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O Zimp vem à Serra da Estrela

Na Serra da Estrela vai ter lugar um Festival surpreendente e que promete fazer-lhe bem à saúde! Falamos do Zimp que decorre de 31 de julho a 6 de agosto em Seia, na Quinta do Crestelo!

O Zimp é um Festival organizado pelo Instituto Macrobiótico de Portugal, e oferece momentos de autoconhecimento, bem-estar e contacto com a natureza.

O Zimp estreou-se no Alentejo, à beira-mar, em 2012. Nos anos seguintes, o Parque Aventura Diverlanhoso, no Gerês, foi o espaço eleito para este Festival.

Após 5 edições, inicia-se um novo ciclo, mantendo o espírito alegre, familiar e envolvente que caracteriza este Festival.

O Zimp oferece atividades diversificadas, lecionadas por um leque de excelentes professores onde será possível praticar atividades de movimento, como yoga dinâmico, dança ou tai chi Kung, realizar atividades desportivas na natureza, aprender a fazer receitas saudáveis, descobrir como harmonizar a casa com a arte do feng shui, adquirir ferramentas para desenvolver o seu potencial criador e desfrutar de momentos de alegria, contemplação e convívio ao pôr do sol .

O Zimp tem ainda um Programa diversificado dedicado exclusivamente às crianças.

Snacks e tapas, um passeio ao Vale do Rossim, ioga do riso, dinâmico ou meditação com mandalas, concerto ao vivo de Patrícia Vasconcelos e Diogo Branco, cinema ao ar livre. António Raminhos, padrinho do evento, também vai passar por lá com “considerações idiotas sobre coisas da vida”.
O programa tem a duração de uma semana, mas pode optar por ir apenas alguns dias — o mínimo são dois. Se quiser pode incluir o alojamento na experiência — há de tudo, desde campismo a um quarto duplo —, e ainda a alimentação (macrobiótica, claro). Quanto aos preços, o programa (que pode consultar na íntegra no site) custa a partir de 130€, o alojamento desde 28,8€ e a alimentação macrobiótica 70€. Os valores variam, claro, consoante o número de dias.

Ao ritmo do Jazz & Blues em Seia

Já se começam a ultimar os preparativos para mais um Festival de Jazz & Blues em Seia.

Este é um evento que já cimentou a sua posição no panorama cultural regional e nacional!

O Jazz & Blues de Seia vai para a sua 13ª edição e promete encher a Casa da Cultura de Melómanos de 6 a 12 de março.

Do cartaz fazem parte nomes que não são indiferentes aos fãs deste género musical muito enraizado nos Estados Unidos.

O Festival começa com o ritmo das Escolas com Jazz, nos dias 6, 7 e 8 e no dia 9 é a vez da Big Band EPSE atuar trazendo consigo João Barradas e Bárbara Maximino.

João Barradas é um dos mais conhecidos e conceituados acordeonistas europeus, movendo-se, simultaneamente entre a música Clássica, o Jazz e a música improvisada. Por outro lado, Bárbara Maximino é um jovem talento de Jazz de Seia, tendo já pisado vários palcos com interpretações soberbas.

O dia 10 será comandado pelo ritmo de Kiko Pereira, considerado o melhor cantor de Jazz português.

No dia 11 será Susan Santos Band a animar a noite do Festival. Vindos diretamente de Espanha, Susan e a sua Banda possuem canções onde se pode perceber a forma peculiar que Susan tem de entender a música. Um trio que mistura Blues e rock e raízes americanas.

Miles Ahead, de Don Cheadle fecham o festival no dia 12.

Os bilhetes já estão à venda e podem ser comprados na Casa Municipal da Cultura de Seia.

 

 

CineEco já distribuiu prémios

Já terminou mais uma edição do CineEco, o Festival Internacional de Cinema Ambiental.

O CineEco assinalou este ano a sua XXII edição. Foram cerca de 100 os filmes exibidos entre o dia 8 e 15 de outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia, filmes em competição e em sessões especiais que este ano eram inspirados no tema “Nuclear, não Obrigado!

