Em Viseu há Vistacurta
Já está a decorrer o Vistacurta 2016 em Viseu.
Até dia 1 de outubro poderá assistir a diversos filmes, em diferentes espaços da cidade, assim como a encontros com realizadores, cine concertos, estreias ou à competição de curtas.
O Vistacurta arrancou no passado dia 27 com filmes a competição, como o filme Ao Redor de Hélder Faria, o filme de animação de Rosália Gomes Marques, O Capturado, o documentário Um dia na vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva, e o Documentário Varanda sobre o Douro, de Cláudio Reguendo, Ivo Mendes, Sónia Monteiro e Tiago Capitão.
Na secção Foco: Cuba, estiveram em exibição, ontem, os filmes El Corcodilo sin Dientes, Psique, Cisne Cuello Negro, Cuello Branco e o filme La Nube.
Hoje, na competição Vistacurta, no IPDJ, podem assistir ao Documentário Espaço Público de Lucas Manarte e Bernardo Ferro, ao filme de animação Especialidade da Casa de Margarida Madeira, ao filme de Rafael Almeida, Que é feito dos dias na cave, ou ao filme de animação de Alexandre Siqueira, What doesn’t kill you.
Para ver hoje, também, no IPDJ, a partir das 22h00, os filmes Balada de um Batráquio, de Leonor Teles, Sintoma de Ausência de Carlos Melim, Negro carvão de Tânia Prates e NYC 1991 de Paulo Abreu Portugal.
Na Competição Vistacurta, hoje às 21h00 no IPDJ, estarão em exibição o Documentário A vida de um Oleiro, de José Alberto Ferreira, Arquivo de Patrícia Gomes, a curta de animação Dona Fúnfia – 1ª Etapa da Volta a Portugal em Bicicleta de Margarida Madeira, o filme Sem Nome de Gonçalo Borges e o Documentário Suão de José Miguel Pires.
Em sessão especial podem ver o filme Lura de Luís Brás, numa sessão apresentada pelo mesmo.
Para 30 de setembro, em programa paralelo, podem ver, na Liga dos Combatentes às 18h00 o filme Os vampiros, com apresentação do Livros Os Vampiros pelo autor Filipe Melo, estando ainda programada uma conversa com João Miguel Lameiras e uma sessão de autógrafos.
Manuel Mozos é o realizador em destaque e às 21h00 de dia 30, no IPDJ, poderá assistir a João Bérnard da Costa – Outros amarão as coisas que eu amei, de Manuel Mozos, ainda A Glória de fazer cinema em Portugal, de Manuel Mozos, numa sessão apresentada pelo mesmo. Às 23h00 no Carmos’81 assista ao cine-concerto Regra e Não de Nuno Rodrigues, João Lugatte, Cristovão Cunha e José marques, com filmes de Paulo Abreu.
No dia 1 de outubro haverá outro Cine-Concerto, às 16h00 no Teatro Viriato. Filmes Perdidos de António-Pedro, Eduardo Raon e Ricardo Freitas pela Companhia Caótica com filmes a escolher pelo público. Pelas 16h00 no Carmo’81 poderá assistir a Edgar Pêra, Arkivos Lusoh-Galaktikos: A Câmara Espantada.
A sessão de encerramento terá lugar no Teatro Viriato pelas 21h00 com a entrega de prémios da edição deste ano para Melhor Ficção e Melhor Documentário.
Em Sessão Especial, pelas 21h30 poderá assistir a Treblinka de Sérgio Tréfaut, numa ante-estreia nacional.
O interesse pelas experiências de vários autores é a ideia que melhor define o Vistacurta levando-o a aproximar-se de distintos percursos e perfis, criando uma espécie de ressonância do universo criativo audiovisual recente.
Não é demais recordar que o investimento na divulgação, que é o esforço central do VISTACURTA, se dá numa área, o cinema e audiovisual, que tem tanta importância para muitos criadores como invisibilidade junto do público.
Por tudo isto, para o Cine Clube de Viseu o VISTACURTA constitui tanto um dever como um desafio. Ser um espaço de encontro, e de divulgação, em volta do cinema, dos novos filmes e novos autores, por um lado, e criar, a cada ano, um formato que corresponda às experiências em curso, pela mão de diversos criadores
O certo é que o papel das imagens continua a interpelar-nos, levando a programação a ultrapassar quaisquer ideias pré-definidas, fixando-se, por vezes, em áreas afins e cruzamentos criativos.
Esta será a origem das várias rubricas que serão apresentadas, em Viseu, de 27 de Setembro a 01 de Outubro, num formato alargado a cinco dias de programa.
Os filmes com ligação a esta região conquistam espaço regular em Festivais, Escolas, Mostras, por todo o mundo, mesmo que o espaço “real” no mapa cultural não tenha sido, ainda, resolvido. Um tal esforço – uma tentativa de situar os realizadores, estruturas de produção e Cine Clube de Viseu no seu contexto local e global – é também um dos objectivos desta programação.