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Cinecôa é já este mês

Alegrem-se os cinéfilos da região, está aí mais um Cinecôa, já de 17 a 19 de novembro em Vila Nova de Foz Côa e que contará com a presença do realizador Hugh Hudson.

O Cinecôa – Festival Internacional de Cinema este ano irá estar centrado no realizador Hugh Hudson, com destaque para o seu filme “Altamira” Este filme permitiu um paralelismo entre a caverna de Altamira, conhecida como a Capela Sistina da arte rupestre, e as gravuras do Parque Arqueológico do Vale do Côa. Aliás o Festival abre com este filme, protagonizado por António Banderas, que faz uma grande aproximação entre dois pontos fulcrais da arte rupestre europeia, como são Altamira e Foz Côa.

cinecoa

A edição deste ano promete um programa diversificado e pensado para diferentes públicos. Serão exibindos oito longas-metragens, seis curtas e muitos filmes de animação orientados para um público mais jovem.

O festival arranca dia 17 sendo que no dia seguinte será exibido o filme-concerto Nosferatu, Eine Symphonie des Gauens, um clássico alemão de 1922, dirigido por Friedrich Wilhelm Murnau, e acompanhado, em palco, pela Orquestra do Norte.

António Pedro Vasconcelos, realizador de filmes como “Jaime” , “Os Imortais”, “Cal Girl” ou “Os gatos não têm vertigens”, será distinguido neste festival pela sua obra e contributo para o cinema Português. Logo depois a sua filha, Patrícia Vasconcelos irá dar um concerto apresentando o seu mais recente trabalho.

O Cinecôa vai para a sua 6ª edição e já homenageou e contou com figuras marcantes do cinema como Manoel de Olveira, Lisandro Alonso, Benoît jacquot, Teresa Vilaverde ou Tino Navarro.

Outra boa noticia é o facto de este ser um festival de entrada gratuita.

Em Viseu há Vistacurta

Já está a decorrer o Vistacurta 2016 em Viseu.

Até dia 1 de outubro poderá assistir a diversos filmes, em diferentes espaços da cidade, assim como a encontros com realizadores, cine concertos, estreias ou à competição de curtas.

O Vistacurta arrancou no passado dia 27 com filmes a competição, como o filme Ao Redor de Hélder Faria, o filme de animação de Rosália Gomes Marques, O Capturado, o documentário Um dia na vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva, e o Documentário Varanda sobre o Douro, de Cláudio Reguendo, Ivo Mendes, Sónia Monteiro e Tiago Capitão.

Na secção Foco: Cuba, estiveram em exibição, ontem, os filmes El Corcodilo sin Dientes, Psique, Cisne Cuello Negro, Cuello Branco e o filme La Nube.

Hoje, na competição Vistacurta, no IPDJ, podem assistir ao Documentário Espaço Público de Lucas Manarte e Bernardo Ferro, ao filme de animação Especialidade da Casa de Margarida Madeira, ao filme de Rafael Almeida, Que é feito dos dias na cave, ou ao filme de animação de Alexandre Siqueira, What doesn’t kill you.

Para ver hoje, também, no IPDJ, a partir das 22h00, os filmes Balada de um Batráquio, de Leonor Teles, Sintoma de Ausência de Carlos Melim, Negro carvão de Tânia Prates e NYC 1991 de Paulo Abreu Portugal.

Na Competição Vistacurta, hoje às 21h00 no IPDJ, estarão em exibição o Documentário A vida de um Oleiro, de José Alberto Ferreira, Arquivo de Patrícia Gomes, a curta de animação Dona Fúnfia – 1ª Etapa da Volta a Portugal em Bicicleta de Margarida Madeira, o filme Sem Nome de Gonçalo Borges e o Documentário Suão de José Miguel Pires.

Em sessão especial podem ver o filme Lura de Luís Brás, numa sessão apresentada pelo mesmo.

