Este sábado, Viseu será invadido, pacificamente, por pequenos espetáculos teatrais no Teatro Viriato, com a nova temporada a arrancar “À grande e à francesa”, com a participação de diferentes companhias de Teatro, resultando numa grande festa cultural.
Durante a tarde e a noite está prometida uma viagem mágica pelo universo do teatro das pequenas formas que irá ocupar os espaços do Teatro, principalmente os mias inusitados e desconhecidos do público.
Esta é uma viagem que inclui oito espetáculos, com duas estreias pelas mãos da Companhia A Tarumba e pelo Teatro Mais Pequeno do Mundo.
O destaque vai para os clássicos franceses do teatro de objetos, criados por algumas companhias que iniciaram o seu percurso no século XIX.
Esta viagem conta também com artistas residentes em Viseu e que presentearão o público com pequenas formas em tom de experiências artísticas.
Este será um momento único pata todos os públicos conhecerem o teatro de pequenas formas mas, e também, o Teatro Viriato que, assim, se abre em festa para uma nova Temporada.
O programa arranca com a Companhia Les Petits Miracles com o trabalho Les Puces Savantes, que conta a história de Alfredo Panzani, ex-domador de gatos, trocou os seus leões por um espetáculo cujos protagonistas são pulgas. Les Puces Savantes é um espetáculo cómico, onde cada comichão é motivo de riso. “este não é o nariz de Gógol, mas podia ser…” pela Companhia A tarumba fala da importância de ter um nariz, seja para não dar com o ele na porta, não meter o nariz onde não é chamado, ser dono do nariz ou para meter o nariz em tudo! Pequena forma em miscelânea de narizes.
Seguindo o programa podemos assistir a “Vingt Minutes sous les mers” pelo Theatre de Cuisine, aqui mergulhamos no mar onde um mergulhador arrisca a sua vida em batalhas marítimas, que envolvem polvos gigantes, sereias e dentes de tubarão sedentos de sangue.
Um espetáculo de micro-objetos que nos fazem estremecer. Segue-se o Anima Théâtre com o trabalho “Pulsion Scopique” onde entramos num jogo excêntrico. Ver, ser visto e desejar ser visto.
É este o excêntrico jogo que é proposto em Pulsion Scopique, da companhia Anima Théatre. Para narrar esta estranha aventura, serão utilizados diversos objetos que aguardam ganhar vida e serem vistos.
Continuando este programa cheio de surpresas encontramos a Companhia de Lechelle com a peça “Le Grand Théâtre Mécanique. Criado em 1900 para a Exposição Universal de Paris, Le Grand Théâtre Mécanique recria um autêntico teatro italiano em miniatura, com 710 lugares, assistentes de sala, animadores e claro um concerto prestes a começar.
Neste “À grande e à francesa” há espaço para as produções portuguesas como é o caso de “Refúgio” pelo Teatro mias pequeno do Mundo”, em “Refúgio” verificamos que de vez em quando um homem precisa de se recolher, de entrar no seu casulo e de se deixar estar. Longe do ruído do quotidiano, onde há espaço para pensar, para se lembrar que a vida é doce como o mel. Jonas Runa e Vítor Rua levam-nos por uma viagem pelos sentidos com Zul Telectu – Sonic Rumble, que surge com o intuito de ativar os sentidos do público, Jonas Runa e Vítor Rua propõem a audição de Sonic Rumble, do projeto Zul Telectu.
Haverá ainda lugar para experiências artísticas por Ana Bento, Francisca Mata, João Dias, Luís Belo, Mariana Veloso, Rafaela Santos, Ricardo Meireles e Romulus Neagu.
Não deixe de assistir a este arranque de temporada do Teatro Viriato, será “À grande e à francesa”, começa às 16h00 e segue até às 21h30, o preço é de 5€ para quem tem entre 8 e 18 anos e de 10€ para maiores de 18 anos.
Entretanto no café-Concerto, a partir das 23h30 atuam os Irmãos Makossa, Dj Africanos, dois amigos, pesquisadores de música africana da década de 70 e das suas influências, decidiram cruzar caminhos e divulgar ao público os seus conhecimentos. Do seu encontro surgiu o DJ set Irmãos Makossa. Representam uma viagem por África, pela história sonora africana, e de como esta influenciou o mundo musical. Uma história contada pela música que emana dos vinis e CDs que os dois músicos possuem. Fela Kuti, criador do Afrobeat, Manu Dibango, Ebo Taylor, Tony Allen, entre outros, são algumas das referências desta dupla. Inspirados pelos ritmos quentes e sonoridades alegres africanas, os Irmãos Makossa propõem uma noite de celebração.
A entrada custa 4€.