Covilhã

Até dia 25 de outubro a Covilhã acolhe mais um WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã. São duas as paredes do centro histórico que serão renovadas com uma pintura assinada pelos artistas Pantónio e Samina.

Esta é uma edição de pequena dimensão devido aos cortes orçamentais que o Festival sofreu, apelidando-se Extra Wool, já que a organização não quis deixar de fazer algumas intervenções e contribuir para revitalizar o Centro Histórico da Covilhã.

Os artistas são convidados a captar a essência do que é o local e a cidade.

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As paredes a serem intervencionadas situam-se na Rua Direita e junto à Igreja de Santa Maria.

Esperam-se trabalhos de grande qualidade à semelhança de outros que já existem e que foram distinguidos como sendo das melhores e mais populares peças de arte urbana.

O WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã propõe-se utilizar diversas paredes da cidade como suporte para intervenções de artistas urbanos com o objetivo de potenciar este tipo de evento no interior, aproveitando para despertar o interesse da comunidade pela cultura e a arte contemporânea, dotando de uma nova aparência estética os locais intervencionados e permitir construir um roteiro de arte urbana na cidade.

O processo de criação pode ser acompanhado ao vivo pelo público.

O nome do Festival está intimamente ligado ao passado têxtil da cidade, e o facto de ser em Inglês – WOOL – que em português quer dizer Lã, proporciona ainda a possibilidade do jogo de palavras com o seu quase homófono WALL que quer dizer Parede em Português.

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Pantónio nasceu nos Açores e desde cedo que é um apaixonado pela arte, tendo já ganho vários prémios pelos seus trabalhos. Em 2011 e 2012 participa no Festival de Arte Urbana Walk&Talk Açores, na residência artística ARTUR e na exposição colectiva de artistas urbanos, “Além Paredes” da Galeria António Prates. Em 2013 expõe série de pintura, em Lisboa, chamada “IR” e seguidamente “IRA”. Desde então, têm circulado por todo o mundo pintando grandes murais, integrando projectos de destaque! Um trabalho para se acompanhar bem de perto pelo centro da Covilhã, na Rua Direita.

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Samina está a trabalhar no centro histórico da cidade (Rua das Portas do Sol nº 87) e por lá deixará a sua marca única, com um trabalho que procura diferentes e empolgantes formas de expressar a sua visão de espaço e que permanentemente desafia a técnica do stencil, resultando em obras complexas e emocionantes, que refletem igualmente o conflito entre a geometria rígida e a forma natural do ser humano.

Um trabalho que se baliza entre as suas raízes na Arquitetura, o seu interesse pelo Design Gráfico e os anos de constante procura de algo novo pelas ruas de Lisboa.

Desde 2010, colaborou com inúmeros artistas em vários projetos de destaque que decorreram em países com Espanha, França, Países Baixos, Brasil, Turquia e Índia.

 

A serra pelo Olhar do Manuel

“Boa tarde Manuel! Continuamos muito interessados em fazer um artigo acerca do teu trabalho! Fico a aguardar!”. “Olá. Obrigado. Já comecei, mas nem sempre tenho paciência para escrever, sou mais de imagens…”.

Quando, em junho, vagueava pelo facebook num daqueles passeios comuns, que na maioria das vezes nos leva a lugar algum, encontrei uma fotografia, partilhada por alguém, já não me lembro quem. A fotografia prendeu-me o olhar, não apenas pelo que retratava (uma paisagem da Serra da Estrela), mas como a retratava. Ia para além da simples captação de uma paisagem. A luz, o enquadramento, mas principalmente, o que me fazia sentir, foi inspirador. Virei o ecrã e mostrei à minha colega que, tal como eu, ficou uns segundos a olhar para aquela imagem e deixou sair um “uau”.

Procurei mais trabalhos do Manuel Ferreira, até que encontrei a página do facebook dele, com um leque de imagens semelhantes àquela que me tinha levado ali.

Todas elas me contavam uma história diferente.

Todas elas me davam vontade de as escrever.

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Não foi difícil chegar à conversa com o Manuel Ferreira que, prontamente, nos cedeu algumas fotografias para ilustrarmos a região de Folgosinho, aldeia que lhe é muito querida também. Mas nós queríamos mais que fotografias, queríamos conhecer o olhar que as captou. Lá conseguimos convencer este homem, que escreve com imagens a confessar-nos, com palavras, qual era o segredo por trás da magia que conseguimos sentir nas suas fotos.

