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Outono Quente traz arte em Viseu

De facto já estamos no Outono, apesar das temperaturas sentidas nos fazerem continuar em modo verão. Mas o Outono está aí, apesar de Quente, e ainda bem que assim o é.

Em Viseu o Outono é Quente e convida a sair à rua e abraçar a cultura!

Está aí mais um Festival Outono Quente na cidade de Viriato, com assinatura da Zumzum. Este é um dos mais relevantes eventos culturais de Viseu e comemora as artes pela música, teatro e danças, mas também pela fotografia, contar de estórias e outras atividades de inquietude artística.

Vamos até ao Parque Aquilino Ribeiro e deixemo-nos caminhar pela cultura, se bem que este Festival vai além a tenda instalada no Parque, chegando ao Centro Hospitalar Tondela-Viseu, a escolas, lares de acolhimento de jovens e de terceira idade, a instituições de apoio à deficiência e ao Estabelecimento Prisional de Viseu.

O Festival arranca hoje, dia 4 de outubro, e decorre até dia 9 com diversas atividades dirigidas a todo o tipo de público, com a Companhia Chapitô a apresentar Electra no palco tenda, hoje, pelas 21h30, amanhça. Dia 5, não deixe de assistir a Splash da Producciones Yllana, pelas 21h30. Na Quinta-feira dia 6 sobe ao palco o Reportório Osório pelo Teatro Musival, seguido de Mina com Músicas do Mundo. Na Sexta-feira é a vez de Bernard Massuir tomar conta do palco tenda, seguido de Korrontzi. No sábado o palco tenda será controlado por Crassh, Marcha dos Sonhos, Sebastião Nunes e Roncos do Diabo.

No Domingo não deixe de assistir a Cadernos de Viagem e aos Pauliteiros de Malhadas.

O Outono Quente de Viseu é uma ótima oportunidade de trazer a família e entrar em concto com diferentes culturas e formas de estar na vida, com experiências que vão além das sensações como uma sessão de Chi Kung na Quarta-feira pelas 10h30, Tui Na, no sábado, ou ambas no domingo. Outra experiência interessante será o momento Bebé Musicando – A História do Teté, a ter lugar no domingo pelas 11h00.

Amanhã, dia 5, os mais pequenos poderão assistir à peça A Cientista e o Trapalhão, pelas 10h30, e jogar o Xeque-Mate Relâmpago. Haverá ainda Jogos e Expressão plástica e Bolas de Emoção (Sabão), serão contadas histórias e várias peças de teatro irão acontecer.

Haverá ainda lugar para Oficinas de dança, sapateado, música e de teatro! O melhor mesmo é consultar o programa em www.zumzum-ac-pt!

Em Viseu há Vistacurta

Já está a decorrer o Vistacurta 2016 em Viseu.

Até dia 1 de outubro poderá assistir a diversos filmes, em diferentes espaços da cidade, assim como a encontros com realizadores, cine concertos, estreias ou à competição de curtas.

O Vistacurta arrancou no passado dia 27 com filmes a competição, como o filme Ao Redor de Hélder Faria, o filme de animação de Rosália Gomes Marques, O Capturado, o documentário Um dia na vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva, e o Documentário Varanda sobre o Douro, de Cláudio Reguendo, Ivo Mendes, Sónia Monteiro e Tiago Capitão.

Na secção Foco: Cuba, estiveram em exibição, ontem, os filmes El Corcodilo sin Dientes, Psique, Cisne Cuello Negro, Cuello Branco e o filme La Nube.

Hoje, na competição Vistacurta, no IPDJ, podem assistir ao Documentário Espaço Público de Lucas Manarte e Bernardo Ferro, ao filme de animação Especialidade da Casa de Margarida Madeira, ao filme de Rafael Almeida, Que é feito dos dias na cave, ou ao filme de animação de Alexandre Siqueira, What doesn’t kill you.

Para ver hoje, também, no IPDJ, a partir das 22h00, os filmes Balada de um Batráquio, de Leonor Teles, Sintoma de Ausência de Carlos Melim, Negro carvão de Tânia Prates e NYC 1991 de Paulo Abreu Portugal.