Durante uma semana Seia foi a capital do cinema ambiental, num Festival onde o Grande Prémio CineEco 2016 foi entregue ao Luxemburguês Pol Cruchten, com o filme A Suplicação-Vozes para Chernobyl.

 

O prémio Antropologia Ambiental coube a Giulio Squarci de Itália com o filme “Os Guardiões da Água. Carnia Revolta-se”. Renee Scheltema, da África do Sul, recebeu o Prémio Educação Ambiental Longas Internacionais com o filme “O normal é mais que um filme” e a Menção Honrosa Longas Internacionais coube a Taggart Siegl e Jon Betz, dos Estados Unidos da América, que trouxeram ao festival o filme “Semente: A História nunca contada”.

Mas mais prémios foram entregues nesta edição, com o Jury Internacional Short and Series and TV reports a atribuírem o Prémio Curta-metragem internacional a Giovanni Ortolani de Itália com o filme “Uma Eco Quinta no Teto do Mundo”.

A Menção honrosa curta-metragem Internacional foi atribuída a Alexandra Marchenko da Russia pelo filme “Espelhadas Montanhas”.

Quanto ao prémio série e reportagem de televisão, o mesmo foi atribuído ao português Jorge Almeida da RTP com “SOS na Ilha de Santa Maria”. A Menção Honrosa – Série e Documentário de Televisão, foi atribuída à portuguesa Sofia Arêde, da SIC, com “As vozes de Chernobyl”.

O prémio Lusofonia foi atribuído a João Leite com “Aquamazonida”, sendo que a Menção Honrosa coube a Paulo Vinhas por “Contrabando”, e a Roberta Bonoldi por “Verde Chorume”. Quanto ao Prémio Lusofonia Panorama Regional, o mesmo foi atribuído a James Ramsay Cameron com “100 Anos de Urgeiriça”.

O Grande Prémio da Juventude foi atribuído a “Furacão” de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer e Andy Byatt,

 

a Menção Honrosa – Júri da Juventude Internacional Longas, coube a Dennis Ratzel com “Terra Preta”, e a Menção Honrosa – Júri da Juventude Internacional Curtas foi atribuído a Mona Maradi com o filme “Respiração”. Houve ainda espaço para a Menção Honrosa – Júri da Juventude Lusofonia atribuído a “Lambari” de Rodrigo da Silva Freitas, do Brasil, e a Menção Honrosa Júri da Juventude Lusofonia Panorama Regional foi atribuído a “O Rio – Parte 3” de Luis Antero e Tiago Cerveira de Portugal.

 

 

 

CineEco em Outubro

Escurece-se a sala. Roda a fita. Na tela imagens aparecem. A intenção é que paremos para pensar. Pensar no mundo e naquilo que fazemos dele, com ele e para ele.

É o 22º Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Decorre em Seia de 8 a 22 de outubro e traz a esta cidade serrana cem filmes de mais de 20 países.

“Nuclear Não Obrigado!” é o mote deste ano, e este é um dos mais importantes Festivais do género na Europa, tanto que Mário Branquinho, diretor do festival, acaba de ser convidado para a vice-presidência da plataforma internacional de 35 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.

Esta é a melhor edição de sempre do CineEco, com a presença do melhor da produção mundial e tem o FINCA – Festival Internacional de Cinema de Buenos Aires, da argentina, como convidado especial.

A 22ª edição do CineEco cinclui uma seleção de filmes repartidos por várias secções competitivas como longas, médias e curtas-metragens internacionais, além de séries, documentários e reportagens de televisão, longas e curtas da lusofonia, panorama regional e sessões especiais.

Na competição internacional de longas-metragens estarão em competição os seguintes filmes:

A suplicação-Vozes para Chernobyl, de Pol Cruchten

A Vida em Chamas, de Manuel H. Martin

Flores do Futuro: Dobra Voda, de Valérie Valette

Semente: A História Nunca Contada, de Taggart Siegel, Jon Betz

O Normal é mais que um filme, de Renee Scheltema

Sempre a Terra, de sarah Grohnert

Undune, de Denis Ratzer

Os Guardiões da Água. Carnia Revolta-se, de Giulio Squarci

Furação, de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer

A Morte Diária, de Daniel Lentini

Rio Corgo, de Maya Kosa & Sérgio da Costa

 