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É um homem de imagens com paixão pela natureza.

Licenciado em Geografia, viu o seu amor pela fotografia crescer aquando da necessidade de fazer alguns registos paisagísticos naturais. Foi nesse contexto que comprou a primeira máquina fotográfica, uma Mustek de 4 Megapixels, companhia nas saídas de campo de algumas cadeiras do curso.

Para realizar a tese de final de curso, onde fez o levantamento fotográfico e georeferenciação, cartografando digitalmente vários percursos pedestres, TT e BTT do concelho de Gouveia, compra uma Konica Minolta (Bridge) e a paixão cimenta os seus alicerces, mas manteve-se tranquila, reacendendo a sua chama quando Manuel se torna o fotografo de serviço da passagem de ano 2012-2013.

É a partir desta altura que a fotografia se assume como parte integrante da sua forma de estar na vida.

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Manuel Ferreira define-se como uma pessoa observadora, atenta ao meio envolvente e a fotografia é a melhor forma de se expressar.

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A Serra da Estrela sempre fez parte da vida deste fotografo e as suas ligações ao meio fazem com que Serra seja um elemento inspirador que tem alimentado e consolidado o seu interesse pela arte de fazer fotografia, e não há uma estação do ano, um dia ou mesmo uma hora que ele considere única para fotografar.

Todas os momentos são especiais na Serra.

“Há sempre algo para descobrir, para explorar, para captar”.

Confessa, no entanto, que o facto de estudar a natureza e a sua relação com a mesma lhe permitiu conhecer as suas dinâmicas, belezas e os seus sinais.

“A luz define e molda a paisagem, por isso a hora dourada, o nascer e o pôr do sol são, para mim, as horas do dia de eleição. O amanhecer, pelos tons ainda frios e a vista privilegiada que temos das Penhas Douradas sobre a meseta ibérica e pôr do sol pelo vasto horizonte (Lousã, Caramulo, Luso) e pelas cores quentes, do ano. Como é óbvio a neve na serra cria um certo êxtase e ânsia de fazer fotografias diferentes de todas as outras serras de Portugal, mas adoro o Outono pelas cores e tons, a primavera pela vida que acorda depois do Inverno e o Verão pelo dinamismo que ganham certas zonas, como praias fluviais. Resumindo, sempre diferente, sempre interessante, sempre motivado por fazer diferente dos outros olhares e mostrar o que esta Serra tem de melhor”.

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Apesar de ser um apaixonado pela Serra e pela fotografia, Manuel não é um daqueles aficionados que anda sempre com o equipamento à mão, não vá surgir o momento perfeito para uma fotografia, utilizando o telemóvel para o que chama de “registos de ocasião”.

Costuma sair com o propósito de fotografar, idealizando um cenário para a fotografia perfeita o que, segundo o mesmo, raramente acontece, acabando por transformar a sua visão numa tela em branco à espera de ser pintada, variando sempre com o estado do clima que, “como sabemos a estas altitudes está em constante mudança”.

Fotografar, para o Manuel, começa por ser um ato racional que rapidamente se transforma numa ação emocional assim que pega na máquina acabando por fazer várias fotografias do mesmo lugar com enquadramentos diferentes e esperando por uma luz ou uma sombra melhores, sendo que não existe um local que lhe seja favorito para fotografar, todos têm uma essência diferente conforme a altura do dia ou do ano.

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A paixão de Manuel pela Serra está visível nas suas fotografais, é algo quase papável, mas neste momento o seu modelo de eleição não é uma paisagem e imana uma luz muito própria que apela ao coração do Manuel como nenhum outro modelo o poderá fazer, o seu filho de dois meses.

Registos diferentes com emoções diferentes.

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Quando vemos uma fotografia do Manuel é inevitável não ficarmos presos a ela, guardando alguns momentos para entrarmos na mesma.

Não é apenas uma paisagem, muito menos uma fotografia bonita.

É o captar de um momento, guardado na perfeição de uma imagem.

Seja pela luz, seja pelo movimento, seja pela carga emotiva que uma paisagem pode despertar em quem a vê. Dá-nos vontade de entrar nesse quadro e lá nos perdermos. Se é isso que o Manuel pretende que sintamos nas suas fotografias? Acredito que sim.