Na Competição Vistacurta, hoje às 21h00 no IPDJ, estarão em exibição o Documentário A vida de um Oleiro, de José Alberto Ferreira, Arquivo de Patrícia Gomes, a curta de animação Dona Fúnfia – 1ª Etapa da Volta a Portugal em Bicicleta de Margarida Madeira, o filme Sem Nome de Gonçalo Borges e o Documentário Suão de José Miguel Pires.

Em sessão especial podem ver o filme Lura de Luís Brás, numa sessão apresentada pelo mesmo.

Para 30 de setembro, em programa paralelo, podem ver, na Liga dos Combatentes às 18h00 o filme Os vampiros, com apresentação do Livros Os Vampiros pelo autor Filipe Melo, estando ainda programada uma conversa com João Miguel Lameiras e uma sessão de autógrafos.

Manuel Mozos é o realizador em destaque e às 21h00 de dia 30, no IPDJ, poderá assistir a João Bérnard da Costa – Outros amarão as coisas que eu amei, de Manuel Mozos, ainda A Glória de fazer cinema em Portugal, de Manuel Mozos, numa sessão apresentada pelo mesmo. Às 23h00 no Carmos’81 assista ao cine-concerto Regra e Não de Nuno Rodrigues, João Lugatte, Cristovão Cunha e José marques, com filmes de Paulo Abreu.

No dia 1 de outubro haverá outro Cine-Concerto, às 16h00 no Teatro Viriato. Filmes Perdidos de António-Pedro, Eduardo Raon e Ricardo Freitas pela Companhia Caótica com filmes a escolher pelo público. Pelas 16h00 no Carmo’81 poderá assistir a Edgar Pêra, Arkivos Lusoh-Galaktikos: A Câmara Espantada.

A sessão de encerramento terá lugar no Teatro Viriato pelas 21h00 com a entrega de prémios da edição deste ano para Melhor Ficção e Melhor Documentário.

Em Sessão Especial, pelas 21h30 poderá assistir a Treblinka de Sérgio Tréfaut, numa ante-estreia nacional.

O interesse pelas experiências de vários autores é a ideia que melhor define o Vistacurta levando-o a aproximar-se de distintos percursos e perfis, criando uma espécie de ressonância do universo criativo audiovisual recente.

Não é demais recordar que o investimento na divulgação, que é o esforço central do VISTACURTA, se dá numa área, o cinema e audiovisual, que tem tanta importância para muitos criadores como invisibilidade junto do público.

Por tudo isto, para o Cine Clube de Viseu o VISTACURTA constitui tanto um dever como um desafio. Ser um espaço de encontro, e de divulgação, em volta do cinema, dos novos filmes e novos autores, por um lado, e criar, a cada ano, um formato que corresponda às experiências em curso, pela mão de diversos criadores

O certo é que o papel das imagens continua a interpelar-nos, levando a programação a ultrapassar quaisquer ideias pré-definidas, fixando-se, por vezes, em áreas afins e cruzamentos criativos.

Esta será a origem das várias rubricas que serão apresentadas, em Viseu, de 27 de Setembro a 01 de Outubro, num formato alargado a cinco dias de programa.

Os filmes com ligação a esta região conquistam espaço regular em Festivais, Escolas, Mostras, por todo o mundo, mesmo que o espaço “real” no mapa cultural não tenha sido, ainda, resolvido. Um tal esforço – uma tentativa de situar os realizadores, estruturas de produção e Cine Clube de Viseu no seu contexto local e global – é também um dos objectivos desta programação.

 

 

 

CineEco em Outubro

Escurece-se a sala. Roda a fita. Na tela imagens aparecem. A intenção é que paremos para pensar. Pensar no mundo e naquilo que fazemos dele, com ele e para ele.

É o 22º Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Decorre em Seia de 8 a 22 de outubro e traz a esta cidade serrana cem filmes de mais de 20 países.

“Nuclear Não Obrigado!” é o mote deste ano, e este é um dos mais importantes Festivais do género na Europa, tanto que Mário Branquinho, diretor do festival, acaba de ser convidado para a vice-presidência da plataforma internacional de 35 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.

Esta é a melhor edição de sempre do CineEco, com a presença do melhor da produção mundial e tem o FINCA – Festival Internacional de Cinema de Buenos Aires, da argentina, como convidado especial.

A 22ª edição do CineEco cinclui uma seleção de filmes repartidos por várias secções competitivas como longas, médias e curtas-metragens internacionais, além de séries, documentários e reportagens de televisão, longas e curtas da lusofonia, panorama regional e sessões especiais.