Na Competição de Documentários e Reportagens para Televisão, estão em competição no CineEco:

 

O clima, os homens e o mar, de Christophe Cousin

Baleias e Ilhas Selvagens, de Susanne Becker

O Jovem e o Mar, de Till Schauder

A Moratória da Soja da Amazónia, de Maarten van

Sobrevivendo ao El Niño, de Maarten Van Rouveroy van Nieuwall

Central Nuclear de Almaraz: Uma Bomba Atómica na margem do Tejo, de Dina Soares, Joana Bourgard e Rodrigo Machado

Central Nuclear de Almaraz, levanta dúvidas relativamente à segurança, Hugo Alcantra

As vozes de Chernobyl, de Sofia Arêde

Tejo, O rio Perdido, de Jorge Almeida

SOS na Ilha de Santa Maria, de Jorge Almeida

 

Na Competição Internacional Médias-Metragens:

Extremos – Viagem a Karunkinka, de Frederico Molentino e Juan Manuel Ferraro

Os Elefantes não podem saltar, de Rodrigo Saez Molina

Maré Negra, de Steve Johnson

Gorbatov, de Nikita Ordynskiy

As saigas do Ustyurt. Um direito à vida, de Lyudmila Garmash

Espelhadas Montanhas, de Alexandra Marchenko

 

A competição nas Curtas Internacionais:

O Mar Triste, de Javier Rodes Sillué

Árvore, de Sadeg Akbari

Cultivando em 2020, de Miriam Steen

O Jovem e o Mar, de José Maria Arijo

Ilha, de Kuesti Fraun

Mea Culpa, de Oleksandra Protsenko

Lucens, de Barelli Marcel

Catatumbarí, de Oriana Contreras

Kretiar, de paula Bañuelos, Elbio Aparisi e Zuriñe goikoetxea

Kukurer poti, de Md. Ariful Islam

Respiração, de Mona Moradi

A Ribeira, de Inti Pérez Peña

Homem Elétrico, de Alvaro Muñoz

Artemis, de Heather Freeman

Poder Humano, de Ephiraim Broschowski e Bernd Hezel

Metamorfose, de Michel patient

Uma Eco Quinta no teto do Mundo, de Giovanni Ortolani

Outros valores,d e Dinesh Talekar

Mensagem dos Animais, de Elke H. Markopoulos & Rainer Ludwigs

As Cheias, de Luis Miras Vega e Luz Ruciello

Crimeia. O Sonho do Imperador, de Daniel Dloouhy

A Menina Lixo, de Mohammad Zare e Schalale Kheiri

Sval&Bard-10 Regras para Sobreviver no Ártico, de Daniele Di Domenico

 

Na competição Lusofonia, Longas, estão os filmes:

Aracati, de Aline Portugal e Julia de Simone

Apart Horta, de cecilia Engels

Contrabando, de Paulo Vinhas

Um Sonho Soberano, de Gonçalo Guerra

A vossa Terra, de João Mário Grilo

 

No que toca a médias metragens lusófonas, estão a concurso:

O ouro de Tresminas – Tecnologia Mineira Romana, de Rui Pedro Lamy

Aquamazonida, de João Leite

 

Na secção de curtas:

Efígie, de Renato Coelho

A Torre, de Salomé Lamas

Boi na Linha, de Arthur Dias,

Não-Tempo, de Francisco Duarte

Ascensão, de Pedro Peralta

Ana Crónica, de Luis Queiroga Ferraz,

Coroas, de Isaac Donato e Marília Cunha

Pesca Por Um Mar Sem Lixo, de Carlos Vaz

Petróleo no Algarve, de Miguel Saraiva

A Última Praia, de Fábio Gomes

Água, de Cristiano Sousa,

Um Dia na Vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva

Renascer, de Leandro Cordeiro

Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens

Verde Chorume, de Roberta Bonoldi,

Gerais, de Tiago Carvalho e Arthur Frazão

Lambari, de Rodrigo Ribeiro da Silva Freitas

Regis, de Millena Araujo e Renata Dorta,

 

No Panorama Regional estão em competição:

Torre, de Paulo César Fajardo

Pastor de Sonhos, de Paulo César Fajardo

Atopia, de Luís Azevedo e Alexandre Marinho

O Rio – Parte 3, de Luis Antero e Tiago Cerveira

A Última Lavoura Desta Terra, de Andreia Carvalho

Bordaleira Serra da Estrela, de Sérgio Caetano

O Último Moleiro da Serra da Estrela, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira

Cem Anos da Urgeiriça, de James Ramsay Cameron,

 

Haverá ainda espaço para sessões especiais:

 

Amanhã (Demain), de Cyril Dion e Mélanie Laurent

Crescimento Sagrado (Sacrée croissance!), de Marie Monique Robin

O Que Queremos para o Mundo?, de Igor Amin

A Idade do Gelo: O Big Bang, (3D) de Mike Thurmeier e Galen T. Chu,

A Procura de Dory, (3D) de Andrew Stanton e Angus MacLane,

O Livro da Selva, de Jon Fayreau,

Filme Vencedor do Award GFN/2016

 

De 8 a 22 de outubro, não perca a 22ª edição do CineEco que decorrerá na Casa Municipal da Cultura de Seia.

 

 

CineEco já se prepara

O CineEco 2016 já se está a preparar!

Serão cerca de 100 os filmes que vão rodar em Outubro, no Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Serão mais de 100 filmes e mais de 20 os países a marcarem presença neste que é um dos mais importantes Festivais do género na Europa.

Este ano o CineEco decorrerá de 8 a 15 de outubro na Casa Municipal de Seia tendo como signo “Nuclear Não Obrigado!” e inclui na seleção oficial, filmes repartidos por diversas seções que vão a competição: longas, médias e curtas-metragens internacionais, séries, documentários e reportagens de televisão, longas e curtas metragens da lusofonia, panorama regional e sessões especiais.

Para a abertura da edição deste ano foi selecionado o filme “A Suplicação – Vozes para Chernobyl”, de Pol Cruchten (Luxemburgo).

Para o fecho foi escolhida a película “Muros e o Tigre”, de Sushma Kallam (Índia).

Os filmes procuram refletir as várias preocupações da crise ambiental no mundo, nos dias que correm, e por isso poderemos ver, na competição internacional de longas-metragens filmes como “A Morte Diária”, de Daniel Lentini (Brasil), “Rio Corgo”, de Maya Kosa & Sérgio da Costa (Suíça/Portugal), “A Vida Em Chamas”, de Manuel H. Martín (Espanha), “Flores do Futuro: Dobra Voda”, de Valérie Valette (França), “O Normal É Mais Que Um Filme”, de Renee Scheltema (África do Sul), e “Sempre a Terra”, de Sarah Grohnert (Nova Zelândia).

Fazem 30 anos desde a tragédia de Chernobyl e o Festival não poderia deixar esta triste efeméride passar em branco e por isso a ediçãoo deste ano tem especial enfoque nesta temática, até porque têm sido levantadas questões relacionadas com a segurança nacional devido à segurança da velha central nuclear espanhola de Almaraz, situada a cerca de 100km de Portugal e que usa as águas do Tejo para se arrefecer.

Os temas com enfoque ambiental e de sustentabilidade farão parte da vasta programação deste ano do CineEco que conta ainda com as habituais sessões infantis e para os alunos das escolas.

 

Há música no Bosque

Entramos pelo bosque e ouvimos o chilrear dos passarinhos, a leve dança das folhas e o chocalhar dos ramos das árvores.

Uma sensação de paz invade-nos o espírito e eis que se ouvem as primeiras notas de guitarra, entra a bateria e a música invade o bosque. Sonho? Não. É o Festival Músicas do Bosque que decorre na pacatez da aldeia de Lapa dos Dinheiros em Seia numa organização da Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha (ADIRAM) em parceria com a União das Freguesias de Seia, São Romão e Lapa dos Dinheiros, com o apoio da Câmara Municipal de Seia, de 24 a 26 de junho.

Este é um Festival diferente, distante da agitação dos festivais de verão e que pretende uma comunhão da música com a natureza exuberante da Serra da Estrela.