Para 30 de setembro, em programa paralelo, podem ver, na Liga dos Combatentes às 18h00 o filme Os vampiros, com apresentação do Livros Os Vampiros pelo autor Filipe Melo, estando ainda programada uma conversa com João Miguel Lameiras e uma sessão de autógrafos.

Manuel Mozos é o realizador em destaque e às 21h00 de dia 30, no IPDJ, poderá assistir a João Bérnard da Costa – Outros amarão as coisas que eu amei, de Manuel Mozos, ainda A Glória de fazer cinema em Portugal, de Manuel Mozos, numa sessão apresentada pelo mesmo. Às 23h00 no Carmos’81 assista ao cine-concerto Regra e Não de Nuno Rodrigues, João Lugatte, Cristovão Cunha e José marques, com filmes de Paulo Abreu.

No dia 1 de outubro haverá outro Cine-Concerto, às 16h00 no Teatro Viriato. Filmes Perdidos de António-Pedro, Eduardo Raon e Ricardo Freitas pela Companhia Caótica com filmes a escolher pelo público. Pelas 16h00 no Carmo’81 poderá assistir a Edgar Pêra, Arkivos Lusoh-Galaktikos: A Câmara Espantada.

A sessão de encerramento terá lugar no Teatro Viriato pelas 21h00 com a entrega de prémios da edição deste ano para Melhor Ficção e Melhor Documentário.

Em Sessão Especial, pelas 21h30 poderá assistir a Treblinka de Sérgio Tréfaut, numa ante-estreia nacional.

O interesse pelas experiências de vários autores é a ideia que melhor define o Vistacurta levando-o a aproximar-se de distintos percursos e perfis, criando uma espécie de ressonância do universo criativo audiovisual recente.

Não é demais recordar que o investimento na divulgação, que é o esforço central do VISTACURTA, se dá numa área, o cinema e audiovisual, que tem tanta importância para muitos criadores como invisibilidade junto do público.

Por tudo isto, para o Cine Clube de Viseu o VISTACURTA constitui tanto um dever como um desafio. Ser um espaço de encontro, e de divulgação, em volta do cinema, dos novos filmes e novos autores, por um lado, e criar, a cada ano, um formato que corresponda às experiências em curso, pela mão de diversos criadores

O certo é que o papel das imagens continua a interpelar-nos, levando a programação a ultrapassar quaisquer ideias pré-definidas, fixando-se, por vezes, em áreas afins e cruzamentos criativos.

Esta será a origem das várias rubricas que serão apresentadas, em Viseu, de 27 de Setembro a 01 de Outubro, num formato alargado a cinco dias de programa.

Os filmes com ligação a esta região conquistam espaço regular em Festivais, Escolas, Mostras, por todo o mundo, mesmo que o espaço “real” no mapa cultural não tenha sido, ainda, resolvido. Um tal esforço – uma tentativa de situar os realizadores, estruturas de produção e Cine Clube de Viseu no seu contexto local e global – é também um dos objectivos desta programação.

 

 

 

CineEco em Outubro

Escurece-se a sala. Roda a fita. Na tela imagens aparecem. A intenção é que paremos para pensar. Pensar no mundo e naquilo que fazemos dele, com ele e para ele.

É o 22º Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Decorre em Seia de 8 a 22 de outubro e traz a esta cidade serrana cem filmes de mais de 20 países.

“Nuclear Não Obrigado!” é o mote deste ano, e este é um dos mais importantes Festivais do género na Europa, tanto que Mário Branquinho, diretor do festival, acaba de ser convidado para a vice-presidência da plataforma internacional de 35 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.

Esta é a melhor edição de sempre do CineEco, com a presença do melhor da produção mundial e tem o FINCA – Festival Internacional de Cinema de Buenos Aires, da argentina, como convidado especial.

A 22ª edição do CineEco cinclui uma seleção de filmes repartidos por várias secções competitivas como longas, médias e curtas-metragens internacionais, além de séries, documentários e reportagens de televisão, longas e curtas da lusofonia, panorama regional e sessões especiais.