Na competição internacional de longas-metragens estarão em competição os seguintes filmes:

A suplicação-Vozes para Chernobyl, de Pol Cruchten

A Vida em Chamas, de Manuel H. Martin

Flores do Futuro: Dobra Voda, de Valérie Valette

Semente: A História Nunca Contada, de Taggart Siegel, Jon Betz

O Normal é mais que um filme, de Renee Scheltema

Sempre a Terra, de sarah Grohnert

Undune, de Denis Ratzer

Os Guardiões da Água. Carnia Revolta-se, de Giulio Squarci

Furação, de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer

A Morte Diária, de Daniel Lentini

Rio Corgo, de Maya Kosa & Sérgio da Costa

 

Na Competição de Documentários e Reportagens para Televisão, estão em competição no CineEco:

 

O clima, os homens e o mar, de Christophe Cousin

Baleias e Ilhas Selvagens, de Susanne Becker

O Jovem e o Mar, de Till Schauder

A Moratória da Soja da Amazónia, de Maarten van

Sobrevivendo ao El Niño, de Maarten Van Rouveroy van Nieuwall

Central Nuclear de Almaraz: Uma Bomba Atómica na margem do Tejo, de Dina Soares, Joana Bourgard e Rodrigo Machado

Central Nuclear de Almaraz, levanta dúvidas relativamente à segurança, Hugo Alcantra

As vozes de Chernobyl, de Sofia Arêde

Tejo, O rio Perdido, de Jorge Almeida

SOS na Ilha de Santa Maria, de Jorge Almeida

 

Na Competição Internacional Médias-Metragens:

Extremos – Viagem a Karunkinka, de Frederico Molentino e Juan Manuel Ferraro

Os Elefantes não podem saltar, de Rodrigo Saez Molina

Maré Negra, de Steve Johnson

Gorbatov, de Nikita Ordynskiy

As saigas do Ustyurt. Um direito à vida, de Lyudmila Garmash

Espelhadas Montanhas, de Alexandra Marchenko

 

A competição nas Curtas Internacionais:

O Mar Triste, de Javier Rodes Sillué

Árvore, de Sadeg Akbari

Cultivando em 2020, de Miriam Steen

O Jovem e o Mar, de José Maria Arijo

Ilha, de Kuesti Fraun

Mea Culpa, de Oleksandra Protsenko

Lucens, de Barelli Marcel

Catatumbarí, de Oriana Contreras

Kretiar, de paula Bañuelos, Elbio Aparisi e Zuriñe goikoetxea

Kukurer poti, de Md. Ariful Islam

Respiração, de Mona Moradi

A Ribeira, de Inti Pérez Peña

Homem Elétrico, de Alvaro Muñoz

Artemis, de Heather Freeman

Poder Humano, de Ephiraim Broschowski e Bernd Hezel

Metamorfose, de Michel patient

Uma Eco Quinta no teto do Mundo, de Giovanni Ortolani

Outros valores,d e Dinesh Talekar

Mensagem dos Animais, de Elke H. Markopoulos & Rainer Ludwigs

As Cheias, de Luis Miras Vega e Luz Ruciello

Crimeia. O Sonho do Imperador, de Daniel Dloouhy

A Menina Lixo, de Mohammad Zare e Schalale Kheiri

Sval&Bard-10 Regras para Sobreviver no Ártico, de Daniele Di Domenico

 

Na competição Lusofonia, Longas, estão os filmes:

Aracati, de Aline Portugal e Julia de Simone

Apart Horta, de cecilia Engels

Contrabando, de Paulo Vinhas

Um Sonho Soberano, de Gonçalo Guerra

A vossa Terra, de João Mário Grilo

 

No que toca a médias metragens lusófonas, estão a concurso:

O ouro de Tresminas – Tecnologia Mineira Romana, de Rui Pedro Lamy

Aquamazonida, de João Leite

 

Na secção de curtas:

Efígie, de Renato Coelho

A Torre, de Salomé Lamas

Boi na Linha, de Arthur Dias,

Não-Tempo, de Francisco Duarte

Ascensão, de Pedro Peralta

Ana Crónica, de Luis Queiroga Ferraz,

Coroas, de Isaac Donato e Marília Cunha

Pesca Por Um Mar Sem Lixo, de Carlos Vaz

Petróleo no Algarve, de Miguel Saraiva

A Última Praia, de Fábio Gomes

Água, de Cristiano Sousa,

Um Dia na Vida do Pastor Boaventura, de Emanuel Silva

Renascer, de Leandro Cordeiro

Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens

Verde Chorume, de Roberta Bonoldi,

Gerais, de Tiago Carvalho e Arthur Frazão

Lambari, de Rodrigo Ribeiro da Silva Freitas

Regis, de Millena Araujo e Renata Dorta,

 

No Panorama Regional estão em competição:

Torre, de Paulo César Fajardo

Pastor de Sonhos, de Paulo César Fajardo

Atopia, de Luís Azevedo e Alexandre Marinho

O Rio – Parte 3, de Luis Antero e Tiago Cerveira

A Última Lavoura Desta Terra, de Andreia Carvalho

Bordaleira Serra da Estrela, de Sérgio Caetano

O Último Moleiro da Serra da Estrela, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira

Cem Anos da Urgeiriça, de James Ramsay Cameron,

 

Haverá ainda espaço para sessões especiais:

 

Amanhã (Demain), de Cyril Dion e Mélanie Laurent

Crescimento Sagrado (Sacrée croissance!), de Marie Monique Robin

O Que Queremos para o Mundo?, de Igor Amin

A Idade do Gelo: O Big Bang, (3D) de Mike Thurmeier e Galen T. Chu,

A Procura de Dory, (3D) de Andrew Stanton e Angus MacLane,

O Livro da Selva, de Jon Fayreau,

Filme Vencedor do Award GFN/2016

 

De 8 a 22 de outubro, não perca a 22ª edição do CineEco que decorrerá na Casa Municipal da Cultura de Seia.

 

 

Convite à Insomnia

Já vamos na segunda metade do verão, numa altura em que começamos a voltar, embora lentamente, às nossas rotinas, preparando-nos para entrar em hibernação.

Lá atrás as memórias das férias, dos passeios com os amigos, dos concertos dos festivais de verão. Espera aí. Mas ainda não acabaram os Festivais de Verão! É já este fim-de-semana que acontece o Insomnia Festival, no Parque de Campismo de São Gião, em Oliveira do Hospital.

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O Insomnia Festival é um festival de música electrónica envolto num ambiente muito especial e psicadélico virado para a música e para as questões ambientais.

O Festival vai apenas na sua quarta edição e já começa a afirmar-se no panorama musical electrónico com a edição deste ano já com casa cheia.

Do cartaz fazem parte nomes de artistas vindos de países como Espanha, Reino Unido, Alemanha, Sérvia, Israel, França, Eslováquia, África do Sul ou Grécia, são eles Olive Tree Dance, G.M.S, Man With No Name, Talamasca, Cosmosis 1200 Micrograms, lauching Buddha, Spade, Protonica, Tropical Bleyage, Cosmo, Antispin, Orestis, Zik, Zikoke, Android Spirit, Tickets Daksinamurti e Octognoma entre muitos outros nomes que irão transformar o Parque de Campismo num local onde o sono não terá lugar nos dias 2, 3 e 4 de setembro.

Mas não é apenas de música que se faz o Insomnia Festival.

Durante o evento serão projetados alguns filmes e documentários de forma a alertar para algumas das questões das nossas vidas.

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Os bilhetes já não estão à venda mas ainda há alguns que podem ser adquiridos nos dias do Festival custando 25 euros por um dia.

Para os que já têm bilhete a organização avisa que as portas abrem às 10h do dia 2 de setembro e fecha às 12h00 do dia 5.

Não é permitida a entrada de animais. Nada de fazer fogueiras, até porque o parque tem locais apropriados para fazerem o churrasco que desejarem e apela a que se tenha muita atenção aos cigarros, já que estamos em época alta de incêndios, e nada de levar recipientes em vidro para o recinto do Festival, apenas boa disposição e vontade de passar uns dias de insónias!

 

 

 

Folk & Blues em Castelo Rodrigo

Esta é uma das mais belas aldeias das Beiras, esculpida em pedra que brilha sob os raios do sol. Daqui vemos o mundo aos nossos pés.

Na primavera enche-se de flores e no verão, durante um fim-de-semana a música invade as suas ruas. Falo da Aldeia de Castelo Rodrigo e do Marofa Folk & Blues Fest – 2º Festival Internacional de Folk e Blues de Figueira de Castelo Rodrigo.