O Festival Músicas do Bosque acontece pela segunda vez e traz os sons dos Anaquim, Os Quatro e Meia, Albaluna e Buenamoza.

Este não é um evento que pretende atrair centenas de pessoas, a sua filosofia é proporcionar a harmonia perfeita entre a música, a beleza natural da montanha e a pacatez da aldeia de Lapa dos Dinheiros.

Mas não se vive apenas de música neste Festival, haverá a oportunidade de usufruir da paisagem, cinema, arte e gastronomia, aspetos que tornam este Festival único no país.

Nos dia 24, 25 e 26 de Junho vá até Lapa dos Dinheiros em Seia. Deixe a agitação da cidade e deixe-se envolver pela natureza e pela boa música com assinatura nacional.

Seia, a Porta da Serra da Estrela

A Serra da Estrela está cheia de encantos, segredos por descobrir, locais para nos perdermos na imensidão da natureza que nos arranca da nossa rotina e nos devolve o mundo.

São aldeias, vilas e cidades que apesar do estigma da interioridade que lhes teimam em conferir, se revelam pequenos universos singulares, de uma personalidade única que depois de descobertos nos fazem perceber que a palavra “interior”, aqui, ganha novos sentidos.

Há muito para encontrar na Serra da Estrela e cada um dos seus locais é mais, e tem mais, do que aquilo que podemos imaginar.

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Vista de Seia

Na vertente norte da montanha encontramos Seia, um concelho grande em coisas para descobrir, locais para sentir e paisagens para nos perdermos.

Aqui é o teto de Portugal e qualquer altura do ano é boa para virmos até cá e perceber os seus encantos. Seja pela diversidade e beleza paisagística enquanto área de grande sensibilidade ecológica e um património biogenético único em Portugal, seja pela diversidade cultural que nos dá a conhecer a Serra, Seia é um local que merece a visita de todos os que a procuram como porta de entrada da Serra da Estrela.

No Inverno é a neve que chama as pessoas à Serra da Estrela e Seia é uma das principais portas de entrada.

Quando vier visitar a região, não se dirija diretamente à Torre.

Pare em Seia e descubra este concelho onde a ligação com a natureza se faz de forma privilegiada, marque um encontro com a gastronomia e as tradições e conheça o que torna a região tão especial. Sinta o vento fresco no rosto, aprecie a neblina que encobre a paisagem.

Descubra os cursos de água que cantam corredios pela montanha.

Pare o carro e veja o gelo que cobre as plantas.

O inverno na região é mais que neve e o frio lembra-nos que somos frágeis humanos, e quando entramos num restaurante ou café o calor que nos acolhe é mais que temperatura, é carinho, o corpo agradece e a alma reconforta-se.

Experimente os enchidos que nesta altura do ano são ainda mais deliciosos, e não se esqueça do queijo que derrete com o calor da lareira e cujo cheiro intenso nos lembra que a serra é genuína, tal como as suas gentes que têm sempre histórias para contar.

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A Feira do Queijo é um dos eventos mais importantes de Seia

Em Seia guarde tempo.

Visite o Museu do Brinquedo ou o Museu da Eletricidade.

Conheça as tradições da região no Museu Etnográfico do Rancho Folclórico de Seia ou delicie-se no Museu do Pão. Passeie pelas ruas e conheça a Capela de S. Pedro e a Capela de Santo Cristo do Calvário, a Igreja da Misericórdia e a Igreja Matriz, a Fonte das Quatro Bicas, o Solar dos Botelhos, o Pelourinho, ainda a Casa das Artes e a Fonte da Casa das Obras.

E porque não ficar a saber mais acerca da Serra da Estrela?

Em Seia encontra o local ideal para isso mesmo, o Centro de Interpretação da Serra da Estrela – CISE, pode ser o ponto de partida para que depois no terreno, conheça as belezas que a Serra encerra.

museu eletricidade

Museu Natural da Electricidade

Na primavera a Serra enche-se de um verde luxuoso e flores que pintam as encostas.

Assista ao degelo e veja como a Serra acorda do sono do inverno, com os riachos a acompanharem o cantar dos pássaros num concerto único.

