Os Embaixadores da Feira do Vinho do Dão

Na região da Serra da Estrela há muitos certames ao longo do ano, dedicados aos bons produtos que aqui existem e, por isso mesmo, são muitos os eventos.

No entanto, e mesmo que sejam dedicados aos mesmos produtos, existem certames que se destacam no mapa da região, não apenas por aquilo que promovem, mas pela qualidade do evento em si e pela sua importância no panorama nacional.
Com 24 anos de existência, a Feira do Vinho do Dão que se realiza em Nelas, dá a conhecer os produtores e os Vinhos da Região Demarcada do Dão.
Já por aqui falamos dos Vinhos do Dão e da importância que têm vindo a assumir na economia do país. São vinhos que têm alcançado patamares de excelência e são reconhecidos por este mundo fora, conquistando galardões nos principais certames vitivinícolas mundiais, muito graças à persistência e trabalho árduo dos produtores da região, alguns dos quais já com séculos de existência.

Este ano a Feira do Vinho do Dão entra numa nova Era.

Com uma nova imagem, mais global e diferenciadora e que promete elevar o patamar desta Feira, consolidando a sua importância no panorama dos eventos vitivinícolas nacionais, assumindo-se como um certame de referencia e posicionando-se como uma marca que será a montra dos Vinhos da Região Demarcada do Dão, e já que os vinhos têm alcançado uma qualidade tão elevada, também a imagem e a organização da própria Feira assumirá esse desafio.
Com uma imagem que promete consolidar este evento como uma marca, a organização, a cargo do Município de Nelas, considerou que havia necessidade de homenagear aqueles que tornam possível este Evento tendo para isso organizado um jantar onde apresentou a nova imagem, onde deu a conhecer a nova filosofia do evento, com uma vertente cultural forte a acompanhar a sua vertente económica, o que o tornará apelativo a todos os tipos de públicos.

A homenagem consistiu na nomeação de Embaixadores a todos aqueles que contribuem para que a Feira seja possível e que garantem o seu sucesso.

Esta foi a forma que a organização encontrou para agradecer todos os esforços encetados por produtores e entidades envolvidas.

A Feira do Vinho do Dão tem lugar no primeiro fim-de-semana de setembro e este ano irá decorrer nos dias 4, 5 e 6 em frente à Câmara Municipal de Nelas. Contará com centenas de expositores e com uma programação muito forte, com destaque para o Musical “As músicas que o vinho dão” a cargo da Associação Contracanto de Lapa do Lobo, que aproveitaram para dar a conhecer, durante o jantar dos Embaixadores, um pouco daquilo que o público poderá ver durante a Feira.

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A par da Feira do Vinho do Dão irão desenrolar-se outros eventos com destaque para o Ralli que regressa a terras de Nelas nos dias 24 e 25 de outubro, com o nome Rally Vinho do Dão, inserido no Campeonato FPAK de Rallis.

A Arte anda na rua em Viseu

A Primavera está no seu auge, o sol aquece os corpos e as pessoas saem à rua.

Queremos animação, luz e cor! Viseu sabe disso e até domingo as ruas convidam a andarmos de nariz no ar e de olhos bem abertos. Prometem-se muitos uau! E ahh! Está aí o Tons da Primavera e o nosso destaque vai para o Festival de Street Art que traz à cidade de Viriato 7 artistas, que estão a aguçar a curiosidade de todos os que andam por Viseu com a sua peculiar arte. A Primavera e o vinho do Dão são os temas apresentados pelo Município como mote para o festival.

São 7 os artistas convidados para esta edição Festival de Street Art, Pedro Campiche, também conhecido por Akacorleone, ilustrador e designer gráfico, nascido em Lisboa, assume a paixão pela tipografia, cor, pintura e o passar o dia a desenhar. Junta o melhor do rabisco e do desenho digital na sua arte e tem uma obsessão com tudo o que é visual. Para Akacorleone foi reservada a fachada de um prédio na Rua dos Bombeiros Voluntários, virado para a central de camionagem. Foi o primeiro a chegar a Viseu e o seu trabalho foi aclamado pela população que sugeriu a colocação de uma menção na parede: Balsa City.

Na Av. Capitão Silve Pereira existe um prédio cuja parede está a ganhar uma nova vida pelas mãos de Fidel Évora dedicado à Primavera.

Fidel Évora é Cabo-Verdiano, estudou em Lisboa e possui uma vasta experiência em Design e as suas obras de Street Art residem já em vários lugares do mundo.

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Do Porto vem Draw, ou Frederico Soares, curador e diretor artístico da PUTRICA (Propostas Urbanas Temporárias de Reabilitação e Intervenção Cultural e Artística) que se forma no Street Art como forma de transformar os espaços vazios da cidade dotando-os de valores culturais e artísticos. Draw vai pintar um espaço na Rua Augusto Hilário.