Manuel Ferreira é daquele tipo de fotógrafos que capta com intenção, tentando que fique impressa na imagem a emoção que o fez tirar a fotografia naquele momento, com determinado ângulo, luz ou sombra. Tal como um poeta, mostra em imagem o que um poeta transmite em palavras. Não o faz por fazer nem por mero senso estético.

A Serra tem paisagem belíssimas, não é difícil encontrar um cenário perfeito para uma fotografia bonita, mas difícil é captar o que esse cenário nos faz sentir, e é aí que reside a arte de Manuel.

“Tirar fotografias é fácil, FAZER  fotografia requer algumas técnicas, respeitar algumas regras… cada um é livre de mostrar o seu olhar e de se expressar, mas como num texto, a maior parte das pessoas sabe escrever, mas será que toda a gente escreve bem?! Toda a gente interpreta da mesma maneira?! Não, na fotografia é a mesma situação, temos de fazer com que o público veja aquilo que queremos mostrar numa imagem só e para isso é necessário ter noção do ângulo fotográfico, da profundidade de campo e das demais variantes fotográficas, para que todos que a vejam, percebam o enquadramento e mais facilmente a interiorizem e apreciem”.

Mas mais que técnica é preciso ter emoção e é isso que captamos nos trabalhos deste fotografo.

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Há vários locais que Manuel Ferreira aconselha para captar boas fotografias como o Covão Dametade, Penhas Douradas, Bosque de São Lourenço, Vale Glaciar de Manteigas ou o Polo do Inferno. Apenas alguns dos locais desta vasta Serra.

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São fotografias que fascinam não apenas quem aqui vive.

Os seus trabalhos não nos fazem achar que é apenas uma fotografia bonita, é uma imagem que nos faz deixar sair um “uau” e isso é, para mim, o mais importante.

 

Tânia Fernandes

Fotografia: Manuel Ferreira

 

 

IMAGINATURE em novembro em Manteigas

Preparem as vossas máquinas fotográficas ou as vossas Câmaras de Vídeo e agucem o vosso espírito criativo! Vem aí o IMAGINATURE!

Manteigas organiza, nos dias 21 e 22 de novembro o II Festival de fotografia e Vídeo, o IMAGINATURE 2015, numa altura privilegiada para captação de fotografias de natureza deslumbrantes, com a Serra a assumir as suas vestes outonais e a luz a proporcionar fotografias únicas.

II imaginature cartaz

O IMAGINATURE tem como objetivo promover e valorizar o património paisagístico envolvendo os amantes da fotografia de paisagem natural. Contará com sessões teóricas, saídas de campo, workshops e exposições.

Está já confirmada a presença de Marco Santos Marques, fotografo profissional que nutre uma enorme paixão pelo mar e pela montanha levando-o a especializar-se na fotografia de natureza.

É autor do livro “Os Direitos da Terra” e formador de cursos de fotografia, admitindo que o que mais o atrai na fotografia é a possibilidade de criar e improvisar, construir imagens, fazer alguém imaginar e tornar os momentos mais felizes.

 

 

Fotografia, a diversidade por trás da lente

Já são conhecidos os vencedores do concurso de fotografia promovido pelo Centro de Estudos Ibéricos da Guarda.

O concurso, intitulado “Transversalidades 2015. Fotografia sem Fronteiras” contou com mais de 1700 fotografias numa competição internacional que recorre à imagem como meio para promover a cooperação territorial, privilegiando o valor estético, documental e pedagógico da imagem a fim de promover a inclusão dos territórios menos visíveis, inventariar recursos, valorizar paisagens, culturas e patrimónios locais e promover a cooperação entre pessoas, instituições e territórios, de aquém e além-fronteiras.

As fotografias premiadas e outras imagens que venham a ser selecionadas vão figurar num catálogo e numa Exposição a ter lugar em novembro na Guarda onde estão sedeadas as instalações do CEI – Centro de estudos Ibéricos.

A este concurso chegaram cerca de 1700 fotografias tendo sido reunidas pelo Júri, composto por Rui Jacinto, Lúcio Cunha, Valentín Cabero, Henrique Cayatte, Gonçalo Rosa da Silva, Susana Paiva, Jorge Pena, Santiago Santos e Victorino García.