Respire o ar puro e sinta-se parte da natureza.

Passeie pela Mata do Desterro ou faça a Rota das Aldeias.

No verão o calor pode ser intenso mas há sempre uma fresca brisa para nos refrescar.

A Praia Fluvial de Loriga é a mais conhecida da região e a mais procurada, e este ano recebe, mais uma vez, a Bandeira Azul.

As suas águas frias e a paisagem envolvente fazem deste local um sitio privilegiado para uns dias longe da azafama das praias do litoral, mas há mais locais para descobrir junto aos rios, é só caminhar, explorar e deixar-se encantar.

No outono a montanha veste-se de cores!

O ocre, mistura-se com o verde o amarelo e o castanho num quadro que nos remete aos sabores e cheiros da estação.

As compotas, os enchidos, os licores e os cogumelos! Descubra-os em Seia e aproveite para comprar um cobertor de papa ou umas pantufas de pele para se preparar para o Inverno.

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Explore a Paisagem da Serra da Estrela

Há muito para ver no concelho de Seia.

Muito para descobrir, seja em que altura do ano for! Marque encontro com a Natureza!

 

Fotografia: Guia da Cidade, CISE, Câmara Municipal de Seia

O Carnaval 2016 em imagens

O Carnaval anda pelas ruas e não há terra em que não haja um folião!

O fim-de-semana de Carnaval foi de festa e na região não faltaram motivos para sair à rua, mesmo com o S. Pedro a prometer umas partidas! O tempo, apesar de frio, lá foi ajudando a que as pessoas se juntassem e enchessem as ruas de cor e animação.

Reunimos alguns dos momentos mais altos que se viveram por cá!

 

Guarda

Julgamento do Galo

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(Fotografia: Município da Guarda)

Na Guarda os males foram expiados, a sentença foi lida e o galo executado perante os apupos e a exaltação das milhares de pessoas que acompanharam o desfile que saiu na Alameda e terminou na Praça Luís de Camões. Espera-se, agora que os males foram destruídos, que o ano corra melhor e que as lições tenham sido aprendidas!

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(Fotografia: Município da Guarda)

 

Nelas

Todos juntos pelo Carnaval

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(Fotografia: Fernando Neto)

A folia saiu à rua à boa maneira portuguesa, com a população a juntar-se às centenas com carros alegóricos e máscaras que primaram pela qualidade e originalidade. Nesta festa juntam-se Associações de Nelas e Canas de Senhorim num trabalho que surpreende!

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(Fotografia: Fernando Neto)

 

Celorico da Beira

O Carnaval do Queijo

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(Fotografia: Município de Celorico da Beira)

Em Celorico da Beira o Entrudo viveu-se ao sabor do queijo, com a Feira dedicada ao produto e que trouxe muita animação à Vila. Pelas ruas não faltaram os desfiles!

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(Fotografia: Município de Celorico da Beira)

 

Pinhel

A Feira do Carnaval

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(Fotografia: Município de Pinhel)

A cidade Falcão chamou milhares de pessoas à sua Feira das Tradições. Um programa cheio de eventos e momentos inesquecíveis. Também as ruas foram o palco dos foliões que não quiseram deixar de viver o a festa mais animada do ano!

 

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(Fotografia: Município de Pinhel)

 

Sabugal

O Carnaval Gordo

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(Fotografia: Município do Sabugal)

 

No Sabugal o Porco foi rei de um entrudo que se quer gordo e onde não faltaram as matrafonas!

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(Fotografia: Município do Sabugal)

 

Seia

Carnaval com sabor

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(Fotografia: Município de Seia)

 

Em Seia o Carnaval viveu-se com a tradição do Queijo e a festa trouxe centenas de pessoas a esta cidade. O Queijo e a sua cultura foram os reis deste Entrudo cheio de sabor serrano!

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(Fotografia: Município de Seia)

 

Gouveia

A Tradição ainda é o que era!

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(Fotografia: Município de Gouveia)

Em Gouveia a festa saiu à rua um desfile cheio de cor e sátira!