Na competição internacional de longas-metragens estarão em competição os seguintes filmes:

A suplicação-Vozes para Chernobyl, de Pol Cruchten

A Vida em Chamas, de Manuel H. Martin

Flores do Futuro: Dobra Voda, de Valérie Valette

Semente: A História Nunca Contada, de Taggart Siegel, Jon Betz

O Normal é mais que um filme, de Renee Scheltema

Sempre a Terra, de sarah Grohnert

Undune, de Denis Ratzer

Os Guardiões da Água. Carnia Revolta-se, de Giulio Squarci

Furação, de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer

A Morte Diária, de Daniel Lentini

Rio Corgo, de Maya Kosa & Sérgio da Costa

 

Na Competição de Documentários e Reportagens para Televisão, estão em competição no CineEco:

 

O clima, os homens e o mar, de Christophe Cousin

Baleias e Ilhas Selvagens, de Susanne Becker

O Jovem e o Mar, de Till Schauder

A Moratória da Soja da Amazónia, de Maarten van

Sobrevivendo ao El Niño, de Maarten Van Rouveroy van Nieuwall

Central Nuclear de Almaraz: Uma Bomba Atómica na margem do Tejo, de Dina Soares, Joana Bourgard e Rodrigo Machado

Central Nuclear de Almaraz, levanta dúvidas relativamente à segurança, Hugo Alcantra

As vozes de Chernobyl, de Sofia Arêde

Tejo, O rio Perdido, de Jorge Almeida

SOS na Ilha de Santa Maria, de Jorge Almeida

 

Na Competição Internacional Médias-Metragens:

Extremos – Viagem a Karunkinka, de Frederico Molentino e Juan Manuel Ferraro

Os Elefantes não podem saltar, de Rodrigo Saez Molina

Maré Negra, de Steve Johnson

Gorbatov, de Nikita Ordynskiy

As saigas do Ustyurt. Um direito à vida, de Lyudmila Garmash

Espelhadas Montanhas, de Alexandra Marchenko

 

A competição nas Curtas Internacionais:

O Mar Triste, de Javier Rodes Sillué

Árvore, de Sadeg Akbari

Cultivando em 2020, de Miriam Steen

O Jovem e o Mar, de José Maria Arijo

Ilha, de Kuesti Fraun

Mea Culpa, de Oleksandra Protsenko

Lucens, de Barelli Marcel

Catatumbarí, de Oriana Contreras

Kretiar, de paula Bañuelos, Elbio Aparisi e Zuriñe goikoetxea

Kukurer poti, de Md. Ariful Islam

Respiração, de Mona Moradi

A Ribeira, de Inti Pérez Peña

Homem Elétrico, de Alvaro Muñoz

Artemis, de Heather Freeman

Poder Humano, de Ephiraim Broschowski e Bernd Hezel

Metamorfose, de Michel patient

Uma Eco Quinta no teto do Mundo, de Giovanni Ortolani

Outros valores,d e Dinesh Talekar

Mensagem dos Animais, de Elke H. Markopoulos & Rainer Ludwigs

As Cheias, de Luis Miras Vega e Luz Ruciello

Crimeia. O Sonho do Imperador, de Daniel Dloouhy

A Menina Lixo, de Mohammad Zare e Schalale Kheiri

Sval&Bard-10 Regras para Sobreviver no Ártico, de Daniele Di Domenico

 

Na competição Lusofonia, Longas, estão os filmes:

Aracati, de Aline Portugal e Julia de Simone

Apart Horta, de cecilia Engels

Contrabando, de Paulo Vinhas

Um Sonho Soberano, de Gonçalo Guerra

A vossa Terra, de João Mário Grilo

 

No que toca a médias metragens lusófonas, estão a concurso:

O ouro de Tresminas – Tecnologia Mineira Romana, de Rui Pedro Lamy

Aquamazonida, de João Leite

 

Na secção de curtas:

Efígie, de Renato Coelho

A Torre, de Salomé Lamas

Boi na Linha, de Arthur Dias,

Não-Tempo, de Francisco Duarte

Ascensão, de Pedro Peralta

Ana Crónica, de Luis Queiroga Ferraz,

Coroas, de Isaac Donato e Marília Cunha

Pesca Por Um Mar Sem Lixo, de Carlos Vaz

Petróleo no Algarve, de Miguel Saraiva

A Última Praia, de Fábio Gomes

Água, de Cristiano Sousa,

Um Dia na Vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva

Renascer, de Leandro Cordeiro

Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens

Verde Chorume, de Roberta Bonoldi,

Gerais, de Tiago Carvalho e Arthur Frazão

Lambari, de Rodrigo Ribeiro da Silva Freitas

Regis, de Millena Araujo e Renata Dorta,

 

No Panorama Regional estão em competição:

Torre, de Paulo César Fajardo

Pastor de Sonhos, de Paulo César Fajardo

Atopia, de Luís Azevedo e Alexandre Marinho

O Rio – Parte 3, de Luis Antero e Tiago Cerveira

A Última Lavoura Desta Terra, de Andreia Carvalho

Bordaleira Serra da Estrela, de Sérgio Caetano

O Último Moleiro da Serra da Estrela, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira

Cem Anos da Urgeiriça, de James Ramsay Cameron,

 

Haverá ainda espaço para sessões especiais:

 

Amanhã (Demain), de Cyril Dion e Mélanie Laurent

Crescimento Sagrado (Sacrée croissance!), de Marie Monique Robin

O Que Queremos para o Mundo?, de Igor Amin

A Idade do Gelo: O Big Bang, (3D) de Mike Thurmeier e Galen T. Chu,

A Procura de Dory, (3D) de Andrew Stanton e Angus MacLane,

O Livro da Selva, de Jon Fayreau,

Filme Vencedor do Award GFN/2016

 

De 8 a 22 de outubro, não perca a 22ª edição do CineEco que decorrerá na Casa Municipal da Cultura de Seia.

 

 

CineEco já se prepara

O CineEco 2016 já se está a preparar!

Serão cerca de 100 os filmes que vão rodar em Outubro, no Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Serão mais de 100 filmes e mais de 20 os países a marcarem presença neste que é um dos mais importantes Festivais do género na Europa.

Este ano o CineEco decorrerá de 8 a 15 de outubro na Casa Municipal de Seia tendo como signo “Nuclear Não Obrigado!” e inclui na seleção oficial, filmes repartidos por diversas seções que vão a competição: longas, médias e curtas-metragens internacionais, séries, documentários e reportagens de televisão, longas e curtas metragens da lusofonia, panorama regional e sessões especiais.

Para a abertura da edição deste ano foi selecionado o filme “A Suplicação – Vozes para Chernobyl”, de Pol Cruchten (Luxemburgo).

Para o fecho foi escolhida a película “Muros e o Tigre”, de Sushma Kallam (Índia).

Os filmes procuram refletir as várias preocupações da crise ambiental no mundo, nos dias que correm, e por isso poderemos ver, na competição internacional de longas-metragens filmes como “A Morte Diária”, de Daniel Lentini (Brasil), “Rio Corgo”, de Maya Kosa & Sérgio da Costa (Suíça/Portugal), “A Vida Em Chamas”, de Manuel H. Martín (Espanha), “Flores do Futuro: Dobra Voda”, de Valérie Valette (França), “O Normal É Mais Que Um Filme”, de Renee Scheltema (África do Sul), e “Sempre a Terra”, de Sarah Grohnert (Nova Zelândia).

Fazem 30 anos desde a tragédia de Chernobyl e o Festival não poderia deixar esta triste efeméride passar em branco e por isso a ediçãoo deste ano tem especial enfoque nesta temática, até porque têm sido levantadas questões relacionadas com a segurança nacional devido à segurança da velha central nuclear espanhola de Almaraz, situada a cerca de 100km de Portugal e que usa as águas do Tejo para se arrefecer.