Durante dois dias o júri selecionou 20 dessas fotografias que chegaram de Portugal, Espanha e Brasil, tendo em conta o seu valor estético, pertinência e adequação aos temas do Concurso.

Este concurso engloba 4 áreas, sendo a primeira dedicada à temática das Paisagens, biodiversidade e património cultural, uma outra dedicada aos Espaços Rurais, povoamento e processos migratórios, a terceira temática está relacionada com a Cidade e processos de urbanização e o quarto tema é dedicado à Cultura e sociedade: diversidade cultural e social. Há ainda espaço para se premiar o melhor portefólio, tendo o Júri selecionado o de Javier Arcenillas de Madrid.

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O vencedor do Tema 1 (Paisagens, biodiversidade e património cultural) foi Ary Attab Filho do Brasil com Menção Honrosa para fotografias de João Pedro Costa de Portugal e Asier Gogortza de Espanha.

tema 1

(Lençóis I)

No Tema 2 (Espaços Rurais, povoamento e processos migratórios) a vencedora foi a fotografia da espanhola Susana Girón com menção Honrosa para Ricardo Catarro de Portugal, Rocío Garrido Martín de Espanha e Nuno André Ferreira de Portugal.

tema 2

 

(Cañada Real)

A Terceira temática (Cidade e processos de urbanização) teve como vencedor António Alves Tedim de Portugal e Menções Honrosas para António da Costa de Portugal, Jonthan Carvajal da Colombia e Miguel Louro Costa de Portugal.

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(Metades)

O Tema 4 (Cultura e sociedade: diversidade cultural e social) teve um vencedor português, Tiago Lopes Fernández com menções honrosas para Arturo López Illana e José María Calonge, ambos de Espanha.

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(Rituais Maia #5)

As fotografias aqui colocadas foram retiradas do site do CEI que pode consultar em www.cei.pt, aproveite para conhecer as outras fotografias que mereceram destaque neste concurso.

 

 

Equipa da UBI em destaque na Air Cargo Challenge

Foi a competição mais renhida dos últimos anos, mas nem assim a vontade de vencer dos alunos da UBI esmoreceu, dando cartas e destacando-se na competição Air Cargo Challenge que reúne dezenas de estudantes de engenharia de algumas das maiores Universidades da Europa, Ásia e América.

A equipa da Universidade da Beira Interior da Covilhã, a AERO@UBI Team, conseguiu dar nas vistas e trouxe o quinto lugar de entre 30 equipas em competição.

O Air Cargo Challenge é uma competição internacional e desafia alunos de engenharia a projetarem e conceberem uma aeronave otimizada, com tecnologia de ponta, procurando-se maximizar o peso de carga útil de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento anual da competição.

Este ano concorreram 30 equipas selecionadas entre as melhores, provenientes de mais de 16 países, sendo a equipa da Universidade de Zagreb da Croácia a sagrar-se vencedora da competição, seguida da Universidade de Munique, da Alemanha e o terceiro lugar foi atribuído à equipa da Universidade de Piza, em Itália.

A UBI já participa nesta competição desde 2003 e já foi vencedora por 3 vezes.

 

 

Prémio de Design para alunos da UBI

Helder Gutiérrez e Fábio Pereira, alunos de mestrado em Design foram vencedores do prémio da Design and Design.

O trabalho vencedor do prémio de é apelidado de “Dez” consiste num conjunto de três pratos de porcelana com diâmetros de 25,5 cm, 22,5 cm e 17,2, e foi desenvolvido no âmbito do projeto “Agricultura Lusitana”, promovido pelas Aldeias de Xisto. O respetivo protótipo foi produzido por impressão 3D em termoplástico ABS, a partir de um molde em madeira de pinho com o negativo da peça.

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Este projeto teve como inspiração as tradições históricas da Aldeia das Dez, assim como o entalhamento e douramento que remontam ao século XVIII, foram aqui reinterpretadas e aplicadas num conjunto contemporâneo e funcional de pratos.

A composição orgânica partilha com os entalhes o jogo de volumes.

Os acabamentos vidrados e pintados combinam com o branco natural da própria porcelana.

Relacionando o artesanato local com a indústria, 10 demonstra uma perspetiva original das tradições da Aldeia das Dez.