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(Fotografia: Município de Gouveia)

O Carnaval na região vive-se com alegria, folia, tradição e sabor. É um Carnaval que vai buscar às raízes a sua inspiração. Aqui não há samba, mas há carros alegóricos, imaginação, sátira e expiação. O Carnaval na região serve para esquecer os problemas, dizerem-se umas verdades, algumas mentiras e para se aproveitar, soltar a energia e conviver!

 

 

 

 

 

 

 

 

A nossa sugestão para o Carnaval!

Está aí o fim-de-semana mais folião do ano! Quatro dias cheios de animação!

Há várias Feiras na região que prometem atrair milhares de pessoas, com cartazes muito apetecíveis. O problema está em escolher. Mas é possível! Agilize essa agenda e não deixe de participar nos eventos que vamos sugerir:

 

Sexta-feira dia 5

Xutos & Pontapés na XXI Feira das Tradições de Pinhel

cartaz pinhel xutos

Entre sexta-feira e segunda decorre a XXI Feira das Tradições de Pinhel, um evento que já é uma referencia na região e que pretende dar a conhecer a cultura e tradições do concelho de Pinhel.

A aposta num cartaz apelativo leva milhares de pessoas a Pinhel, mas a nossa sugestão para o inicio deste fim-de-semana de folia começa logo na sexta-feira com o Concerto da melhor Banda de Rock nacional, os Xutos & Pontapés.

Com quase 40 anos de existência, esta é uma banda que não precisa de apresentações. Do seu reportório fazem parte músicas icónicas que têm presença na vida de muitos portugueses como “A minha Casinha”, “Circo de Feras” ou o mais recente “De Madrugada”. Estes são singles que, com certeza, farão parte do alinhamento do concerto de sexta à noite em Pinhel.

Os Xutos & Pontapés são visitantes assíduos da região e ninguém lhes é indiferente, mas vale sempre a pena assistir a um concerto desta mítica banda, independentemente da idade que se tenha. O concerto começa às 23h30.

 

Sábado dia 6

Karnival Party na Covilhã, Revista à Portuguesa em Celorico da Beira e Mmiguel Gameiro em Gouveia

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Em Celorico da Beira decorre a Feira do Queijo e o Carnaval celebra-se com risos. No Centro Cultural de Celorico da Beira, a partir das 21h00 sobem ao palco alguns dos mais acarinhados nomes do teatro nacional na revista Pró Diabo Kus carregue!, com os atores Natalina José, Paulo Oliveira, Anita Guerreiro, Ana Paula Mota, Luís Viegas e Filipa Giovani. Os bilhetes custam 5€ para crianças até aos 12 anos e 7,50€ para os restantes.

Em Gouveia sobe ao palco do Teatro Cine o cantor Miguel Gameiro com os Pólo Norte num concerto que não deixará ninguém indiferente. Os Bilhetes custam 8€ e o concerto começa às 21h30.

Na Covilhã o Carnaval é da Neve mas promete ser bem quente. Para sábado está prevista uma grande festa no Torre Alta Club com ritmos brasileiros pelas Garotas de Ipanema, ritmos pelo Edgar Marquez e muito House com Ivo Mendez e ainda Dartic.

Esta é uma Festa com Dress Code, ou seja, todos têm de estar mascarados, não estivéssemos nós no Carnaval. A entrada custa 5€.

 

Domingo dia 7

Julgamento do Galo na Guarda e Jorge Palma em Manteigas

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O Domingo promete ser um dia cheio de eventos em toda a região. Escolhemos dois: o Julgamento do Galo na Guarda e o concerto de Jorge Palma com a Orquestra de Sopros “Música Nova” em Manteigas.

O Julgamento do Galo começa às 15h00 na Alameda de Santo André na Guarda e segue em desfile até à Praça Luís de Camões, em pleno Centro Histórico da Guarda, terminando com a morte do Galo queimado na fogueira, não sem antes ser realizado o julgamento onde se satiriza a situação do país e da região.

À noite siga até Manteigas onde decorre mais uma edição da Expo Estrela, onde poderá ficar a conhecer melhor este concelho serrano. a partir das 22h00 o inconfundível Jorge Palma sobe ao palco junto com a Orquestra de Sopros “Música Nova” num concerto que promete ser inesquecível.