Marco Mendes é outro dos artistas convidados para a edição deste ano do Festival de Street Art de Viseu. É de Coimbra e assume-se como autor de Banda Desenhada, ilustrador, artista plástico e professor. Para ele há um espaço reservado no Largo de S. Teotónio.

Há uma mulher no meio destes artistas, Mariana, A Miserável, original de Leiria, sonhava ser florista até se entregar a uma vida de miséria e vender o seu coração para pagar as contas.

Desenvolveu o gosto por “não saber desenhar” e tem participado em várias exposições e projetos de ilustração. Para ela existe um espaço no Largo Pintor Gata.

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Martinho Costa vive em Lisboa e o seu trabalho centra-se, maioritariamente nas áreas da Pintura, animação de vídeo e em intervenções no espaço publico, refletindo sobre a forma como as imagens que nos rodeiam são incorporadas nestes média artísticos. Os seus trabalhos vão estar presentes em vários pontos da cidade, entre a Praça da República e Santa Cristina.

Gustavo Teixeira, conhecido por Mesk é um ilustrador freelancer que adora desenhar desde sempre, experimentando novas técnicas e para quem, criar é algo inexplicavelmente maravilhoso.

Para ele está reservado um espaço na Central Municipal de Transportes.

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Para muitos a “arte de rua” pode ser vista como vandalismo, esses dias já lá vão e a Street Art é isso mesmo, arte pura, para ser vista, admirada, apreciada e, acima de tudo, para nos levar à reflexão. É uma nova forma de encarar os espaços da cidade, enchendo de cor aquilo que, de outro modo, estava insípido, abandonado ou morto.
Até Domingo vá a Viseu, passeie pelas ruas e veja estes artistas criarem as suas obras!

 

Fotografia: Jornal Público

“Trama” tece prémio no MIFEC

Inspirado nas mulheres que com as suas delicadas mãos manuseavam os teares nas fábricas têxteis, o filme “Trama” de Luísa Soares mestrada pela Universidade da Beira Interior foi vencedor da MIFEC – Mostra Internacional de Filmes de Escola que teve lugar na Invicta entre os dias 12 e 16 de maio.

O MIFEC já vai na sua 12ª edição, e contou com 51 filmes de 14 países na edição deste ano, sendo apoiado pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual, da RTP, do Ministério da Cultura e da Câmara Municipal do Porto.

Luísa Soares finalizou o mestrado em 2014 sob orientação do Professor Vasco Diogo tendo este filme sido realizado como projeto final de segundo ciclo e surge em jeito de homenagem às antigas operárias do sector têxtil de Seia.

“Trama” já tinha sido distinguido com o Prémio do Júri para melhor filme na última edição do UBICinema, onde os estudantes da Universidade instalada na Covilhã, apresentam os seus trabalhos de final de licenciatura ou mestrado, e exibido na edição de 2015 dos Prémios Sophia.

Museus a custo zero

Quem diz que a cultura não é para todos? Está certo que nem sempre os preços praticados por alguns Museus e Teatros são os mais apelativos à carteira, mas há sempre uma ou outra iniciativa que nos ajuda a ter acesso mais facilitado à cultura, por exemplo na próxima segunda-feira dia 18 de maio, em Seia todos os espaços museológicos municipais são de entrada gratuita!

Segunda-feira é o dia Internacional dos Museus que este ano não estarão fechados neste dia da semana, abrindo as suas portas a todos os sedentos ou curiosos pelo conhecimento. Aproveitemos então para visitar o Museu do Brinquedo e o Museu da Eletricidade em Seia, porque o saber não tem lugar e desta vez não pesa na carteira

O Museu do Brinquedo em Seia reúne uma coletânea de cerca de 8000 brinquedos de Portugal e do Mundo, do passado ao presente, garantindo que não haverá miúdo ou graúdo que não saia de lá cheio de memórias incríveis! Já o Museu da Eletricidade, situado na Senhora do Desterro em S. Romão, nascido da centenária central da Senhora do Desterro, pretende divulgar o património tecnológico, natural, social e cultural que lhe está associado. Deixemo-nos de desculpas e vamos lá adquirir algum conhecimento!

 

Gouveia a abanar o capacete

Quem gosta de rock? Gouveia pensou em si!