A Design and Design é uma plataforma independente desenvolvida pelo franco-alemão Mar Praquin e tem como objetivo divulgar e promover o trabalho e talento de jovens designers de todo o mundo.

 

 

Let’s G!O à Romaria em Gouveia!

A arte manifesta-se de diversas formas e qualquer local pode ser alvo de uma intervenção artística.

A intenção da Arte Urbana é dar nova vida a edifícios e espaços das cidades criando novas dinâmicas. No interior o mapa da Arte Urbana integra cidades como Viseu, Covilhã e Castelo Branco, mapa que agora recebe mais uma cidade, que verá, durante a próxima quinzena, o edifício do seu Mercado Municipal ser tela para alguns artistas nacionais e estrangeiros.

Gouveia em parceria com o projeto G!O Romaria Cultural promove a valorização artística do espaço do Mercado e a sua renovação contribuindo, assim, para novas dinâmicas, valorizando o espaço e criando uma oferta cultural gratuita.

O grupo portuense CIRCUS, conhecido pelos seus trabalhos na cidade invicta, pelas mãos de Lara Luís e os Chei Crew serão os responsáveis pelo início desta obra e estarão em residência na cidade de Gouveia até ao final de julho.

O Projeto G!O Romaria Cultural pretende fazer de Gouveia um ponto de encontro, unindo as pessoas pelo seu amor à cultura e arte.

Trata-se de uma celebração da cultura dando-a a conhecer a quem visitar esta cidade, e fazer com que voltem todos os anos.

Uma iniciativa de cariz comunitário que surgiu da vontade de um grupo de Gouveenses preocupados com a falta de ofertas culturais diversificadas na sua cidade e no interior do país. Surge como uma forma original de promoção do concelho de Gouveia através de estratégias de valorização do património.

Vai já na sua segunda edição e apresenta uma programação totalmente gratuita.

Os objetivos desta Romaria cultural passam por promover a visibilidade e atratividade do concelho de Gouveia, reforçar a capacidade de mudança e de criação do valor do comércio local, valorizar tradições e reinventá-las no contexto contemporâneo, fomentar o contexto cultural, dando a conhecer os recursos humanos existentes nessa área e promover uma atitude de cidadania participativa.

A G!O Romaria Cultural deste ano decorrerá nos dias 24, 25 e 26 de julho.

Os visitantes terão a oportunidade de ver o trabalho final na intervenção artística do Mercado Municipal a par de iniciativas de cinema, como a “Monstra à solta em Gouveia” que irá ter lugar no Teatro Cine de Gouveia e que vai passar filmes do Festival de animação de Lisboa.

Durante estes dias terá ainda lugar o 1º Instameet serrano que convida todos os instagrammers portugueses para capturar fotos em Gouveia.

Outra das atividades que terão lugar durante este G!O Romaria Cultural são as Feirinhas G!O Romaria Cultural, no Mercado Municipal, Praça Alípio de Melo, Av. Dos Bombeiros e Jardim do Museu Abel Manta, e que consistem em Feiras de Artesanato, 2ªmão, Gastronomia, Agricultura e Feira de Troca de Brinquedos. Para visitar, ainda as exposições no Teatro Cine Club Camões, Galerias Abel Manta, Casa da Torre e lojas do centro da cidade.

Ainda em várias ruas da cidade os visitantes poderão assistir a vários concertos de vários géneros que passarão pelo Fado, Clássica e passando pelo Pop Rock e pela música electrónica.

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São várias as iniciativas a decorrer durante estes três dias em Gouveia como dança, poesia, teatro, performances, jogos tradicionais, workshops, apresentação de livros, observação de aves, desporto, contadores de histórias e intervenções artísticas que convidam a ir em Romaria num percurso cultural totalmente gratuito.

Conheça em pormenor o programa deste evento em www.goromariacultural.wordpress.com ou no facebook em www.facebook.com/romariacultural.

 

 

A Praça agora é Living Lab no Fundão

Há criatividade nas Beiras. Fluem como sangue pelas gentes destas terras. A vontade de inovar e reinventar une-se a essa criatividade e as ideias surgem consistentes e apoiadas em locais como o Living Lab no Fundão.

Outrora Praça Municipal, hoje o que se encontra disponível ao público são ideias inovadoras nascidas de mentes criativas, numa iniciativa de reabilitação de um espaço que se encontrava vazio e que, desta forma, se encheu de vida e de oportunidades.