 

Segunda-feira dia 8

Juntos em Revista na Guarda e D.A.M.A em Manteigas

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Marina Mota visita a Guarda e promete muitas gargalhadas, a partir das 21h30 no TMG, com a sua última produção “Juntos em Revista”, pontuado pelo bom humor, e por uma aguçada crítica social e política, nacional e internacional. A tudo isto junte-se muita música e dança à boa maneira do Teatro de Revista. Para rir em família e a bandeiras despregadas.

O Bilhete custa 12,50€.

Às 22h00 arranca a música em Manteigas com um concerto dos D.A.M.A antecedido dos Funk Pop Music. Os D.A.M.A começaram a dar que falar em 2014 e desde então têm somado concerto atrás de concerto arrastando consigo uma verdadeira legião de fãs e esgotando espetáculos. Orientado para um público mais jovem este não deixa de ser um concerto que pode ser apreciado por todos.

 

São estas as nossas sugestões para este Carnaval de 2016. Não queremos deixar de lado os muitos eventos que decorrem um pouco por todo a região como a Feira das Tradições em Belmonte, a Feira do Queijo em Seia, o Carnaval Gordo no sabugal ou a animação carnavalesca em Nelas e Canas de Senhorim. Como vos dissemos, o difícil mesmo, é escolher…

Os vencedores do Festival Cine ’Eco 15

O cinema ecológico invadiu Seia na passada semana em mais uma edição do Cine’Eco, cujo vencedor foi o filme filipino “Paraíso” com assinatura de Nash Ang, que dá a conhecer o efeitos do Grande Tufão Haiyan.

Trata-se de um documentário ao estilo “cinema direto” que mostra a vida das pessoas e crianças filipinas, um mês após a passagem do Super Typhoon Haiyan em 2013, um dos mais fortes registados na Terra como consequência das mudanças climáticas.

O filme brasileiro “Tapajós: Um Rio em Disputa”, de Marcio Isensee e Sá, foi o vencedor do Prémio Lusofonia e retrata a luta das populações locais contra a construção de sete barragens previstas pelo governo federal na bacia de uma das mais belas paisagens do oeste do Pará e que irão afetar a vida dos ribeirinhos e indígenas.

O Prémio Antropologia Ambiental foi atribuído ao filme canadiano “Todo o Tempo do Mundo”, de Suzanne Crocker, sobre a experiência radical de uma família, um casal com três filhos, que viveu nove meses numa cabana na mata gelada do norte do Canadá, sem eletricidade, água corrente, comunicações e relógios.

Este filme venceu, também, o Grande Prémio da Juventude.

O Prémio Educação Ambiental foi atribuído ao filme “Contenção” de Peter Galison & Robb Moss, um didático ensaio sobre os perigos da energia nuclear, as matérias e resíduos indestrutíveis que vão perdurar indefinidamente na natureza.

A animação espanhola “João e a Nuvem” foi a vencedora do Prémio Curta-Metragem Internacional. Uma curta de Giovanni Maccelli que conta a fabula de um menino que faz amizade com uma nuvem e viaja pelo mundo cinzento dos adultos.

O prémio Séries e Documentários de Televisão, foi atribuído ao filme sueco “Passar-se de Carl Javér, um mosaico histórico sobre a comunidade alternativa criada no século XX, em Ancona na Suíça e que antecipa o modo de vida do movimento hippie dos anos 60.

“A Doença da Murchidão do Pinheiro da Europa”, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira, de Oliveira do Hospital, foi o vencedor do Prémio Lusofonia Panorama Regional, e é um filme sobre a prevenção e combate a esta doença que tem afetado estas árvores características das nossas paisagens, filme que recebeu ainda o mesmo galardão atribuído pelo Júri da Juventude.

A edição deste ano do Cine’Eco encerrou com a realização da Conferência Alterações Climáticas, no CISE- Centro de Interpretação da Serra da Estrela que contou com a participação de Carlos Filipe Camelo, Presidente da Câmara Municipal de Seia, Francisco Ferreira da Quercurs, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, Filipe Duarte Santos, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Francisco Teixeira da Agência Portuguesa do Ambiente.