Arranca amanhã a 13ª edição do festival Gouveia Art Rock que conta com um cartaz diversificado que abrange todos os subgéneros do rock não comercial com a garantia de fazer abanar muitas cabeças!
Este festival já é uma referência e integra diversos eventos paralelos que, para alegria de todos, são gratuitos, como o recital da Igreja de São Pedro, uma feira de discos e cartazes que irá fazer as delicias dos colecionadores e aficionados, além de um debate, a decorrer no sábado na Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira, moderado por Thomas Olsson da Universidade de Lund na Suécia e que irá reunir alguns músicos e editores.
O Gouveia Art Rock 2015 arranca com um concerto a cargo dos portugueses Uxu Kalhus seguido do Sueco Bobo Stenson. Ainda para o primeiro dia estão previstas as atuações dos California Guitar Trio e dos Renaissance. O segundo dia tem em cartaz concertos dos Syndone, Curved Air, Guy Pratt e Magma, todos no Teatro Cine. Já na Igreja de S. Pedro, com entrada gratuita, podem assistir ao concerto dos California Guitar Trio.
Os aficionados do Rock têm a oportunidade de passar um fim-de-semana cheio e música em Gouveia. Podem consultar o programa em www.cm-gouveia.pt. Vamos lá rokar?

TMG, longa vida à Cultura

A Catedral da Cultura da Guarda está de parabéns. Não aquela cuja história remonta a 1390, mas sim a Catedral da cultura da cidade mais alta. O Teatro Municipal da Guarda está a comemorar a sua primeira década de existência que, ao contrário do que muitos previram, não foi decadente, mas sim imponente. Imponente nos espetáculos lá exibidos. Imponente nos sentimentos transmitidos.

Imponente na arte e nos eventos este TMG!

Foram dez anos que disponibilizaram às gentes da região assistirem a espetáculos que, de outro modo, lhes seriam quase inatingíveis.

No TMG, que faz roer de inveja muitos Centros Culturais e Casas de espetáculos por este Portugal fora, é um local onde se respira arte, num ambiente onde imperam os sentidos.

Este fim-de-semana enche-se de gente para celebrar dez anos de dedicação, trabalho e muita beleza, porque a arte assim se define. No pequeno Auditório, Ary dos Santos estará presente em espírito, a sua alma será revisitada num tributo intitulado “Ary – O poeta das canções”, com canções históricas tocadas de forma inovadora, sofisticada e contemporânea. Um espetáculo para ver e sentir na próxima sexta-feira a partir das 21h30.

No sábado sobe ao palco principal, a partir das 21h30 uma das maiores representantes da música pop nacional. Rita Guerra dará o concerto que assinala o 10º aniversário do TMG, num espetáculo que reunirá todos os êxitos de 30 anos de carreira da cantora a compositora. Um espetáculo intimista onde a artista apresenta as histórias e as canções que sempre a acompanharam.

Muito se pode dizer acerca deste que é um dos espaços referência da Guarda, e não só, o TMG é uma referência para a cultura nacional, seja por aquilo que é lá apresentado, pelas oportunidades que oferece a quem o visita, seja pela sua beleza arquitetónica. Veio para ficar e conquistou o seu espaço, e por isso desejamos, longa vida à Cultura!

Fotografia: Fernando Guerra

Bailamos ao estilo Ballroom?

Não sabe o que fazer na noite desta sexta-feira? Apetece-lhe dançar e deixar os problemas de lado? Ballroom?

A nossa sugestão irá permitir-lhe deixar o mundo em suspenso por umas horas e simplesmente deixar-se levar ao ritmo de sons inebriantes e cosmopolitas. Hoje na Guarda é noite de Ballroom!

O Ballroom é um novo conceito de “Clubbing” nascido em Aveiro e cujo objetivo é dar vida e uma nova dinâmica aos circuitos “Underground” das cidades. A Prime Music Promotion decidiu dar um salto até à mais alta trazendo na bagagem o conceito e Dj de topo que prometem aquecer a noite desta sexta-feira na Guarda.

A partir das 22h30, o Gin Gibre, situado no coração da cidade, com vista privilegiada para a Sé Catedral, irá receber no seu “salão de baile” o Dj Rui Vargas, conhecido no circuito por ser residente do Lux Frágil em Lisboa, é ainda radialista na Antena 3 com o programa “Música com pés e cabeça”.

Sam U é outro dos Dj’s convidados para este evento, começando a sua carreira em vários clubes da Guarda, definindo desde cedo o gosto pelo House e por tudo o que advém da música electrónica de qualidade. Já partilhou a cabine com vários artistas nacionais e internacionais de renome, sendo um dos Dj’s nacionais a manter debaixo de olho.

Zé Nuno é outro dos protagonistas da noite, fiel seguidor da música eletrónica, house e tecno underground, um aficionado da arte e dos artistas de remisturas.
Rui Vargas, Sam U, Zé Nuno e Big Peter são os anfitriões duma noite de baile muito fora do comum. O mote é deixar-se fugir da rotina. Junte-se aos refugiados da monotonia e entre num novo mundo onde o som dita as regras e o segredo é deixar-se levar pelo ritmo.

Empresta-me um revólver até amanhã

Vamos ao Teatro.