Os temas com enfoque ambiental e de sustentabilidade farão parte da vasta programação deste ano do CineEco que conta ainda com as habituais sessões infantis e para os alunos das escolas.

 

Tem Vistacurta?

Os aficionados do cinema podem começar a esfregar as mãos e se forem daqueles que gostam de fazer cinema, melhor ainda.

Estão abertas as inscrições para o Vistacurta – Festival de Curtas de Viseu que procura das a conhecer a produção audiovisual ligada a Viseu e à região. O Vistacurta já divulgou centenas de filmes, contando com apresentações paralelas e momentos em que a divulgação e o estudo do Cinema, como arte e cultura, nos seus múltiplos aspetos, são pensados, sendo que o programa se constitui como polo de relevo no panorama cultural e, em particular, do cinema e audiovisual na região.

O festival está com inscrições abertas até dia 30 de junho, por isso se quiser participar faça a sua inscrição no site do Festival e habilite-se a prémios no valor de 2000 euros.

As primeiras seis edições deram a conhecer um importante tecido criativo, com toda a diversidade que manifesta, do documentário à animação, ficção e cinema experimental, colocando a curta-metragem no radar dos principais focos criativos da região.

Entretanto foi lançado o DVD com os seis filmes vencedores das edições do Vistacurta. O DVD, que custa 4 euros, reúne filmes de Rui Silveira,Pedro ResendeJoão BordeiraJéremy PouivetEduardo CorreiaMargarida MadeiraLuís Azevedo e Alexandre Marinho, e será distribuída pelas escolas e bibliotecas do distrito, cine clubes e festivais de cinema nacionais.

O festival foi criado em 2010, tendo em vista descobrir e dar a conhecer a produção audiovisual ligada à região de Viseu. A divulgação da produção e dos realizadores continua a motivar o VISTACURTA – Festival de Curtas de Viseu, que tem a próxima edição agendada para Setembro.

 

Mais cinema:

https://heartbeat.pt/cinecoa/

Vamos ao Cinecôa

Vila Nova de Foz Côa enche-se de filmes de 20 a 22 de novembro com o CineCôa – Festival Internacional de Cinema de Foz Côa.

Uma grande alegria para cinéfilos, e não só, que durante três dias poderão assistir a filmes oriundos de Espanha, Brasil, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Luxembrugo, México, Ucrânia e, claro, Portugal, num total de 20 filmes que compõem a edição deste ano do Cinecôa.

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O programa desta edição do Cinecôa aposta na qualidade e diversidade, com enfoque para o publico infanto-juvenil.

A manhã do primeiro dia é dedicada ao público mais jovem com a projeção do filme de animaçãoo “Até ao Tecto do Mundo” de A. Valente, C. Silva e V. Lopes.

À tarde o público poderá assistir à Longa Metragem de Comédia de Jorge Montereal “Famel Top Secret”.

Há ainda espaço para o Documentário com os trabalhos “Preserves” de B.Rich dos EUA e “A Campanha do Creoula” do português André Valentim Almeida.

À noite terá lugar a homenagem a Tino Navarro, produtor cinematográfico natural de Vila Flor.

O dia 21 de novembro arranca pelas 10h00 com a projeção do Filme da UTAD, “Viagem pelo Côa”.

Às 15h00 no rodarão os documentários “Ar” de Romina Quiroz, do México, “Aves, Paixão Europeia” dp português Lardyanne Pimentel e “A Beira da Europa” de Bernardo Cabral.

Às 17h00 roda a Longa Metragem “Era uma vez na Ucrânia” de Igor Parfenov seguida do filme “Killies” de David Rebordão.

À noite é exibido o filme “Pecado Fatal” de Luís Diogo, e a encerrar a noite, sobe ao palco Daniela Galbin que fechará a noite com um concerto.