Este é um evento surpreendente e que decorre num espaço de uma beleza única, p recinto do Palácio Cristóvão de Moura. Do cartaz contam 3 concertos, começando com Country Joe na sexta-feira pelas 21h30, Minnemann Blues Band às 23h00 e no sábado, às 21h30, encerram o evento o grupo Nine Below Zero.

Além da música, este Festival, possui ainda uma componente gastronómica notória com alguns restaurantes do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo a associarem-se ao evento e durante o fim-de-semana irão apresentar pratos típicos à base de borrego da Marofa.

O nosso conselho é que vá jantar ou almoçar a um destes restaurantes: A Cerca, Arco íris, Estalagem Falcão de Mendonça, Leitãi Snack-Bar, O Dias ou o Transmontano e ganhe um bilhete grátis para assistir ao Fetsival, caso contrário terá de pagar 2€ de entrada.

Este é um Festival que, apesar de ser muito recente, tem vindo a despertar a curiosidade de muitas pessoas, muito pelo facto de reunir dois estilos musicais diferentes, o Folk e os Blues, acabando por atrair publico nacional e internacional.

Diabo na Cruz no Sintonias em Castelo Branco

Estamos em mês de grandes festas e festivais com as pessoas a saírem à rua convidados pelos concertos, exposições e Feiras que se fazem um pouco por toda a parte.

Em Castelo Branco a disposição é a mesma que se sente por este país fora, com uma estreia, o Festival Sintonia, com organização a cargo da Associação Sintonizados.

O Festival Sintonias irá decorrer no Cine Teatro Avenida no dia 23 de Julho com as portas a abrirem às 15h30 altura em que se inaugura a exposição urban sketchers liderada por Carlos Matos, ou pelos alunos da Escola Secundária Amato Lusitano, que terão em destaque obras que desenvolveram ao longo do ano.

A exposição estará patente na Sala da Nora (sala lateral do CineTeatro Avenida) e é de entrada gratuita, ou seja, mesmo que não tenha bilhete para assistir aos concertos, podem passar por cá e ver a exposição.

Este Festival estará dividido em vários espaços onde os visitantes poderão comer ou relaxar e, claro, ouvir música. E a música é a parte maior deste Festival sendo que por cá irão passar nomes como OrqFolk, Carlos Santos, The Defenders, Banda Rock Academy (nomes que os albicastrenses conhecem bem) e mais para a noite subirão ao palco Né Prata Link, Homem da Carabina, Sintonizados e Diabo na Cruz.

Para poder assistir a todos os concertos o mehor é comprar a pulseira que custa 10€ (antes do festival) ou 15€ se comprarem no próprio dia. A pulseira confere a liberdade de poderem entrar e sair do recinto as vezes que entenderem, assim como permite entrar gratuitamente na discoteca Alternativa, onde haverá uma After Party com o DJ Carteiro, Dj Sergy e Sj Slowminded.

 

CineEco já se prepara

O CineEco 2016 já se está a preparar!

Serão cerca de 100 os filmes que vão rodar em Outubro, no Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Serão mais de 100 filmes e mais de 20 os países a marcarem presença neste que é um dos mais importantes Festivais do género na Europa.

Este ano o CineEco decorrerá de 8 a 15 de outubro na Casa Municipal de Seia tendo como signo “Nuclear Não Obrigado!” e inclui na seleção oficial, filmes repartidos por diversas seções que vão a competição: longas, médias e curtas-metragens internacionais, séries, documentários e reportagens de televisão, longas e curtas metragens da lusofonia, panorama regional e sessões especiais.

Para a abertura da edição deste ano foi selecionado o filme “A Suplicação – Vozes para Chernobyl”, de Pol Cruchten (Luxemburgo).

Para o fecho foi escolhida a película “Muros e o Tigre”, de Sushma Kallam (Índia).

Os filmes procuram refletir as várias preocupações da crise ambiental no mundo, nos dias que correm, e por isso poderemos ver, na competição internacional de longas-metragens filmes como “A Morte Diária”, de Daniel Lentini (Brasil), “Rio Corgo”, de Maya Kosa & Sérgio da Costa (Suíça/Portugal), “A Vida Em Chamas”, de Manuel H. Martín (Espanha), “Flores do Futuro: Dobra Voda”, de Valérie Valette (França), “O Normal É Mais Que Um Filme”, de Renee Scheltema (África do Sul), e “Sempre a Terra”, de Sarah Grohnert (Nova Zelândia).