Vamos ver uma boa peça de Teatro. Daquelas que no seu prólogo já nos deixa cheios de uma curiosidade que se manifesta numa estranha adrenalina intensificando-se na proximidade da estreia.“Empresta-me um revólver até amanhã” é a peça de teatro que a Companhia Profissional de Teatro CalaFrio, da Guarda vai levar ao palco, nos dias 16, 17 e 18 de abril.

A partir das 21h30 o palco do Teatro Municipal da Guarda recebe Anton Tchekhov como convidado, através de uma peça inspirada em duas obras do autor Russo, “O Canto do Cisne” e “Trágico à força”. Aqui vamos conhecer Nikita, o ponto. Uma personagem secundária que, nesta revisitação, ocupa o centro da trama. Nikita vive no teatro e vive dele. O Teatro é dele, conhecendo muitas peças de cor e é o guardião das memórias daquele espaço. É no seu teatro, nos bastidores, que se encontra com Vassili Vassilitch, um ator que se deixou dormir após a atuação da noite, confrontando-se com as recordações e angústias de quem já foi um glorioso ator no passado.

Nesta história vamos conhecer, ainda, o veraneante Ivan Ivanovich, sobrecarregado de tarefas, que procura um amigo para desabafar acerca da sua deplorável condição de vítima. É apenas uma voz e uma ténue imagem, escravo de um trabalho extenuante que consiste em transportar os mais estranhos objetos. Nikita representa o papel de Muraskhin, num crescendo de tragédia, num papel, talvez, ainda mais trágico que o de Ivanovich, quem sabe este não será uma personagem criada pelo ponto. Talvez o ponto seja um verdadeiro trágico. Talvez tenha desejado, sempre, ser um ator. Trágico.

Com encenação de Américo Rodrigues que, juntamente com Valdemar Santos e José Neves fazem a interpretação destes trabalhos de Tchekhov. A sonoplastia está a cargo de José Neves e Pedro Costa.

Vamos então ao Teatro. Temos encontro marcado para o dia 16 de abril, a partir das 21h30, no pequeno auditório do TMG. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do Teatro e custam 6€.

Belmonte já tem Festival de Cinema

A preservação da nossa cultura é essencial para a formação de um povo, e a cultura e tradições devem ser encaradas como extensões da alma das nossas gentes e que, infelizmente, começam a ser esquecidas ou negligenciadas por muitas pessoas por considerarem que se trata de atividades antigas e sem interesse para quem se considera moderno ou cosmopolita.

No entanto, e ainda bem, existem pessoas que respeitam as manifestações culturais e tradições das suas gentes e procuram encontrar meios de transmissão dessas mesmas culturas e tradições, contribuindo para a sua divulgação, promoção e preservação.
A exemplo disso, decorre até dia 11 de abril o Festival de Cinema Etnográfico de Belmonte. Esta é a primeira edição do Festival e conta com a colaboração da Universidade da Beira Interior e com o apoio da Apordoc e da RTP.

O festival de Cinema Etnográfico de Belmonte é o primeiro do género em Portugal, e nesta primeira edição não será uma mostra de competição mas sim uma seleção de filmes sugeridos por amigos, professores de escolas de cinema, colaboradores e programadores de outros festivais.

A Galiza é o convidado oficial desta primeira edição.

Tendo sido escolhido pela sua riqueza etnográfica muito semelhante à nossa, reunindo o facto de, atualmente, possuir uma frente de jovens cineastas bastante promissores, do que já é considerado o novo cinema galego. Assim sendo, o festival conta com a colaboração de José Manuel Sande Garcia, programador da filmoteca da Galiza que sugeriu um conjunto de filmes, alguns premiados e com menções em festivais como o de Cannes, Locarno, Doc Lisboa ou a Viennal na Áustria.

Para além de projeções, os espetadores terão, ainda, a oportunidade de assistir e participar em exposições, com destaque para a exposição 80 Anos 80 Imagens sobre Michel Giacometti no Museu dos Lanifícios – Covilhã e Para uma Memória de Michel Giacometti no Ecomuseu em Belmonte, assim como a um conjunto de conferências, tanto em Belmonte como na UBI, com enfoque para o tema sobre “O Novo Cinema Galego” por José Manuel Sande Garcia, a “Tradição Musical Portuguesa” pelo etnomusicólogo José Alberto Sardinha e ainda “Povo que canta, ou para que serve uma série nas vésperas de 1974” por Paulo Lima, para além de debates com realizadores, programadores de festivais e professores de escolas de cinema. Decorrerão ainda workshops sobre cinema de animação com alunos das escolas locais e música tradicional Portuguesa.

Para mais informações acerca do programa e do Festival o melhor mesmo é visitarem o site do evento em:

http://www.festivaletnocine.pt