O domingo começa pelas 10h00 com o filme “Viagem pelo Côa” e às 15h00 abre-se espaço para a comédia com os filmes “Atocha 70” de Irlanda Tambascio (Espanha), “Reverso” do brasileiro Francisco Colombo e “Os Gajos Famosos” de Adolf El Assal do Luxemburgo.

Às 17h00 é a vez dos documentários entrarem na tela com “Vaqueiros Encantados” de Marcia Paraíso e Ralf Tambke do Brasil e “África Abençoada” de Aminata Embaló.

Na noite de domingo dia 22, o encerramento do festival será marcado com um cine-concerto pelo compositor, guitarrista e cineasta Joaquim Pavão.A partir do seu último filme “Miragem”, as imagens e os sons irão invadir o Auditório Municipal de Foz Côa, onde decorre todo o festival.

Vários realizadores irão apresentar os seus filmes, sendo vários estreias nacionais e em estreia mundial será apresentado a última obra da realizadora brasileira Lardyanne Pimentel.

A iniciava cinematográfica, conta com a participação de instituições do ensino superior na área dos audiovisuais, é uma organização da Câmara de Vila Nova de Foz Côa.

Gardunha Fest com inscrições abertas

A Serra da Gardunha está envolta em mistérios e histórias fantásticas que enchem o imaginário das suas gentes e tornam esta região um local mágico e misterioso.

São muitos os relatos na Cova da Beira acerca do paranormal. Histórias que envolvem imagens santas, óvnis, fantasmas ou assombrações. Nasce deste mundo misterioso o Gardunha Fest que verá no próximo ano a sua terceira edição chegar ao público. Entretanto já estão abertas as inscrições para a edição de 2016 do Gardunha Fest, Festival de curtas-metragens dedicado ao paranormal.

O Festival é também um evento que tem a Serra da Gardunha como motivo e trata-se de uma organização da Histérico – Associação de Artes, com o apoio da Câmara Municipal do Fundão.

O paranormal é o tema principal deste evento e deve estar explícito nos filmes a concurso. Quem quiser participar pode começar a enviar os trabalhos cujo ano de produção deve ser 2012 e/ou 2013 e/ou 2014 e/ou 2015 e/ou 2016, até 29 de abril de 2016.

O Festival ainda não tem data definitiva e está excluída a participação de filmes já admitidos a concurso em edições anteriores.

As curtas-metragens não podem ter duração inferior a 1 minuto nem ultrapassar os 10 minutos. As curtas podem concorrer às secções de Ficção, Animação, Documentário e Experimental, distribuídas em competição Juvenil (o autor do filme à data da realização do mesmo, terá de ter até 18 anos, inclusive), e Sénior (acima dos 19 anos).

Os participantes selecionados terão de confirmar a sua presença no Festival até três dias antes da data definida do Festival e só serão aceites curtas-metragens a concurso que tenham na sua da de envio não ultrapassado a data limite de Inscrição.

Envie os seus trabalhos para Edifício da Antiga Praça Municipal, Piso 1º, Rua dos 3 Lagares, 6230-421 Fundão.

Recorde-se que “Paranormal” é tudo aquilo que não consegue ser explicado cientificamente. Fenómenos curiosos, misteriosos, religiosos, fantásticos, alienígenas… Ao critério da Imaginação.

 

 

 

Os vencedores do Festival Cine ’Eco 15

O cinema ecológico invadiu Seia na passada semana em mais uma edição do Cine’Eco, cujo vencedor foi o filme filipino “Paraíso” com assinatura de Nash Ang, que dá a conhecer o efeitos do Grande Tufão Haiyan.

Trata-se de um documentário ao estilo “cinema direto” que mostra a vida das pessoas e crianças filipinas, um mês após a passagem do Super Typhoon Haiyan em 2013, um dos mais fortes registados na Terra como consequência das mudanças climáticas.

O filme brasileiro “Tapajós: Um Rio em Disputa”, de Marcio Isensee e Sá, foi o vencedor do Prémio Lusofonia e retrata a luta das populações locais contra a construção de sete barragens previstas pelo governo federal na bacia de uma das mais belas paisagens do oeste do Pará e que irão afetar a vida dos ribeirinhos e indígenas.