Fazem 30 anos desde a tragédia de Chernobyl e o Festival não poderia deixar esta triste efeméride passar em branco e por isso a ediçãoo deste ano tem especial enfoque nesta temática, até porque têm sido levantadas questões relacionadas com a segurança nacional devido à segurança da velha central nuclear espanhola de Almaraz, situada a cerca de 100km de Portugal e que usa as águas do Tejo para se arrefecer.

Os temas com enfoque ambiental e de sustentabilidade farão parte da vasta programação deste ano do CineEco que conta ainda com as habituais sessões infantis e para os alunos das escolas.

 

Em Agosto fazemos Boom!

Passaram dois anos. Muitos são aqueles cuja ansia já não cabe no peito. Para eles este é o Festival mais aguardado. É um Boom de emoções!

Um dos maiores Festivais temáticos da europa e considerado um dos melhores, sendo procurado por milhares de pessoas que esgotam a bilheteira horas depois de abrir.

Começo este artigo por dizer que se não compraram o bilhete para este ano, podem esquecer, porque os ingressos já esgotaram em dezembro!

O Festival é diferente, irreverente. Alternativo.

Para muitos envolto em mistério e histórias, para outros um Festival para “gente estranha” e “cenas maradas”. Para essa “gente estranha” as “cenas maradas” são uma filosofia de vida. Pessoas cuja ligação à natureza não é compreendida por muitos, mas a sua paz é encontrada nessa filosofia e o Boom Festival é o materializar dessa filosofia, dessa essência, desse modo de encarar o mundo que nos rodeia e se fazer ser parte dela!

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Idanha-a-Nova acolhe com orgulho este festival que é já um dos seus maiores cartões de visita na Europa, mais não seja porque a esmagadora maioria dos participantes no Boom são estrangeiros.

De 11 a 18 de agosto esta Vila no Distrito de Castelo Branco enche-se de pessoas que invadem as margens da Barragem de Idanha-a-Nova onde a arte, música, novos e velhos amigos, tempo quente, pó, encontros aleatórios.

Quem visita este Festival arrisca-se a perder a tenda, a apaixonar-se por um português ou uma portuguesa, a decidir ir até à Índia ou nunca mais ir à Índia novamente, tudo situações que contribuem para uma inesperada aventura!

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Este é um Festival aberto a todas as pessoas.

Os portões abrem às 9 da manhã do dia 11 de agosto e fecham às 6 da manhã do dia 18.

Este é um evento com um alto nível de consciência ambiental pelo que a organização apela a que as pessoas optem por levar tendas e não autocaravanas até porque não há locais específicos para elas que tenham, por exemplo, eletricidade, aliás há vários avisos em relação a assuntos como os dejetos e onde podem ser depositados de modo a que não se interfira com o ambiente nem se ponha em risco a saúde pública.

A organização aconselha a que se leve uma tenda, um saco cama, colchão, e o material necessário para que se faça um espaço confortável para os dias do evento, mas todo o material deverá ser ecologicamente responsável.

Ao contrário do que se possa pensar este é um festival que também pode ser apreciado por crianças existindo uma área especial para elas chamada Baby Boom e está aberto durante o dia com uma variedade de atividades para crianças de todas as idades.

O festival tem uma área de restauração com bastante variedade de comida de todo o mundo e possui mesmo uma mercearia com produtos frescos que os participantes podem utilizar para cozinhar na cozinha comunitária.

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Existem várias áreas de animação na Boomland, a Dance Temple, um espaço desenhado de forma a que os participantes possam ter uma experiência musical inovadora com ótima acústica e efeitos visuais fantásticos.

Há ainda uma área dedicada à arte com instalações de vários artistas.

A música electrónica provou ser um bom meio para se atingir outros estados de consciência, no entanto há mais no som psicadélico do que ritmos sintetizados e melodias, na área Sacred Fire os participantes poderão experienciar sons únicos!

O Liminal Village é outro dos espaços da Boomland, um local cultural e um laboratório de sabedoria onde as ideias mais radicais e o mais recente conhecimento científico converge num programa educacional e de entretenimento.

Os Chill Out Gardens são locais inspirados nos dialetos entre os jardins, arte e arquitetura e ainda a cultura psicadélica moderna. Estes são espaços ideias para o relaxamento mental e físico.