O Living Lab do Fundão é uma incubadora de empresas, funcionando em formato cowork e integrando, ainda um “Fab Lab” cujo objetivo passa por dar apoio e responder às necessidades dos seus parceiros, ajudando-os a desenvolver protótipos e a criar modelos de negócios inovadores e novas dinâmicas sociais que, basicamente, tenta tornar palpável as ideias que os procurem recorrendo às novas tecnologias 3D.

fab lab ovelhas

O Living Lab da Cova da Beira é um centro de criatividade com uma forte componente pedagógica e formativa com o objetivo de promover a autonomia dos seus utilizadores. Este “Fab lab” tem sido utilizado para inúmeras atividades tendo produzido diversas peças que já se encontram por aí espalhadas, como puzzles de montagem que se transformam em carros ou animais, lembranças e troféus para eventos, sendo muito procurado por arquitetos e artistas de diversas áreas para a elaboração de maquetes ou peças de design.

O Living Lab é uma incubadora de empresas e aqui nasceram marcas como a Bio Poli e os seus copos reutilizáveis apoiados pelos “tubarões” do Shark Tank nacional, ou os sabonetes desenvolvidos por Francisca Vidal, 100% naturais e artesanais, os sabonetes “Da’Ki”, fazendo parte das 13 novas empresas desta incubadora “A Praça”.

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O Living Lab é o exemplo de como se podem aproveitar espaços devolutos e transformá-los em locais de criatividade e motivação económica, independentemente de qual tenha sido a sua utilização no passado. Aqui, neste mercado revisitado, os talhos e peixarias deram lugar a escritórios e as bancadas da fruta são mesas de trabalho, os vendedores não gritam pregões mas ajudam a economia a desenvolver-se e trazem novas ideias e conceitos.

 

Já ouviu falar?

https://heartbeat.pt/bio-poli/

 

 

Venha daí o reconhecimento à Plataforma Jota!

Sabemos que não é apenas nas grandes cidades do litoral que estão empresas e gente que se destaca no panorama das suas áreas de atuação.

Aqui na região há cada vez mais empresas a demonstrarem o seu valor e a serem reconhecidas pelos seus pares, não apenas em Portugal, mas pelo mundo fora. Temos azeite premiado, vinho medalhado e carne de excelência e desta vez o reconhecimento vai para a área de Design gráfico com a Agência Criativa de Comunicação e Marketing, Plataforma Jota, a ver o seu trabalho reconhecido pelos seus pares num concurso que premeia trabalhos de Design de Marcas, o Hiiibrand Awards.

A Plataforma Jota, com sede na Guarda, concorreu com três trabalhos, vendo dois a passar à fase final do concurso – a Identidade criada para o “The Long Weekend”, um evento que decorreu o ano passado na Guarda e que se repete no próximo mês de julho, e com a Identidade para a marca “Homerest”, uma empresa de prestação de serviços em restauração. Esta última valeu o “Merit Award Hiiibrand 2014”.

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O Hiiibrand Awards procura premiar trabalhos de Design de Marcas e é aberto a empresas, designers, Institutos e Agências de todo o mundo, compreendendo trabalhos de criação de Logomarcas, Identidade Visual e Embalagem. Este concurso procura promover o desenvolvimento do Design de Marcas premiando os trabalhos de excelência de todo o planeta.

A Agência da Guarda concorreu contra mais de 1000 trabalhos de profissionais de cerca de 40 países, passando à final, onde foram escolhidos 219 trabalhos.

A  Hiiibrand é uma plataforma de troca de ideias criativas, com sede na China, com milhares de membros inscritos, como agências criativas, fotógrafos, artistas ou designers.

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Esta distinção vem atestar a qualidade do trabalho realizado pela Plataforma Jota e o seu desenvolvimento nos últimos tempos, mesmo estando situada no interior. Note-se, ainda, que a Plataforma Jota foi a única Agência portuguesa a passar à fase final deste concurso.

A Plataforma Jota nasceu em 2008 e desenvolve trabalhos na área de Comunicação, como Assessoria de Imprensa ou Relações Públicas, Marketing, com consultadoria, gestão e implementação de projetos, e Design Gráfico. Possui ainda uma marca âncora, a HeartBeat, especializada na organização de eventos e atividades de Teambuilding.