O Prémio Antropologia Ambiental foi atribuído ao filme canadiano “Todo o Tempo do Mundo”, de Suzanne Crocker, sobre a experiência radical de uma família, um casal com três filhos, que viveu nove meses numa cabana na mata gelada do norte do Canadá, sem eletricidade, água corrente, comunicações e relógios.

Este filme venceu, também, o Grande Prémio da Juventude.

O Prémio Educação Ambiental foi atribuído ao filme “Contenção” de Peter Galison & Robb Moss, um didático ensaio sobre os perigos da energia nuclear, as matérias e resíduos indestrutíveis que vão perdurar indefinidamente na natureza.

A animação espanhola “João e a Nuvem” foi a vencedora do Prémio Curta-Metragem Internacional. Uma curta de Giovanni Maccelli que conta a fabula de um menino que faz amizade com uma nuvem e viaja pelo mundo cinzento dos adultos.

O prémio Séries e Documentários de Televisão, foi atribuído ao filme sueco “Passar-se de Carl Javér, um mosaico histórico sobre a comunidade alternativa criada no século XX, em Ancona na Suíça e que antecipa o modo de vida do movimento hippie dos anos 60.

“A Doença da Murchidão do Pinheiro da Europa”, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira, de Oliveira do Hospital, foi o vencedor do Prémio Lusofonia Panorama Regional, e é um filme sobre a prevenção e combate a esta doença que tem afetado estas árvores características das nossas paisagens, filme que recebeu ainda o mesmo galardão atribuído pelo Júri da Juventude.

A edição deste ano do Cine’Eco encerrou com a realização da Conferência Alterações Climáticas, no CISE- Centro de Interpretação da Serra da Estrela que contou com a participação de Carlos Filipe Camelo, Presidente da Câmara Municipal de Seia, Francisco Ferreira da Quercurs, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, Filipe Duarte Santos, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Francisco Teixeira da Agência Portuguesa do Ambiente.

 

 

CineEco, Cinema com consciência ambiental

cineeco oficial selection

Tem-se assumido como um festival de referência e tem ganho cada vez maior projeção por este mundo fora.

Falo do CineEco que decorre todos os anos em Seia no mês de Outubro.

O CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, é o único festival de cinema nacional dedicado à temática ambiental, no seu sentido mais abrangente.

O formato do certame assenta num conjunto de atividades desenvolvidas ao longo de uma semana, incluindo várias atividades que vão desde concertos a conferencias passando por workshops, exposições e, claro, filmes em competição e vários ciclos de cinema.

O CineEco oferece cinema de qualidade e cinematografias pouco conhecidas e alternativas em relação ao mercado tradicional, procurando cativar novos públicos, sensibilizando-os para o cinema, a sua história e estética.

Para a edição deste ano que decorrerá de 10 a 17 de outubro na Casa Municipal da Cultura de Seia, já foi apresentada a seleção oficial, este ano inspirada na Encíclica do Papa Francisco, divulgada pelo Vaticano em Junho passado, com o nome “Laudato Si”,  sobre o cuidado da Casa Comum”, um importante manifesto que coloca, pela primeira vez, a Igreja Católica no centro do debate ambientalista e climático antecipando, de certa forma, a discussão da Conferência Mundial sobre as Alterações Climáticas, a ter lugar em novembro.

O CineEco deste ano conta com 80 filmes, de 20 países, repartidos por Longas e Curtas Internacionais, Séries e Documentários de Televisão, Longas e Curtas da Lusofonia e Panorama Regional.

‘A Hora do Lobo’ de Jean-Jacques Annaud, (o realizador de ‘Sete Anos no Tibete’, ‘O Nome da Rosa’ e ‘O Urso’), tem uma antestreia no CineEco, como filme de abertura antes de chegar às salas comerciais na semana seguinte.