No Alchemy Circle os princípios anciãos encontram a música psicadélica moderna.

No Being Fields o convite está em conhecermo-nos e a nossa relação com o mundo e a natureza.

Há ainda uma parte dedicada à Performance com vários artistas a levarem os visitantes a mundos fantásticos.

Destaque para um Museu de Arte Visionária, um palco dedicado às danças do mundo e o Utopia Boom Landing onde podemos curar o corpo e a mente.

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É, de facto, um Festival alternativo mas não apenas orientado para pessoas alternativas. É um espaço onde as culturas se emergem numa filosofia comum, a da comunhão com a natureza e connosco mesmos.

 

Fotografia: Boom festival Official, Jakob Kolar

VII Mêda Mais promete muita diversão!

Preparados para mais uma edição do Mêda +?

Organizem as agendas, convidem os amigos e siga para Mêda nos dias 28, 29 e 30 de julho, porque a animação está garantida!

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Já se passaram seis edições deste festival que já viu atuações de bandas como Linda Martini, Tara Perdida, Capitão Fausto, X-Wife ou Mão Morta!

Este festival nasceu da iniciativa de um grupo de jovens e começou por querer acrescentar valor e diversidade à dinâmica cultural da Mêda e projetar o nome do concelho.Conseguiram, e este é um dos momentos culturais mais aguardados pelos jovens da região e um palco privilegiado para o apoio às novas bandas nacionais.

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Para este ano o cartaz promete com o festival a arrancar com Paus, Oioai e Flying Cages. No dia 29 é a vez das bandas Salto, The Lemon Lovers e Granada.

O último dia do Meda + recebe os Orelha Negra, Bed Legs e Her Name Was Fire.

 

 

O Mêda + vai contar com um palco diurno, no Parque Municipal. O Palco CTT convida a que se assista aos concertos deitados na relva, e é destinado a todos, adultos ou crianças.

Neste palco passarão algumas das melhores apostas da nova música portuguesa como os Duquesa, Birds are Indie, Luís Severo, S. Pedro, Tio Rex e The Tumble Reeds. No dia 27 de julho, o Palco CTT acolhe a recepção ao campista com um espectáculo da Orquestra Sinfónica dos centros de formação musical de Mêda, Trancoso, Aguiar e Moimenta da Beira, que vai reinterpretar alguns dos melhores álbuns da história do rock.

O festival Mêda + destaca-se pela aposta na música nacional, no cartaz jovem e pelo facto de ser um festival de entrada gratuita, levando o nome da cidade a todo o país.

Já sabes, de 28 a 30 de Julho, junta os amigos e a tenda de campismo e vem até à Mêda passar dias inesquecíveis!

 

Fotografia: Carlos Lobão

Há música no Bosque

Entramos pelo bosque e ouvimos o chilrear dos passarinhos, a leve dança das folhas e o chocalhar dos ramos das árvores.

Uma sensação de paz invade-nos o espírito e eis que se ouvem as primeiras notas de guitarra, entra a bateria e a música invade o bosque. Sonho? Não. É o Festival Músicas do Bosque que decorre na pacatez da aldeia de Lapa dos Dinheiros em Seia numa organização da Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha (ADIRAM) em parceria com a União das Freguesias de Seia, São Romão e Lapa dos Dinheiros, com o apoio da Câmara Municipal de Seia, de 24 a 26 de junho.

Este é um Festival diferente, distante da agitação dos festivais de verão e que pretende uma comunhão da música com a natureza exuberante da Serra da Estrela.

O Festival Músicas do Bosque acontece pela segunda vez e traz os sons dos Anaquim, Os Quatro e Meia, Albaluna e Buenamoza.

Este não é um evento que pretende atrair centenas de pessoas, a sua filosofia é proporcionar a harmonia perfeita entre a música, a beleza natural da montanha e a pacatez da aldeia de Lapa dos Dinheiros.

Mas não se vive apenas de música neste Festival, haverá a oportunidade de usufruir da paisagem, cinema, arte e gastronomia, aspetos que tornam este Festival único no país.

Nos dia 24, 25 e 26 de Junho vá até Lapa dos Dinheiros em Seia. Deixe a agitação da cidade e deixe-se envolver pela natureza e pela boa música com assinatura nacional.