A luz é o tema do festival de artes de Viseu que decorre até dia 12 de julho.
Uma luz produtora de momentos únicos que celebra a cidade e a comunidade. Uma luz que reflete, que indica e que acompanha os caminhos para as muitas partilhas que se dão nos Jardins Efémeros.
O centro histórico de Viseu está transformado num grande jardim que nos remetem para os grandes espaços barrocos que adornavam os palácios reais. Artistas locais, nacionais e internacionais que celebram as artes numa constante experiência com o público.
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Som, artes visuais, dança, teatro, conferencias, arquitetura, oficinas, mercados, cinema, fotografia e muito mais para ver, apreciar, sentir e cheirar nestes Jardins.
O Sonho vive na Casa nº 94 da Rua do Comércio. Uma Casa que chama pelos mais novos cheia de livros e jogos infantis recolhidos pelos comerciantes e oferecidos às gentes de Viseu, assim como o trabalho de cientistas e criadores do programa aplicado a 43 atividades com mais de 1500 vagas em oficinas pensadas para crianças.
Na Sé de Viseu a música pelos dedos de Lubomyr Melnyk e, nos Claustros, a produtora Holly Herndon prometem espetáculos únicos.
Mas há muito mais para descobrir!
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No palco dos Jardins Efémeros, no Adro da Sé, são muitos os nomes que vão marcar presença como Pye Corner & Not Waving, Tó Trips ou TochaPestana entre outros.
Na antiga garagem da Renault os Bizarra Locomotiva vão inaugurar o Fojo, um novo espaço e no “Jardim Errante, um palco sobre quatro rodas, poderemos descobrir novos projetos.
Na Casa do Miradouro, a arquitetura, as sombras e a terra fazem uma das peças construídas especialmente para esta edição dos Jardins Efémeros.
Visitemos a exposição “moderno & medieval camuflado” com peças de Pedro cabrita Reis, Mário Cesariny e Álvaro Lapa, com a participaçãoo especial de Eduardo Souto Moura e peças internacionais.
Nesta edição mantêm-se os seus princípios fundadores, cruzando artistas locais com internacionais, ciência e arte, estabelecendo-se pontes entre diferentes formas de intervir na cidade.
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Mantendo, ao mesmo tempo, a sua matriz social, artística e lúdica, a programação desenvolvida é um reflexo da tentativa de agregar diversas linguagens e conteúdos no mesmo espaço urbano – o centro histórico de Viseu.
“Iluminismo” é a palavra caracterizadora da V edição dos Jardins Efémeros. Se o “Século das Luzes” se traduziu na aplicação da razão aos mais diversos campos da vida, os Jardins convocam na cidade esse conceito e o pensamento crítico que lhe está associado através de práticas artísticas e culturais diversas.
Mais do que fornecer entretenimento sem conteúdo ou significado, procuramos estimular, em cada espectador, uma visão contemporânea da vida e das suas complexas intersecções. A dimensão experimental deste acontecimento cultural obriga, ao confronto entre o passado – representado pelas ruas, praças, edifícios e espaços -, o presente – momento em que decorre a ação – e o futuro – as infinitas possibilidades abertas de tudo a que assistimos. É também a ideia individual e colectiva de cidade, o respeito pela diferença e o intercâmbio das mais diversas vivências que nos motivam e entusiasmam neste acontecimento cultural.
Conheça o programa destes Jardins Efémeros em www.jardinsefemeros.pt e apresse-se, tal como o nome diz estes Jardins são de curta duração e, tal como a vida, efémeros!
Fotografia: Eduardo Ferrão: Fernando Carqueja