O filme é uma ficção de aventuras, com preocupações ambientalistas no que diz respeito à história sobre uma espécie em riscos de extinção que durante séculos, incluindo na Serra da Estrela, estabeleceu uma relação de mútuo respeito com o Homem.

‘A Hora do Lobo’ conta a história de um estudante chinês no tempo do maoismo, que é enviado para o interior da Mongólia para ensinar a ler os pastores e os aldeões locais e fica a saber que a população de lobos está ameaçada pelas decisões de um funcionário do governo central.

‘Muros e o Tigre’, da realizadora Sushma Kallam, um documentário de 83 minutos, passado na Índia, que analisa a necessidade de equilíbrio entre progresso económico, inclusão social, defesa do ambiente e como integrar industrialização e agricultura de forma sustentável é o Filme de Encerramento.

Nas longas-metragens da Competição Internacional, destacam-se filmes que advogam as várias ramificações da crise ambiental mundial, que são abordadas no texto do Papa Francisco: mudar o nosso estilo de vida (‘Todo o Tempo do Mundo’, de Suzanne Crocker, Canadá ou ‘Ao Contrário (com légumes)’, de Anne Closset, Bélgica e ‘Global Shopping Village’, de Ulli Gladik, Áustria/Croácia), substituição dos combustíveis fósseis (‘Gelo Negro’, de Maarten van Rouveroy van Nieuwaal, Holanda/Rússia), biodiversidade (‘Contenção’, de Peter Galison & Robb Moss, EUA), água, energia e resíduos, (‘Planetário’, de Guy Reid, Reino Unido/EUA e ‘Movimento’, de Ellard Vasen, Holanda), poluição do ar (MaldiMare, de Matteo Bastianelli, Itália), tecnologia (Procurando Desesperadamente uma Zona Limpa’, de Marc Khanne, França), catástrofes naturais provocadas pelas alterações climáticas (Paraíso, de Nash Ang, Filipinas).

Estes e outros temas com enfoque ambiental, farão parte da vasta programação do CineEco 2015, que este ano assinala a sua 21ª edição com um conjunto de atividades paralelas e uma parceria estratégica com a empresa Endesa.

 

 

Abriu o concurso para Curtas de Viseu

O mundo da sétima arte é fascinante e os fãs deste universo são muitos.

O que não faltam são cinéfilos na região e a pensar nos apaixonados desta arte o Cine Clube de Viseu promove o VistaCurta, o Festival de Curtas de Viseu. Um Festival de cinema não se faz sem filmes e o Cine Clube de Viseu aceita, até dia 15 de agosto a inscrição de curtas-metragens produzidas desde 2012 e que preencham alguns requisitos como o facto de terem de ser filmes realizados no distrito e por autores do distrito de Viseu. As curtas têm de ser feitas sobre temas, histórias ou realidades transversais à região e à sua identidade.

Os filmes não podem ultrapassar os 30 minutos e podem ser de ficção, documentário, animação, filmes experimentais e vídeos musicais.

 

curtas viseu cartaz

O júri será selecionado entre profissionais de Cinema e especialistas que atribuirão o prémio para Melhor Filme, no valor de 1250€, Melhor Documentário, no valor de 1250€ e o prémio VistaJúnior, para o melhor filme realizado em contexto escolar ou por um realizador com menos de 18 anos (inclusive), no valor de 250€ atribuído em material audiovisual.

Não podem ser submetidas a concurso obras que já tenham estado presentes em edições anteriores, no entanto, não há limite para o número de obras apresentadas por candidato. Os filmes serão projetados durante o Festival e os filmes vencedores serão projetados em local e dia a designar.

O Vistacurta – Festival de Curtas de Viseu, nasceu em 2010 e em cinco edições já recebeu centenas de filmes que confirmam o potencial deste campo de ficção.

Este ano o Festival irá realizar-se em setembro de modo a apresentar um programa com mais sessões. Para mais informações é só visitar o site do Cine Clube.